Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 53
Sempre te recordarei


Notas iniciais do capítulo

~le eu tirando as teias de aranha daqui~
Oi povo, aqui estou eu de novo. Quem é vivo sempre aparece não é? Sei que não atualizo essa fic desde novembro, eita. Peço desculpas por isso, e para compensar aqui está o penúltimo capitulo dessa história. Estar chegando na reta final do Nossa Eterna Usurpadora é um alivio e também triste. Estou escrevendo ela a quase 1 ano, e durante todo esse tempo muita coisa aconteceu.
Bom, vou deixar o discurso final pro ultimo capitulo que já está escrito weeeeee.
Espero que gostem ^^



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“Orquídeas brancas simbolizam puro amor, e é isso o que eu sinto por você Paulina. Em comemoração a esse sentimento que nós dois compartilhamos, peço que você se arrume e me encontre às 19 horas no restaurante perto do bosque da cidade. Eu te amo. Hoje será uma noite inesquecível meu amor.”

Vovó Piedade acabou de ler a mensagem e olhou para Carlos Daniel esperando uma explicação.

CD: Foi a Paola Vovó Piedade. Paola mandou este cartão.

VP: O que? Mas como você pode ter tanta certeza?

CD: Essa frase e as flores vovó.

Vovó Piedade o olhou intrigada, não havia entendido a relação entre os presentes que Paulina havia recebido e Paola. Carlos Daniel respirando fundo e passando suas mãos por entre seus cabelos em sinal de desespero, explicou tudo a sua avó.

CD: Quando eu pedi Paola em casamento vovó, eu lhe entreguei um cartão com essa mesma frase impressa e um buque de orquídeas brancas, suas preferidas.

VP: Meu Deus...

CD: Paola planejou esse jantar vovó. Não sei por que, mas ela também queria que eu soubesse.

Carlos Daniel percorria todo o quarto sem saber ao certo em que pensar. Sua inquietação impulsionava seus movimentos, a aflição que dominava seu corpo, por não saber ao certo o que estava acontecendo com sua amada, era acompanhada pelos olhares angustiados de vovó Piedade. Deixando seus temores de lado, ele revolveu agir. Pegou novamente o cartão e depois de olhar atentamente como se quisesse gravar em sua mente cada letra impressa, ele saiu por entre a porta e desceu correndo as escadas.

CD: O que a Paola esta pretendendo com tudo isso? O que?

Sem dar tempo para vovó Piedade tentar falar alguma coisa que acalmasse o estado de nervos de seu neto, a porta da casa se abre e por ela passam de mãos entrelaçadas e com uma expressão de angustia em suas faces, Lizete e Miguel. Ao ver o Pai ali na sala da entrada, menina correu para abraçá-lo e chorando tentou explicar o que havia presenciado.

CD: Lizete filha o que aconteceu?

Carlos Daniel foi surpreendido por aquele abraço desesperado da filha, na tentativa de consolar a menina ele retribuiu com a mesma intensidade o abraço ao mesmo tempo em que afagava seus longos cabelos dourados.

Lizete: Pa... pai...

Lizete não conseguia pronunciar nenhuma palavra com eloquência, sua voz estava embargada pelo temor e angustia. Carlos Daniel vendo o desespero da filha olhou para Miguel na esperança de que talvez ele pudesse explicar o que estava acontecendo.

Miguel: Estávamos caminhando perto do bosque da Cidade senhor Bracho quando vimos alguém levando sua esposa em um carro contra a vontade dela.

CD: Paulina!

Carlos Daniel ficou pálido, o desespero dominou sua mente e a reação de seu corpo foi ficar estático. Ele estava em estado de choque, seus maiores temores haviam se concretizado.

Lizete: Foi horrível papai – Falava entre o choro - Miguel ainda tentou alcançar o carro, mas eles foram mais rápidos.

Miguel: Desculpe senhor Bracho, não conseguir impedi-los.

VP: Não tem porque se desculpar meu jovem, a culpa não foi sua.

CD: Miguel você disse impedi-los? Então, era mais de uma pessoa?

Miguel: Sim senhor, era um homem e uma mulher.

Nesse momento, Lizete afasta-se do pai o suficiente para lhe olhar nos olhos. Com as lagrimas ainda presentes em seu rosto, ela reuni forças para dizer o que deveria ser dito.

Lizete: O homem que agarrou a mamãe eu não consegui identificar, mas ela...ela..

CD: Quem era Lizete?

Lizete: Tenho certeza absoluta que era a Paola papai.

CD: Maldita desgraçada!

VP: Você tem certeza de que era a Paola Lizete?

Carlinhos: Paola? O que tem a Paola? - Disse o menino que acabava de chegar em casa acompanhado pelos irmãos mais novos. Vendo a cara de angustia de todos e sentido a atmosfera tensa que predominava o ambiente, o primogênito de Carlos Daniel percebeu que algo grave estava ocorrendo.

Carlinhos: O que esta acontecendo pai?

Paulinha: Lizete porque você está chorando?

VP: Não é nada meus amores.

Gustavo: Então porque o papai ta com essa cara?

VP: São coisas de adultos crianças.

Adelina: Vamos crianças, está na hora de subir. Vamos.

Paulinha: Não Adelina a gente quer saber o que está acontecendo! Cadê a mamãe?

CD: Crianças, por favor, subam.

A fala de Carlos Daniel surpreendeu a todos, sua voz quase sumida e envolta de tristeza mostrava à família seu desespero. Mesmo sem entender o que estava acontecendo, as crianças seguiram as ordens do pai e sumiram rumo aos seus quartos. Depois de ver que os irmãos já não estavam presentes na sala, Carlinhos questionou mais uma vez o motivo da cena de desolação.

Carlinhos: Agora alguém pode me explicar o que está acontecendo?

Lizete: A mamãe Carlinhos, a mamãe.

Carlinhos: A mamãe? O que? Não entendo. Quando eu cheguei vocês falavam da Paola, o que a mamãe tem a ver com...

Carlinhos não precisou terminar a frase para entender o que estava acontecendo. Desde pequeno ele sabia do que Paola era capaz de fazer, ele fez parte da historia, estava presente quando todo o ocorrido da usurpação aconteceu.

CD: Não posso ficar aqui parado. Paola está mentalmente desequilibrada, tenho medo do que ela possa fazer com a Paulina.

Cortando os pensamentos de todos, o barulho do toque do telefone ressonou pela casa. Carlos Daniel separou-se a filha que ainda descarregava seu choro em seus braços e com passos rápidos atendeu o aparelho.

CD: Alô!

Paola: Oi meu amor.

CD: Paola sua desgraçada! O que você fez com a Paulina? Onde ela está?

Paola: Adoro quando você fala assim carinhosamente comigo querido. Por falar nisso, como estão as crianças amor?

CD: Deixe de ser hipócrita Paola! Onde está a minha mulher?

Paola: EU SOU A SUA MULHER CARLOS DANIEL, EU, EU.

CD: Você não é minha mulher Paola, não é. Durante o tempo que estive casado com você, eu vivi em uma falsa felicidade. Eu te dava todo um amor que eu achava sentir por você, mas não era o sentimento puro que eu sinto com a Paulina. Eu a amo como nunca amei ninguém em minha vida. E nada do que você fizer vai me separar dela. E se de algum modo você fizer algo contra a vida dela, eu juro que te mato Paola, te mato.

Paola: Ai quanta ameaça meu amor. Você acha que eu faria algo contra a minha querida irmãzinha?

O sarcasmo presente na voz de Paola estremeceu o corpo de Carlos Daniel, aquele tom de voz tão particular incentivava a certeza que ele tinha que realmente a mulher da sua vida estava correndo perigo.

CD: Paola, o que você quer com tudo isso? Digo, qual é o objetivo?

Paola: Não sei do que você esta falando meu amor.

CD: Não se faça de desentendida Paola! Você sabia que eu entenderia a dica. A dica que deixava bem claro que era você quem estava por trás disso tudo.

Paola: Pelo visto o meu amado maridinho tem boa memória. Coloquei aquela informação no cartão para que você relembrasse os momentos lindos que vivemos amor apenas isso.

CD: Paola, eu não vivi momentos lindos com você, tudo era uma ilusão.

Paola: Então, isso aqui também é uma ilusão?

Por cerca de alguns segundos o telefone ficou mudo. Carlos Daniel apenas escutava pequenos sussurros e o som de passos no fundo. Em um piscar de olhos sua expressão questionadora se transformou em terror. Ouvir a voz de Paulina repleta de temor e fraqueza quebrou a sustentação que mantinha seu corpo de pé.

Paulina: Car...los Daniel me ajude...

CD: PAULINA!

Paola: Prontinho meu amor, agora me responda, isto é uma ilusão?

CD: Paola, eu faço tudo o que você quiser, qualquer coisa. Mas por favor não faça nada contra a Paulina.

Paola: Ótimo, assim que eu gosto. Se você quer mesmo ver a sua querida usurpadora, venha até a cabana abandonada da estrada na divisa da cidade. Ah! E não demore, acho que você não irá querer perder o espetáculo.

Carlos Daniel não conseguiu pensar em mais nada que não fosse seguir as instruções de Paola, naquele momento a possibilidade de qualquer risco contra a sua vida não lhe importavam, seu desejo era apenas resgatar Paulina do alcance da mente desequilibrada de sua ex-esposa. Sem dar explicações a nenhum membro da família, Carlos Daniel pegou seu paletó e com passos rápidos seguiu até a porta.

No instante em que estava passando pela imponente porta de metal, ele bateu de frente com Rodrigo que chegava no exato momento à casa sem ainda saber do que estava ocorrendo.

Rodrigo: Ei, calma Carlos Daniel. O que está acontecendo?

CD: Eu preciso sair agora Rodrigo, por favor, deixe-me passar!

Rodrigo: Não sem antes você me dizer o que está acontecendo! Você está pálido irmão!

Lizete: A Paola tio.

Rodrigo: O que tem a Paola? Ela já não tinha saído do país?

VP: Parece que não meu neto. Ela planejou uma armadilha e agora está com Paulina. Tenho tanto medo do que possa estar acontecendo.

Rodrigo: Por isso o seu desespero mano?

Carlinhos: O papai já estava assim antes, mas piorou depois do telefonema da Paola.

Rodrigo: E o que aquela sem vergonha queria? Ela te disse onde a Paulina estava?

CD: Disse Rodrigo, e é por isso que tenho que sair agora. A Paulina está em perigo, sei disso. Senti no tom de voz da Paola que ela estava disposta a fazer qualquer coisa.

Rodrigo: Calma, então eu vou com você. Não posso te deixar sozinho nessa hora.

CD: Obrigado mano.

Rodrigo: Vamos logo, e no caminho aproveitamos e ligamos para a polícia.

Durante o tempo que foi necessário para que Carlos Daniel, Rodrigo e a polícia chegassem ao locam indicado por Paola, muitos acontecimentos, lembranças e verdades eram reveladas no minúsculo cômodo.

~ Na Cabana ~

Paulina: Não Paola, o que você vai fazer???

Paulina estava desesperada, suas mãos suavam, suas pernas tremiam e de seus olhos lágrimas impertinentes não paravam de cair. Não sentia medo da morte. Temia não ter mais tempo para estar ao lado de seu amado Carlos Daniel, e não poder ter a chance de ver seus filhos crescerem.

Paola: VOCÊ NÃO SABE DO QUE EU SOU CAPAZ USURPADORA!!

Paulina: Paola não faça isso, se você riscar esse fosforo toda essa casa vai pegar fogo. Pense nessa criança que está em seu ventre, ele merece ter a chance de viver.

Paola: NADA DO QUE VOCÊ DIZER VAI PARAR O QUE O DESTINO NOS RESERVA QUERIDA IRMÃZINHA. Olha que lindo, nascemos juntas e morreremos juntas.

Paulina: Não Paola, por favor não faça isso. O que eu te fiz pra você me odiar tanto, ao ponto de correr o risco de morrer só para que eu também morra. Somos irmãs Paola, compartilhamos o mesmo sangue. Por favor, não faça isso.

Paola: VOCÊ ROBOU TUDO O QUE EU TINHA USURPADORA, TIROU DE MIM O MEU MARIDO, O MEU CARLOS DANIEL, A ÚNICA PESSOA QUE EU REALMENTE AMEI NESSA VIDA, E VOCÊ O ROUBOU, MALDITA.

Paola: Não Paola...

Paola: NAQUELE DIA QUE EU TE DEI AS INSTRUÇÕES, EU TE DEIXEI BEM CLARO. VOCÊ ESTARIA OCUPANDO O MEU LUGAR, MAS O CARLOS DANIEL ERA MEU, MEU, MEU. MAS NÃO, A MOSCA MORTA DA MINHA QUERIDA IRMÃZINHA DECIDIU CONQUISTAR O MEU MARIDO. AH PAULINA, VOCÊ NÃO SABE O QUANTO EU TE ODEIO POR ISSO.

Paola havia perdido totalmente a pose superior que tanto lhe denotava. Em seu olhar, o brilho da ambição não mais existia, este foi substituído bruscamente pela sombra do ódio que dominava toda a sua mirada naquele instante. A raiva presente em seu semblante e em sua pisada forte e sem curso eram observados temerosamente por Paulina. Nossa eterna usurpadora sabia que o estado de nervos de sua irmã impedia que a razão e até o mesmo o laço de sangue que existia entre as duas se fizesse presente. Ela poderia interpretar no olhar de Paola que a sede de vingança a levaria a cometer qualquer ato desmedido.

Paulina: Paola por favor! Eu tentei lutar contra esse sentimento, juro que tentei não me apaixonar por ele...

Paola: Mas se apaixonou, e o pior, fez ele se apaixonar por você. E por isso os dois vão pagar, você com a morte e ele atormentado pela angustia de te ver morrer sem poder fazer nada.

Do lado de fora da misera cabana de madeira, Carlos Daniel estava aflito. Seu coração pulsava freneticamente, seus olhos estavam vidrados em cada movimento dentro da casa, e sua mente pairava sob uma nuvem de pensamentos aterrorizantes. Não sabia o que Paola era capaz de fazer, e aquilo o atormentava. Impedido pelos policiais ali presentes, ele não pode fazer o que seu coração o implorava. A vontade que corria por entre suas veias era para que ele entrasse naquele lugar e salvasse sua amada, mas devido aos procedimentos de segurança, ele foi obrigado a deixar a vida de sua Paulina nas mãos das autoridades.

Em pouco tempo aquela cabana localizada em um lugar inabitado e distante de qualquer movimentação havia sido tomado pelo barulho das sirenes do carro de policia e os gritos de comando dos policiais.

Ao ouvir o sonido das viaturas, Paola parou de praguejar e em passos leves seguiu rumo a uma pequena frecha na parede de madeira, onde poderia visualizar o que estava acontecendo no exterior sem ter sua presença notada.

Paola: Ora ora, e não é que eu conheço muito bem o meu maridinho.

O sorriso sarcástico voltou a imperar em sua face e em seus olhos o brilho da luxuria de seus pensamentos vingativos monopolizaram toda a sua retina. Andando lentamente, ela aproximou-se de sua irmã e sussurrando em seus ouvidos ela proferiu as palavras que gelaram todo o corpo de Paulina.

Paola: Seu querido Carlos Daniel chegou a tempo para ver o amor de sua vida morrer.

Paulina: Paola... o que você vai fazer? – Disse com a voz tremula.

Paola: O que você acha?

Paola fala com uma voz suave, mas impregnada de prepotência. Paulina observava cada movimento de sua irmã atentamente, precisava analisar seus gestos para ter alguma ideia do que estaria por vir. Embora no mais íntimo de seu ser nossa eterna usurpadora já tinha conhecimento dos acontecimentos futuros, sua mente ainda tentava gerar alguma esperança de sobrevivência.

Carlos Daniel estava aflito no exterior da casa, seu corpo havia sido dominado pelo temor de perder sua esposa. Apesar de estar com o suporte policial para resgatar Paulina, sua mente não se cansava de lhe mandar pensamentos ponderando o pior. Ele se sentia com as mãos amarradas por não poder fazer nada, tinha que confiar que os esforços dos policiais teria efeito. Confiar na justiça conhecendo o que Paola era capaz de fazer se tornava a cada segundo que decorria uma tarefa mais tortuosa.

Em meios do sonido das sirenes e do falatório dos agentes da justiça, um som ensurdecedor dominou o ambiente. Carlos Daniel perdeu toda a cor que ainda restava em seu corpo, sua respiração parou e só o que ele conseguia escutar naquele momento era o som de seu coração pulsando desesperadamente. Uma bola de fogo consumia a cabana onde a mulher de sua vida estava. Por vezes, piscou lentamente implorando para que a cena que ele estava presenciando fosse algo criado pela sua imaginação ou um fruto de algum sonho do qual ele não conseguia acordar.

“Preciso de caminhões do corpo dos bombeiros aqui e agora”

Essa junção de palavras em uma única sentença ditas pelo chefe dos policiais o tragou de volta a realidade. Era real. Era real. Carlos Daniel, sem nenhuma sustentação em suas pernas, caiu sobre o chão e colocando suas mãos sobre seu rosto, ele fechou os olhos e viu um flash de memórias passar em sua mente. Lembrou-se de todos os momentos que passou ao lado de Paulina, de cada riso, cada toque, cada beijo, cada noite de amor. Recordou de quando a chama do amor por ela iniciou-se em seu peito, de quando começou a se perder em seu olhar, de quando percebeu que não conseguiria mais viver sem sentir o sabor da boca dela sobre a sua.

“Uma vida inteira seria pouco para amar você”, “Sim, eu te aceito Carlos Daniel como meu esposo, e prometo te amar e te fazer feliz por todos os dias de nossas vidas”. Frases tais como estas ditas por nossa eterna usurpadora e que o marcaram profundamente ecoavam em sua cabeça.

CD: Um dia você chegou a minha vida com um disfarce, eram cores distintas, mas a mesma face. Você entrou sem misericórdia em meu ser e me entregou o teu coração. Sem querer, você me amou. Cuidou de mim no bem e no mal. Paulina, você me deu o céu, e por vezes foi o meu abrigo. Eu não acredito que isso está acontecendo, não posso acreditar que te perdi diante de meus olhos. Meu amor por ti sempre estará presente em meu coração. Sempre te recordarei meu amor. Meu amor.


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se de que matar a escritora antes do final pode trazer riscos de ficar na curiosidade! u.u srsr
@MissBracho_