Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 4
Capitulo 3 – Acerto


Notas iniciais do capítulo

Oi amigos, tudo bem? ^^
Mais um domingo e mais um capítulo novinho pra vocês ;) Esse esquema de postar semanalmente está sendo bom, pelo menos pra mim rs. Não deixem de continuar comentando e opinando sobre a fic!
Esse capítulo é dedicado a minha leitora e amiga Cat Pereira, que recomendou a fic no fotolog dela. Obrigada sua linda! Quem quiser capítulo dedicado é só recomendar a fic, pode ser aqui mesmo no NYAH, ou no facebook, twitter, ou em qualquer outro lugar ;D
Boa leitura! ;)



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– Vão dizer que não sentiram saudades da mascote do olimpo? – disse Percy sem se virar na nossa direção. Ele ainda comtemplava o Ofiotauro que parecia feliz em nos ver através do cristal que nos separava do imenso aquário.

A princípio eu não disse nada. Estava tão chocada com a cena que meu cérebro deve ter se esquecido de como processar os pensamentos e transforma-los em palavras. Minha boca estava aberta, mas eu não emitia som algum. E afinal o que eu poderia dizer? Com certeza nada que não soasse extremamente rude e grosseiro. Minha vontade era de começar a gritar com ele ali mesmo. E era bom que ele tivesse uma explicação muito boa para aquilo. Onde estava com a cabeça para trazer uma das criaturas mais perigosas do mundo para o Aquário Público de Nova York? Certamente meu namorado havia deixado todo seu juízo no acampamento meio-sangue. Porém, obviamente eu não daria um show ali. Não na frente dos nossos amigos. Não queria passar vergonha na frente deles e de certa forma não queria estragar toda a noite que Percy planejou. Mesmo que a sua última surpresa não tenha me agradado nenhum pouco.

– Só por curiosidade – Jason disse enfim, após um longo tempo em que ficamos apenas observando a vaca-serpente marinha – O que Bessie está fazendo aqui? – Agradeci aos deuses por ele ter se adiantado e perguntado antes de mim. Eu não sabia se conseguiria fazê-lo e se conseguisse, com certeza não soaria tão amigável.

– Eu a trouxe pra cá – respondeu Percy calmamente como se aquilo fosse a coisa mais comum do mundo. Jason e Piper, assim como eu, arregalaram os olhos, e em resposta Percy riu – Calma, eu explico. Quando eu e Annie decidimos viver sozinhos em Nova York obviamente todos foram contra, principalmente Poseidon. Ele dizia que eu, como um dos maiores semideuses da minha geração, devia ter atribuições muito mais importantes do que a vida de um simples mortal. Para ele eu devia era assumir o controle de parte de seu reino no fundo do mar. Claro que eu não concordei com isso e acabei fazendo o que eu queria, mas ao mesmo tempo não me sentia bem em desapontar meu pai. Então eu lhe disse que poderia dar conta de conciliar as duas coisas, ou seja, minha vida comum em Nova York, e minhas responsabilidades como filho do Deus dos Mares. E foi quando eu vim trabalhar aqui no Aquário que me surgiu a ideia de ficar responsável pela segurança de Bessie. É perfeito! Eu nem ao menos preciso sair de Manhattan pra isso. Ela ficará o tempo todo aqui sob meu olhar enquanto trabalho.

Perfeito? Ah claro! Só se for perfeito para mandar a todos nós direto pro Mundo Inferior! Como meu namorado podia ser tão ingênuo para não enxergar o quanto sua ideia fora estúpida e perigosa? Eu estava fervendo de raiva por dentro. Tive que fazer um esforço fora do comum para segurar tudo o que estava com vontade de dizer para ele imediatamente. O melhor seria eu continuar calada. Isso! Se eu não dissesse nada ninguém saberia a minha opinião sobre o assunto. Pelo menos por hora era o que eu queria. Claro que mais tarde eu já planejava como iria despejar todo o sermão contido em cima do pobre Perseu Jackson. Tentei fazer uma cara que expressasse desinteresse. Não sei se consegui. Vi que Jason e Piper estavam ainda um pouco relutantes. Obvio que eles também haviam percebido de imediato que este não era, nem de longe, o melhor lugar para se manter uma criatura como Bessie.

– Se você está dizendo que consegue dar conta do recado, então nós acreditamos Não é Jason? – disse Piper olhando para o namorado. Não havia um pingo de segurança em suas palavras. Ela parecia mais estar com vontade de sair correndo dali o mais rápido possível.

– C-claro – o filho de Zeus gaguejou ao responder - Quer dizer, se Poseidon confiou essa tarefa a você, não é mesmo, quem somos nós para discordar! – ele ria de maneira forçada e ao mesmo tempo amedrontada.

Percy estava tão feliz e radiante por ter acabado de revelar-nos a sua surpresa, que nem se deu conta do fingimento dos amigos. De certa forma isso foi bom. Primeiro porque ele não ficaria desapontado ao perceber que sua grandessíssima ideia não nos impressionou nem um pouco, pelo contrário, nos deixou assustados e preocupados. Segundo porque eu queria ter o privilégio de fazê-lo entrar em razão e enxergar que na verdade fora uma péssima ideia e que ele devia arranjar outro lugar para o Ofiotauro. Tive que esperar pacientemente e ainda fingir interesse enquanto Percy ficava se comunicando com a vaca-serpente marinha e traduzia tudo o que ela dizia para nós. Segundo ele o monstro estava realmente feliz com seu novo lar. Era maior do que o aquário onde ficava no olimpo e havia a companhia dos outros animais e de Percy por aqui. Bessie nadava de cá para lá e dava até algumas piruetas tamanha a sua felicidade. Podre criatura, nem imagina que é uma bomba-relógio submarina que pode meter todos nós em problemas dentro de poucos segundos.

– O que será que os humanos veem ao olhar para ela? – se perguntou Jason. E eu instantaneamente me pus a pensar na questão. Ainda não tinha me dado conta daquilo. Ainda bem que existia a névoa. Bessie deveria ser apenas mais um animal grande e interessante dentre todos os outros para os mortais.

– Bom, quando eu a trouxe para cá todos ficaram impressionados e disseram que era um animal muito raro, mas ninguém chegou a nomeá-la – respondeu Percy.

Alguns minutos depois, Jason e Piper enfim disseram que precisavam voltar ao acampamento meio-sangue. Nós os acompanhamos até a saída do Aquário e nos despedimos deles, mandando lembranças a todos por lá. Vimos os dois chamarem um taxi e irem embora enquanto acenávamos da calçada. Nosso apartamento ficava a apenas duas quadras dali então Percy e eu voltamos para casa caminhando. Continuei no meu silêncio absoluto por todo o trajeto. Ainda não queria quebrar o encanto daquela noite que até certo ponto fora muito agradável. Por sorte Percy também não disse nada até chegarmos ao nosso prédio. Eu me perguntava se ele já tinha reparado que havia algo de errado comigo e se iria demorar muito para ele me perguntar o que estava havendo. Agora que sua atenção não estava dividida entre mais nenhum outro semideus nem nenhuma outra criatura marinha, ele com certeza logo iria reparar que eu estava diferente. Era uma de suas muitas habilidades.

Dito e feito. Subimos até nosso andar ainda em silêncio e eu peguei a chave para abrir a porta do nosso pequeno, porém aconchegante, lar. Entrei e depois esperei Percy passar para que eu pudesse trancar a porta novamente. Deixei minha mochila e minhas rosas em cima da bancada da cozinha. Me dei conta de que não tinha um vaso tão grande para coloca-las. Fui até a minúscula lavanderia que ficava logo ao fundo da cozinha, peguei um balde de tamanho médio e o enchi com um pouco de água. Depois coloquei as flores ali sem desfazer o buquê que estava envolto em papel celofane colorido e amarrado com uma fita. Se eu o desmanchasse não ficaria tão bonito. Fui até a sacada que ficava na sala para colocar as flores lá. Era o único lugar disponível que tínhamos para uma pequena decoração no momento. Enquanto eu ajeitava as flores Percy veio se juntar a mim.

– Vai me dizer o que há de errado, ou eu terei que usar meus métodos de persuasão para arrancar essa informação de você? – ele tentava soar tranquilo e brincalhão como sempre, mas eu o conhecia bem demais para não perceber a pontinha de preocupação em sua voz.

– Dessa vez não vai precisar – respondi relutante. Na verdade os métodos de persuasão de Percy não eram exatamente ruins, de vez em quanto eu até me fazia de difícil para que ele pudesse usá-los. Mas na presente situação não havia espaço para aquele tipo de brincadeira. Eu precisava conversar bem sério com ele – Na verdade eu só estava esperando chegarmos em casa para poder falar com você sobre isso.

– Ok. Já estamos aqui, pode falar – me incitou ele dessa vez sem nem tentar esconder sua preocupação e receio.

– Percy, é o seguinte: onde você estava com a cabeça quando pensou que trazer Bessie para cá seria uma boa ideia? – tentei controlar o meu tom para não soar tão nervosa. Só de lembrar o que ele tinha feito eu já começava a me alterar. Tinha que me policiar para manter o controle e não começar a despejar minha raiva nele aos berros – Sério, você é inteligente o bastante para saber o quanto isso é perigoso, não só para vocês mas para as centenas de pessoas que passam por aquele Aquário todos os dias.

– Você acha que eu não sou competente o bastante para tomar conta de um Ofiotauro tão amigável e inofensivo como Bessie? – ele parecia se sentir ofendido com aquela possibilidade.

– Não, Percy, não é nada disso – me apressei em explicar. Estávamos em canais totalmente diferentes. Ele parecia não estar acompanhando minha linha de raciocínio – Você é sim competente para isso e para muito mais. Mas você tem que concordar comigo que é uma tremenda burrice deixar essa criatura tão exposta. E me desculpa, mas de inofensiva ela não tem nada. Você realmente acha que não existe mais ninguém que queira derrubar o olimpo?

– Você acha que sou competente, mas ao mesmo tempo me acha um completo idiota incapaz de pensar nas consequências dos meus atos, legal – senti que Percy estava profundamente ofendido e magoado com o que eu dissera. Isso me doeu bem fundo, ainda mais porque não tive essa intensão em momento algum.

– Eu não disse nada disso, ok? – falava com a voz tremula, agora a raiva dando lugar a angústia – Só acho que talvez você estivesse empolgado demais com a ideia de assumir uma responsabilidade tão grande que acabou deixando passar despercebido algumas coisas. Percy, você já devia saber que eu só quero o seu bem. Se estou te dizendo isso é porque eu realmente acho que você se equivocou. Não estou te repreendendo nem te obrigando a mudar de ideia. Só estou sugerindo que repense melhor as coisas. Será que pode fazer isso?

Por um momento eu duvidei que aquelas palavras haviam acabado de sair da minha boca. Parecia ser uma pessoa completamente diferente de mim falando. Há poucos segundos eu estava nervosa e quase perdendo a paciência com ele. Talvez a forma errada com que Percy havia interpretado minhas palavras tivesse feito com que eu amansasse. Eu podia estar o mais brava que fosse com ele, mas jamais permitiria que ele pensasse que eu duvido de sua competência e maturidade para assumir qualquer atribuição que Poseidon dê a ele. Eu confiava em Percy, claro que confiava. Depois de tudo que eu já o vira fazendo, não tinha nem como eu não confiar. Mas a questão em si parecia ir além do controle de meu namorado. Garantir que não havia risco de manter o Ofiotauro no Aquário de Nova York não estava em suas mãos. Simplesmente porque ele não estaria lá 24 horas por dia para garantir a segurança da criatura. Percebi que Percy deixou de lado a postura defensiva e assumiu uma mais relaxada, deixando os ombros caírem.

– Tem razão – admitiu ele enfim, parecendo se sentir culpado – Acho que no fundo eu já sabia que não havia sido uma boa ideia trazer Bessie para cá. Só não queria assumir que havia errado.

– Não tem problema nenhum em admitir que errou – o encorajei – Só os homens mais sábios são capazes de fazer isso. Insistir no erro é que é burrice, e é claro que você não é um completo idiota nem nada disso – segurei o rosto dele enquanto falava – Como pode pensar que eu acharia isso de você?

– Não sei - respondeu Percy deixando escapar um sorriso tímido, um dos meus preferidos – Talvez porque seja isso que eu pense de mim mesmo. Mas eu sei, eu sei... – acrescentou ele antes que eu discordasse – Sei que não sou nada disso. Mas não quer dizer que minha namorada super inteligente não possa me dar uns toques de vez em quando.

Ele riu e eu o abracei, envolvendo seu pescoço em meus braços. Em seguida o beijei de forma intensa e calorosa. Apesar do vento gelado que batia, eu já começava a sentir a temperatura de nossos corpos subir sutilmente. Conforme o beijo ia ficando mais urgente Percy me empurrava para trás até que eu encostei na grade da sacada. Uma pequena parte de meu cérebro que ainda não havia sido afetada pelo êxtase do momento começou a soar um alarme que queria dizer: perigo! Afinal estávamos no sétimo andar e uma queda livre daquela altura não teria um final muito bonito. Interrompi o beijo um pouco de repente, o que fez Percy enrugar a testa e fazer uma expressão muito engraçada.

Segurei a mão dele e o puxei para dentro do apartamento. Passamos pela sala, tomando extremo cuidado para não esbarrar nem tropeçar em nada. Nosso espaço era tão limitado que os móveis mais pareciam obstáculos pelo caminho. Em menos de dois segundos alcançamos a porta do dormitório. Esse era com certeza o meu lugar preferido da casa. E ao contrário do que muitos poderiam pensar, não era porque Percy e eu dormíamos juntos ali todas as noites. Bom, isso também. Mas o fato era que eu adorava aquele cômodo. Mesmo sendo apenas um quarto simples com uma cama de casal e um armário, ele parecia ser o lugar mais seguro e aconchegante do mundo. Era esse lugar que eu imaginava instantaneamente cada vez que pensava em voltar para casa. Era para cá que eu sempre tinha vontade de vir assim que entrava no apartamento. Talvez eu não soubesse explicar muito bem o porquê, mas assim era. Quando eu estava no nosso quarto, era quando realmente me sentia em casa. Desde que eu deixara o acampamento que eu sentia falta de um lugar assim.

E quando Percy estava comigo tudo era ainda melhor. A cena ficava perfeita. Senti as mãos dele me abraçando e me fazendo virar em sua direção. Logo ele já estava me beijando de novo de forma ardente enquanto nos fazia andar até a cama. Não foi preciso nem dois passos para alcança-la, assim como resto do apartamento, nosso quarto era bem pequeno. Dobrei os joelhos e me sentei na cama, apoiei as mãos no colchão e fui impulsionando o corpo para cima até minha cabeça alcançar um dos travesseiros e eu poder me deitar. Percy apenas se afastava tempo suficiente para retomar o ar, sem que precisasse desgrudar nossos lábios para isso, e em seguida voltava a invadir minha boca com seus beijos cada vez mais apaixonados. Com os próprios pés descalcei minhas sapatilhas e as joguei no chão. As mãos ágeis do meu namorado já haviam alcançado a barra da minha blusa e ele a subia de forma lenta pelo meu corpo. Ergui os braços para que ele pudesse terminar de tirar a peça.

Sua boca abandonou meus lábios nesse momento para dar atenção a outras partes que ansiavam pelo seu toque. Me deixei relaxar sobre o colchão enquanto Percy distribuía beijos pelo meu pescoço, descendo até meu colo. Quando ele atingiu a curva de meus seios eu já estava ofegante. Com o dedo indicador ele abaixou as alças do meu sutiã, uma de cada vez, depois levou a mão as minhas costas para abrir o fecho. Me contorci levemente sem que ele nem ao menos tivesse me tocado. Apenas o seu olhar sobre mim já era suficiente para me fazer perder todo o juízo e a inibição. Não pude deixar de me lembrar de quando ainda éramos dois adolescentes inexperientes e estávamos descobrindo um ao outro. Era divertido e assustador ao mesmo tempo. Agora já não havia mais medo algum. Conhecíamos um ao outro extremamente bem. Sabíamos exatamente o que nos agravada e o que nos dava prazer. E modéstia aparte éramos muito bons em enlouquecer um ao outro.

Passei os dedos por seus cabelos enquanto ele se apoderava e percorria cada centímetro daquela região que agora estava totalmente descoberta. Ele pretendia continuar seu caminho indo cada vez mais para baixo, mas eu o interrompi buscando os botões de sua camisa para desabotoá-la. Sem muita paciência para aquilo Percy se ergueu um pouco e arrancou a peça pela cabeça mesmo. Eu ainda não conseguia entender como ele fazia para conservar todos aqueles músculos. Aparentemente não havia mais tanto tempo disponível em seu dia-a-dia para isso. Talvez para um semideus fosse mais fácil manter a boa forma. Só o que eu sabia era que estava muito satisfeita por poder admirar aquela visão. Mas obvio que eu não ficaria só olhando. Ele havia se sentado na cama para se livrar do restante de suas roupas então eu aproveitei para me sentar também e por trás dele levar minhas mãos até a sua cintura. Percorri seu abdômen e seu peito com os dedos. Percy pareceu perder boa parte de sua concentração enquanto eu fazia aquilo. Mas ele foi forte e terminou de tirar a roupa para então se voltar novamente para mim.

Continuei sentada agora o encarando. Sem dificuldade alguma ele tirou o restante da minha roupa, sem deixar de sustentar o meu olhar em momento algum. Nós dois estávamos sérios e concentrados. A vontade e o desejo emanava de nossos corpos e não era necessário dizer mais nada. Eu precisava dele e ele de mim. Meus joelhos estavam dobrados de modo que meus pés se apoiavam no colchão. Meu tronco estava ligeiramente inclinado enquanto meus braços sustentavam o peso do meu corpo. Percy chegou bem perto e roçou seus lábios nos meus. Ele se manteve assim enquanto sua mão encostou no meu joelho e começou a deslizar pela minha coxa, percorrendo um caminho perigoso e tentador. Ele tinha um destino certo e eu sabia que assim que o alcançasse seria a minha perdição. Já sem nenhuma vontade de reprimir meus instintos e fingir qualquer resistência, eu afastei meus joelhos e deixei que ele alcançasse meu ponto mais íntimo.

Já não pude mais me manter sentada depois que ele havia partido para o “ataque”. Meus braços cederam e eu desabei na cama me contorcendo sob seu toque insistente e certeiro. Era o primeiro dia que eu não ficara com Percy pela manhã antes de ele ir trabalhar. Havíamos passado quase o dia todo longe um do outro. Não estávamos acostumados a isso. Antes podíamos aproveitar bastante o começo do dia antes de nos separarmos. E antes disso ainda, antes de qualquer um de nós trabalhar ou mesmo antes de morarmos juntos, tínhamos muito mais tempo disponível para passar juntos. E lá estávamos nós, sedentos um pelo outro, parecendo que não nos víamos há meses. De certa forma isso tornava as coisas ainda mais interessantes. Era como se precisássemos aproveitar ao máximo cada segundo do pouco tempo que teríamos juntos dali para frente.

Antes que eu me desse conta, Percy já estava novamente sobre mim e voltava a me cobrir de beijos calorosos e afobados. Sem nenhuma dificuldade ele abriu caminho e seu corpo se afundou no meu para nosso profundo deleite. E então ele me amou, da forma mais terna e prazerosa que existia. Não que eu conhecesse alguma outra. Afinal Percy fora o único homem da minha vida, e eu esperava que continuasse sendo o único. Mas de alguma forma eu sabia que com ele era tão mágico e especial, que não havia como ser melhor. Subi até as nuvens e cheguei até a avistar o olimpo, tamanho era o meu delírio. Depois que chegamos ao ápice, nossa respiração e batimentos cardíacos estavam acelerados. Ficamos quietos por alguns minutos. Eu sentia o peso dele sobre mim e aquilo parecia ser uma das melhores sensações do mundo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da parte "hot". Muita gente estava esperando por ela então ai está ;) COMENTEM BASTANTE o/
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beijos ;*
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