Eu Te Amarei Para Sempre... escrita por Kha-chan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic minha pra vocês, espero que gostem, é a primeira vez em que escrevo uma historia desse tipo, por isso comentem sobre o que estão achando.



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Tudo estava igual desde a última vez que esteve ali, as mesmas casas lado a lado separadas por cercas brancas recém pintadas, o mesmo cheiro de grama fresca, as mesmas pessoas passeando pala calçada ou se reunindo no parque, Small Garden continuava a mesma cidade de sempre, mas ela já não era a mesma, não era a mesma garota que fora obrigada a deixar para trás toda a sua vida e todos os seus sonhos.

Enquanto o carro avança pelas ruas que traziam de volta suas lembras, Kagome fechou os olhos e se deixou levar de volta a um tempo em que suas únicas preocupações e problemas eram os mesmo que de qualquer garota de dezessete anos, quando tudo era mais fácil ou assim pensava, por que ela aprenderá que nada era fácil a vida era feitas de escolhas e decisões difíceis e que não temos como saber qual é o certo ou errado.

-já chegamos? –Kagome abriu os olhos afastando as lembras e o pensamento se virou para trás onde um garoto que aparentava ter uns oito anos olhava para a janela entediado.

  -já estamos quase chegando. –ela o estudou por uns minutos com um pequeno sorriso. –então o que está achando da cidade?

-se for tudo igual ao que eu vi até agora... chato. –Kagome deu um leve suspiro embora ainda tivesse o sorriso nos lábios, não podia culpá-lo a decisão de se mudar de Nova York para sua cidade natal fora totalmente dela, sabia que estava sendo difícil pra ele, deixar a escola os amigos tudo que conhecia pra trás, ela mesma passara por isso há nove anos, mas não havia outro jeito, desde que recebera a carta de sua mãe avisando que seu pai falecerá, Kagome sabia que teria que voltar, durante o velório e o enterro ela vira o quanto sua mãe estava abalada e frágil, afinal eles estiveram casados durante uma vida e ela era testemunha de que mesmo seu pai sendo uma pessoa difícil e rigorosa o casamento deles era cheio de amor, agora sua mãe precisava dela e ela não a deixaria sozinha. –por que nós tivemos que vir pra cá?

-Souta já falamos sobre isso, sua avó precisa de nós, você já havia dito que entendia.

-eu sei, mas ela podia ir morar com a gente.

-não é tão fácil assim. –e não era mesmo, se acaso o fizesse teriam que vender a casa já que não teriam como mantê-la e ainda viverem em Nova York e não tinha coragem para pedi-la isso, ela mesma não gostava dessa idéia, mas para sua mãe ia ser muito pior, seu pai construirá aquela casa quando eles se casaram tudo nela fora feita por eles, não podia imaginar sua mãe tendo que vendê-la. –sei que no começo vai ser difícil, mas logo você vai se acostumar. –Souta a encarou com uma cara de que não acreditava muito nisso, mas decidiu voltar a olhar para paisagem.

Kagome voltou a se recostar no banco, estava cansada os últimos dias não foram fáceis, arrumar toda a sua mudança além de procurar um comprador para seu apartamento a deixaram esgotada, deu um longo suspiro e fechou os olhos, aquela era a segunda vez que tinha que mudar e esperava que fosse a ultima.

-essa é a ultima caixa. –disse colocando a caixa em cima da mesa, de uma olhava em volta e disse admirado. –olha até que ficou legal e eu pensando que você fosse morar nos fundos do escritório a vida toda.

-não sei por que você pensou isso, eu sempre disse que era provisório só até minha casa ficar pronta.

-vamos Inuyasha você vinha dizendo isso ao que... um ano? –disse se recostando no balcão da cozinha.

-pois você me conhece Miroku, sabe que sou muito exigente com os trabalhos que faço e não seria diferente com a minha própria casa. –disse jogando uma lata de cerveja para o amigo. –e como você mesmo acaba de admitir ficou ótimo. –disse confiante.

-eu disse que ficou legal... mas ta ótimo sim. –se apresou a dizer vendo-o encarar carrancudo. –vai fazer o que agora?

-o que você acha arrumar isso tudo. –disse apontando para as varias caixas espalhadas pela casa.

-espero que não esteja contando comigo, prometi para Sango que chegaria cedo em casa. –deu uma olhada no relógio. –e falando nisso é melhor eu me apressar.

-tudo bem, a parti de agora eu posso dar um jeito sozinho, além do mais com você aqui eu demoraria muito mais do que sozinho.

-é assim que você retribui minha generosa ajuda? –disse Miroku ofendido, Inuyasha não conseguiu conter o riso.

-certo muito obrigado pela ajuda Miroku. –disse dando um tapa no ombro do outro. –mas acho melhor você se apressar antes que a sua mulher pense que você foi atrás de uma garçonete do Billy’s.

-eu não faço isso. –declarou Miroku indignado.

-mas fazia. –disse fingindo indiferença.

 -mais isso já faz anos, pode até se dizer que foi em outra vida. –disse se defendendo.

-há há meu amigo te garanto que isso foi nessa vida e garanto que a Sango também acha. –Miroku estremeceu.

-certo já estou indo. –ele começou a se dirigir a porta, mas se deteve uns passos antes. –vai pro escritório amanhã?

-vou, mas vou chegar um pouco tarde, quero terminar isso tudo aqui logo.

-ok então até amanhã.

Depois que Miroku saiu, Inuyasha foi ate o sofá, se sentou e tomou um longo gole da cerveja, olhou em volta, finalmente estava pronta, levará um ano, mas finalmente estava pronta. Depois que se formara na Universidade de Hartford em Connecticut, já fora responsável por vários projetos de prédios comerciais, prédios residenciais em Nova York, Boston e até fora do país, mas essa casa foi o projeto em que ele mais se dedicou, não que fosse um grande projeto, na verdade era bem simples, dois andares, os quartos ficavam todos no segundo andar, no primeiro andar ficava seu escritório para os dias em que não queria sair de casa, uma cozinha aberta para a sala separada por um balcão. O que ele mais gostava era a localização, ficava um pouco afastada da cidade perto do lago blue garden onde anualmente acontecia o piquenique de aniversario da cidade, ele se levantou e foi para as grandes janelas que davam vista para o lago, ele escolhera janelas invés de paredes para poder ter uma visão exclusiva do lago e do por do sol.

-sabe Inuyasha. –ele fechou os olhos e deixou as lembranças virem. –eu quero que você faça o desenho da nossa casa. –ela tinha um sorriso jovial nos lábios, ele ainda podia ouvir sua risada em sua mente.

-ham... por que eu faria isso?

-você não disse que queria ser arquiteto?

-queria não, eu vou ser. –disse apertando a bochecha dela.

-então, quem melhor para fazer a nossa própria casa?

-minha querida Kagome, quando eu for um arquiteto terei dinheiro pra comprar a casa que você quiser.

-não eu não quero.

-mas o que é isso agora, vai fazer pirraça? –disse sem conter a risada.

-não é de agora. –ela tinha as bochechas coradas. –na verdade eu sempre pensei nisso, sabe é que quando meus pais se casaram meu pai construiu a casa deles ele mesmo, eu sempre sonhei que quando fosse a minha vez eu também iria querer que a casa em que eu fosse morar com a pessoa que eu mais amo seria feita por nos mesmos. –ela o encarou e viu que ela a olhava com os olhos brilhando.

-eu te beijaria agora mesmo se você não tivesse me comparando com seu pai.

-Inuyasha até quando você vai ficar implicando com meu pai?

-até quando ele continuar implicando com a gente. –disse ele firme, ele se levantou e vou até a margem do lago, eles sempre iam ali aos finais de tarde e ficam sentados vendo o por do sol, esses eram um dos poucos tempos em que conseguiam ficar juntos sem o risco do pai dela os pegarem. –mas eu posso tentar não falar mal dele já que isso te incomoda.

-Inuyasha. –ele se virou e viu que ela também tinha se levantado. –sinto muito. –ela colocou a mão em seu rosto. –sei que meu pai não pega leve, você tem aturado muita coisa.

-um dia eu vou virar um grande homem e ele não terá mais motivos para ser contra nosso relacionamento, então nesse dia vamos nós casar. –ela fez um aceno com a cabeça. –agora vamos parar de falar do seu pai ok, até por que sei de coisas muito melhores que podemos fazer. –e entes que ela pudesse dizer algo ele juntou seus lábios em um beijo apaixonado, sem pressa apenar desfrutando desse momento.

Inuyasha abriu os olhos o sol logo ia se por, tomou o resto da cerveja em um único gole e voltou para a tarefa de arrumar seus pertences, esse não era o momento de ficar pensando no passado, ainda mais quando esse passado parecia tão vivo em suas lembranças.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso até sábado que vem >.