Aquela noite foi umas das piores para mim, principalmente por causa de minha perna latejava muito por causa do veneno do maldito Youkai, sem tirar que o Sr. Hurtiner fica me observando a noite inteira. Não consegui dormir direito naquela noite, sem tirar que não queria sonhar com aquele Youkai outras vez. Quando amanha-ceu , dei graças aos Deuses que o sol tinha aparecido, bem me levantei da cama mancando, aquele youkai me olhava fixamente ainda. Mas mesmo assim continuei a fazer minhas coisas, tirando pular do segundo andar ate o terreo porque minha perna estava machucada, descobri que detesto descer escadas andando, não tenho paciência pra isto, principalmente se tenho que ser carregada por um youkai que acha que acha que não sei me cuidar.

Quando cheguei la em baixo , vi meu pai e minha irmã fazendo o café da manha , Shan me deixou no sofá na sala e se sentou a meu lado e pegou minha perna e a colocou em seu colo, e começou a tirar os curativos dela. Quando ele retirou tudo vi como estava minha perna, estava com um belo rasgo , as unhas do youkai perfuraram bastante minha perna, sem tirar que estava ficando verde uma parte da pele que tinha sido arrancada. Shan chamou minha irmã para ver minha perna, e quando ela viu como estava ela fez uma  careta que não me agradou muito.

- Lua voce não sente dor na perna?- Ela perguntou com uma expressão de preocupassão no rosto.

Fiz uma careta , e balancei negativamente a cabeça. Sol olhou para meu pai na cozinha e depois para Shan, e  foi la pra fora no jardim. Fiquei pensando o que isto significaria.
Depois de alguns minutos Sol voltou com um ramo de plantas e com a maior delicadeza colocou em cima da minha perna e pegou uma agulha, eu detesto agullhas, Sol mandou Shan me segurar no colo e meu pai segurar minha perna para não fugir, não conseguia me soltar dos braços de Shan, ele era muito  forte, quando Sol enfiou a agulha na minha ferida para costurar , me lembro de ter dado um grito tao auto que dava pra escutar ate la fora de casa. Quando ela terminou comecei a discutir com ela , com meu pai e com Shan , porque se eu estivesse sentindo dor eu pediria ajuda, e aquilo que eles fizeram foi contra minha vontade.

Os tres se olharam e começaram a rir. Eu cruzei os braços e fiquei em burrada enquanto os tres riam. Depois Shan entre alguns risos resolveu falar:

- Minha senhora, voce luta com Youkais e tem medo de agulhas?- depois que consegui-o  falar isto, começou a rir outra vez.

Ele tentou parar de rir, e ainda bem que consegui-o, pois se não consegui-se era uma vez um youkai chamado Shan na terra, e olha que eu teria o prazer de matar ele.Mas pelo que entendi vou ter que aturar um Youkai  metido a humano a viagem toda. Quando pude tomar meu café em paz, comecei a pensar no sonho que tive a noite anterior. Por que meu irmão mandaria um Youkai, um não dois Youkais pra me levar até ele? Esta parte é que me deixa mais preocupada, e se meu irmão virou um youkai? Eu vou ter que matar ele, eu não vou conseguir fazer isto, espero que não tenha nada acontecido a ele, e que ele continue o mesmo de quando era pequeno. Ele ja deve ter se tornado um homem. Mas meu pai me lembrou que eu tinha que arrumar minha mala para a viajem, por que ele ja tinha preparado a comida, mas minha perna lateja muito e eu ja estava começando a ficar tonta outra vez.

A tarde quando o sol já estava se pondo resolvi tentar andar a cavalo, mas não consegui nem subir na cela. Fiquei no estábulo sentada ao lado de Raio, meu cavalo, e ao lado de Rufos meu lobo negro de olhos  vermelhos. Rufos nunca foi de latir muito, mas quando latia era por que tinha alguma coisa errada. Raio estava inquieto hoje, se batia dentro da baía, tentei acalma-lo, mas não consegui, percebi que Raio estava se assustando com Shan. Raio é muito sensível em relação a energias negativas e como Shan é um youkai é normal ter energia negativa em seu redor. Shan me encarava como se eu fosse uma presa indefesa e isto me incomodava muito.

- Como você consegue?- Disse Shan na porta do estábulo.

- Consigo o que? – Perguntei surpresa

- Ficar assim desse jeito, com a perna toda estraçalhada , e sem sentir dor.

- Quem disse que não sinto dor? Por outro lado isto dói muito.

Shan veio até mim e se sentou ao meu lado, Rufos começou a rosnar mas Shan fez um carinho em sua cabeça e se acalmou e saio do meu colo e foi para o dele, fiquei surpresa com esta reação de Rufos, pois ele odeia todos menos a mim. Entao resolvi criar o coragem e perguntar:

- Shan, como você conheceu meu irmão?

- Conheci seu irmão na Floresta das Sete Luas, quando ele ainda tinha só 12 anos. – Shan disse isto como se fosse culpado de alguma coisa. – Seu irmão me contou tudo por o que ele tinha passado , e eu o ouvi atentamente, quando ele terminou  disse para não se preocupar com nada  mais, que ele poderia morar comigo e com minha família , mas ele não tinha me falado que tinha duas irmãs na floresta, e que as tinha as abandonado.

Shan não olhava para mim sempre para Rufos ou para o teto.

- Mas..- Continuo ele.- Quando ele fez 16 anos ele me contou que tinha abandonado você e Sol na floresta, fiquei assustado de como ele poderia ter feito isto, a única coisa que ele disse a respeito disso era que ele odiava a família dele, e fez uma promessa de matar todos da família Negra.- Shan olhou para mim com uma cara preocupada.

- Meu irmão disse isto?

- Sim, sinto muito.

- Então quer dizer que meu irmão esta me chamando para um batalha é isto?- Perguntei.- Era só o que me faltava, um mauricinho metido a guerreiro  tentar me matar, era só o que me faltava. – disse se levantando.

- Senhorita você não dev...

- Não devo o que Shan? Eu vou dar uma surra bem dada no meu irmão e quero ver quem vai me em pedir de fazer isto! -  e sai mancando do estábulo e resmungando.

No meio da noite acordei assustada, de novo aquele sonho, mas sabia que tinha que encarar meu irmão e botar juízo naquela cabeça.
Quando acordei o sol nem tinha saído ainda estava escuro e frio la fora, desci as escadas com dificuldade, lá em baixo avistei meu pai minha irmã e Shan tomando café da manhã. Meu pai, como sempre sentado na ponta de mesa minha irmã do lado esquerdo e Shan do lado direito, me sentei ao lado de Shan, no café todos estavam quietos, como detesto silencio resolvi puxar conversa:

- Pai como foi a inauguração da taberna ontem?

- Foi boa, mas pena que não pude ter a companhia de minhas filhas na festa. - disse meu pai tristes.
- Pai, vai ficar tudo bem, eu e Sol vamos voltar sã e salvas, nos sempre voltamos, esqueceu?

- Não, não esqueci, mas vocês duas vão lutar com um oponente mais forte do que vocês, eu tenho medo de perder vocês duas pois são minha hunica família.- Meu pai disse isto com muito esforço para não chorar.

Depois do café, fomos para o estábulo, la os nossos cavalos já esta vão prontos, Raio com sua cela de corou, Lady com sua cela em cor de prata, e a égua de Shan estava sem cela só com uma mochila do lado, Sol pegou suas coisas e subiu em Lady, ainda não sei como ela consegue andar a cavalo com vestido, eu tentei subir em Raio sem ajuda mas não consegui sozinha Shan teve que me ajudar a subir pois não conseguia, senti falta de alguém no grupo e então o chamei:

- Rufos!

- Por que diabos temos que levar este lobo hein?

- Por que não vou deicha-lo sozinho com nosso pai.

- Você não confia mais em seu pai Lua? - disse meu pai com um sorriso no rosto.

Com isto Rufos veio correndo, e pulou em cima de Raio e fico em pé sopre as duas patas traseiras e apoiando as duas dianteiras em meu ombro. Depois de Rufos ter se aprumado atrás de mim fomos pegar a estrada para a Floresta das Sete Luas.