Eu Te Amarei Para Sempre... escrita por Kha-chan


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Pessoal... primeiramente quero avisar que como cheguei agora do trabalho, totalmente acabada não tive tempo de revisar o cap, se tiver algum errinho me avisem ok.
Sem, mas demora aqui está mais um cap pra vocês.



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-um mês? –Kagome repetiu desanimada. –mas um mês e muito tempo.

-eu sei meu amor, mas não tenho escolha. –ele se sentou ao seu lado e a puxou para si. –essa entrevista é muito importante pra mim, se tudo der certo eu consigo a bolsa de estudos pra faculdade e esse será o primeiro passo para realizar os meus sonhos. –ele a virou para ele e segurou seu rosto entre as mãos para que ela o encarasse. –eu sei que um mês é muito tempo, mas como não tenho condições de comprar as passagens é melhor eu ficar por lá esperando.

-eu posso te emprestar o dinheiro. –logo Kagome se arrependeu do que disse.

-isso não. –disse Inuyasha levantando. –eu não quero seu dinheiro Kagome. –ele se afastou, e Kagome mordeu a língua, sabia muito bem que esse assunto irritava Inuyasha, pois esse era o principal motivo de seu pai ser contra seu namoro. Ele vivia sozinho desde a morte da mãe, tendo que trabalhar para se sustentar, seu pai não era preconceituoso, só zeloso quando se tratava de sua única filha, ele não acreditava que ele pudesse ter um futuro, mas ela sim, ela tinha total confiança em Inuyasha. –e pior isso só daria mais motivos pro seu pai, eu não quero isso.

-eu sei me desculpa. –ela o abraçou por trás. –eu estava sendo egoísta me desculpa. – ela o abraçou mais forte. –vou esperar, um mês é muito mais eu vou esperar.

-eu te amo Kagome. –ele se virou para ficar de frente para ela. –você é tudo que eu tenho. –ele a abraçou. –e te prometo que vou ser o homem que você merece.

-você já é esse homem meu amor. –ele a puxou para um beijo leve. –vou te esperar aqui, sempre, sempre.

Mas não esperou, e agora lá estava bem ali na sua frente, de repente foi como se esses nove anos não tivessem passado, era come se depois de um mês de ansiedade por esperar ser aceito na universidade ele voltará e lá estava ela a sua espera como prometerá, mas não, não era isso, ele voltará e ela não estava lá e não deixará um recado, nada, simplesmente desaparecerá e essa dolorosa lembrança o trouxe de volta a realidade.

-não vai dizer pelo menos um “Oi”? –sua voz era fria e distante.

-Inuyasha eu... –ela não conseguiu terminar, pois ele a interrompeu.

-acho que isso é o mínimo que se diz a uma pessoa que não se vê há quantos anos? –seu olhar era gélido. –nove anos. –disse com voz arrastada, não queria que fosse assim, na verdade nem sabia que conseguiria falar até começar, mas estava tão irritado, tão magoado que não conseguiu contar. –não sabia que estava na cidade. –olhou para dentro da confeitaria onde Sango e Miroku observavam a cena hesitante, fazia uma idéia do que estaria passando pela cabeça deles. –veio rever os amigos?

-vim ficar com a minha mãe. –Kagome finalmente conseguiu dizer, ela o olhava surpresa, nunca o virá assim, tão distante e frio, mas a culpa era dela, sabia disso e isso a machucava mais. –não queria que ela ficasse sozinha depois que meu pai... bom depois do que aconteceu.

-entendo. –um longo silencio incomodo se fez entre eles era engraçado pensou Kagome, antes era tão fácil para eles ficarem sozinhos, falavam sobre tudo, o que haviam feito no dia, contavam sobre o passado um do outro e sonhavam com um futuro, mas agora. –você vai ficar muito tempo na cidade?

-eu voltei pra ficar Inuyasha. –ele não conseguia explicar, mas algo naquelas palavras mexeu com ele. Ele ia dizer algo, mas foi interrompido pela chegada do mesmo garoto que ele virá mais cedo.

Ele vinha junto a mãe de Kagome que parou no mesmo instante que o viu e olhou para Kagome, essa olhava Inuyasha sem saber o que fazer, esquecerá completamente que marcará de se encontrar com sua mãe ali.

-mamãe desculpa a demora. –ele se aproximou de Kagome a abraçando pela cintura. –mas a vovó me levou até aquela casa assombrada. –ele tinha os olhos brilhantes. –é muito legal, concerteza deve ser mais legal à noite.

-concerteza. –ela concordou passando a mãos nos cabelos de Souta. Olhou para Inuyasha e poder ver em seus olhos a surpresa e confusão. –esse é o meu filho Souta. –disse hesitante se virando pra ele. –Souta esse é um velho amigo meu.

-prazer em conhecê-lo. -disse encarando Inuyasha desconfiado.

“Um velho amigo”, essas palavras ficaram gravadas em sua mente, agora ele era a panas um velho amigo.

-Inuyasha... –mas Kagome não pode terminar, pois Inuyasha deu meia volta, entrou no carro e partiu a toda velocidade e tudo que ela pode fazer era torcer para que ele ficasse bem e tentar conter as lágrimas que ameaçavam cair.

-aqui está o contrato do hotel que você pediu. –Inuyasha pegou sem tirara os olhos da tela do computador. –e você tem que assinar aqui pra autorizar as mudanças no projeto do condomínio em Boston. –ele assinou ainda sem deixar de olhar a tela, aquilo já estava irritando Miroku. –e assine aqui também, assim amanhã mesmo eu saio de férias com a Sangozinha. –Inuyasha assinou, mais logo depois olhou depressa para o papel e constatou que estava em branco, encarou Miroku irritado.

-muito engraçado.

-eu que não ia deixar essa chance passar. –puxou a cadeira e se sentou em frente a mesa de Inuyasha. –além do mais nos últimos dias você tem estado insuportável, desde de que...

-eu estou ocupado agora. –Interrompeu e voltou a olhar a tela do computador como se isso encerrasse a conversa, mas não para Miroku.

-desde que se encontrou com a Kagome. –disse por fim. Inuyasha finalmente desistiu e deixou o computador de lado.

-não quero saber. –afirmou.

-garanto que quer. –rebateu Miroku.

-não me importa. –insistiu Inuyasha.

-há... garanto que se importa e muito. –continuou Miroku divertido com a teimosia do amigo.

-nem tenho pensado nisso.

-não parou de pensar nisso um segundo sequer.

-Miroku. –Inuyasha deu um longo sorriso de derrota. –odeio quando você está certo.

-aposto que odeia. –não conseguiu conter a risada. –então. –ele pigarreou. –você vai falar com ela?

-e por que eu deveria? –ele relaxou na cadeira tentando parecer indiferente. –ela some por nove anos sem dizer nada pra ninguém e nem manda noticias.

-e você não quer saber o por que disso? –Inuyasha abriu a boca para responder, mas Miroku o interrompeu. –e nem vem me dizer que isso não te importa, porque qualquer um sabe que você esta mentindo.

-e pra que eu vou querer saber? –Miroku percebeu a dor em sua voz. –você viu, ela tem um filho... um filho. –sussurrou para si mesmo como se para se convencer. –você quer que eu vá perguntar pra ela o que aconteceu pra ela dizer na minha cara que se casou com outro e construiu uma família. –Inuyasha encarou Miroku profundamente. –você sabe o que isso significa pra mim? Tem idéia do quanto isso tá me machucando?

-e você acha que vai ser melhor ficar ai imaginando todo tipo de situação? –Inuyasha apoiou a cabeça nas mãos, não tinha feito outra coisa do que imaginar o que havia acontecido durante esses nove anos.

-você não sabe, mas seja lá o que levou Kagome a ir embora daqui... –ele se levantou. –ela não queria. –depois foi em direção a porta.

-não é... –Inuyasha não conseguiu conter o sarcasmo na voz. –então o que foi?

-eu não sei. –disse Miroku se virando para ele. –queria ter sabido quem sabe assim eu poderia tê-la ajudado. Pouco depois de você ter ido viajar Kagome ficou estranha, nem eu nem Sango sabíamos o que fazer e quando demos conta ela já havia ido embora. –ele encarou Inuyasha seriamente. –você não estava aqui, não a condene antes de saber o que realmente aconteceu. –sem dizer mais nada se retirou.

-to indo lá fora jogar Basquete. –Souta passou correndo por Kagome para sair pela porta da cozinha que dava na frente da garagem onde tinha uma cesta pendurada.

-um minuto mocinho. –Kagome terminou de guardar a loca e se virou para Souta. –já arrumou suas coisas? Não se esqueça que você começa na escola nova amanhã.

-já mãe. –respondeu desanimado. –mas... –ele encarou a mãe hesitante.

-mas? –Kagome imaginava o que ele estava pensando. –você não esta querendo ir para a escola nova não é? –o menino apenas assentiu. –eu sei que começar em uma nova escola no meio do ano é difícil. –ela se aproximou dele e se ajoelhou para olhá-lo nos olhos. –vamos nos esforçar pra dar tudo certo ok? –Souta a olhou por uns minutos, mas por fim assentiu.

-ok. –disse com um largo sorriso. –vou lá pra fora praticar um pouco. –disse e saiu correndo pela porta.

-está bem, mas não fique ate tarde. –gritou Kagome, mas sabia que ele não tinha ouvido. Subiu para o quarto e se jogou na cama, assim que fechou os olhos a imagem de Inuyasha veio a sua mente, a raiva, confusão, ela pode ver tudo isso em seus olhos. –ele me odeia. –sussurrou para si mesma, sem perceber lagrimas começaram a descer pela sua face. –e é tudo minha culpa. 


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Notas finais do capítulo

Então é isso... o que acharam?