Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 72
O coração sabe o que quer


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!!
Desculpem por esses meses de demora, eu realmente sinto muito, mas o tcc anda corroendo meu tempo, energia e disposição.
Enfim, queria agradecer por vocês não terem desistindo da fic, nossa, vocês estão aqui há quase 3 anos suportando essa escritora sem tempo. Muito obrigada.
Queria agradecer também a Aurea que foi uma linda e me mandou uma mensagem me pedindo pra eu não desistir da fic. Eu nunca poderia deixar vocês na mão, vou terminar essa fic, não se preocupe, eu vou!
Também quero agradecer a Milene Vasconcelos e a Mirke Fredericks por terem recomendado a fic, realmente significa muito pra mim, vocês não tem noção.
Não quero me prolongar mais, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/329237/chapter/72

"Uma vida seria pouco para te amar, Carlos Daniel" "Paulina Martins você aceita Carlos Daniel Bracho como seu legítimo esposo?" "Aceito" "Carlos Daniel, meu amor, estou grávida" "Te amo, te amo" "Vamos ter outro filho, Carlos Daniel" "Você completa a minha vida meu amor"


Como em um flash todas as juras de amor passaram pela cabeça de Paulina na mesma intensidade com que seu coração batia e suas bocas se aproximavam.


"Duvide que as estrelas sejam fogo, duvide que o sol se mova, mas jamais duvide do meu amor por ti, Paulina"


A distancia entre os lábios acabou, um toque, um beijo, uma saudade.
O sonho se transformou em pesadelo na mente dela, no momento que ela sentiu a língua dele pedir permissão e invadir sua boca. Aquele modo tão próprio dele de beija-la a guiou para a lembrança de seus piores temores.


"Ele não percebeu a troca" "Ele só era atraído pela sua semelhança com ela" "Ela está grávida dele" "minha filha a chama de mãe" "suas vidas estão perfeitas"


O tormento continuou quando sua mente a bombardeou com lembranças de Alejandro.


"Paulina, me perdoe, me perdoe por não ter correspondido com a amizade que você queria, me perdoe por não poder ter conseguido controlar meus sentimentos, me perdoe por te amar do jeito que te amo. Não quero que penses que estou me aproveitando a tua dor e do teu momento de fraqueza, apenas te amo, e não posso mais negar. Para não te ferir eu pensei em fugir de ti e dos meus sentimentos, mas não posso te deixar só quando mais precisas de mim, me perdoe por te amar" "Eu também te amo, Alê, você curou a ferida que tinha em meu coração, você me salvou, e sem eu mesma perceber, você me fez te amar. Não digo isso pela tua confissão, digo porque te amo" "Paula Martins, você aceita Alejandro Hernandez como seu legítimo esposo?" "Sim, eu aceito" "Te amo, muito obrigada por me salvar"


Foram tantas lembranças em apenas um instante. Um único instante que fez com que sentimentos de amor, tristeza, felicidade, decepção e culpa, a invadissem por completo.


"Você aceita Carlos Daniel como seu esposo" "Você aceita Alejandro como seu esposo" "Te amo, Carlos Daniel" "Te amo, Alejandro"


Confusa consigo mesma e percebendo o que estava acontecendo, ela colocou sua mão em seu peito e o empurrou com firmeza para longe de si. Lágrimas, em meio as lágrimas que incontrolavelmente escorriam pelo seu rosto, ela tentava entender seus sentimentos. Como era possível? Como era possível amar dois homens? Sentia-se suja e a pior das mulheres por ter permitido que aquele beijo acontecesse e por estar divida entre os dois. Ela não podia mais negar, continuava amando Carlos Daniel, o homem que a fez tanto mal e que não foi capaz de perceber que estava com a esposa errada. Culpa, seu corpo todo era devastado por culpa ao lembrar-se de Alejandro, seu marido, pai de seu filho, o homem que curou suas feridas, que lhe devolveu o sorriso e que lhe mostrou que era possivel amar novamente.


Carlos Daniel: Lina... Lina... Paulina, o que aconteceu, meu amor? - Ele tocou em seu rosto limpando as lágrimas.


Paulina: Não me toque! - Ela tirou bruscamente sua mão de seu rosto e levantou-se com rapidez. Caminhou até a cama de Lizete, depositou um beijo na testa da filha e logo após saiu do quarto sem ao menos olhar para trás.


Sem pensar duas vezes, Carlos Daniel foi atrás dela e com passos rápidos conseguiu a alcançar.


Carlos Daniel: Ei, Paulina, pare, o que aconteceu? - Disse segurando levemente seu braço.


Paulina: Já disse pra não me tocar, Carlos Daniel, me solte e me dê licença que preciso ir embora.


Carlos Daniel: Não! Não te deixarei ir até me explicares o que está acontecendo.


Ele a segurou pelo braço e a levou até uma pequena varanda que havia perto do quarto de Lizete, por ser separada por uma porta de vidro, eles teriam privacidade para conversar.


Carlos Daniel: Lina, pouco tempo atrás nós estávamos nos beijando e agora isso... nem parece a mesma pessoa...


Paulina: "Nem parece a mesma pessoa" - o imitou - Essa sua frase hipócrita só me faz provar que aquilo que aconteceu agora há pouco foi um erro, o pior de todos, e pode ter certeza que nunca mais vai se repetir!


Carlos Daniel: Lina...


Paulina: Não! Pra você é Senhora Hernandez, apenas sócia, opa, melhor dizendo, nova dona da fábrica Bracho!


Carlos Daniel: Pare com esse joguinho de poder, Paulina. Você e eu sabemos que esse formalismo nunca vai acontecer entre a gente, nós sabemos nossa história e também sabemos o que aconteceu ali dentro.


Paulina: Sabemos nossa história? Será que é recíproco? Porque eu sei cada detalhe, os quais incluem você não reconhecendo a esposa que você tinha em sua cama. DUAS VEZES, CARLOS DANIEL, DUAS VEZES. Na primeira vez, eu fui digna o bastante para não me entregar de corpo e alma, mas eu vivi com você por quase um ano sob o mesmo teto sem que você se desse conta que não era a Paola. Anos depois você faz a mesma coisa. Só que a única diferença era que você conhecia o meu corpo e o corpo dela, você já havia sido casado com as duas, teve relações com as duas, e foi incompetente o suficiente pra não notar que não era a mesma mulher. CARAMBA, CARLOS DANIEL, VOCÊ FICOU CASADO COM ELA POR 15 DESGRAÇADOS ANOS E NÃO PERCEBEU QUE ELA TINHA A PINTA NA COSTA QUE EU NÃO TENHO??! E AGORA SOU EU QUEM PARECE OUTRA PESSOA??? OLHA SINCERAMENTE, VÁ A MERDA!


Carlos Daniel: "Vá a merda??" Você simplesmente não pode me mandar pra um lugar que já estou. Paulina, minha vida é um lixo, vivi anos enganado, minha familia ta desmoronando, perdi a mulher que amo...


Paulina: Qual mulher? Você ta falando de mim, da Paola, ou de outra?


Carlos Daniel: PARA COM ESSA PREPOTENCIA!! Eu to falando de ti, eu te amo, caramba.


Paulina: Mentira! Para de mentir, Carlos Daniel. Se você me amasse mesmo, você teria percebido que não era eu! Se você me amasse por quem eu sou, você não seria enganado pela aparência. E o que você explica pro fato dela ter um sinal que eu não tenho?? AH POR FAVOR!


Carlos Daniel: NÃO TEM SINAL ALGUM, NÃO TEM!!! NÃO SEI O QUE ELA FEZ COM AQUELE BENDITO SINAL, MAS ELA NÃO TEM MAIS AQUILO NAS COSTAS!


Paulina: O que ela fez ou deixou de fazer com o sinal realmente não me importa. Até porque se ela tivesse ele, seria por causa dele que você perceberia a troca. IDIOTA! VOCÊ PRECISA DE UM SINAL PRA NOS DIFERENCIAR??


Quando Carlos Daniel ia responder a porta da varanda é aberta por Stephanie.


Stephanie: Ehh! Desculpa por interromper...


Paulina: Não se preocupe, Stephanie, não interrompeu nada, já acabou tudo aqui.


Carlos Daniel: Paulina...


Stephanie: Olha, eu sei que a situação é complicada, tudo virou de cabeça pra baixo em um piscar de olhos, sei que vocês precisam conversar, mas talvez essa não seja a hora. - Ela respirou fundo e disse - Carlos Daniel, a Bela acordou e ta perguntando por você.


Carlos Daniel: Mas...


Paulina: Não, Carlos Daniel, vá vê sua filha, como eu já disse nós não temos mais nada pra conversar. Vá vê-la que eu vou no quarto da Lizete me despedir dela, preciso ir embora.


Carlos Daniel: Paulina...


Paulina: Tchau, Stephanie.


Carlos Daniel ainda tomou o impulso de ir atras de Paulina, mas sua irmã o deteve ao segurar seu braço.


Stephanie: Deixe-a ir, Carlos Daniel, é melhor.


Carlos Daniel: Mas...mas... Eu tenho que me explicar...


Stephanie: Você sabe o que explicar? Você tem argumentos suficientes para olhar nos olhos dela e tentar se desculpar? Pense em como você se sentiria se fosse você que ela não reconhecesse, pense em como você se sentiria se por anos ela passasse ao lado de outro pensando que era você sem perceber que havia tido uma troca. Irmão, eu não tiro a razão dela, no lugar dela eu estaria pior.


Carlos Daniel: Eu acabei com a minha vida e com a vida dela não foi? - Disse já com a voz embargada de choro.


Stephanie: Ei, calma, você errou sim, não vou passar a mão na tua cabeça. Só to dizendo que tudo explodiu muito rápido, tudo aconteceu ao mesmo tempo. Você descobriu que a Paulina era a Paola, que a verdadeira Paulina tava longe, magoada com o mundo. Você ainda enfrentou a Paola, a Bela passou mau, Paola fugiu e a Lizete quase perde o bebê. Meu deus, Carlos Daniel isso aconteceu em menos de 24 hrs. Dê um tempo pra ela e pra si mesmo. Querer conversar com a Paulina agora pode piorar tudo. Dê tempo ao tempo e reflita.

–---

Paulina, nos poucos metros que separavam o quarto de Lizete da varanda, andou de cabeça baixa e com lágrimas no rosto. Ela odiava ter sido obrigada a abandonar aquela postura fria e forte que havia sido sua armadura durante todos aqueles anos, mas naquele momento seu lado humano, sua essência doce e sensível gritava por ser ouvida. Sua tristeza e angustia não eram causadas apenas pela culpa do beijo, mas principalmente por saber que tinha gostado, que tinha voltado a se sentir nas nuvens e que não se arrependia de ter sentindo os lábios dele contra os seus. A culpa vinha das consequências do beijo, da traição que ele causava, mas não conseguia se arrepender do ato em si. Beija-lo lhe trazia paz e felicidade, sentir seus lábios nos dele a completava, seus corações batiam no mesmo ritmo e por instantes ela se permitiu amá-lo. Ela tinha inúmeros motivos pra desistir daquele amor, chegou até a pensar que já havia superado, mas o seu coração parecia saber o que queria.


Percebendo que estava frente ao quarto da filha olhando para um ponto inexistente, ela enxugou as lágrimas, levantou a cabeça e entrou tentando fazer o mínimo dos barulhos. Vendo Lizete dormir, ela se aproximou na cama, acariciou seu rosto e depositou um pequeno beijo na testa da menina que abriu os olhos sentindo o contato.


Paulina: Oi meu amor.


Lizete: Mãezinha...


Paulina: Estou aqui minha vida, ao seu ladinho.


Lizete: Você veio - Disse sorrindo.


Paulina: Você precisava de mim, era meu dever vim e cuidar de você.


Lizete: Eu estou bem, foi só... -O desespero tornou-se visível no rosto dela - Mãe! Mãe, e o meu bebê? Ele ta bem, Mãe?? Por favor, diz que o meu filho ta bem, Mãe! Eu não posso perde-lo, não, não, não posso! Mãe...


Paulina: Calma, meu amor, calma. Seu bebe é forte, esse pequeno que cresce em seu ventre é um guerreiro. Calma, minha princesa, tudo foi só um susto, ele esta bem.


Lizete: Você tem certeza? Não ta falando isso só pra eu não sofrer não?


Paulina: Não, meu amor. O próprio médico disse isso pra seu pai e pra mim. Foi só um susto que graças a Deus não teve consequências ruins. Você só vai ter que se cuidar em dobro a partir de agora, o Doutor ainda deve lhe dizer os detalhes, mas filha, você tem que repousar durante esses primeiros meses.


Lizete: Não se preocupe, mãezinha, vou me cuidar, por meu filho e por mim.


Mãe e filha sorriam quando a porta foi aberta um tanto bruscamente e um jovem visivelmente desesperado adentrou.


Miguel: Meu amor!! - Ele correu em direção a Lizete e a abraçou. - Como você ta? Vocês estão bem? O bebê ta bem? Ta sentindo alguma dor? Quer que eu chame o médico? Eu...


Lizete: Ei, carinho, eu to bem, nós estamos bem, foi só um susto.


Miguel: Graças a Deus! Eu fiquei tão desesperado quando recebi o telefonema do seu tio. Você tem certeza que ta bem?


Lizete: Sim, amor, to bem. A mamãe falou com o médico, ele disse que o bebê e eu estamos bem, calma.


Miguel: Graças a Deus. - Disse passando a mão por seu cabelo e virou-se em direção a Paulina. - Ai me desculpe por ter entrado assim, Dona Paulina, é que eu tava desesperado. Nem falei com a senhora direito, como vai?


Paulina: Não se preocupe, era normal seu desespero, mas o importante é que tanto Lizete quando o bebê estão bem.


Miguel: Sim e desculpe, mas a senhora ta diferente.


Lizete: Achou a mamãe diferente, Miguel? - Ela sorriu.


Miguel: Sim, o cabelo mudou de cor, mas, não sei, tem outra coisa.


Lizete: Será a preocupação comigo e o amor maternal que agora tem nos olhos dela?


Miguel: Sim, vocês parecem ter feito as pazes, não é?


Lizete: Sim e não, meu amor.


Miguel: Ué, não entendi.


Lizete: Com a mamãe aqui eu nunca briguei, nunca.


Miguel: Mas...mas...


Lizete: Mas como isso era possível se anos atrás eu saí de casa por causa das discussões que eu tinha com ela?


Miguel: Sim, amor, desculpa, mas acho que você ainda deve ta zonza do remédio.


Lizete: Amor, me escuta. A mulher com quem eu brigava, a mulher que foi o motivo da minha saída de casa, a mulher que muito tempo atrás eu parei de chamar de mãe por não sentir mais nenhum tipo de amor, aquela mulher não é minha mãe. Ela não é a verdadeira Paulina Bracho, essa que está ao seu lado com lágrimas nos olhos me ouvindo falar tudo isso é que é minha mãezinha.


Miguel olhava pra todos os lados meio atônito, ele não entendia nada do que estava acontecendo.


Paulina: Filha, melhor deixar esse assunto pra depois, um dia todos vão descobrir, mas agora você tem que descansar.


Lizete: Tudo bem, mãezinha.


Paulina: Amor, eu vou ter que voltar pra casa agora, mas vou mais sossegada por saber que você está em boas mãos.


Lizete: Sim, nas melhores. – Ela olhou pro marido por um breve instante e voltou a olhar para a mãe - E não se preocupe eu entendo. Obrigada por ter vindo.


Paulina: Era meu dever. Te amo, minha princesa.


Lizete: Também te amo, mãezinha.


Paulina: Miguel, cuide bem dela e me desculpe por toda essa confusão, sei que deve ser difícil de entender e acreditar.


Miguel: Eu acredito, mas confesso que não entendo. Mas não se preocupe, Dona Paulina, vou cuidar dela com a minha vida.


Paulina: É bom ouvir isso. – Sorriu - Lizete, meu amor, qualquer coisa que precisar é só me chamar ta bem? - Deu um beijo na testa da filha - Não importa a hora, vou estar ao teu lado pro que precisares.


Lizete: Sei que sim, mãezinha. Mas não se preocupe, ficarei bem.


Paulina: Tudo bem. Tchau, meu amor. Tchau, Miguel.

–----


Paulina só se deu conta das horas quando dirigiu pela cidade e não deteve-se por trânsito algum, as ruas estavam vazias e silenciosas, quase o oposto do que era pelo dia. Apesar do silêncio que reinava na cidade às 3 da manhã, dentro de ti a razão e o coração travavam uma batalha quase aos gritos. Ela precisava fazer o que era certo, mas temia as consequências disso.


Chegando em casa, ela respirou fundo e girou a maçaneta com cuidado pra não acordar ninguém com o barulho. Entrou, deixou suas chaves na mesinha qua havia ali perto e correu seus olhos em direção a luz acesa da sala de estar. Caminhou até lá e encontrou Alejandro dormindo no sofá com um livro sobre si. Ele havia caído no sono enquanto a esperava, e saber disso fez com que seu coração apertasse mais.


Paulina aproximou-se e passou sua mão no rosto dele tentando acorda-lo. O contato o assustou e de imediato ele abriu os olhos e a viu em sua frente.


Alejandro: Meu amor...


Paulina: Oi, desculpa ter demorado.


Alejandro: Não se preocupe, como está a Lizete e o bebê?


Paulina: Estão bem graças a Deus, foi só um susto.


Alejandro: Ai que bom, meu amor. - Acariciou o rosto da esposa - E olhe, quero pedir desculpas pela minha crise de ciúmes, você estava toda preocupada com sua filha e eu imaginando coisa que não existe, perdão.


A culpa voltou a dominar Paulina que não teve escolha a não ser parar de olha-lo diretamente nos olhos e abaixar a cabeça.


Paulina: Alê...


Alejandro: Não, deixe-me terminar. Amor, aquilo foi só um momento de ciúmes por saber do que ele já significou em sua vida, mas foi um pensamento besta porque sei que você me ama, você me prova isso todos os dias e teus olhos também me dizem a mesma coisa. Paulina, me perdoe pelos ciúmes, é algo de impulso não consigo evitar, mas olha, te juro que não é falta de confiança, eu confio plenamente em ti, meu amor.


A fortaleza que Paulina tentava ainda se esconder desabou sob o som daquelas palavras, seu choro constante assustou Alejandro que não soube o que fazer, eram poucas as vezes que ela se permitia chorar na frente de alguém.


Alejandro: Amor, o que aconteceu? Eu disse alguma coisa errada?


Paulina tentava parar de chorar, mas isso se complicava a cada gesto de carinho de seu marido.


Alejandro: Amor, o que você tem? Eu estou preocupado. Espera, vou pegar uma água com açúcar pra você.


Ele já estava se levantando do sofá quando ela segurou sua mão e o puxou de volta.


Paulina: Alê, eu preciso te falar algo.


Alejandro: Fale meu amor, sou todo ouvidos.


Paulina: Em primeiro lugar, eu quero que você saiba que eu te amo, nunca duvide do quanto eu te amo.


Alejandro: Nunca duvidarei, minha vida.


Paulina respirou fundo, tomou coragem e olhou em seus olhos.


Paulina: Carlos Daniel e eu nos beijamos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?
@deafmonteiro