Minha Vida De Zumbi Não É Fácil ! escrita por CellySilva


Capítulo 13
Capítulo 13




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Eu me levantei, fui ao banheiro, e me olhei no espelho, estava como sempre, com os cabelos desgrenhados, com olhos inchados, parecia que fazia séculos que não fazia minhas unhas, olhei no meu braço e tinha duas cicatrizes, mas estranho não me lembro de como conseguir aquilo, ah e definitivamente eu precisava de um banho. Sair do banheiro e me deparei com o Doutor olhando algumas coisas no quarto.

– Será que você vai me explicar o que esta acontecendo? E cadê a minha família, meus amigos, e onde eu estou?

– ok, isso não será fácil.

– Eu juro que vou tentar entender.

– (...) Depois que você chegou aqui conseguimos criar uma vacina para reverter, mas só que alguém mexeu na formula, trazendo efeitos colaterais, como por exemplo, a perda da memoria.

As lagrimas já estavam rolando, eu não estava conseguindo acreditar naquilo.

– Mentira! Dei um grito.

– Acho que você precisa ficar sozinha. Quando ele saiu, eu joguei um vaso de flores no chão, eu estava irreconhecível, não podia ser, isso tudo parece uma historinha para boi dormir, isso não é verdade. Eu estava pronta para fugir, quando Arthur entrou no quarto.

– O que você esta fazendo aqui? Falei o ignorando.

– Vim saber como você está, o doutor me contou da conversa de vocês dois.

– Eu estou bem. Agora você pode ir.

– Mas..

– POR FAVOR. Então ele saiu, esperei um pouco, então sair do quarto, fui andando pelos corredores devagar, encontrei umas pessoas conversando, esperei um pouco e avancei conseguir sair dali. Ai finalmente ar livre, sair andando pelas ruas, que estavam desertas, quando passei no beco, e vi uma pessoa andando como se tivesse sentindo dor, fui tentar ajudar, mas quando cheguei perto, percebi que não era uma pessoa, e sim um monstro, ele começou a andar na minha direção,

eu o mandava parar, mas ele continuava, então comecei a correr, mas a rua começou a se encher “deles” eu estava apavorada não sabia o que fazer, quando sentir uma mão no meu ombro, achei que era um “deles”,

então virei desesperada.

– Ah é você.

– Quem mandou você sair?

– Você não manda em mim. Arthur me pegou pelo braço.

– Me solta.

– Só quando eu tiver certeza que está bem. Então ele me puxou. Em poucos minutos, eu estava no quarto de novo.

Eu havia tomado um calmante e terminei pegando no sono, depois de um tempo comecei a abrir os olhos devagar quando percebi que o Arthur e o Doutor conversavam.

- Eu fiz novos exames, e as coisas não estão nada boas.

- Como assim doutor?

- Quando ela virou zumbi, você sabe que ela estava morta.

- Obvio.

- Mas com essa vacina que ela tomou errado, mesmo curando ela desse vírus, ela esta no estado delicado.

- Como assim Doutor?

- É que ela tá morrendo.

- O quê?

- Os órgãos dela estão parando lentamente, e só uma única coisa a fazer.

- O quê doutor?

- Nós precisamos daquela vacina.

- Mas como? Se aquele idiota do Mateus o roubou, e não temos a mínima ideia de onde ele esteja.

- Nós precisamos de mais tempo, e ela não tem isso. Eu tô fazendo de tudo para conseguir, mas tá difícil.

- Então quer dizer que eu vou morrer?

- você não vai, eu não vou deixar.

- Você nem sabe o que fazer? E por que você me ajudaria?

- Por que eu te amo.

Eu o olhei, e sentir uma pontada no meu coração, como se já tivesse ouvido aquela voz me dizendo a mesma coisa.

- Há uma chance de conseguimos isso?

- Como? Eu olhei o Doutor.

- O Mateus, estava trabalhando junto comigo nisso, e se ele estiver indo fazer o que eu estou pensando, podemos ainda encontra-lo.

- Fazer o que?

- Nós temos um galpão ao norte, com vários zumbis que são como ela era.

- Nós os guardamos por que queríamos os ajudar com a cura. Eu acho que ele esta indo lá para dá isso a eles.

- Mas por quê?

- Ele esta querendo aliados, então ele vai tirar vantagem disso, dizendo que ele conseguiu a vacina e vai dá a eles, e essas pessoas vão se sentir totalmente gratas por isso, e com certeza farão tudo que ele pedir.

- Mais para quê ele quer aliado?

- Para sobreviver, ele sempre foi ambicioso, sempre gostou de mandar e ele não perderia a oportunidade de realizar isso.

- Me diz onde fica isso, eu vou até lá.

- Não você não vai, eu vou, a vida é minha.

- Eu tô tendo muita paciência com você, mas não sei se vou conseguir aguentar por muito tempo, então você vai ficar aqui e fim de papo.

- Idiota. Então os dois saíram, estava com raiva, quem ele pensa que é? Ele não tem direito de mandar na minha vida, não tem.


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Notas finais do capítulo

eeai tão gostando? comentem *---*



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