As coisas estavam sendo resolvidas de forma mais rápida e com isso, L, Near e B, estão ficando mais atentos, e desconfiando do caso. Talvez tudo vá por água a baixo, talvez eles vençam, assim como dito, L e Near, estão convictos que perder não é algo de sua proeza.

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A estava em pé, de costas, olhando para a grande janela à sua frente, enquanto uma sombra, lhe dizia as regras; Compreendendo tudo que estava ocorrendo, ele sorri e se vira devagar. A mulher que estava no canto da pequena sala, assentiu com algo que A murmurou e ela tristemente virou a cabeça para o lado.

– Isso é muito perigoso, A. – Ela disse, quase num sussurro.

– E também irá trazer minha vitória. – Retrucou.

– Você está perdendo o controle, isso vai trazer sua ruina, acalme-se, você pode pegá-los de outra form...!

– Calada! Isso não vai trazer ruina nenhuma, e você tem sorte de eu precisar de você, senão já teria tido isso como traição ao Rei!

– VOCÊ NÃO É O REI! – Ela gritou e saiu da sala em passos rápidos.

A sorriu e começou a dirigir-se à sombra que estava junto com ele. Depois de minutos com ele, a grande sombra que estava na parede, acabou de explicar as regras (o que para A durou horas) e então, a decisão final:

– Estas são as regras, e sobre aquilo, você também sabe as consequências, kukuku. – A sombra riu, quase num murmúrio e A respondeu apressadamente.

– Eu quero aquilo, não me dê voltas, eu aceito, ACEITO-ACEITO! – Ele gritou histericamente e depois caiu na risada, recompondo-se, voltou-se ao shinigami e olhou-o.

– Eu não daria voltar, A...! Além do mais, eu ganharia muito com isso, kukuku. – Com um sorriso, ele pegou uma maçã e dovoro-a, continuando o assunto. – Já que você entende plenamente as regras, eu o farei.

– Finalmente. – suspirou A.

Segundos depois, o que pareceu minutos, horas, A caiu no chão, e ficou ofegante. Em um passo rápido, encarou o shinigami, e depois suas mãos, logo Raito e todos os outros, inclusive as ajudantes especiais de A, entraram na sala apressados e A os encarou, e então, começou a rir.

– O-o que aconteceu aqui? – perguntou Misa.

– Ah...! – A mulher na qual estava a par da situação, sacudiu a cabeça e saiu da sala demonstrando frustação.

A encara todos, um por vez e então começa a gritar:

– Isso! MINHA VITÓRIA ESTÁ GARANTIDA! NINGUÉM SE VOLTARÁ CONTRA MIM! – Ele riu histericamente. – SOU INVENCÍVEL AGORA!

– O que aconteceu? – Perguntou Raito aparentemente preocupado.

– Muitos... Muitos dia, Raito Yagami! – Ele ri, e saí da sala.

Todos ficam perplexos, mas Raito se questiona o porque disso tudo. Será que...? Não... ele não seria tão...! É isso, deveria ter notado, agora ficou mais perigoso eu encarar ele, preciso de um novo plano, pensou Raito.

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Todos encararam Near como se ele ele fosse louco, mas L concordou.

– Isso não pode! – Soichiro encarou os dois perplexo.

– É bem arriscado – palpitou Beyond. – Mello mesmo, avisou que seria perigoso ir.

– Não temos outra escolha. – Near murmurou, fazendo um sinal para que Stephen se aproximasse. – Geovani, faça uma busca completa, quero saber onde ele está localizado, e quero isso para hoje.

– Sim, Near. – Falando isso Geovani sai do cômodo.

– Vendo as teorias, pode muito dar errado, mas precisamos ir e pega-lo desprevenido. – L sussurrou, encarando uma bandeja de doces a sua frente. – E além do mais, Beyond ajudaria mais se tivéssemos o Death Note.

– Ele ainda ajuda – Soichiro falou, e quando todos o encararam, ele prosseguiu, nervoso. – Já que vamos mesmo, nos infiltrar, Beyond poderia descobrir o nome de A, quando tivéssemos uma brecha, colocamos o nome dele no seu Death Note e vencemos.

– É, pelo menos ele serve para isso. – L suspirou e pegou um sorvete.

Beyond *pokerface*

– Vamos guardar as briguinhas de vocês para depois. – Reclamou Near *gota*. – Vamos incluir isso, assim que tiver uma brecha, faremos. Quero todos prestando atenção. Mas...

Near não falou, mas algo o perturbara muito. Estava com um mau pressentimento, mas seria necessário correr o risco de cair na armadilha. Precisavam agir antes que uma decisão drástica fosse tomada por A, e, ele por sua vez podia pensar que Near não iria atrás do mesmo, e então tomaria tal decisão. Near suspirou e voltou a prestar atenção na conversa entre Soichiro, L e Beyond.

– Talvez, mas não seria melhor esperar mais uns dias? – perguntou Soichiro.

– Se acontecer isso que Beyond sugeriu, nós não teríamos tempo nem para entrar num acordo. – L disse.

– É, é, olhando desse jeito. – Soichiro suspirou.

– Por que isso está te perturbando tanto, Soichiro-san?- Perguntou Matsuda.

– Só... Só acho que tem algo errado... – Soichiro suspirou e logo, admitiu. – Mas, m-mas, não é nada! C-com licença.

Near assentiu, para ele tinha o mesmo pensamento. Algo estava errado, mas o que?

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HORAS DEPOIS GEOVANI, estava na sala, e entregou a papelada a Near há alguns minutos atrás. Eles estavam no carro e chegaram em frente à um prédio, antigo e abandonado. Por fora qualquer pessoa diria que aquilo estava prestes a cair, aliás, foi a impressão de todos ali.

– Tem certeza de que é aqui, Geovani? – perguntou Soichiro.

– Sim.

Minutos depois...

Todos já haviam entrado para o lado de dentro da grade (*não, não, entraram pro lado de fora*), e então foram até uma porta lateral. Quando um dos agentes de Near arrombou a porta, entraram. As luzes que estavam desligadas do grande corredor, ligaram-se e Geovani viu o detector de movimentos.

– Ele sabe que já chegamos. – Declarou Soichiro.

– Claro que sabe – sussurrou Near. – Estamos no seu ninho, ele deve estar prestando atenção em cada passo que damos.

– Aonde ficou L e Beyond? – perguntou Matsuda olhando em volta.

– Ordenei que ficassem do lado de fora. – Disse Near. – Quando for a hora, eles aparecem, precisava que eles fizessem algo.

A porta atrás deles se fecha e Near prossegue o caminho do corredor com Soichiro, Toma (novo agente), Geovani e Matsuda. Minutos depois, ao chegarem no final do corredor, uma porta se abre e todos entram. A sala estava toda iluminada, com cheiro de tinta, a sala havia sido pintada completamente de branco e recentemente, deduziu Near ao sentir o cheiro forte. Entraram em outra sala e foram em direção ao final do corredor, quando iam abrir a porta, deram de cara com... eles.