Youkais Hunters escrita por Tatinus


Capítulo 11
Capítulo 11: Sentimentos a flor da pele




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Quando amanheceu, Shan ainda dormia ( o que eu achei estranho pois eu nunca tinha visto um youkai dormindo) , Rufos estava sonhando no tapete. A brisa da manha era otima e deixava um ar delicioso dentro do quarto. Me levantei da cama e fui me trocar, depois desci as escadas. Quando cheguei na sala de estar levei um susto, pois Axel  estava lá. E ele estava revirando a sala de cabeça pra baixo. Ele parecia bem preocupado  e bem determinado no que ele estava procurando.

- Bom dia Axel, voce precisa de ajuda? - Perguntei.

Com isso Axel se virou tão rapido na minha direção que eu podia jurar que ele tinha levado um susto.

- Bo... Bo.... Bom dia Lua, dormiu bem?- perguntou ele.

- Dormi sim, mas voce precisa de ajuda?

- Si... si... Sim! - Afirmou ele.- Sabe eu to procurando meu colar, e eu acho que o deixei cair por aqui, voce poderia me ajudar a procura-lo?- Perguntou ele esperansossos.

- Claro! - Respondi. - Mas o que eu ganho em troca?

- Hum, bem se voce me ajudar a acahar meu colar, eu te ajudo a sair daqui e depois te levo ate seus irmãos, que tal voce aceita?

- Tudo bem, voce me convenceu, eu vou lhe ajudar, mas So esta com o Eclipse? - Perguntei.

- Sim, ela ta bem e seu irmão tambem, mas agora nos temos dois problemas, primeiro achar meu colar, segundo tirar voce daque sem que Shan saiba.

- Que bom saber disso, muito obrigado, mas temos que começar a procurar seu colar.

Procuramos o colocar em tudo que era quanto da casa, menos no quarto onde Shan e Rufos dormiam. E como somos azarados o colar so podia estar la.

Entramos no quarto, Shan ainda dormia, Rufos tinha acabado de acordar quando entramos de fininho no quarto. Axel começou a procurar no armario e eu fui procurar na bancada onde se encontravam muitos papeis. Eu não achei nada, mas Axel achou uma caixinha cheia de coisas. Derrubamos o conteudo na bancada , lá tinha uma rosa azul, uma anel de  prata, varias fotos (infelizmente minhas), anotações, um diario , uma adaga, entre outras coisas.

- Que coisa. Não esta aqui. - Disse Axel triste.

- Hum, será que voce não deixou na sacada? - Perguntei.

Axel deu um sorriso.

- Voce nunca muda não é mesmo Lua. Mesmo quando agente era pequeno e brincava de pega-pega na sua casa voce era sempre assim. -  disse ele.

Fique pensando se eu conhecia Axel muito antes de ontem anoite.

- Acho que voce não lembra de mim não é mesmo?

Balancei negativamente a cabeça.

- Ta, voce se lembra , assim de um garoto que vivia te encomodando e pegava no seu pé o dia inteiro? - Disse ele.

- Sim, como eu poderia esquecer daquela peste. - Disse.

- Então " aquela peste" era eu.

- O que? Como? Minha nossa como voce ficou gostoso.- Disse sem pensar direito.

Axel me puxou pela cintura me deixando bem perto de seu rosto, só alguns centimetros separando meu rosto do dele. Ele começou a brincar com o meu cabelo.

- Voce ficou mais linda do que antigamente Lua. - Disse ele.

Com isso Axel me beijou. Eu deveria bater nele, mas não conseguia. A unica coisa que eu consiguia fazer naquele momento era me lembrar do meu primeiro amor. Um garotinho de cabelos castanhos, olhos negros, com muito força nos braços, uma pele morena e que adorava me encomodar mas quando eu estava triste ele sempre estava do meu lado.

Quando Axel afastou um pouco a sua boca da minha vi seus olhos negros encarando os meus e um leve sorriso em seus labios, mas alguma coisa me chamou atenção em seu ombro de Axel e não era minha mão, e sim a de Shan.

Quando Axel percebeu era tarde demais. Shan pegou Axel e o colocou contra a parde e começou a enforcalo. Axel se transformou em youkai para tentar se livrar de Shan , mas Shan era muito forte, e olha que ele nem estava completamente transformado, so seus olhos , garras, presas e orelhas estavam diferente.

Axel se debatia no ar tentando se livrar de Shan, mas era praticamente impossivel. Eu não pensei duas a=vezes, peguei a adaga que estava dentro da caixa e pulei nas costas de Shan , ficando a adaga em seu torax . Me afastei eu via muito sangue no torax dele mas parecia que isso so fazia cossegas nele. Shan apertava cada vez mais o pescoço de Axel.

Senti lagrimas  invadindo meus olhos, eu não avia chorado desde aquela noite na floresta, mas agora eu não conseguia fazer nada para parar Shan. Shan viu que lagrimas escorriam pelo meu rosto, com isso ele soltou Axel que caiu com tudo no chão.

Shan se ajoelhou ao meu lado mas quando ele tentou tocar meu rosto o afastei com um soco onde a faca estava cravada em seu torax. Ele se levantou e disse para Axel:

- Saia de minha casa e nunca mais aparece e nem chegue perto de Lua, ouvio bem?- Disse ele friamente.

- Não vou deixar Lua com voce.- Retrucou Axel.

Shan encarou Axel que estava voltando a forma humana ainda.

- Voce vai!- disse Shan pegando Axel pelo colarinho e o levando para fora do quarto, quando ele fechou a porta a trancou por fora para mim não sair. Passei o dia inteiro dormindo.

Quando acordei já era de noite, ouvi Rufos rosnando e me sentei na cama para ver o que estava acontecendo. Shan estava parado no pé da cama, ele estava com uma garrafa de vinho quase vazia na mão. Shan mandou Rufos sair do quarto (na verdade ele não mandou ele praticamente expulsou meu lobo do quarto). Depois ele tomou todo vinho e jogou a garrafa em algum lugar do quarto onde eu não tinha visto. Shan se deitou ao meu lado e ficava me encarando ( coisa que eu não gostava).

- O que foi? Perdeu alguma coisa?- perguntei friamente.

- Me perdoe.

- Pelo o que? - perguntei.

- Por te feito voce chorar.

Com isso Shan se aproximou de mim e começou a beijar meu pescoço e a cada intervalo de beijo ele dizia " Me desculpe" ou " Me perdoe". Depois começou a me beijar de verdade ( depois de trocentos meu desculpe e me perdoe). Já disse que as mãos dele eram bem abilidosa? Então ele tirou minha roupa tão rapido que eu nem percebi. Eu queria que aquela noite não terminasse mais (bem que podia pois youkais nunca se canção), o bom foi que dessa vez eu não estava adormecida muito pelo contrario estava mais acordada do que nunca.


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