My Reason For Living escrita por Rayane G


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Como o outro foi bem curtinho, tá aí mais um pra vocês.



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– Duda, me espera aqui com a Mariana - disse e ela assentiu

Fui até o outro lado da rua, e parei em frente a casa do Dona Fernanda, me abaixei e passei pela porta dela um pequeno envelope que tinha uma carta explicando tudo e a chave da minha casa, não poderia correr o risco de falar pessoalmente, ele iria querer ficar com a gente e não sei se iria conseguir, além do mais já é bem idosa, e uma hora iriam me separar de minhas irmãs. Voltei para onde minhas irmãs estavam, coloquei minha bolsa nas costa, a bolsa de mariana no meu ombro e a peguei no colo, peguei a mão de Eduarda e assim saimos do lugar que um dia foi um lar de uma família feliz, foi a nossa casa, saimos sem ter destino certo, saimos tendo só umas as outras. Mesmo nossos pais terem morrido, e a Jéssica nos abandonado ainda eramos uma família, porque família não é só ter uma casa para morar, ou um monte de pessoas vivendo em um lugar e nem se amam e mesmo assim se dizer uma família. Família é amar e cuidar um dos outros, é amar mais sua própria vida. E sempre iria cuidar e proteger minhas irmãs, porque a gente é uma família.

Andamos por um bom tempo, e depois pegamos um ônibus para a parte mais nobre de NY, já era a noite e estavamos em uma praça da qual não fazia idéia de qual era.

– Juju, tô com fome - disse Eduarda

Os alimentos em casa já estavam faltando, o pouco que tinha trouxe e o dinheiro já não tinha mais. Dei a ela o último pacote de bolacha que ainda restava. Só tinha me alimentado antes de sair de casa, fora isso não tinha comido mais nada. As meninas estavam quase dormindo quando vi um monte de gente correndo e gritando, só deu tempo de virar na direção dos gritos e ouvi um disparo, e a inconsciência começou a me atingir e naquele hora eu soube que ali mesmo iria morrer. Só consegui pensar em tudo que vivi, em toda dor, sofrimento, alegria e tudo. Em minhas irmãs, sabia que elas sempre iriam cuidar umas das outras. Mariana chorava muito e Eduarda gritava ao meu lado.

– E-u... Amo... V- ocê-s... - foi a última coisa que consegui dizer antes da escuridão tomar conta de mim.


Edward Anthony Masen Cullen

Tava voltando pra casa de mais um dia de trabalho, não sei o que me deu que diferente de todas as outras noites, decidi ir pela praça.
Escutei um choro de um bebê e gritos que pareciam de uma criança, decidi ir em direção aos gritos. Assim que cheguei ao local, tinha uma criança deitado no chão, uma gritando e um bebê chorando muito. Já estava chovendo, então sai do carro e corri para onde estavam.

- O que aconteceu? - perguntei

- Minha irmã não acorda, ela não quer acordar - disse a menina entre soluços

- Cadê os meus pais de vocês? -

- Meus pais morreram , faz a Julia acordar, faz ela acordar - pediu, toquei seu pulso e notei que aquele pequeno anjo deitado, já não tinha mais vida.

- A juju morreu, não foi? - perguntei e fiquei sem reação, peguei a bebê nos braços e abraçei a menina, e nos mesmo instante ela percebeu.

- Ela não morreu, ela vai sempre estar aqui - disse colocando sua mão onde ficava seu pequeno coraçãozinho. - Você confia em mim?

- Sim

Coloquei a bebê em um braço, e com o outro a peguei no colo. As coloquei em meu carro, e liguei para a ambulância. Depois de tudo resolvido, as levei para minha casa.

- A juju vai tá sempre com a gente?

- Vai sim querida, ela não vai tá em corpo, mais em alma vai tá sempre. E sempre, onde quer que ela esteja ela vai cuidar de vocês, é triste, mais não fique aposto que ela não iria querer isso. E não só ela como eu também, sempre vou tá cuidando de vocês.

- Você vai cuidar mesmo? - perguntou com um sorriso

- Vou sim, vou cuidar até quando você quiser -

- Vou sempre querer, você é o principe Ed - disse e rimos

- Você está com fome? - perguntei e ela assentiu - Você acha que a mari também?

- Acho que sim

- Hã ... O que um bebê come?

- Uma mamadeira de leite?

- Claro, claro. Sabia!

- Sabia nada - disse e deu uma gargalhada - E antes de você pergunte, eu como comida tá?

- Sua engraçadinha - disse rindo

Fomos até a cozinha e coloquei em cima da mesa tudo que iria usar para fazer a mamadeira da Mariana.

- Duda, como se faz isso? - perguntei totalmente perdido

- Siga o mestre. - disse e subiu em uma cadeira para ficar na minha altura.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.
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