Tempest escrita por Dark Angel


Capítulo 10
Capítulo 10 - "Loucura"?


Notas iniciais do capítulo

HI! FELIZ PÁSCOA O/ Muitos chocolates para todos, mas sem gosrduras nem espinhas! Coincidentemente esse capítulo fico gigante, então considerem um bônus.
Eu não revisei então pode conter erros.
O "extra" está sedo feito mas não to gostando muito, maaaaas se der certo eu vou por ele hoje!
Espero que gostem, esse também foi divertido de fazer ^^



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Uma palavra: Ridículo. Querida eu, isso além de ridículo é deprimente. Como se não bastasse ficar longe dele por um ano, se não contar aquilo no porto, e fechar totalmente seu coração e sua mente se focando apenas em como esmagar ele até que implore por perdão, mas ao reencontrar ele da um sorriso, quase chora, e se derrete toda por ele? Absolutamente RIDÍCULO! Além disso estou falando comigo mesma. Nos livros que já li sobre psicologia esse é o principal sintoma da "loucura". E eu definitivamente estou louca.

Começou ontem quando vi ele, mas isso não vem ao caso agora, o importante é o meu sonho nada bonito que tive logo após nosso "reencontro". Tem outra palavra para isso? Porque "reencontro" é sempre usado em casos de romances e... Voltando ao assunto principal: meu sonho.

Estava na Fairy Tail como de costume, e Erza comia seu típico bolo de morango, enquanto eu falava comigo mesma achando que a ruiva estava ouvindo. Para um começo normal o fim foi catastrófico. O que deve significar horrível, porque essa é uma palavra muito feia. Happy aparece do nada dizendo que Natsu andava estranho ultimamente, e me diz que eu sou a culpada por ter passado isso para ele. Assim eu taco o gato na parede. Até ai podemos consideram a parte boa do sonho. Acho.


Vamos para a segunda parte dela: todos desaparecem. Isso mesmo. Bum! Fiquei só eu. Mas isso era o que eu pensava. Porque do nada sinto braços fortes e quentes abraçando minha cintura. Querem pistas? Tudo bem.


Opção número um, e a única: Natsu. Porque ele é o único idiota que me agarraria por trás sem medo de ser morto.


Então percebo que ele estava sem camisa, e também que não estavamos mais na guilda e sim no meu QUARTO. Trocando caricias. Eu com ele. No meu quarto, trocando caricias. Capiche? Então quando acho que não poderia piorar EU beijo ele. Já que é um sonho pelo menos ele quem devia me beijar não concorda? Assim eu pareço uma grande pervertida tendo sonhos eróticos com um idiota, sendo que não temos nada.


Curiosos para saber como termina? Eu também.


O que acontece é que algo pesado cai na minha barriga, o que me faz acordar assustada, e fico ainda mais assuntada ao notar um certo alguém me fitando atentamente, deitado ao meu lado na MINHA cama. Numa reação lógica eu fico tão vermelha, que até mesmo um tomate teria inveja da minha cor, então eu pulo, não voluntariamente claro. Agora me diz, quantas pessoas você conhece que pulam pra fora da janela assim que acordam?


Sim, para a minha sorte a linda janela, aquela que eu sempre deixo fechada, estava aberta e assim eu caio dela. Agora, o meu heroi claramente não ficou parado! Ele me pegou antes de eu cair totalmente, como se explica isso? Resumindo ele conseguiu me trazer de volta para dentro do quarto, e eu fui parar em baixo dele. Minha nova reação? Gritar.


Minha atual realidade? Eu sentada na cadeira descutindo comigo mesma sobre o que aconteceu anteriormente, e Natsu me fitando curiso sentado na minha cama com Happy dormindo em sua cabeça. Ótimo jeito de se começar o dia.


– Lucy, já te disseram o quanto você é estranha? - O ser começa a rir da minha disgraça e continuo emburrada na cadeira. - O que você estava sonhando heim? - EPA! - Você não parava de falar meu nome. Por acaso sabia que eu estava aqui e estava tentando me provocar? - Eu tenho mesmo que responder isso? E desde quando eu falo dormindo? Que eu saiba eu não falo dormindo! - O que você ta pensando? - O garoto se teletransporta do nada na minha frente a menos de dez centimetro de distancia do meu rosto, o que me faz levantar tão rápido que até a cadeira caiu, e o ser ter novamente um ataque de risos pela minha desgraça.


Quer saber? Não falo mais nada! Não dizem que o melhor remédio é o silêncio? Ou algo parecido, mas sei que tem "silêncio" nela. E quer saber de mais uma coisa? Panquecas! Vou surpreender o rosado com minhas habilidades culinarias.


– O que você vai fazer? - pergunta me seguindo até a cozinha. - Ei, cortaram a sua língua? O sonho foi tão erótico assim que nem tem coragem de me olhar na cara? - O encaro com indignação o fazendo rir mais ainda. Se não estivesse na guerra do silêncio ele ia ouvir um monte! - Ovos? Omelete? Hm... Panquecas. Desde quando sabe cozinhar? -


Desde... Desde que Laxus me obrigava a acordar cedo e preparar sua comida preferida. Se acham que a Erza tem problemas com bolo de morango deviam ver o loiro quando se trata de panquecas. Ele é algum tipo de maniaco por panquecas! Mas fora isso minhas habilidades culinarias são zero.


– Luce. - o rosado chega por trás e... EI! Isso já não aconteceu no sonho não? Ele me abraça e começa a depositar beijos no meu pescoço, me fazendo arrepiar toda. - Se você não falar comigo eu não vou parar até chegar na sua boca.


Quem foi o sábio inteligente que disse sobre aquilo do silêncio? Seja quem for ele não imaginava que existiria um ser pervertido como Natsu. E não posso culpa-lo, ainda estou coletando provas de que o rosado seja realmente um humano.


– Talvez você queira ser beijada por mim Lucy? Se permanecer em silêncio vou tomar isso como um "sim". - ele continua me beijando, e agora vira meu rosto chegando cada vez mais perto da minha boca. Não falo nada por dois motivos, primeiro: sou muito orgulhosa para perder na guerra; e segundo: eu quero que ele me beije. Podem me prender! Sério, podem mesmo! Me internem na melhor clinica de loucos do país, la ao menos serei tratada, assim quando voltar e ver ele novamente não me derreterei toda imediatamente. Ele nem havia me beijado e já estava sentindo calor por todo meu corpo. Alias, estava até mesmo dificl de respirar e... SANTO DEUS AS PANQUECAS!


– NATSU! - Ele percebe um segundo depois de sair do transe e corre desligar o fogão, mas isso não quer dizer que o fogo apago.


– SUA LOUCA QUER BOTAR FOGO NA CASA?


– A CULPA É MINHA?! APAGA LOGO ISSO!


– NÃO TEM COMO!


– E DESDE QUANDO ISSO É PROBLEMA? SUGA LOGO ISSO! - Suga? Devia ter uma palavra melhor para descrever isso, mas na pressa foi a única que me veio em mente. O rosado pareceu processar a informação e logo o fogo não estava mais ali. - Sério, antes você só era idiota mas nunca reparei que você era tão burro!


– A culpa foi sua por não estar falando comigo! Sabe o quanto é frustrante falar sozinho? - Preciso mesmo comentar? Porque era isso mesmo que eu estava pensando antes de vir pra cozinha.


– E sabe o quanto é frustrante acordar e ver alguém te encarando então quase cair da janela e depois a pessoa começar a rir da sua cara? - pergunto acusatoria e o ser suspira.


– Tirando isso, você queimou as panquecas. Se veste e vamos comer na Fairy Tail. - P***!


– IDIOTA! PERVERTIDO! IRRITANTE! CANALHA! PERVERTIDO! PERVERTIDO! - Estava usando somente uma camisa preta larga sem nada por baixo, e o idiota aqui ficou quieto. Minha primeira reação inteligente do dia: taquei uma panela nele e lhe acertou em cheio. - AHÁ! - não sei qual foi a desse grito, mas sei que foi bem prazeiroso. Corro para meu quarto e tranco a porta antes que a invocação do demonio tenha chances de me transformar em cinzas


Qual a roupa que eu devo usar na minha morte? Decido por uma mini saia vermelha, camiseta preta decotada e botas de cano alto de couro. Abro a porta hesitante, mas já pronta para a morte e encontro um rosado sentado no sofá emburrado.


– Luce você tá mort... - Ele mesmo para de falar do nada e praticamente me devora com olhos, o que me fez sentir de algum jeito exposta. - Levy tem reazão.


– Hã?


– Eles cresceram.


– NATSU! - grito vermelha tacando a primeira coisa que vejo em sua direção, o que fez o mesmo rir. - E depois não sabe porque parei de falar. - murmuro irritada pegando meu cinto com as chaves e não me esquecendo do chicote.


– Você parece uma sádica com esse chicote.


– Vamos logo antes que você fale mais alguma besteira? E o que diabos deu no Happy que ele continua dormindo? - o mesmo da de ombros e anda na minha frente. Francamente.


– Você vai cair se continuar andando nisso.


– Se eu cair você me segura não é mesmo? - digo me lembrando da janela e ele ri concordando.


– Pode parecer estranho, mas não sei como senti sua falta.


– Isso era para ser um elogio? - pergunto surpresa. Nossa, eu achei que ele havia ficado feliz em me ver, não que estivesse feliz em não me ver.


– Você entendeu errado. - suspira.


– Ah, eu entendi errado? - bufo irritada.


– O que eu quis dizer é que senti sua falta idiota. - coro dos pés a cabeça e me desequilibro do murinho, mas o idiota me segura.


– Arigatou. - sussurro ainda brava. - Já eu não senti sua falta! - viro a cara disfarçando e ele ri. - Mas se algum dia você cair eu também te seguro. - murmuro ainda observando o rio. Duvido que ele não tenha ouvido, mas o mesmo não respondeu nada.


Se ele não falar alguma coisa vou acabar surtando! O que eu disse foi tão ruim assim? Ou ele esta se vingando fazendo uma guerra do silêncio? Porque seja o que for, está funcionando.


Isso é irritante! Temos a mesma idade mas meu comportamento perto dele é completamente infantil, e quando ele tenta ser infantil me passa totalmente! Será que tudo que ele tenta fazer faz com perfeição? Porque quando ele bota fogo não é uma casa, e sim na cidade toda, ou quando tentou ser gentil comigo acabou fazendo me apaixonar por ele.


E sinceramente, preciso desabafar com alguém que não seja eu mesma, nem em cartas para minha mãe. Falando nisso não as escrevo há muito tempo. Meio ano talvez? Não sei porque razão parei nem quando foi isso, apenas... Não senti mais necessidade disso.


O resto do caminho foi silêncioso, por culpa dele, mas de qualquer modo nenhum pouco desagradavel, e sim confortante. São poucas as pessoas que entendem isso, o prazer de estar ao lado de uma pessoa sem nem falar nada e ao mesmo tempo a entender completamente. Senti falta disso.


Quando já estavamos vendo a guilda de longe paro, e seguro sua camisa o fazendo dar um pequeno pulo.


– Não me pare assim do nada. - murmura irritado e... Talvez seja impressão, mais um pouco corado.


– Quer fazer uma missão comigo? - pergunto sorridente e ele franzi os olhos me irritando. - O que foi?!


– Porque quer fazer uma missão comigo? - pergunta cauteloso. Não é óbivio? Para por uma bomba debaixo da cama enquanto dorme! - Reparem no sarcasmo, e que eu claramente não disse isso em voz alta. To começando a pegar o jeito da guerra silênciosa.


– Esquece então. - dou passos longos e firmes até a guilda, a mesma estava mais tranquila por ainda ser cedo, as mesas continuavam no lugar mas algumas cadeira haviam desaparecido. Uma coisa que eu sempre achei estranha desde que cheguei aqui é que não importa o quanto esse lugar é destruido ele sempre fica em perfeito estado no dia seguinte! É incrivel como aqui fica assim mas meu apartamento eu tenho que arrumar todo santo dia por causa de visitas inoportumas no meio da noite e as vezes de manhã. - Ohayo Mira!


– Ohayo Lucy. Natsu. Chegaram juntos e sem o Happy? - pergunta maliciosamente mas decido ignorar indo direto para o quadro de avisos.


– Hm... Que estranho. - murmuro observando fixamente um dos pedidos.


– Esse é o da Ilha Paradise certo? Por causa do céu também pode ser conhecida como céu Escarlate, e a noite é repleto de estrelas. Soube que parece realmente o paraíso. Se interessou por ele? Mas saiba que ela é uma missão de no mínimo um mes.


– ... - Não digo nada e continuo observando o pedido. Algo nele parecia me atrair.


"Procuramos magos fortes para combater a calamidade que se pois sobre a ilha. Um enorme demonio que cospe fogo e fez diversos prisioneiros. Ajudem-nos.

8.000.000.000 Jewels."


Centena, dezena, milhar, bilhar e... Opa! Gostei. Arranco o pedido do quadro com meus olhos brilhando de felicidade e entrego para Mira.


– Não prefere descansar? - pergunta cautelosa.


– Ok! Eu vou esperar até a amanhã. Assim eu arrumo as malas. - cantarolo.


– Isso parece perigoso. - Natsu pega a folha de Mira. - Happy vai acompanhar o Lily numa missão, então será apenas eu e você.


– Lily? - tento ignorar o resto da frase, numa tentativa fracassada, pois ela esta repetindo tantas vezes que nem tem como contar.


– O gato do Gejeel.


– Gato? Porque ele tem um gato e eu não tenho? - pergunto emburrada, evitando ao maximo tocar no assunto e " Eu e você sozinhos numa ilha por um mês".


– Você quer tanto assim um gato?


– Sim! Você não entende! Tem o Happy para te levar em todos os lugares voando, enquanto eu tenho que ir andando vendo você voar! - sinto um peso no meu ombro e ao virar vejo Gajeel com cara de piedade. Uma palavra: Bizarro.


– Eu te entendo Bunny Girl. Há pouco tempo eu era assim também. Mas agora tenho o Lily! - (N/A: A saga de Edolas ainda não aconteceu, então o Gajeel achou o Lily meio que por acaso.)


– Mas agora você tem e eu continuo sem. Cansei de vocês. - Percebo que Gray chegou, e "obrigatoriamente" Juvia também. Aceno para os dois e me junto a eles. - Juvia nós nunca conversamos direito antes não é mesmo?


– Isso porque Lucy quer roubar o Gray-sama da Juvia. - me fuzila com olhar e não posso evitar de tremer.


– Não diga coisas sem sentido! - murmura Gray vermelho.


– Não saia do nada! - aparece um rosado furioso. - Ainda mais me deixando com o Homem de Lata! - decido o ignorar.


– Na verdade vocês combinam. - digo para o dois. - Gelo e Água. Não podia ser mais perfeito.


– LUCY! - grita Gray irado, já Juvia estava na nuvens.


– Juvia não acha mais que Lucy seja rival no amor. Na verdade Juvia gosta muito de Lucy. - Mudança rápida de opnião não acham? Ah, sim. O rosado estava se matando de rir, mas eu resolvi ignorar ele então vou fingir que não estou vendo ele. Ótimo trabalho Lucy, continue falando consigo mesma, o que falta é você começar a falar de si mesma na terceira pessoa.


Lucy acha que Lucy está ficando louca.


– E surda. - ri Gray. Bem, acho que falei a última parte em voz alta. - Você louca? Imagina. - dou-lhe um forte soco no ombro e ele geme de dor. - Deve ter quebrado meu braço! - diz atordoado. - Quando ficou tão forte assim?


– Ha. Ha. Ha.


– Já te falaram que você tem bipolaridade? - começa Natsu. - Uma hora esta alegre, feliz e manhosa. Outra fica rabugenta, de mau humor e irritada.


– Manhosa? - pergunta Gray espantado. - Eu nunca vi a Lucy manhosa!


– Nem queria ver. - dizem Natsu e para minha supresa Laxus aparecendo do nada, para comprovar minha teoria de que eles sabem tecnicas de teletransporte e não me contaram.


– Querem calar a boca vocês três? Eu to pensando. - O que é alguma verdade. Mas na realidade não foi somente os bilhões de jewels que me pegaram a atenção primeiro. Foi algo no lugar. Já ouvi ele em algum lugar... - DESISTO! - grito me descabelando.


– E depois duvida que ficou louca? - diz o azulado rindo, acompanhado pelo resto.


– Vai beijar a Juvia. - murmuro baixo mas ele queima como fogo de tão vermelho que fica, fazendo o "resto" rir mais ainda. - Laxus o que você sabe da ilha Paradise? - percebo que o mesmo fica surpreso com minha pergunta, mas tenda disfarçar.


– Apenas que é um paraiso tropical. Porque quer saber Lucy? - pergunta cauteloso.


– Nós... - começa Natsu mas o interrompo.


– Curiosidade. - Ele com certeza não caiu nessa por culpa do idiota flamejante ali. - A Mira disse que sempre quis ir la e pergunto se fomos durante esse tempo. - dou de ombro e agora sim ele parece acreditar. - O nome me deixou interessada. - sorrio. - Não tem lembra nada Laxus? - o mesmo cora discretamente e dou risada, porém forçada. Porque ele me esconderia alguma coisa?


Essa missão vai ser bem mais complicada do que parece.


Havia apenas duas vagas no trem, sorte que decidi comprar antes. Mas assim que voltei a guilda Erza e Gray anunciaram que também iriam, então não pude recusar. Mas como todas as passagens já haviam sido reservadas ele teriam de ir daqui alguns dias. Claro que eu não contei nada ao Natsu sobre isso. E eu ainda não sei porque.


Uma coisa é boa, longe da cidade tenho total liberdade.


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Notas finais do capítulo

Bem mina, eu escrevi isso depois de ver o filme "O lado bom da vida", por isso ele ficou tão... Animado? Talvez.
Como disse antes vo tenta fazer o extra, a ideia ta aqui mas isso ficaria estranho '-' Bom, extras são estranhos!
Deixem reviews se gostaram ou se não gostaram!
Kissus ^^



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