Acordamos e vejo que Lupin ainda não voltou. Os dias vão, e depois de uns cinco dias Lupin volta, perguntamos para ele o que aconteceu, e ele responde que sua mãe está doente, e ele foi para ficar uns dias com ela. Ele parece cansado, com umas cicatrizes no rosto, mas prefiro não perguntar, vai que ele fique constrangido. O final das ferias chega, volta tudo ao normal, aulas e aulas, ficamos cheios de pergaminho para copiar, estudar para as avaliações, que é o que a gente mais faz, eu Lupin e Sirius, não temos dificuldades, mas Pedro tem, então passamos a explicar para ele feitiços, poções, transfigurações, entre outras matérias, numa tarde a gente, estava andando no castelo e achamos uma sala cheias de troféu, e a gente começa a observar, e Lupin diz:
–São de Quadribol, aqui ta escrito. -Diz ele.
–Espero um dia ganhar bastantes pelas minhas casas, e quem sabe até ser um jogador profissional. -digo.
–Bom em quanto você não joga, quem sabes vamos sair daqui, vai que algum professor chega aqui e nos xinga. -Diz Lupin.

Todos concordam e saímos, estamos andando num corredor até escutar os passos de Filch e sua Gata Madame Nora, eu os odeio, por Filch, nós sempre estaríamos em detenção, nós não, todos os alunos, não sei porque nos odeia tanto, nunca fizemos mal a ele, exceto um dia, que fizemos uma poção do sono, ele tomou toda, e dormiu por uma hora, nessa uma hora, agente pintou a cara dele com tinta, muito difícil de tirar, quando ele descobriu que foi a gente, queria nos torturar e depois nos matar, mas o máximo que consegui for por a gente no castigo, eu, e Lupin limpamos o seu escritório, que por sinal é bem nojento, Sirius e Pedro, ficaram na pior parte, cuidar de Mademe Nora um dia, levando ela para passear em hora e hora, e ela adora caminhar pelos corredores, e eles tinham que seguir, no final do dia ficamos muito cansados. Mas estaremos encrencados se não der um jeito de sumir daqui, resolvemos nos esconder atrás de uma estatuá de bruxa, que por sinal, se movimentou quando nos encostamos nela, tomamos um susto, principalmente Lupin que estava bem encostado, depois que Filch e sua gata sairão, resolvemos empurrar mais a bruxa para ver o que tinha la, nós ficamos surpresos quando vimos um corredor, entramos nele, por mais que Lupin dissesse que não era certo, e vimos que o corredor dava no sotam de uma loja, uma loja de doces, como era o nome dela mesmo...
–Dedos de Mel? este é o porão da Dedos de mel? -Pergunta Pedro -Ta escrito ali na quelas embalagens.
–É, pronto, ja que descobrimos, vamos sair da qui antes que alguém nos ache. -Diz Sirius.
Saímos de la.
Os dias passam, provas chegam, vamos bem em todas, até Pedro, também com a gente estudando todo dia.
E tão de repente, chega o dia de nós irmos para casa, guardamos nossas coisas e depois de um tempo em silencio, Sirius fala:
–Estranho né? o ano passou tão depressa, mas o melhor que me diverti muito, -diz ele -Aquela vez que pintamos Filch, ou quando cortamos o pelo de Madame Nora. -ele ri muito lembrando disso, só ele não, todos.
–Poisé, vou sentir saudades daqui, de vocês, de jogar Quadribol, e pode ser que ano que vem possamos entrar na floresta proíbida, ou ir na Casas dos Gritos -digo.
–Bom gente, é melhor irmos para o Expresso, ja vamos sair. -Diz Lupin.
Vamos indo, eu lembro dos momentos do lado deles, acho que eu sou a pessoa mais sortuda do mundo, estudo no lugar mais perfeito do mundo, com os melhores amigos que alguém poderia ter. E entramos no trem, conversamos e jogamos todo o caminho até chegar na Estação, me despeço deles, e vou encontrar meus pais. Tomara que o dia primeiro de Setembro chegue logo, para relevos.