A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 27
Malfoy femia!


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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P. D. V. Carol

Eu, Gina, Pedro, Remo, Sirius e James estávamos treinando para a nossa pegadinha contra o Malfoy. Tínhamos que transformar a roupa de uma de nós, que estava sendo a nossa cobaia, e pintar o cabelo do mesmo de vermelho. No Final o Sirius e James vão trocar a roupa do Malfoy, o Remo vai pintar o cabelo e a Gina o feitiço de desilusão. Como eu vou ser a pessoa que vai distrair, preciso ser muito discreta quando ele ficar com o cabelo vermelho e vestido florido.

Nós treinavamos ou no quarto dos meninos ou numa sala vazia. Nós só conseguimos fazer os feitiços perfeitamente depois de cinco dias de treinamento seguidos, então só iriamos fazer a pegadinha na próxima semana, que chato! Mais pelo menos sairia perfeitamente como planejamos.

Estavamos eu, a Gina e os meninos na biblioteca acabando de fazer a lição que tinha sido passada, era sexta, grasas a Merlin já era sexta.

– O que vamos fazer amanhã? - Perguntou Gina quando estavamos saindo da biblioteca.

– Eu não sei, alguma ideia? - Falei olhando para os meninos.

– Não. - Falaram todos.

– Eu sei um lugar para passarmos o tempo agora. - Façou Gina olhando para mim.

– Árvore! - Exclamamos todos sorrindo.

Quando chegamos na nossa querida árvore os meninos se sentaram em baixo dela com a Gina e eu, a macaca, subi na árvore e me pendurei num galho ficando de ponta cabeça. É divertido e me ajuda a pensar as vezes.

– Carol desce dessa árvore que está de dando arrepiu te ver de ponta cabeça. - Falou Sirius olhando para mim.

– Você não quer subir aqui também?

– Eu não sei subir em árvore.

– Eu te ajudo. - Falei voltando ao normal, sem estar de ponta cabeça.

O Sirius veio até mim e ficou me olhando como se eu fose louca, mais eu sou.

– Vem Sirius para de ser medroso e sobe logo. - Falei rindo dele.

– Eu não consigo. - Falou e eu revirei os olho e estiquei a mão para ele segurar.

– Vem. - Falei sorrindo. - Eu e a Gina aprendemos do pior jeito, vai ser fácil. Pode confiar.

– Tá bom. - Falou segurando a minha mão e comesando a subir.

– Olha onde você coloca o pé! - Falei quando ele colocou o pé na árvore e começou a subir. - Vamos Sirius!

– To indo! - Falou.

Ele colocou o pé em outro lugar na árvore e foi subindo. Quando ele colocou o pé no lado do meu braço esquerdo e soltou minha mão para conseguir se segurar na árvore e colocou o outro pé no meu outro lado e subiu. Claro que eu abaixei a cabeça para ele passar.

– Quer ajuda? - Falou estendendo a mão para eu segurar.

– Claro! - Falei e segurei a mão dele e o mesmo me puxou para cima. - Obrigado.

– De nada. Obrigado por me ajudar a subir aqui em cima.

– Que isso, foi devertido não foi?

– Claro. - Falou sorrindo.

– Vem! - Falei me sentando em um galho mais alto e sendo seguida pelo Sirius. - Gostou de subir na árvore?

– É um bom lugar para pensar. E a paisagem é ótima aqui em cima.

– Concordo! - Falei e nós dois olhamos para a paisagem.

– Onde o Sirius e a Carol foram? - Perguntou Pedro lá em baixo.

– Se conheço esses dois, eles estão correndo um atrás do outro como cão e gato. - Falou Remo calmamente, eu concordo com ele.

– Ou fazendo coisas piores! - Falou minha prima.

– Vocês acha de devemos descer ou não? - Perguntou Sirius no meu ouvido.

– Vamos ver até onde eles chegam com essa conversa! - Falei e ele balançou a cabeça positivamante.

– Você acha que eles vão fazer alguma pegadinha? - Perguntou James.

– Não tenho certeza. - Respondeu Gina.

– O que vocês dois estão fazendo aqui? - Perguntou Leandro aparecendo do nada.

– Haaaa! - Gritamos eu e Sirius e quase caimos do galho.

– Vai se ferrar Leandro! - Gritei depois que ele começou a rir na nossa cara.

– O que vocês estão fazendo ai em cima? - Perguntou James lá em baixo.

– Eu vim encimar o Sirius a subir na árvore. E estávamos olhando a paisagem e ouvindo vocês falarem da gente.

– Sei. Encimar o Sirius a subir na árvore. - Falou meu irmão maliciosamente.

– É verdade Leandro. - Falei brava para ele. - O que você estava fazendo aqui?

– Eu vim te assustar, e funcionou. - Falou meu irmão sorrindo.

– Vai se ferrar de novo Leandro. Haaa! - Falei e fingi cair para tras.

– Carol! - Exclamou meu irmão e eu começeu a rir junto com o Sirius, e eu estava de ponta cabeça. - Não tem graça, eu tomei um susto sua louca. - Falou bravo e ai que eu ri mais ainda.

– Claro que tem.

– Como você vai sair dai agora Caroline? - Perguntou Remo.

– Assim. - Falei colocando a mão no galho, colocando os pés para baixo e ficando pendurada pelas mãos, e logo pulei para baixo.

– Vocês é louca. - Falou James.

– Fala uma novidade. - Rebatei.

– Você é mais louca do que eu pensava. - Declarou Remo sorrindo.

– Essa é uma novidade. - Falei sorrindo.

– E eu vou te fazer como saco de batata. - Falou Fabian aparecendo do nada e me pegando.

– Vai se ferrar você também. Me solta. - Falei me debatendo e os meninos e a Gina começaram a rir. Não sei de onde eles tiraram que era engraçado essa cena!

– Isso me lembra... - Começou Fabian, mas eu o cortei.

– As férias de quando vocês tinham 10 anos, eu também me lembro. E também lembro que alguém me machucou e eu perdi o dente. - Falei me referindo ao meu irmão.

– Aquilo foi um acidente. - Falou se defendendo.

– Mais doeu, e sem contrar que sangrou bastante.

– Bastante, achei que o seu sangue iria acabar de tanto sanguar a sua boca. - Falou Gina.

– Ela não está exagerando. - Falou Fabi, acho que os meninos olharam- na sem acreditar na historia.

– Foi um acidente. - Falou novamente meu irmão.

– Eu sei. Agora me coloca no chão Fabian. - Falei nervosa.

– Vai ser por trás. - Avisou o Fabi.

– Tá bom. - Falou e ele começou a me descer.

Quando coloqui a mão no chão o Fabian se coltou e eu dei um cambalhota e parando de pé atrás do Fabian.

– Como você fez isso? - Perguntou James e Sirius juntos.

– Muitos anos de treinamento com o Fabian. - Falei sorrindo para eles. - O que vocês querem?

– Ver nossas irmãs. - Falaram Fabian e Leandro juntos.

– Conta outra! - Exclamei junto com a Gina.

– Eu vim ver se vocês estavam bem. - Falou Leandro.

– Por que não estariamos?

– Descobri que vocês vão fazer uma pegadinha com o Malfoy.

– Como? - Perguntei junto com os meninos, a Gina ficou muito queita. - Gina! - Falamos juntos de novo.

– Desculpa.

– Vocês não vão contrar para ninguém, né? Vão fingir que não sabem?

– Claro! - Falaram juntos o Fabian e o Leandro.

– Quando que vai ser? - Perguntou Leandro com os olhos brilhando.

– Eu não sei.

– Como assim não sabe?

– Eu não sei em que dia vai ser, mas vocês veram quando a dia chegar. - Falei sorrindo marota para o meu irmão.

– Tá bom, agora nós já vamos. Tchau para vocês. - Falou Fabian e eles sairam acenando para nós.

– Vamos fazer o que? - Falei me virando para a resto do pessoal.

– Não sabemos. - Responderam juntos.

– Bom já que não tem nada para fazer, vou olhar a paisagem. - Falei me sentando perto da árvore.

– Já que é assim. - Falou Sirius se sentando ao meu lado e sendo seguido pelo resto do pessoal.

Ficamos lá sentados, conversando até o sol se pôr.

Trés dias depois...

Lá estávamos eu, Gina e os meninos num corredor no 3º andar perto do que se encontrava o Malfoy "pegando" uma menina no corredor. Ele não se cansa e pegar tantas meninas? Dá ate nojo de ver ele assim. Como eu e nossa "gangue" já tínhamos combinado, eles estavam escondidos e eu tinha sentado num dos bancos que se encontrava no corredor, eu iria ser a isca para o animal (Malfoy) a pegar e cair na armadinha que tramamos.

Eu tinha pegado o livro na biblioteca e começei a ler para passar o tempo. Até que o livro é interesante. Falava sobre os planetas no nosso sistema solar e como ele pode ser usado na arte a adivinhação, nós só iriamos aprender isso ano que vem, mais como não tinha nada para fazer, peguei o livro, e eu que achava a materia chata, até que ela é legal.

– Caldin, o que você está lendo? - Falou o Malfoy aparecendo do nada e pegando o meu livro, que na verdade era da escola.

– Me devolve Malfoy. - Falei ficando de pé e tentando, inutilmente, pegar o livro.

– Calma. Só quero ver do que fala. - Falou fechando o livro e olhando a capa. - Adivinhação 2ª edição. Você acredita nessas bobagens?

– Não, mas é interesante. Agora me devolve. - Falei tentando pegar o livro de novo, e de novo foi inutilmente.

– Eu quero ver sobre o que fala. - Falou abrindo o livro de novo e começando a ler.

– Serio Malfoy, esse livro não é meu.

– Eu sei. Mais o que eu não entendi é por que você está lendo o livro?

– Eu não tinha mais nada para fazer. - Falei parando de andar na posição ideal para os meninos jogaram o feitiço.

– E os seus amiguinhos? Te abandonaram? - Falou parando de andar e ficando de frente para mim.

– Eles tinham outras coisas para fazer. - Falei encarando ele.

– Sei, eles inventaram isso só para tirar você do pé deles.

– Quer saber... - Começei a falar e parei para pensar um pouco e então os meninos jogaram o feitiço nele e logo depois a Gina jogou o seu feitiço. - Na verdade, eu é que precisava de um tempo sozinha, então fui até a biblioteca e peguei o livro. Mas por que eu estou te explicando o que eu faço da minha vida? Não te interessa.

– É sempre bom saber da vida dos outros. - Falou sorrindo maroto para mim.

– Que bom que você acha isso. Agora devolva o meu livro. - Falei extendento a mão para ele passar o livro.

– Claro. - Falou e começou a levar o livro na minha direção, só que com a outra mão ele segurou o meu punho e girou, ainda bem que os meninos já estavam dentro da sala e não viram isso, eles teriam pulado no pescosso dele. - Você sabe que eu posso fazer coisas muito ruins com você se estiver alguma gracinha, não sabe? - Falou sussorrando para mim.

– E você sabe que eu sei me virar sozinha, e me vingar também. - Falei baixo só para ele escutar.

– Você está brincando com o fogo, Caldin. - Falou torcendo mais a minha mão.

– Então eu sou a água que apaga o fogo. - Falei me segurando para não gemer de dor.

– Cuidado que o bicho papão pode te pegar a noite. - Falou, acho que isso é uma ameaça.

– Eu tenho sonhos para espantado. - E depois que falei isso ele virou mais um pouco a meu braço.

– Até mais, Caldin! - Falou soltando o meu braço, deixando cair o livro no chão e indo embora, meu braço estava doendo e vermelho.

Abaixei, peguei o livro e sentei no banco de novo. Tinha combinado com os meninos de ficar lá depois que o Malfoy tivesse ido embora. Fiquei lá esperando eles saírem da sala e passando a mão no meu braço para ver se passava a dor.

– Carol! Como vai a vida? - Falou Pirraça, o fantasma mais brincalhão de Hogwarts, ele era meu amigo, um dia eu "esbarrei" nele e começamos a conversar sobre pagadinhas.

– Vou bem Pirraça. E você?

– Flutuando por ai e pegando pesas com os alunos. Eu vi o que o Malfoy fez com você, acho que a vingança que você estava tramando não vai dar conta.

– Vai sim. A minha vingança é muito cruel. - Falei sorrindo marota para Pirraça que sorriu também.

– Eu tenho que concordar com a Carol. - Falou James aparecendo com o resto do pessoal.

– Pelo visto a gangue inteira participou. - Falou Pirraça olhando para todo mundo presente.

– Eles não iriam dormir sem participar dessa vingança. - Falei para Pirraça olhando para os meninos e Gina.

– Dá próxima vez, me chama para participar da sua pegadinha contra o Malfoy. Vou adorar ver a cara daquele loiro mal feito em pânico.

– Te chamo sim. - Falei sorrindo para ele.

– Se cuida em Carol. - Falou e olhou para o meu braço, acho que ele percebeu que os meninos não sabiam e que eu não queria contar e começou a vlutuar para longe.

– Pode deixar e você faça bastante pegadinhas. - Ele sorriu e passou pela parede.

– Desde cando você é amiga de um fantasma? - Falou Sirius se sentando ao meu lado e me olhando.

– Desde que passei por ele num corredor e começamos a conversar.

– Não sabia dessa sua intimidade com um fastasma. - Falou James.

– Pirraça não é muito de fazer amigos, ele gosta mesmo é de pegadinha. - Falei rindo.

– Bom, vamos jantar que já esta na hora e vermos o Malfoy pagando mico. - Falou minha prima.

– Vamos. - Falamos juntos e nos levantamos para sair.

– Você está bem? - Sussurrou Sirius a pergunta no meu ouvido e passando o braço no meu ombro.

– Claro, por que não estaria?

– Eu vi seu braço vermelho, que por acaso ainda está.

– Não é nada. - Falei e ele pegou meu braço nos fazendo parar.

– Isso não me parece nada. Dá para ver as marcas dos dedos dele. - Falou olhando o meu braço. - É por isso que eu não queria que você fizesse isso.

– Mais eu fiz e agora já foi. - Falei olhando para o lado.

– Promete que não vai mais fazer isso? - Falou fazendo carinho no meu braço.

– Isso o que? - Falei olhando para ele.

– Se arriscar.

– Eu não posso Sirius. Estou sempre me arriscando a fazer alguma coisa. - Falei sorrindo para ele.

– Só não se arrisca tanto da próxima vez. - Falou sorrindo para mim. - Combinado?

– Combinado. - Ele passou o braço no meu ombro de novo e recomçamos a andar.

Quando chegamos na mesa da Grifinória, o Malfoy ainda não tinha chegado, ainda bem. Começamos a comer e depois de uns 15 minutos o Malfoy apareceu na porta de entrada com a roupa normal, o feitiço de desilusão tinha funcionado. Olhei para o pessoal e eles apontaram a varinha na direção do Malfoy e sussurraram o contra feitiço. Na hora ele ficou com o cabelo vermelho e vestido de florzinha azul, tinha ficado uma perfeita menina.

O salão inteiro explodiu em risadas, até na mesa da Sonserina o pessoal riu mais logo depois parou. O Malfoy não tinha intendido nada ainda, olhei para a mesa dos professores e vi muitos segurando a risada e alguns rindo. Olhei de novo para o Malfoy, ele tinha percebido e estava ficando vermelho igual ao cabelo e olhava pelo salão inteiro, até que seus olhos parou em mim e eu não consegui me segurar e comecei a rir também.

– CALDIN! - Ele gritou e o salão ficou em silencio total.

– O que foi que eu fiz? - Perguntei inocente e todos olharam para mim e voltaram a olhar o Malfoy vermelho.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem.
Cometem.
Bjs, bjs.



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