Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 44
Promessas e Revelações


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores *-* olhem eu aqui weeeeee
Pois é gente, a fic está entrando na reta final já, eu tenho que finalizar ela em menos de 1 semana, porque depois vou viajar.
Enfim, nesse capitulo eu queria agradecer a minha perra linda Kah que me ajudou novamente nesse capitulo ( nossa telapatia é demais u.u) e também a Carla que foi uma linda e também ofereceu ajuda a essa escritora com bloqueio criativo.
Enfim, espero que gostem ^^



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Depois do ápice do prazer, os dois ficaram deitados na cama cansados, porém a satisfação da troca de amor os preencheu com uma felicidade divina. Sabiam e tinham certeza que suas almas e seus corpos pertenciam um ao outro, e depois de tanto tempo separados sentir-se daquela forma os levava a outro mundo, um lugar onde apenas eles existiam, onde o amor palpável que sentiam era maior do que qualquer coisa, e nada seria capaz de superar ou o atingir.

Ainda deitados na cama, os dois permaneceram em silencio contemplando a felicidade de estarem juntos novamente. Nenhuma palavra precisava ser dita naquele momento, a troca de amor que ambos proporcionaram ao cônjuge foi tão intensa e palpável que não poderia haver sentença alguma que se equiparasse.

Carlos Daniel não estava acreditando que aquilo era realidade, ter sua mulher de volta em seus braços saciava o desejo mais latente de seu coração. Abraçava sua amada como se em seus braços estivesse seu tesouro mais precioso, algo que fosse a obra prima da natureza, alguém que ele amava intensamente. Ao passar seus dedos por aquela pele de veludo, em sua mente veio lembranças de toda uma vida. Recordou do primeiro beijo que deram quando ele ainda pensava que se tratava de Paola, e riu de si mesmo por não perceber a incrível diferença entre um anjo e uma alma perdida. Ele volta a realidade ao sentir uma gota quente de lágrima atingindo seu peito.

CD: Paulina? Meu amor, esta chorando? – Disse puxando seu rosto com o dedo indicador.

Paulina: Sim meu amor, mas é um choro de felicidade. Pensei que nunca mais ficaria assim com você, em seus braços, sentindo teu perfume, ouvindo teu coração, sabendo que eu sou tua e você é meu...

CD: Eu também minha vida, eu tive um medo muito grande de te perder. Não conseguiria viver sem você meu amor.

Paulina: Porque que o destino fez isso com a gente?

CD: Acho que foi para provar para quem ainda duvidava que o nosso amor era mais forte e que ele poderia superar tudo.

Paulina: Eu te amo Carlos Daniel.

CD: Eu também te amo Paulina.

A declaração de amor dita olhos nos olhos fez com que seus lábios novamente se tocassem. Eles trocaram um beijo intenso, lento e crescente fazendo seus corações ganhar um rápido ritmo. Cessaram o beijo com calma, e Paulina voltou a deitar sobre o peito de CD, enquanto ele corria os dedos lentamente pelo rosto da esposa acompanhando levemente as feições de sua mandíbula ao pescoço e depois todo o caminho até a cintura, o que deixou Paulina com um rastro quente e arrepiado em sua pele. Cada toque de Carlos Daniel causava as mesmas reações na pela de Paulina de quando os dois se amaram pela primeira vez, naquele momento ambos estavam redescobrindo um ao outro, redescobrindo aquele amor que nunca deixou de existir.

Paulina: Carlos Daniel me promete uma coisa?

CD: O que você quiser meu amor.

Paulina: Promete que nada mais vai nos separar? Não quero deixar de sentir isso nunca meu amor, quero viver intensamente esse amor que enche meu coração e me faz flutuar em seus braços.

CD: Esse era o meu plano, nunca mais vou permitir que você saia dos meus braços nem de perto de mim.

Nesse mesmo momento em outra parte da casa, vovó conversava com Rodrigo quando foi surpreendida pelo barulho das crianças chegando da escola. Paulinha e Gustavo entraram correndo em casa, seguidos por Carlinhos, Lizete e Miguel.

Carlinhos: Oi vovó chegamos

VP: Oi meu amores, como foram as aulas?

Lizete: Foram na medida do possível né vovó, mas eu queria lhe perguntar uma coisa.

VP: O que foi Lizete?

Lizete: O Miguel pode almoçar aqui hoje?

VP: Claro meu amor, como não poderia, o Miguel já é de casa.

Nesse momento um pequeno ruído começa a ecoar pela casa.

Lizete: Vovó, a senhora está ouvindo esse barulho?

VP: Barulho?

Carlinhos: Sim, parece um choro de bebê.

VP: Ah sim, é verdade. É a Gaby – Virando-se para seu braço direito – Adelina , por favor, vá ver como está a minha bisnetinha.

Paulinha: A minha irmãzinha está aqui?

VP: Sim, e sua mãe também. Não sei como, mas Carlos Daniel a convenceu a voltar para casa.

Lizete: Sério vovó? E cadê a mamãe, eu quero vê-la, estou morrendo de saudades.

Carlinhos: Eu também vovó, não vejo a mamãe desde o nascimento da Gaby.

Gustavo: Eu quero ver minha mãe bisvovó. Cade ela?

Como já era esperado, todos ficaram alvoroçados ao saberem da volta da nossa eterna usurpadora para a casa da família Bracho, cada um dos filhos tomados pela saudade e ansiedade falava ao mesmo tempo que o restante, não permitindo assim que ninguém pudesse ser entendido com clareza.

Adelina: Vovó Piedade – Falou a empregada com o pequeno raio de luz da casa nos braços assustada pela confusão do falatório dos demais.

VP: Shh fiquem quietos, estão assustando a Gabriela. Mas e a Paulina Adelina? Ela não estava no quarto junto com a filha?

Adelina: A dona Paulina não estava no quarto da neném não senhora.

Carlinhos: Será que a mamãe se arrependeu de ter voltado e foi embora de novo?

Lizete: Você é burro ou se faz garoto? A mamãe nunca faria isso, ela deve estar em outro lugar da casa.

VP: Acalmem-se todos para a Paulina não estar com a Gaby eu imagino que ela deve estar conversando com o Carlos Daniel.

~ No quarto do casal ~

Paulina: Ouviu amor?

CD: Parecia ser o choro da Gaby não é?!

Paulina: É sim, mas olha que mãe desnaturada eu sou, deixei minha pequena sozinha no quarto. E tudo por culpa sua – Disse rindo e vestindo sua roupa.

CD: Que minha princesa me perdoe, mas eu sou culpado mesmo. Não estava aguentando ficar mais nenhum minuto sem você meu amor.

Paulina: Eu também meu amor, mas agora estamos juntos, e para toda a vida.

CD: Como você me disse uma vez “Uma vida inteira seria pouco para amar você”.

Paulina ficou em choque e emocionada por Carlos Daniel ter lembrado daquela frase, mesmo que na época ela ainda estivesse usurpando o lugar da sua irmã, aquelas palavras foram as mais sinceras que já pode existir. A comoção que ela sentiu foi diretamente ligada aos seus olhos que instantaneamente produziram lágrimas, sem conseguir responder através de palavras Paulina contestou aquela frase com um doce beijo.

Depois do beijo, os dois terminaram de se vestir e saíram do quarto em busca do fruto do amor dos dois, ao não a encontrarem no berço do quarto infantil, eles desceram as escadas e se deparam com a cena mais encantadora que já haviam visto. Todos os seus filhos estavam sentados no sofá da sala rodeando Lizete que tinha a sua pequena irmãzinha do colo, a pequena parecia reconhecer ou sentir que pertencia a aquele lugar e aquela família, em seu pequeno rosto havia um sorriso grande e puro, capaz de iluminar todo o ambiente.

Ao perceberem a presença dos pais no ambiente, todos menos Lizete, correram para abraçar Paulina. A saudade que envolvia aquela família era tamanha que nem todos os abraços e beijos do mundo parecia ser suficiente para recuperar o tempo perdido. Depois do reencontro, todos seguiram para a mesa de jantar, a empolgação por ter a nossa eterna usurpadora na casa novamente fez com aquele almoço fosse um dos mais alegres, animados e repleto de risadas que a família já teve durante esses anos.

Apesar de toda a felicidade de ver sua família unida novamente, Carlos Daniel sabia que não poderia ignorar por mais tempo a existência das revelações daquela manhã, todos deveriam saber do ocorrido. Cortando toda a atmosfera amigável que havia  se formado no cômodo, o gostosão chamou a atenção de todos ao chamar por Lalinha.

CD: Lalinha, ligue para a fábrica e peça que a Stephanie venha para cá agora, é urgente.

Lalinha: Sim senhor.

VP: Carlos Daniel o que está acontecendo ? Porque tanta urgência?

CD: Precisamos contar algo e preciso que todos estejam presentes.

Paulina olhou em seus olhos do seu amado e entendeu o motivo pelo qual ele havia sido tão abrupto. Toda aquela informação o angustiava, em sua mirada ela pode ver que ele sentia medo. Não medo de Paola em si, mas do que ela poderia fazer com sua família, e por isso, sabia que o quanto mais rápido avisasse a todos seria melhor.

Não demorou muito para que Stephanie chegasse a casa, o tom de desespero de Lalinha somado com a urgência do recado fez com que ela saísse rapidamente da fábrica. Apesar de não saber do que se tratava, ela sabia que se tratava de algo extremamente importante pois não era do feitio de Carlos Daniel pedir algo tão anormal.

Stephanie: O que aconteceu Carlos Daniel?

Rodrigo: Sim, qual é o motivo de tanta urgência?

CD: Vamos até a sala todos e lá explicaremos tudo.

Seguindo a orientação de Carlos Daniel todos seguiram até a sala de estar e se sentaram nos sofás existentes ali. O olhar de curiosidade e preocupação era visível na feição de cada, ninguém poderia imaginar o motivo para a urgente reunião de família.

VP: O que está acontecendo? Porque vocês precisam falar com toda a família?

CD: É porque hoje descobrimos algo que interessa a todos, faz parte da história de todos nós.

Stephanie: Eu não estou entendendo Carlos Daniel.

Rodrigo: Sim mano, vá direto ao assunto.

Carlos Daniel olha para a Paulina como se em seu olhar buscasse coragem para dizer de todas as descobertas para a família, ele sabia o quanto cada um deles já havia sofrido direto ou indiretamente pelos atos egoístas de Paola e informar que o pesadelo não tinha acabado e que talvez estivesse longe do fim o angustiava.

Paulina também se sentia como Carlos Daniel, apesar de já ter processado todo o ocorrido, as lembranças daquela manhã ainda a chocava. Mas ao olhar na Iris do amado e perceber sua insegurança, ela soube que teriam que apoiar um ao outro para superar toda a chuva problemas que estava por vir. Apertando a mão do amado com o intuito de lhe transmitir força e apoio, Paulina tomou a palavra e começou a difícil conversa.

Paulina: Bom, não sei como todos vocês vão reagir perante tudo o que temos que falar, mas é necessário. Vocês tem que saber de toda a verdade.

Stephanie: Verdade??

VP: Meus netos falem logo do que se trata, vocês estão nos assustando.

CD: Bom, vocês se lembram de quando a Paulina descobriu que tinha outra irmã, que era trigêmea e não gêmea como todos nós pensávamos?

Rodrigo: Claro, como esquecer.

CD: Pois é Rodrigo, hoje de manhã fizemos outra descoberta ainda mais assustadora.

Patrícia: O que vocês descobriram?

Paulina: Descobrimos que quem morreu na verdade não foi a Paola, e sim a Noelia.

Todos: O QUE??

VP: Você está dizendo que a Paola, a Paola , ela está...

CD: Sim vovó Piedade. Paola está viva.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
@MissBracho_
Comentem viu bonitos