Capítulo 17 – Ops, our first time.

Após um passeio pela Times Square lotada, de mãos dadas e tomando sorvete. Annelise e Luke seguiram para o hotel onde a garota estava hospedada.

– Muito cansada? – Luke perguntou quando a garota se recostou nele, quando estavam no elevador, a caminho do quarto dela.

– Na verdade não, dormi o voo inteiro. O que está me matando é o fuso.

– Quanto tempo pretende ficar? – agora ele já estavam em frente a porta do quarto, com Annelise a abrindo.

– Depende. Você vai ser facilmente convencido a voltar para Londres comigo?

– Hum... Não sei. Depende, na real.

– Do que? – Luke fechou a porta com o pé e agarrou a cintura da garota enquanto Annelise passava seus braços ao redor do pescoço dele.

– O que eu vou ganhar voltando para Londres?

– Uma namorada e... Outras coisas...

– Então posso experimentar essas coisas agora?

Annelise apenas sorriu e passou as pernas pela cintura do garoto e segundos depois eles já se beijavam sem pudor. A garota não percebeu quando ele começou a leva-la em direção ao quarto, sem parar de beija-la. Apenas sentiu quando foi depositada no colchão macio.

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Luke caiu ao lado da garota e a puxou para deitar em seu peito, fazendo contorno nas costas dela, esperando a respiração de ambos normalizar.

– Por favor... De novo – implorou. Ele não queria perder mais nenhum momento com Annelise.

Ela sorriu e se arrumou na cama, de modo que ficasse com o queixo apoiado no peito dele.

– Repetiremos isso várias vezes se você voltar para Londres – sussurrou.

– Você sabe que não precisava de tudo isso, não é? Eu voltaria de qualquer jeito, desde que estivesse com você – passou o polegar pela mandíbula dela.

– Eu sei. Mas eu gostei, já estava na hora. Eu sou sua, você é meu. Qual é o problema?

– Não vejo nenhum – sorriu e ela bocejou – Vamos, An, você está cansada.

– Diz que me ama?

– Eu te amo – sussurrou no ouvido dela.

Ela sorriu e fechou os olhos, Luke passou o braço pela cintura dela, de certa maneira, mantendo-a presa a ele. E foi desse jeito que eles pegaram no sono.

[...]

– Eu não acredito que você vai me fazer comer isso – Annelise disse sem tirar os olhos da bandeja que Luke tinha colocado na sua frente.

– É fast food, An, todos tem que experimentar isso uma vez na vida.

– Mas...

– Nada de “mas”, amor – a interrompeu sorrindo – Prove, por favor.

– Se eu engordar uma grama, Luke, eu juro que te bato.

– Eu farei você perder essa grama rapidinho. Vamos, An, não temos o dia todo.

Revirando os olhos, Annelise pegou o hambúrguer com o guardanapo e olhou bem para o garoto antes de dar uma mordida no mesmo.

– E ai? Gostou? – Luke perguntou curioso.

– Por incrível que pareça, sim – afirmou.

– Você já pode ser considerada uma quase americana agora. Ou uma pessoa normal – sorriu.

– Preciso dizer o quanto você é idiota? Um americano muito idiota?

– Hum... Como foi que você disse mesmo? – fingiu pensar – “... porque eu não podia estar apaixonada, ainda mais por um americano”. Você admitiu estar apaixonada por mim, o seu americano idiota.

– Só meu – falou enquanto passava os braços ao redor do pescoço de Luke.

– Eu falei com minha mãe ontem – ele disse segurando na cintura da garota – Ela disse que não terá problemas eu voltar para Londres e, na verdade, ela já sabia que eu não ficaria muito tempo. Eu comprei nossas passagens ontem. Amanhã de manhã o nosso voo sai. Tudo bem para você?

– Você quer isso mesmo? Ir para Londres, longe da sua mãe?

– Eu amo minha mãe, An, mas ela está bem com Paul, vai se casar com ele, ter uma nova família. Não quero atrapalhar eles. As coisas em Londres eram boas e agora, vão ficar melhores. Eu quero voltar, de verdade, desde que seja com você.

– Você vai voltar comigo. Amanhã de manhã? – sorriu.

– Amanhã de manhã e essa noite você terá que passar a noite lá em casa. Exigências de dona Meredith.

[...]

– Adorei conhecer você, Meredith. Obrigada por tudo – Annelise sorriu ainda abraçada a mulher.

– Eu que agradeço, Annelise. Você não sabe o quanto ele está mais maduro. Cuide bem dele por mim, sim? Adorei conhecer você, de verdade.

– Também adorei te conhecer, Meredith. Espero vê-la em breve.