Eternal Love - Tratie escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 4
3 - O Homem Idiota, por Katie da Vinci




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   Capitulo três.

(Pov. Katie)

  Argh, maldito Stoll, ele corria rápido, não consegui alcançá-lo, mas eu tinha uma carta na manga, tirei um apito do bolso e assoprei, dois minutos depois ouvi um barulho de algo caindo e me deparei com o Stoll caído no chão, o pé de minha amiga, Piper, estava no peito dele.

  – Tsc, tsc, garotos – ela resmungou – São tão ingênuos.

  – O que você quer? – Ele perguntou então me viu. – Ah não, Gardner, minha querida.

  – Nananinanão, Stoll, agora você irá sofrer a vingança.

  Ajoelhei-me ao seu lado, enquanto o pé de Piper ainda estava em seu peito.

  – Katiezinha – o idiota cantarolou – Vamos conversar.

  – Nã-ão – dei um sorriso. – Agora, Piper, por onde eu começo?

  Minha amiga coçou o queixo.

  – Não sei, que tal pelo rosto? – Ela sugeriu.

  – Boa idéia.

  Puxei minha mochila e abria-a, tirei um estojo de canetinhas de lá, e escolhi uma vermelha.

  – Katie, por favor – Stoll implorou.

  – Não Stoll, agora, primeiro uma barbicha.

  Depois de alguns minutos, uma confusão de cores, gritos vindos da boca do idiota e de um soco no rosto, um chute na barriga e vários tapas, terminei meu trabalho.

  Piper riu.

  – Ficou legal.

  Admirei meu trabalho, uma barbicha vermelha, sobrancelhas enormes e verdes, um bigode francês e de gato e dois círculos roxos em volta dos olhos.

  – É, agora vamos, andando Stoll, a escola vai a-do-rar você.

  – Não, isso não – pediu Stoll. – Qualquer coisa, menos isso.

  – Não, você vai morrer de vergonha – ergui-o e segurei seus braços atrás do corpo, comecei a empurrá-lo.

  Quando chegamos a alguns metros da escola, todos começaram a apontar e rir. Deixei Stoll no meio da rua e o forcei a se ajoelhar.

  – Pessoal, eis O Homem Idiota, por Katie da Vinci – fiz uma mesura, algumas pessoas riram e aplaudiram.

  – Travis? – Alguém chamou, olhei para o lado e vi que era alguém exatamente igual ao Stoll, claro, o irmão dele, Connor. – Travis, é você?

  – Connor, Connor, é você? Ah, graças a Deus, me tira daqui.

  – Claro, mas...

  – Nem pense em se aproximar Stoll Dois – ameacei – Senão vai ficar igual a ele.

  – Tá legal – ele recuou levantando as mãos em um gesto de rendição.

  – Connor, você vai me deixar aqui? – Gemeu Travis.

  – É isso ou ficar igual a você. Escolho ir embora – e foi, dei uma risada.

  – Seu irmão é bem mais esperto que você – comentou Piper, balancei a cabeça afirmativamente.

  – Tá, já me humilhou demais, posso ir? – Travis pediu.

  – Hã... Não! Bem, pode vai – empurrei-o com o pé e ele caiu de cara no chão.

  Saí dando risadas junto com Piper, que dava gargalhadas histéricas.

(Pov. Travis.)

  Maldita Gardner, agora minha (linda) imagem estava em todas as redes sociais, Facebook, Twitter, Tumblr, até no Orkut (sério, em pleno século vinte e um e tem gente que ainda usa o Orkut? Que idiotice).

  – Eu vou matar a Gardner, garota insuportável, irritante, tonta, babaca...

  – Linda, gata, gostosa – completou Connor com um sorriso, ele olhou para a parte debaixo do beliche, onde eu estava deitado.

  – O que? Você acha aquela tonta bonita? – Perguntei incrédulo.

  – Ah, Travis, vai dizer que você não acha? Hein? – Ele fez voz de gay. – Tenho certeza de que você e ela combinam perfeitamente.

  – Me erra – joguei um travesseiro nele.

  Ele pulou no chão e me olhou.

  – Você gosta sim dela, não adianta negar.

  – Eu não gosto dela, não gosto, nunca gostei e nunca vou gostar, entendeu? Ou quer que eu desenhe? – Me sentei na cama e fiquei mexendo no celular.

  – Tá legal, vou pegar um copo de Coca-Cola, quer? – Assenti.

  Ele saiu do quarto, me deixando sozinho.

  Deitei-me novamente, pensando naquela garota, cabelos macios, corpo escultural, olhos verdes brilhantes.

  Silena, a musa do meu colégio.

  Ela é tipo... A garota mais bonita da escola, e namora um dos mais idiotas, Charles Beckendorf, irmão por parte de pai de Leo, Beckendorf é um garoto do ultimo ano que ajuda o pai na oficina, onde conserta carros.

  Fechei os olhos lentamente, mas abri quando senti algo gelado escorrer pela minha coluna.

  – Connor seu babaca idiota – gritei, meu irmão tirou o gelo de dentro da minha camiseta com um sorriso.

  – Você estava dormindo.

  – Eu não estava dormindo, só estava de olhos fechados – falei, tirando a camiseta e jogando-a no chão.

  – Estava sim – ele insistiu. – E eu não podia deixar você dormir durante a tarde, e se você ficar com insônia à noite? – Ele disse falsamente preocupado.

  – Vai. Se. Ferrar. – Falei entre dentes, xingando-o mentalmente de todos os nomes possíveis que eu consegui lembrar e inventar.


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