As Desventuras Da Vida De Draco Malfoy escrita por A girl has no name


Capítulo 3
3º Capítulo – Fase adulta, Velhice


Notas iniciais do capítulo

LEIAM PLEASE
Bom, nem tie muitos leitores, mas gostei de estar aqui com vocês durante este pouco tempo.
Este é o último capitulo, enão até logo
Se puderem deixar reviews...
Boa Leitura...



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A vida é feita por fases, aqui falo sobre parte de meu último ano em Hogwarts e duas destas fases;
Depois daquele julgamento, voltei para Hogwarts. Confesso que eu estava bem nervoso.
– Quem não estaria?
Aquele ano em Hogwarts havia sido o melhor de todos, eu já não era mais julgado, nem odiado por todos, pela maioria, mas não por todos, pude viver sem rótulos na sociedade, agora, não me enxergavam mais como Um filhote de Comensal da Morte, nem como um Comensal, agora, eu era Draco Malfoy o Ex Comensal da Morte, não implicava mais com o trio de ouro. Aquele foi o único ano que foi legal, trânquilo e divertido.
Apaixonei-me por Astoria, com quem me casei, e tive um filho, Scorpius Malfoy, meu único orgulho, motivo para conseguir conjurar meu primeiro patrono, que era um Dragão.
De fato Scorpius, era uma das únicas coisas que realmente importava pra mim.
Conhecemo-nos perto de do lago negro, bom, já nos conhecíamos antes, mas naquele dia nos aproximamos mais.
Lembro-me de tudo, como se tivesse acontecido a horas, minutos, segundos atrás...
Eu estava sentado encostado em uma árvore perto do lago negro, estava praticamente deitado ali lendo um livro qualquer, quando Astoria tropeça e cai, ajudei-a a se levantar, ela havia cortado o joelho, sangrava bastante, mas nada que Madame Ponfrey não resolvesse, vi que ela estava com os olhos cheios de lagrimas, mas ela não as deixou cair.
Fui muito cavalheiro, e a carreguei no braço até a ala hospitalar, quando eu fui pega-la, ela disse:
– Não, não
Mas, ignorei, depois dela ser cuidada pela velha Ponfrey a pedi desculpas.
Logo depois foi que eu me toquei, Eu, pedindo desculpas?
– Tudo bem, mas acho que você não deveria ficar quase deitado encostado em árvores, é por ali que normalmente muitas pessoas passam.
Girei os olhos
– E você acha que eu não sei?

Ela fechou a cara, ficamos umas boas horas apenas nos olhando, ao menos foi que pareceu para mim, que olhos hipnotizantes ela tinha. Então eu quebrei o silêncio.
– Madame Ponfrey disse quando você vai poder sair daqui?
– Daqui a três dias se eu conseguir andar, segundo ela eu também torci o tornozelo.
– Que estrago eu fiz

Comentei isso baixinho, só pra mim, mas ela havia escutado.
– Pois é.
– É, então, depois eu volto aqui para ver se você esta melhor.
Eu já tinha dado as costas quando
– Espera

Voltei a olhá-la
– Sinto muito
Na hora fiquei confuso
– Pelo que?
– Sinto muito por seu pai. Você deveria gostar muito dele, deve ser duro saber que seu pai esta em Azkaban.

Eu a cumprimentei com a cabeça e sai.
No outro dia eu havia ido ver como estava, ela parecia estar ótima.
– Tudo bem Astoria?
– Tudo, obrigada por vir me visitar.
– Só estou sendo gentil.

Teve um dia, em que eu estava na mesma árvore de antes, lendo um livro, quando ela se aproximou
– Você não deveria ficar esparramado deste jeito, é capaz de alguém se machucar de novo.
– Acho pouco provável, eu não sou invisível, e mais, sou uma pessoa muito bonita e atraente, então se alguém tropeçar em mim é porque estava apenas me admirando e disso eu não tenho culpa, foi isso que aconteceu com você?

A deixei sem respostas, então quando vi que ela não me responderia mesmo, falei:
– Madame Ponfrey te liberou ontem a noite? Eu ia te visitar hoje à tarde.
– Não, na verdade ela me liberou agora pouco, apenas passei em meu dormitório para tomar um banho e decidi vir caminhar um pouco.
– Um, veio me ver?
– De forma alguma, apenas, apenas, apenas... Não lhe interessa.
Depois que ela disse isso, voltei a concentrar-me em meu livro. Depois de ela passar uns vinte minutos ou mais apenas encarando o lago negro sem dizer uma palavra
– O que você esta lendo? E por favor, não me responda que é um livro.
– Resolveu falar comigo? Até que em fim você parou de encarar o lago, acho que ele já estava ficando intimidado.

Quando vi que ela estava arqueando uma sobrancelha falei:
– É Shakespeare, escritor trouxa, você não deve conhecer.
– Você esta me subestimando? É óbvio que eu conheço.
– Calma, calma, ele é um escritor trouxa como eu adivinharia que você o conhece?
– Sei lá, adivinhasse
– Eu não sou a louca da Trelawney
– Você não deveria falar assim dela
– Mas não é verdade?
– É

Bom, só sei que agente acabou namorando e se casando.
Uma vez, quando Astoria estava grávida, fumos ao médico, e eu fiquei falando coisas como:
– Cuidado para não machucá-la;
– O que é isso que você ta fazendo?
– Cuidado com meu filho;
– Vai machucar ela;
– VOCÊ VAI MATAR MEU FILHO SUA MALUCA;

Bom, depois disso a retardada da médica me expulsou da sala... E quando a Astoria saiu da mesma sala ainda veio brigar comigo. Ainda bem que quando eu comentei:
– Pelo visto a maluquice da médica passou pra você, será que a Dilua é parente dela?
Ela não ouviu, era capaz de me matar naquele momento...
Tive que aceitar meu filho namorando a filha de Hermione e do Weasley, que seria o mais difícil com certeza. Depois de muita confusão, o deixei ficar com a mais nova Malfoy, já que falavam até em casamento.
Bom, eu continuei sem chamar Weasley e Potter pelos seus primeiros nomes, mas abri uma exceção para Hermione, Ronald era porque continuávamos não indo um com a cara do outro, e Potter era porque eu preferia Potter mesmo. Mas, falava com eles numa boa, e também era eternamente grato a Potter por ter salvado minha vida, mas não éramos amigos.
Lembro-me como se fosse ontem, eu e minha mulher acompanhando nosso filho até a Plataforma 9 ³/4. Potter e Granger me cumprimentaram com a cabeça, retribui, e vi Granger cutucar Weasley para que ele me acenasse com a cabeça também, então ele acenou-me, eu simplesmente ri de lado, e disse Oi Weasel, neste momento aparece a tal da Rose, filha deles, ela muito desastrada esbarra em meu filho e derruba um monte de livros, Scorpius disse:
– Você não olha por onde anda não?
– Desculpe

Nesse momento ele se abaixou e ajudou a garota a apanhar sua montanha de livros. Eu não resisti e fiz um comentário:
– Garota, você não sabe que em Hogwarts tem biblioteca? Para quê tantos livros? Já vi que você é igual a sua mãe.
Todos riram, e a menina empinou o nariz, depois disso eu Astoria e Scorpius saímos dali, o trem havia chegado, então fomos acompanhar Scorp.
Sempre achei que eu fosse virar aqueles velhos ranzinzas que por tudo implica, mas não, eu fora um velhinho bondoso, gentil e com um Modesto ego, eu continuara me achando.
Quando eu era criança, sempre sonhei em ser imortal, esse foi o maior motivo de eu ter gostado da primeira aula do Snape, ele disse que poderia dar um fim na morte.
Bom hoje, eu não ligo mais para isso, um dia quando ela chegar irei sair ao seu lado, caminhando, como se fossemos velhos amigos, como fez um dos irmãos do conto de Beedle.
Nem sempre a vida é um mar de rosas, tive que amadurecer muito cedo, sempre escondi a vida amargurada que tinha, o que um sorriso faz não é mesmo? No meu caso serviram como uma máscara. Por trás daquilo tudo, vivia um garoto, um garoto assustado, com medo, querendo algo melhor para si mesmo, cheguei até a querer me matar, mas eu ergui a cabeça, e segui em frente.
Hoje, eu posso dizer um coisa:
– Agora, eu sou realmente feliz.
– Hoje, aqui estou eu, já velho, depois de muitos anos, depois de ter lido aquele caderninho de capa marrom que fora minha única companhia nos anos de Azkaban, acrescentando estas últimas palavras.

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