A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 46
Primeiro encontro


Notas iniciais do capítulo

*Lumos!
Mais um capítulo, esse bem grande para compensar o outro que ficou um pouco pequeno.
Comentem, espero que gostem
Boa Leitura.
Obs: Feliz dia do Rock para quem é rockeiro, igual a mim. *-*



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P. D. V. Carol

Fazia quatro dias que todos ficaram sabendo do passeio á Hogsmeade, e a primeira coisa que eu ouvi no dia foi: "Você vai com a gente para Hogsmeade?", quem imaginou essa frase na boca dos meninos, errou, foram as meninas as primeiras a perguntarem, depois os meninos perguntaram, isso estava me matando, eu não sabia com quem iria.

Fiquei a manhã toda ouvindo as meninas perguntarem se eu ia com elas, e eu sempre respondia que eu não sabia. Caramba, ainda tinha uma semana para eu me decidir, não precisava falar agora. Nesse exato momento tinha acabado a aula de Trato das Criaturas Magicas e todos estavam indo almoçar, e eu estava com os meninos.

Fomos e almoçamos como sempre, bagunça total. Ficamos rindo e brincando um com o outro até todos acabarem de comer. Depois fomos para a nossas ultimas aulas, HM e Feitiços. Depois de acabar a aula de HM fomos para o a aula de Feitiços.

Quando chegamos na mesma, vi uma menina da Corvinal sentada sozinha, parecia meio na lua, por assim dizer. Falei para os meninos que eu iria me sentar com ela e eles falaram que estava tudo bem. Fui andando normalmente até a mesa que a menina estava. Ela tinha longos cabelos loiros e olhos azuis, ela era bonita.

– Oi, posso me sentar aqui? - Perguntei e ela pareceu meia surpresa.

– Oi, claro. - Respondeu e eu me sentei ao seu lado.

– Meu nome é Caroline Caldin, e o seu?

– Lucia Mond. - Falou sorrindo para mim.

– Seu sobrenome é... ? - Comecei, mas ela me cortou.

– Estranho?

– Não, lua em alemão. - Falei sorrindo para ela, ela me olhou sem acreditar.

– Como você sabe? Todo mundo fala que ele é estranho.

– É que eu sou meia viciada na lua, então já procurei ela em vários dicionários de outras línguas. - É, eu sou viciada na lua, adoro ela, e sim, eu já peguei vários dicionários para ver como se escreve.

– Legal, nunca conheci alguém assim. Por que você não está na Corvinal?

– Eu não sou tão inteligente assim. - Falei sorrindo tímida para ela.

– Olha, eu vejo as pegadinhas que você e seus amigos fazem, acho que elas são bem planejadas. - Falou sorrindo para mim.

– Obrigada. Por que você está sentada aqui sozinha? - Como ela pode estar sentada aqui, sozinha, sendo que ela é muito legal.

– É que ninguém gosta muito de mim, algumas pessoas praticamente fogem quando estou perto.

– Por quê?

– Não sei, acho que é porque eu sou, diferente.

– Mas ser diferente é uma coisa boa. - Falei sorrindo para ela.

– Eu sei, você também é diferente. - Falou sorrindo para mim.

– Obrigada, de novo. - Falei e começamos a rir.

– Bom dia alunos. - Falou o professor Flitwick em cima dos seus famosos livros.

– Bom dia, professor Flitwick. - Respondemos todos.

E assim começou a aula, eu sentada no lado de Lucia, minha nova amiga, e aprendendo o feitiço Relaxo. Quando a aula acabou e Lucia foi falar com o professor e eu sai com os meninos.

– Então, quem era a menina com quem você sentou? - Perguntou Jay assim que estávamos longe da sala.

– Lucia Mond.

– Aquela menina estranha da Corvinal? - Perguntou Sirius.

– Ela não é estranha, só diferente. E ela é super legal. - Respondi.

– Tá bom. - Falou Sirius.

Fomos até a sala comunal, eu iria fazer todas as lições possíveis, já os meninos só algumas das lições. Sentei na mesa e comecei a fazer a de Poções. Vocês não vão acreditar, trocou de professor esse ano, esse ano era o professor Horácio Slughorn, ele era super gentil e sempre falava olhando para nós com um olhar de acreditamento (não sei a palavra certa para descrever isso), parecia que ele sempre iria acreditar na gente.

Depois de fazer a lição de Poções, fiz a de Transfiguração, que demorou mais do que eu esperava. Fiz a de Feitiços, que foi rápido e por último a de HM. Essa eu teria que pegar algum livro na biblioteca. Guardei o meu material na bolsa e fui para a biblioteca.

Estava andando normalmente, pensando na vida, pensando com quem eu vou para Hogsmeade quando eu escuto alguém me chamar:

– Caldin, espera, Caldin. - Quando eu olho para trás vinha o Vane em minha direção.

Ele era um menino alto e bonito, tinhas os olhos e cabelos castanhos e era um pouquinho musculoso, ele era da Sonserina, mas eu não tinha nada contra ele. O seu nome completo era Rúben Vane, e ele estava no 6º ano, e todas as garotas acham ele lindo.

– Que foi, Vane? - Perguntei quando ele chegou perto.

– Eu queria te fazer uma pergunta?

– Mais uma? Fala. - Falei sorrindo e fiz ele rir.

– Você quer ir comigo á Hogsmeade?

"Vai com ele, ele é legal e bonitão.", falou uma voz na minha cabeça. "Vai com seus amigos, você não conhece ele direito", falou outra voz na minha cabeça. "Mais um motivo para você ir", falou a primeira voz de novo. "Cala a boca vocês duas, eu vou com ele por que eu quero saber no que vai dar".

– Tá bom, eu vou com você. - Falei sorrindo para ele.

– Sério? - Perguntou surpreso.

– Claro.

– Então, nos falamos outro dia, tenho aula agora.

– Tá, tchau. - Falei e nós dois viramos as costas e continuamos o nosso caminho.

Quando eu virei no corredor, me escondi e olhei para o Vane. Estranho ele achar que eu não iria com ele, e parece que ele ficou meio tenso quando me convidou, ai tem coisa. Quando ele andava parecia que eu tinha tirado um peço enorme nas suas costas, isso é muito estranho, se ele perguntar isso para qualquer menina ela aceitaria na hora, mas parece que era mais que isso.

Voltei a me concentrar na lição e continuei o meu caminho até a biblioteca. Quando cheguei perguntei para a Madame Pince se tinha algum livro falando sobre os duendes. Ela falou o nome do livro e a prateleira, agradeci e fui pegar o livro. Cheguei na prateleira e peguei o livro e logo comecei a fazer a lição.

Depois de uns 20 minutos fazendo a lição, acabei. Guardei o livro e o meu material e voltei para a sala comunal, ainda pensando no Vane. Subi até o dormitório e guardei minhas coisas lá, e desci de novo. Sentei numa poltrona e fiquei pensando como eu iria falar para os meninos e as meninas que eu iria com o Vane.

– Relmente, eu estou perdida. - Falei para mim em voz alta.

– Por quê, Carol? - Perguntou Remo, que estava sozinho chegando perto.

– Por quê? Porquê... - Viu o que eu falei, não consigo falar isso. - EuvouáHogsmeadecomoVane. - Falei rápido e um pouco baixo, mas deu para ouvir.

– Você vai á Hogsmeade com o Vane? - Perguntou Remo surpreso, sentado no sofá perto de mim.

– É. - Falei tímida.

– E você não sabe como vai contar para todo mundo. - Declarou sorrindo para mim.

– Isso também. - Falei.

– Ei, você é Caroline Caldin. Enfrentou descriminação e um lobisomem só no primeiro ano. - Falou a palavra "lobisomem" um pouco mais baixo. - Vai arranjar um jeito. - Falou sorrindo para mim, já em pé.

– Remo. - Falei e ele olhou para mim. - Obrigada. - Falei e o abracei.

– De nada. - Falou me abraçando também.

– Você tinha que ser tão alto? Eu me sinto uma baixinha. - Falei depois do abraço.

– Melhorou? - Perguntou se abaixando, ficando na minha altura.

– Sim. - Falei rindo e ele me acompanhou.

– Do que vocês estão rindo? - Perguntou Jay chegando junto com os outros meninos.

– Nada. - Falei sorrindo para ele, e olhando para o Remo.

– Sei. - Falou Sirius se sentando no sofá desconfiado.

– Vai contar? - Perguntou Remo para mim.

– Você conta? - Perguntei sorrindo para ele, e ele concordou com a cabeça sorrindo. - Valeu Remo, mas deixa eu está no dormitório. Tchau meninos. - Falei e subi para o dormitório.

P. D. V. Remo

É, realmente a Carol me deixou sozinho com os meninos.

– Então, por que a Carol saiu correndo assim? - Perguntou James, olhando para mim.

– Timidez. - Falei me sentando onde até alguns segundos atrás a Carol estava.

– Por quê? - Perguntou Pedro.

– Fala que vocês não estão namorando. - Falou Sirius com as sobrancelhas levantadas.

– QUE? - Perguntaram alto James e Pedro, e olharam para mim.

– Não é nada disso, Sirius. - Falei e os três pareceram mais calmos. - É que a Carol vai com o Vane em Hogsmeade. - Falei um pouco rápido e baixo.

– QUE? - Gritaram os três de novo.

– Como assim ela vai com aquele sonserino? - Perguntou Sirius.

– Foi o que a Carol disse.

– Mas ela não sabe o perigo que ela corre? Nenhum sonserino é confiável. - Falou James baixos para só nós ouvimos.

– Olha, ela sabe se cuidar, ela não é mais uma menininha. - Falei, mas eu concordava um pouco com eles.

– Mesmo assim. - Falou Sirius.

– Olha, deixa a Carol ir com quem ela quiser. - Falei levantando e subi para o dormitório, sendo seguido pelos outros.

– Mas... - Começou Sirius, mas eu o cortei.

– Acho que a Carol é mais madura que todos aqui, ela sabe o que faz. - Falei e sentei na minha cama.

– Tá. - Falou Sirius se sentando na sua cama e os outros o seguiram.

– Veja pelo lado bom, só vai ser nós quatro, não que eu não goste que a Carol esteja presente. - Falou James sorrindo.

– É, tem um lado bom, afinal, podemos falar coisas que nunca falaríamos na frente da Carol. - Falou Sirius.

– É verdade. - Concordou Pedro.

P. D. V. Carol

Estrei no quarto e encontrei todas as meninas lá, conversando.

– Então Carol, vai com a gente para Hogsmeade? - Perguntou Lene, será que ela já sabe que eu vou com o Vane.

– Não. - Falei me sentando na minha cama.

– Então vai com os meninos? - Perguntou Alice.

– Também não. - Falei pegando o meu caderno de desenho.

– Você não vai? - Perguntou Lily.

– Não, vou sim. - Falei pegando a pena de desenho.

– Com quem? - Perguntou novamente Lily.

– Não me fala que você vai com um menino. - Falou Lene.

– Eu vou com um menino. - Falei envergonhada.

– Com o Bob Flint? - Pergunto Lene, acho que ela não sabe.

– Não.

– Com quem? - Perguntou Dorcas.

– Rúben Vane.

– Aquele gato da Sonserina? - Perguntou Lene, pulando na minha cama.

– Esse mesmo. - Falei rindo da reação da minha amiga.

– Como assim, conta tudo. - Falou Dorcas, vindo com as outras sentando na minha cama.

– Bom, depois das aulas eu fui na biblioteca fazer as lições, mas antes ele me alcançou e me perguntou se eu queria ir á Hogsmeade com ele. E eu aceitei.

– Legal, a Carolzinha vai ter o primeiro encontro. - Cantarolou Lene no meu lado, fazendo todas as meninas rirem.

Algumas horas depois...

Hora do jantar, ainda bem, não aguentava mais as meninas falando como eu ia. Desci e encontrei o Sirius sentado no sofá, será que o Remo contou?

– Sirius, cadê os outros? - Perguntei chegando perto dele.

– Já desceram. - Falou olhando para mim.

– E por que você ainda está aqui?

– Queria falar com você.

– Sobre?

– Aqui eu não posso falar. - Falou levantando e me puxou junto com ele.

– Sirius, para, eu quero comer. - Falei puxando a minha mão.

– Depois você come, vai dar tempo.

– Mas... - Falei, mas ele me cortou.

– Vem logo. - Falou e me pegou como um saco de batata.

– Sirius. - Falei, mas não adiantou nada ele subiu a escada comigo nas suas costas. - Você está louco? - Perguntei assim que ele me pôs no chão no quarto do mesmo.

– Eu que te pergunto, você está louca em ir com o Vane em Hogsmeade? - Perguntou, acho que o Remo contou.

– Era isso? Olha, Sirius...

– Você que morrer? - Ele perguntou me cortando.

– Eu não vou morrer. Deixa eu falar. - Falei quando ele abriu a boca. - Olha, eu não estou louca, eu só quero ver no que vai dar, e talvez ter um bom motivo para fazer uma pegadinha. - Falei sorrindo para ele.

– Tem certeza, Carol?

– Tenho, foi muito estranho o jeito que ele saiu depois que eu aceitei, deve ter alguma coisa. Imagina, um cara bonito como aquele me pedir para ir a Hogsmeade com ele, deve ter alguma coisa, com certeza.

– Eu acho que muitos caras já pensaram em te convidar, mas tem medo de tudo isso. - Falou mostrando os músculos do braço, me fazendo ir. - Você acha ele bonito?

– Sirius, todas as meninas acha ele bonito. - Falei sorrindo mexendo no seu cabelo.

– Mas você não é todas as meninas.

– Mesmo assim, ele não é um dos caras mais bonitos que eu já vi, mas ele é bonito. - Falei encolhendo os ombros.

– Estou com fome. - Falou colocando a mão na barriga que tinha acabado de roncar.

– Eu falei para irmos comer, você não me ouviu. - Falei.

– Eu precisava falar isso com você, sozinhos.

– Então tá, mas vamos comer agora. - Falei abrindo a porta e descendo.

Jantamos normalmente e falamos muito do Vane, os meninos não confiam nele, na verdade, nem eu confio muito nele. Mas eu sei que esse passeio para Hogsmeade promete.

No dia do passeio...

Hoje eu acordei ativa, afinal era o dia do passeio á Hogsmeade. Bom, quando todos descobriram que eu iria com o Vane, metade de Hogwarts feminina faltava me matar com o olhar, já masculino olhavam para o Vane como se foce um sortudo, coisa que não é. Eu e o Rúben (depois de passar dois dias falando com ele, não dá para chama- lo de Vane o tempo todo) tínhamos combinado de se encontrar na frente do salão principal as 10 horas.

Legal, tinha duas horas para me arrumar, isso que dizer arrumar a roupa, tomar banho e passar um lápis preto no olho. Fui para a minha mala e peguei uma blusa azul com manguinha e uma calça jeans preta, e é claro o meu famoso all star preto, alem que um casaquinho fino só para eu não ficar com os braços de fora.

Estrei no banheiro e já tinha se passado 30 minutos. Tomei um banho gostoso e bem quente, escovei os dentes e passei um perfume bem suave, coloquei um sutiã bem confortável e a blusa, então arrumei o meu cabelo deixando ele com bastante cachos e passei o lápis preto no olho, depois passei uma manteiga de cacau, só para não ressecar os meus lábios, eu sempre passava.

Sai do banheiro e faltava 30 minutos, sentei- me na cama e coloquei a calça jeans e depois o meu all star, agora faltava 20 minutos. Me olhei no espelho e eu estava bonita, normal, mas bonita. Coloquei o casaquinho e tinha ficado perfeito.

– Nossa, Carol, você está linda. - Falou Lily saindo do outro banheiro.

– Obrigada! - Falei sorrindo para ela.

– Ei, eu e as meninas vamos fazer noite das meninas, vai participar?

– Não sei.

– Claro que vai, vamos te obrigar.

– Tá bom. - Falei rindo e olhei no relógio, faltava 10 minutos. - Ai meu Merlin, tenho que ir. Tomara que ele não esteja esperando.

– Boa sorte. - Falou assim que eu estava na porta.

– Valeu. - Falei e sai do quarto.

Desci todas as escadas do dormitório e as que se movem até chegar no salão principal, ele ainda não estava lá. Encontrei na parede e fiquei pensando.

– Carol, Carol. - Falou Regulo chegando perto de mim.

– Que foi, Regulo? - Perguntei assim que ele estava perto.

– É uma armadinha, o Malfoy combinou com o Vane dele ir a Hogsmeade com você e fazer alguma coisa, eu só escutei o Mafloy perguntando se ele estava pronto para por o plano em ação. - Falou rápido.

– Sabia que tinha alguma coisa estranha. Valeu, Regulo, me ajudou bastante. - Falei sorrindo para ele.

– De nada. Ele já está subindo. Toma cuidado. - Falou essa última parte com um olhar de preocupação.

– Pode deixar. Agora vai. - Falei e ele saiu correndo.

Então o Malfoy e o Vane tinham feito uma armadinha para mim? E eles acharam mesmo que eu iria cair? Bom, já que eles acham que eu vou cair na armadinha, vamos dar esse gostinho a eles, só para ficar mais doce ainda a minha vingança. Não consegui mais pensar sozinha, pois o Vane tinha chagado.

– Oi, Carol, nossa você está linda. - Falou me olhando.

– Oi, obrigada, você também. - Falei sorrindo para ele.

– Vamos? - Me perguntou.

– Claro. - Respondi.

Começamos a andar sem falar nada até saímos de Hogwarts. Quando estávamos no meio do caminho para Hogsmeade começamos a conversar sobre a escola, praticamente era mais ele que falava, já que ele já aprendeu o que eu estou aprendendo. Quando chegamos em Hogsmeade já tinha acabado a conversa, e caímos em um silencio novamente.

– Então, onde vamos primeiro? - Perguntei assim que entramos em Hogsmeade.

– Não sei, que tal na Dedosdemel? - Perguntou olhando para mim.

– Pode ser. - Respondi e nós fomos até lá.

Entramos na loja e já tinha bastante gente. Comprei cinco sapos de chocolate e feijõezinhos te todos os sabores. O Rúben comprou os doces dele e fomos pagar. Depois de pagarmos saímos da loja que tinha ficado muito cheia. Andamos pelas ruas vendo muitas lojas.

– Ei, sei de um lugar que podemos ir, é melhor para conversar.

– Tá bom. - Respondi e fomos até uma rua.

Andamos até o meio da rua e paramos numa loja de chá, ela era toda rosa, mas parecia calmo e aconchegante. Entramos e nos sentamos numa mesa.

– Então, como vai a vida? - Perguntou assim que pedimos dois chás.

– Vai bem, as matérias cada vez com mais informações, mas não tá tão difícil. E a sua? - Respondi.

– Vai normal, estudos e mais estudos, mas dá para ter um tempinho para se divertir. - Respondeu e logo chegou.

Olhei ao meu redor e a maioria ali era namorado, agora sei por que parecia tão conhecido, esse é o famoso Café Madame Puddifoot, o lugar mais procurado pelos namorados, agora eu sei por que.

Bebemos o chá enquanto conversávamos, ele parecia bem simpático, agora eu não sei se era por causa da armadinha ou se era verdade. Continuamos a conversar sobre coisas aleatórias e sem interesse, pelo menos para mim. Depois de um tempo saímos de novo e ficamos andando, então fomos para o Três Vassouras.

Entramos no Três Vassoura e eu avistei os meninos no outro lado da loja. Eu e o Rúben pedimos as nossas cervejas e nos sentamos em uma mesa, bem longe dos meninos. Tomamos as nossas cervejas rindo, ele estava contando muitas coisas engraçadas que aconteceu com ele, e por incrível que pareça, ele também estava falando das desgraças do Malfoy, isso me fez rir muito.

Quando acabamos fomos para a casa dos gritos e ficamos olhando para ela durante um tempo sem falar nada.

– Você tem arrepio de ver a casa dos gritos? - Perguntou Rúben.

– Não, e você?

– Não. - Respondeu olhando para a casa dos gritos. - Serio que você não tem nenhum arrepio?

– Não, mas parece que você tem. - Falei olhando para ele sorrindo divertido.

– Que? Não, claro que não. - Falou meio rápido. - É que a maioria das meninas não gostam de vir aqui, elas tem medo de ver alguma coisa ali dentro.

– Vou fingir que acredito. - Falei rindo.

– É verdade. - Falou sorrindo para mim.

– Tá bom. - Falei parando de rir e olhando para ele.

– Vem. - Falou pegando a minha mão e me puxando para o morro que ano passado eu desci rolando.

Subimos o morro de mãos dadas, só soltamos as nossas mãos quando acabou o morro e ficamos em silencio, andando lado á lado. Quando já estava no meio para o final da estrada aconteceu a coisa mais bizarra e prevista que eu poderia imaginar. Ele me segurou pela cintura colando o meu corpo com o dele.

Eu por impulso coloquei a minha mão no seu peito, e ele era bem definido. Ele foi chegando perto e eu deixei, já que tinha que ver até onde iria a armadinha de o Malfoy tinha planejado. Quando ele finalmente grudou os nossos lábios, fechei os olhos e assim (com pouca vontade) correspondi o beijo, mas não era um beijo ruim.

Ele pediu passagem e eu cedi, os seus lábios tinha gosto de menta.

P. D. V. Rúben Vane

Bom, eu tinha que beijar a Carol, ou eu fazia o que tinha combinado com o Lúcio ou o mesmo iria aprontar comigo, isso eu tinha certeza. Os lábios da Carol tinha gosto de morango e ela não beijava mal, na verdade era uma das meninas que mais beijava bem, pelas que eu já tinha beijado.

Abracei ela mais forte pela cintura. Ficamos assim até acabar o ar, então nós nos separamos e ficamos olhando um no olho do outro até recuperar a respiração, nesse ponto a Carol já estava corada.

– Acho melhor voltarmos para Hogwarts, já vai dar o horário. - Falei.

– É, melhor mesmo. - Falou a Carol ficando mais vermelha ainda.

Voltamos a andar em silencio para as ruas, não tão movimentadas agora, de Hogsmeade. Saímos de Hogsmeade e ficamos em silencio até entrar nos terrenos de Hogwarts. Quando chegamos nas escadas de mármore de dava para as escadas de se movem a Carol resolveu quebrar o silencio.

– Bom, até outro dia. - Falou depois que subimos as escadas, se nós descêssemos as escadas dava para as masmorras.

– Não, eu levo você até a sua sala comunal. - Falei.

– Então tá.

Subimos as escadas, e agora eu sei porque os Grifinórios comem iguais a uns loucos, é muita escada para subir até a sala comunal deles. Subimos todas as escadas com cuidado, já que elas se movem e em silencio. Quando finalmente estávamos no 7º andar eu estava um pouco cansado, já a Carol parecia que ela era capaz de pular.

Chegamos em frente ao quadro da mulher gorda e a Carol virou para mim.

– Obrigada por subir até aqui comigo. - Falou sorrindo agradecida.

– Que isso. Adorei ir a Hogsmeade com você. - Falei sorrindo para ela.

– Eu também. - Respondeu sorrindo, e por incrível que pareça, ela beijou a minha bochecha. - Tchau.

– Tchau. - Falei e nós dois viramos as costas.

Ela entrou na sala comunal da Grifinória e eu fui para as escadas. Eu juro que eu não sei por que eu aceitei isso. Tá eu sei, mas eu me arrependi profundamente. Ela é uma menina super gentil e divertida, e só tinha 14 anos para o Malfoy fazer isso com ela, seja lá o que for.

Quando eu reparei já estava na escada que dava para a sala comunal da Sonserina. Teria uma longa noite falando com o Malfoy.

P. D. V. Carol

Estrei na sala comunal e fui direto para o banheiro, precisava urgente de um banho, principalmente para tirar esse cheiro de Sonserino, mesmo não sendo tão ruim o cheiro. Entrei no dormitório e todas as meninas já estavam lá. Ignorei todas e peguei outra roupa e entrei no banheiro.

Tomei um banho gostoso e escovei dos dentes e a língua, não acredito que deixei ele me beijar, aquilo foi bom e nojento ao mesmo tempo. Bom por que ele beija bem, e nojento por que eu sabia que era só por causa do Malfoy e da "armadinha" dele.

Sai do banheiro e deitei na cama, as meninas tinham ido para algum lugar. Fiquei pensando no que o Malfoy podeira usar o meu encontro para uma armadilha. Estava tão distraída que não escutei as meninas chegando, só percebi quando quatro loucas pularam na minha cama me dando um susto.

– Então, como foi o encontro? - Perguntou Lene.

– Foi bem.

– Aconteceu alguma coisa interessante? - Perguntou Dorcas.

– Não, só ficamos conversando. - Não iria falar nada para ela, se não amanhã Hogwarts inteira já saberia.

– Os meninos perguntaram de você. - Falou Alice.

– E?

– Estavam perguntando se tínhamos visto você. - Falou Alice.

– E respondemos que você estava aqui no dormitório. - Respondeu Lily.

– Eles pareciam meio preocupados. - Declarou Alice.

– É que eles não gostaram muito da ideia de eu ir com o Vane. - Falei.

– Por quê? - Perguntou Lene.

– Ora, a Carol é como uma irmã para ele, nenhum irmão gosta de ver a irmã crescer. - Respondeu a Dorcas, minha salvadora.

– Valeu, Dorquinhas. - Falei sorrindo para ela e dando um abraço na mesma.

– De nada, mas acho melhor você escrever uma carta, se não é bem provável deles virem aqui.

– Tá. - Falei e levante e escrevi que estava bem, e mandei a carta pela Liande endereçada ao Remo.

– Vai participar da noite do pijama? - Perguntou Alice sorrindo.

– Sabe... - comecei, mas fui cortada.

– Vai sim. - Respondeu Lily.

– Olha, eu não tô com cabeça para isso.

– Mas vai do mesmo jeito. - Falou Lily autoritária.

– Vai, Carol. - Falaram todas fazendo biquinho.

– Tá bom. - Respondi me rendendo rindo.

E começamos a fazer a maior bagunça no quarto. E ficamos até duas da madrugada assim, não sei nem onde eu dormi, só sei que dormi igual a uma pedra.


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Notas finais do capítulo

Gente, obrigada por lerem.
Comentem o que acharam.
Beijos para quem é rockeiro, e para quem não é também.
Beijos, beijos.
Obs: Escutem Harry and the Potter, é muito legal, recomendo.
*Nox.



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