The Wrong Choice (Em fase de Revisão) escrita por Breeh, Elie Andrade


Capítulo 20
Explicações e a carta Final de temporada #Parte1


Notas iniciais do capítulo

oiiiie amores. Então eu fiquei esperando um cometário no cap passado pra poder postar esse, mais como ninguém comentou, a autora aqui ficou magoada, mais mesmo assim estou aqui postando. Pra esse cap não fica muuuuito grande eu o dividi em duas partes.

Boa leitura



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Alice P.O.V.

Abri meus olhos devagar pra me acostumar com a claridade, levantei-me peguei meu robby ao lado da cama e olhei a hora 8:30 da noite, okay eu ando dormindo de mais! Andei até o espelho do meu quarto cara eu ando com umas olheiras terríveis! E tô seca de mais, fui até a porta do quarto a fim de descer pra tomar agua e quando eu abro a porta do quarto eu encontro o Jay sentando na porta.

– Oi - ele falou cabisbaixo

– O que você quer? - falei grossa

– Conversar podemos? - ele falou triste

– okay - entrei no quarto e ele me seguiu sentei-me no meio da cama e ele se sentou na ponta - Pode falar agora James! - Falei

– Ali eu estava preocupado com você! Você sumiu o dia todo, fiquei sabendo que você foi embora carregada pelos caras, amor cê tá bem? - ele falou vindo me a abraçar

– AMOR? NÃO ME CHAME DE AMOR SEU IDIOTA! TAVA PREOCUPADINHO É JAMES? NÃO PARECIA QUANDO EU TI VI AGARRANDO A BISCATE DA MARIANA - Deixa eu expli - CALA A BOCA SEU IMBECIL! EU NÃO ACREDITO QUE EU FUI A SUA MELHOR AMIGA E CHEGUEI A TE NAMORAR, EU ME ENTREGUEI DE CORPO E ALMA PRA VOCÊ JAMES E OLHA O QUE VOCÊ FEZ COMIGO! VOCÊ FALA DO JASON MAIS VOCÊ É BEEEM PIOR QUE ELE. VOCÊ ME TRAIU, EU JÁ SEI QUE LEVEI CHIFRE OKAY, NÃO PRECISA VIR AQUI E SE FAZER DE COITADINHO PRA CIMA DE MIM QUE NÃO VAI COLAR, SENDO QUE NA VERDADE VOCÊ VEIO AQUI PRA RIR DA MINHA CARA, ME CHAMAR DE OTÁRIA E IMBECIL QUE CAIU NO TEU JOGUINHO - HÁ essa hora eu já estava gritando e chorando e não estava nem aí pra nada.

– Alice eu NÃO te trai, eu te amo acredita em mim, por favor - ele falava.

– ME AMA? QUEM AMA NÃO MAGOA NÃO MACHUCA NÃO FAZ A OUTRA PESSOA CHORAR JAMES! QUAL É O TEU CONSEITO DE AMOR GAROTO? QUER SABER JAMES? ACABOU A-C-A-B-O-U OKAY? AGORA SAI DAQUI E ME DEIXA SOZINHA - Berrei a todos que quisessem ouvir

– Se é assim que você quer tudo bem. Só saiba que eu te amo não importa o que acontecer - Ele falou secando uma ultima lagrima solitária que escorria pelo seu rosto, e assim ele saiu do quarto e bateu a porta.

Encostei-me A e na parede e escorreguei até o chão, e comecei a chorar, chorar muito mesmo e passei a noite quase toda assim. Era meia noite, quando eu ouvi uma voz longe "Ali cê tá ai?" "Ali me responde" "Alice?" em questões de segundos eu ouvi alguém aterrissar na minha varanda, mais também não me movi e continuei a chorar baixinho.

– Hey Ali o que você tem? - A voz falou me abraçando

– Não é nada - falei com a cabeça encostada nos meus joelhos sem olhar pra pessoa ao meu lado

– Minha mãe me contou o que ocorreu mais cedo! Sinto muito Ali, saiba que eu vou está sempre aqui contigo viu. Agora levanta essa cabeça vai não gosto de ver mulher chorando. - A voz falou triste mais sorrindo um pouco no final. Levantei a cabeça devagarzinho e me deparei com o Jason, ele estava magro, muito mais magro que antes, com os cabelos todos bagunçados com as calças que antes eram apertadas caindo e as camisas que antes eram justas agora estava largas e grandes, os olhos dele estava com olheiras ao redor como se não tivesse dormido há dias, ele agora estava branco feito papel como se nunca tivesse visto a luz do dia, os seus braços agora magros envolta de mim com um abraço fraco.

– Nossa você está horrível! - Falei baixo

– Não pior que você! - ele falou no mesmo tom

– Você está diferente desde a ultima vez que eu te vi - Falei

– Pois é depois que você passou uma semana fora, eu quase não sai de casa, deixei de ir à academia, faltei às aulas e foi assim que eu "vivi" esse ultimo mês. - Ele falou triste

– Nossa James você está destruído, e tudo isso por culpa minha - Falei triste.

– Culpa minha também, se eu não fosse tão idiota e não tivesse te perdido, eu não estaria assim e muito menos você. - Ele falou

– Não me fala uma coisa dessas Jason, eu acabei de terminar com o James. Eu só preciso de um amigo no momento nada de relacionamentos tão cedo! - Falei

– Você quer um amigo? Pois eu serei esse seu amigo, mais pra isso eu preciso de duas coisas! Uma que você pare de chorar. - Ele falou secando as minhas lagrimas. - E eu preciso te contar uma coisa, mais antes de te contar eu te peço que não me odeie, não fale nada só me escute okay?

– tudo bem - eu falei

– Então... O que eu quero te contar é que: No começo tudo era uma aposta. - Como assim uma aposta Jason? Você me apostou é isso? - Xiiu você prometeu me ouvir lembra? - Tudo bem - falei. - Então continuando, no começo foi tudo uma aposta, os caras do time de basquete...

JASON P.O.V.

"Tinha se passado uma semana desde o jantar aqui na sua casa e nós viramos meio que amigos, eu estava na escola e fui direto para o refeitório, a galera estava sentada na mesma mesa, falando das mesmas coisas de sempre, mesmo assim sentei-me com eles. Por um momento todos me olharam em silêncio, mas depois de alguns instantes Hugo falou:

– Cara, nós te vimos de novo com a novata – disse ele como se eu tivesse chutado um filhote de cachorrinho.

– É o que é que tem? – perguntei

– Tem que ela não é um de nós! – gritou Mariana.

– E por aquele jeitinho dela se vestir, não vai ser mesmo – disse oura líder de torcida que eu não faço ideia de quem seja.

– Fala sério, vocês não se mancam? – perguntei.

– Vai dizer agora que se importa com ela – disse Hugo. – Você está deixando de ser quem você é por causa dela.

– Eu não me importo com ela! E sou eu mesmo. – respondi para ele.

– Tá sei, mas então prove – disse Maison se pronunciando pela primeira vez.

– O que querem que eu faça? – perguntei com muita raiva.

– Vamos apostar – disse Logan com um sorriso maligno

– Que apostar o que? – perguntei.

– Faremos o seguinte – ele fez uma pausa – Você tem que conquistar a novata, mas depois tem que partir o coraçãozinho dela, quando ela estiver apaixonada. – todos concordaram.

– É por que eu faria isso? – perguntei.

–Porque assim você vai poder mostrar que ainda é o mesmo. – falou Hugo por fim.

– Se você não fizer isso, prepare-se para ser qualquer. – disse Mariana – Todos não queremos que isso aconteça.

– Topa ou não? – perguntou Hugo.

– Topo! – disse eu por fim. Eu não sabia o que aconteceria se eu fosse qualquer do colégio, se eu não conseguisse ter minha popularidade eu não seria nada. Eu sabia que isso era errado, mas eu precisava ser ter minha reputação garantida, era o mínimo que eu podia ter. Sei que Alice não merece que eu faça aquilo com ela, mas ela não irá sentir muita coisa, afinal ela não afetada com nada disso, sem falar que um coração partido a menos não a matará. Era apenas essa a minha missão, era só essa a nossa aposta, farei de tudo para que não doa muito para ela." - Contei tudo que tinha ocorrido naquele dia. - Mas depois Alice eu te conheci melhor nos primeiros meses eu ainda estava sob efeito da aposta mais depois eu te conheci melhor e acabei me apaixonado de verdade. E só pra você saber eu parei de falar com eles, e desisti da minha popularidade por você. - Falei chorando.

– Como assim? Pera aí que eu vou ver se eu entendi. - Ela falou fazendo uma pausa - Você apostou com seus "amigos" que iria destruir meu coração, começou a cumprir a aposta, mais aí você que ficou de coração partido, parou de falar com eles, saiu do time de basquete, e agora está destruindo a sua vida?

– E exatamente isso! - Falei - Antes de me julgar eu quero te contar outra coisa. - Falei pausadamente. - "Sei que às vezes extrapolo os limites, e faço coisas que não deviam ser feitas, tipo essa aposta idiota. E depois me arrependo como agora, eu nunca quis participar dessa besteira e nem lembro mais o porquê eu decidi participar disso, só sei que estou metido nisso tudo e que estou apaixonado pela Alice, o jeito que ela me olha, o jeito que ela sorri como ela fala o som da voz dela, o jeito espontâneo dela, tudo me fascina, enquanto eu vivo a sombras de popularidade, e não sou reconhecido pelo que eu sou de verdade, um musico, um poeta ou um cara normal que escreve musicas e que curte esse tipo de coisa, sempre sou reconhecido como o capitão do time de basquete da escola e como o cara que já traçou a metade desse colégio, a pessoa que tira as notas baixíssimas por causa da dislexia de do transtorno déficit atenção e hiperatividade (TDAH), ou como todos chamam burrice, toco na bunda e falta de atenção. Todos me culpam dizendo que eu não estudo, e não faço nada que preste (isso inclui a música). Mais eu não tenho culpa de ter nascido com esses problemas que eu odeio tê-los mais tive com muito esforço conviver com eles, eu odeio tanto esses meus “defeitos de fábrica” que teve vezes que eu quis me matar porque não aguentava mais meus pais me chamando de inútil, aqui nessa casa sou conhecido como “garoto problema” meu pai sempre achando que eu não faço nada da vida e colocou no time da escola (sendo que eu não gosto de basquete e prefiro futebol) mais meu pai diz que futebol e musica não pagam contas então é o basquete mesmo, ele quer que eu siga a sua carreira profissional ser contador, só tem um problema: Eu odeio matemática. Mais ninguém aqui nessa casa me entende e me escuta, minha mãe concorda com tudo que meu pai fala e eu Odeio isso nela ela também acha que eu não tenho futuro em nada, e que eu nunca vou ser ninguém na vida, minha avó era a única que acreditava em mim e nós meus sonhos ela sempre me dizia: “Filho não escute seus pais, sonhe e siga o seu sonho e Nunca deixe que ninguém os atrapalhe” eu amava a minha avó mais pena que ela se foi quando eu tinha 10 anos de idade. Ela foi a mulher que me deu meu primeiro violão e que me ensinou a tocar piano, meu avô me ensinou como tocar violão e compor música “use sempre o seu coração nas canções filho” era o que ele me dizia. Só que desde quando minha avó se foi meus pais colocaram ele em um asilo porque eles não queriam ficar cuidado de velho, eu visitava meu avó toda semana mais aí ele faleceu e tanto desgosto que meu pai lhe causou. E todo mundo aí achando que eu tenho a vida perfeita e a vida dos sonhos de qualquer adolescente normal, mais se minha vida fosse tão perfeita eu não estaria em bares e pubs a noite toda. Ninguém sabe que eu bebo pra esquecer tudo que eu passo dentro de casa e acham que eu só bebo pra pagar de machão por ai, mas não quando eu ponho bebida na boca tudo o que aconteceu e o que acontece na minha vida some, é como uma solução rápida de problemas. " - contei toda minha história de vida e vi a Alice chorar na maior parte dela, quando eu acabei de contar ela simplesmente me abraçou.

– E eu chorando por causa de um coração partido, olha ai pra você Jason, você é mais forte do que pensa e não precisa fingir quem não é pra ser feliz, e nem precisa beber pra esquecer seus problemas. Você tem a solução de todos os seus problemas na palmas da suas mãos. - Ela falou pegou nas minhas mãos, e logo em seguida se levantou e entrou por uma porta que eu acredito que seja o closed dela, fiquei a fitando até ela sumir da minha vista, alguns segundos depois ela voltou com o violão em mãos. - Aqui está sua solução. - ela disse

– ah? E meus pais como fica? - Falei a fitando

– Os enfrente-os Jason é a tua vida e a tua felicidade e não deixe que ninguém a estrague, corra, lute atrás dos seus sonhos, não desista, você tem talento, talento esse que está sendo desperdiçado. - Ela falou secando uma lagrima. - Sabe Jason, nós temos mais coisas em comum do que eu pensava, e eu acho que nós sermos grandes amigos. - Ela falou e logo em seguida me abraçou

– Obrigada Alice. - Falei.

– Agora toca algo pra nós! – Ela falou sorrindo

– E pra já moça!- Falei divertido.

(NA: coloquem pra tocar https://soundcloud.com/cesarnicoladelimusic/doce-cafajeste-original )

"Eu errei, errei por dois por três
Cabendo a vida me mostrar que não está certo esse doce cultivar
Eu não pensei, apenas me entreguei
e como fica toda a vida que eu levo bem diante do nariz

Foi egoísmo, talvez carência
Do que me completa, o todo é você
Mas hoje decido, com aperto no peito
Que mesmo tão lindo, eu deixo você

–--
Essa é, uma escolha de amor
Eu relaciono tudo do meu dia sobre tudo que vivenciei
E sortudo é, aquele que te conquistar
Ter essa doce entrega exclusiva que seduz quando me faz pensar

Como vou querer o bem, se eu não cultivo o que é leal
Não julgue o meu sofrer, que é grande e igual ao teu
Foi tanta cor essa paixão, que do correto eu neblinei
Então conserto pra dar certo o que ainda vem

Eu, te amei
Vou, amar e amar
Ninguém entenderia isso, logo ninguém pode julgar... Até"

E ficamos assim a madrugada quase toda, conversando e cantando. Finalmente eu estava conseguindo ser eu mesmo, e tudo por causa dela, ela é a minha salvação, ela é minha cura, sem ela eu estarei machucado e perdido no mundo. Era quatro e meia da manhã, e a Alice se encontrava cochilando em meu colo, tirei o violão de perto e a peguei no colo, e a levei pra cama, lá a coloquei deitada e deixei um bilhete embaixo do seu celular: “Adorei passar algumas horas da minha noite com você, seremos ótimos amigos! Ah e nada de tristeza okay? Então “hoje” já é sábado, então que tal amanhã a gente sair pra um pick-nick? (obs: Não ache isso careta!) Beeijos Jason” dei-lhe um beijo na testa e pulei a varanda de volta pro meu quarto.

Alice POV.

Acordei com umas batidas na porta, abri meus olhos devagar pra se acostumar com a claridade, falei um “pode entrar” meio rouco, olhei no relógio onze e quarenta e cinco da manhã. Olhei pra porta e vi a mãe da Jas vir em minha direção.

– Oi tia – Falei coçando os olhos

– Oie meu amor – Ela falou beijando a minha testa – Então eu só vim aqui pra te entregar isso. – Ela falou me entregando uma carta. – Sua mãe que escreveu, ela me pediu pra guardar e lhe entregar caso alguma coisa acontecesse com ela, já era pra eu ter lhe entregado uma semana depois do falecimento de sua mãe, só que eu não me lembrava de onde tinha guardado essa carta, e hoje depois de mexer em uma caixa cheia de fotos suas com a Jas eu a achei. – ela falou e deu uma pausa. – Antes que você leia, eu espero que não sinta raiva de sua mãe, pois ela te amava muito, eu sei sobre o que se trata essa carta. – Ela falou se levantando e indo até a porta. – E ah, antes que eu me esqueça, leia a carta junto com o Nico, tem uma coisa aí pra ele.

– O-okay- falei sem reação.

Me levantei e vi o bilhete embaixo do meu celular, li e sorri com aquilo. Entrei no banheiro e tomei um banho relaxante, me troquei, vesti uma blusa larga rosa bebe, e um short jeans rasgado qualquer, desci comi alguma coisa na cozinha e subi ao quarto do Nico.


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Notas finais do capítulo

Comentem please! #KissDaBreeh :*



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