Suspeita escrita por Bruno Moura


Capítulo 1
1ª suspeita: O início da investigação.


Notas iniciais do capítulo

esse é o começo de uma história que pretende mostrar pra vocês o quanto um colégio "pacato" em uma pequena cidade na Bahia pode ser perigoso. leiam, divirtam-se e deixem suas opiniões, isso me ajuda a continuar escrevendo.



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Dia 4 de abril de 2013, sol, ifba, campus Simões filho, 14h00min horas da tarde.

Era mais uma daquelas aulas chatíssimas e maçantes de português, os alunos, como de costume, estavam quase dormindo naquela aula que mais parecia um calvário de gramática e literatura arcaica. Do nada, um som de batidas veio da porta

Toc, toc.

–Podemos entrar professor?-dizia o aluno que chegará apenas uma hora e vinte minutos atrasado.

–claro- disse o professor- vocês devem ser os alunos que, segundo o diretor, iriam se ausentar por um longo período de tempo desde o início das aulas, espero que estejam preparados para o seminário que vão apresentar amanhã. Mas antes de tudo, que tal se apresentarem?-Enquanto o professor falava o mesmo indicava aos dois que entrassem e fossem para a frente da sala, para que todos pudessem vê-los, o que, de muito bom grado, os dois fizeram.

–He,he...bem, meu nome é Daniel, tenho quinze anos, adoro ciclismo e séries como sobrenatural, death note, neon genesis evangelion e tudo que envolve mistério e misticismo, curto pra caramba resolver enigmas e detesto português, mas com as lindas beldades que eu estou vendo nessa sala, acho que até da pra agüentar né?-Daniel era um rapaz loiro, de olhos verdes, um metro e setenta e três centímetros, usava uma camisa preta com uma caveira e o nome “death note” acompanhada da estampa do seu personagem favorito da mesma série, o detetive “L” , calção jeans e um par de percatas junto a mochila, caracterizavam o visual do garoto.

–Ui, ui, chegou agora e já está paquerando na cara dura aí na frente, você não tem vergonha não, rapaz?- Assim zombava Gabriela, uma garota ruiva, de olhos azuis, um metro e sessenta, corpo escultural. Sentada no canto direito da sala, Gabriela vestia uma camisa branca com alguns detalhes lineares de vermelho, uma saia preta e um conjunto de botas de couro de mesma cor, a ruiva achava graça do comportamento de Daniel e estava louca para ver a reação do loiro ao ouvir aquela frase que supostamente era uma afronta.

–Vergonha?-Repetiu Daniel- A única vergonha que eu tenho no momento é de ainda não estar ficando contigo, mas isso nós resolvemos com dez minutos de conversa- Com essa frase desafiadora a turma foi a loucura, risadas e até mesmo aplausos foram dirigidos ao rapaz, apesar de duvidar que o loiro fosse capaz de tanto, Gabriela também gostou da resposta, em contraste ao professor, que já estava impaciente e um tanto encabulado com o discurso do rapaz.

–Uhum, muito obrigado pela apresentação Daniel, mas vamos deixar seu colega se apresentar logo senão não conseguirei concluir a aula- Disse o lecionando com um tom misto de austeridade e timidez.

–Opa, sou eu né? bem, meu nome é Davi, também tenho quinze anos, gosto muito de livros como Sherlock Holmes, a batalha do apocalipse de Eduardo Spohr, dentre outros, adoro meu skate e pratico toda semana e só pra passar a notinha, eu estou solteiro e disponível.- Davi tinha um metro e setenta e cinco, cabelo e olhos castanhos, pele branca,usava uma blusa da FIFA por cima de uma camiseta branca, calça jeas, tênis all star, e uma mochila da Nike completam a apresentação estética do rapaz.

–Somos detetives juvenis!- gritou Daniel- E podemos resolver qualquer mistério e caso “insolucionável” que vocês pensarem, estivemos faltando aulas um mês só pra pesquisar qualquer mistério que pudesse estar por trás destas paredes e mais do que nunca percebo que existe um mistério dos grandes que se apodera desta sala!

Nesse mesmo momento, ao invés de rir, os colegas junto ao professor ficaram quietos esperando que Daniel voltasse a falar depois de sua pausa dramática, feita propositalmente para que todos prestassem atenção ao que ele tinha a dizer. Um clima de tensão tomou o aposento, todos se entreolharam mas não tinham coragem de cortar o silêncio que se impôs sobre eles como a lâmina de um carrasco.

De repente Daniel voltou a falar - E o culpado disso tudo...

Agora existia um culpado e o clima que já estava pesado ficou pior ainda. Alguns até mesmo roíam as unhas com medo de que ele revela-se algum segredo íntimo, e quando já estavam prestes a morrer de ansiedade Daniel voltou a falar.

–É o professor!-gritou enquanto apontava para o mesmo.

–Eu?- surpreso, o professor se quer conseguiu conter a reação para aquela suposição ainda incompleta de seu novo aluno.

–Sim, é você professor, não é possível que ninguém percebesse um negócio destes... Você vai pagar caro pelo que fez!

–Mas eu juro a você que não fiz nada, estou apenas tentando dar minha aula desde que cheguei aqui, aliás, vocês estão atrapalhando ela- Respondeu ao aluno num tom de surpresa e indignação.

–É exatamente isso que está errado, essa aula, essa podridão fétida e horrível que eu vejo em minha frente, isso é um plano mais do que claro de alienação!-Exclamou convicto.

–Sinceramente- Disse Davi- Você não acha que está viajando um pouquinho não Daniel?

–Claro que não!-Negou rapidamente- Está mais do que na cara que ele tem um plano maligno, vocês não percebem? Ele colocou aqui no quadro que vocês devem ler a hora da estrela de Clarice Linspector, isso é um absurdo, ele quer fazer de vocês um bando de zumbis consumidores de literatura chata e arcaica, você até podem não acreditar em mim se quiserem, mas podem anotar, daqui a um mês vocês vão virar um bando de emos que curtem restart e passar o dia todo chorando por que morreu o cachorrinho do vizinho e depois disso vão virar um bando de v...- A fala entusiasmada de Daniel foi interrompida pela pancada.

Tapof.

–Vamos embora- Nervoso, Davi puxava o amigo pela gola da camisa para fora da sala- acho que você está precisando tomar um pouco de ar lá fora... E uma boa dose de tarja preta!

Os dois saíram acompanhados por uma legião de risadas que vinham tanto de seus colegas tanto do seu professor.Apesar de no início terem dado crédito para o discurso de Daniel, aquela conclusão que ele apresentou era simplesmente absurda e até mesmo ridícula, sendo este o motivo principal da risada dos seus colegas, no entanto, apesar de rir, Gabriela gostou bastante dos novos estudantes e queria conhecê-los o quanto antes, afinal, para uma garota aventureira como ela, idéias loucas como aquela soavam como música aos seus ouvidos.

Depois de andar um pouco os dois jovens decidiram se sentar em um banco de madeira que ficava próximo ao estacionamento em frente ao pavilhão estudantil. O local em que estavam era, em suas costas, repleto de grama e algumas plantações cultivadas com carinho pelos funcionários da instituição, a frente deles estava o estacionamento com uns quatro ou cinco carros e a sua esquerda estava a entrada de metal para a cantina e o pavilhão administrativo.

–Da próxima vez que você fizer isso eu juro que arranco os seus rins!-disse Davi, irritado com o acontecido em meio a sala de aula.

–Deixa disso Davi, você acha mesmo que eu estava brincando?... E olha que eu estava sendo calmo com o desvendar deste mistério, mas entre nós posso dizer no mínimo que aquilo se trata de um satânico ritual literário!-Disse irônico.

–Cara eu vou dar uma volta, por que se eu ficar aqui vou acabar levando os seus pulmões comigo.

–Relaxa Davi, você é sério demais as vezes, pode ficar tranqüilo que todo mundo está ligado que aquilo foi brincadeira- Falava o loiro enquanto dava tapinhas nas costas do amigo.

–Eu entendo quando é brincadeira, Daniel, mas você que tem que maneirar um pouco com o que brinca, nós já resolvemos vários mistérios juntos, prendemos uma meia dúzia de bandidos que a polícia não conseguia incriminar, e nós conseguimos, e é por isso mesmo que eu falo que você deve ver com o que você brinca, se você for fazer isso em todo o lugar que nós formos, como vai querer que nos levem a sério?- Ao ver que já estava mais fácil estabelecer um diálogo, Davi decidiu permanecer no local ao invés de sair como tinha dito que faria antes.

–Certo, certo, entendi, já não está mais aqui quem falou, mas então, me diz aí, o que foi que você descobriu nesse mês que você andou pesquisando sobre esse bairro?- Curioso, Daniel queria saber logo o que o amigo tinha descoberto sobre aquele pacato bairro de Simões filho, a pitanguinha velha.A pitanguinha velha não era lá um bairro muito grande, sua única singularidade era o número exorbitante de ladeiras que dificultavam a caminhada dos moradores e dos estudantes do local.

–Não descobri muitas coisas, mais os casos que eu sei são até um pouco interessantes, repare, fiquei sabendo que um dia desse mesmo um morador super sedentário, que não fazia nada além de trabalhar, assistir TV e beber cerveja, conseguiu por um acaso um revolver e...

–Olá!-Os dois foram interrompidos por Gabriela, que esperta como somente ela pode ser, tinha ouvido toda a conversa.

–Ah, você é a menina que quer conversar comigo né? Pode deixar que depois eu reservo um tempo pra você- Daniel estava confiante de que a ruiva estava interessada nele, leso engano.

–Deixa disso menino bobo.Foi mal atrapalhar a conversa, mas achei legal esse lance de detetive, mas voltando ao assunto, o que ele fez quando pegou o revolver?

–Bebeu doze litros de cinqüenta e um, teve uma boa idéia, e saiu matando todas as tropas terroristas do jogo, e essa é a história de Jaminho, meu amado primo que em um belo dia aprendeu que ele sempre pode ser o campeão da rua no counter strike, desde que ele beba um pouquinho antes, por que vou te dizer, sem beber aquele moleque é péssimo- Daniel era mestre em arrumar desculpas malucas e convincentes, mas essa não pegou.

–É mesmo?E seu primo por um acaso mora aqui na pitanguinha velha?- A ruiva não seria enganada facilmente, ainda mais com uma história louca como a de Daniel.

–Mora, eu sempre passo lá pra pegar o rango quando não dá tempo de comer em casa e eu tenho que vir pra escola- tentou disfarçar.

–Sério?Mas hoje não é o primeiro dia que você vem pra escola?-os dois garotos ficaram pasmos ao ver que a ruiva era mais inteligente do que pensavam, ela sorria mais do que feliz por ter desarmado os argumentos dos dois.

–Daniel, eu não sei o que faço com você...- Davi simplesmente desabou de vergonha ao ver a cena.

–Calma, calma, se vocês não querem falar não precisam, mas podem saber que sou ótima em guardar segredos especialmente de detetives tão importantes como vocês- a ironia praticamente dançava pelas palavras da garota.

–A propósito, você já sabe quem somos mas qual é seu nome?-Davi achou que era minimamente importante saber o nome daquela que os desmascararam.

–Gabriela -falou sorrindo- mais falando sério agora, é verdade esse negócio de detetive?

–Claro, já resolvemos vários casos que nem mesmo a polícia conseguiu dar jeito- Daniel estufava o peito com orgulho enquanto falava de seus feitos.

–Temos inclusive uma permissão especial do governo para porte de armas e para podermos participar das investigações que nos interessarmos- Davi explicava enquanto, em sua mão esquerda mostrava a tal permissão governamental.

–Nossa que legal, então é verdade mesmo, espero poder vê-los em ação- Gabriela ficou muito entusiasmada ao ver que o que os rapazes falavam era verdade.

–Bem- Davi interrompeu- Já que você sabe, vou te contar um pouquinho mais sobre nossa atual investigação aqui no ifba, mais por favor fique quieta.-Fez sinal para que a ruiva se aproximasse.

–Certo, juro que não conto pra ninguém, pode falar.

–Atualmente, tanto na pitanguinha quanto no ifba, principalmente aqui, é notado um aumento significativo de atos violentos, nós decidimos que vamos tentar descobrir o motivo disso, até por que isso pode ser útil em nossas próximas missões. -Era mais do que perceptível que Davi estava abaixando o tom de voz para que ninguém escutasse.

–Mas isso pode ser apenas coincidência, em vários locais é normal que o índice de criminalidade suba e desça de um mês ou de um ano para o outro.

–Sim, eu sei, mas aqui a situação é diferente. No bairro em si é comum que aconteça algum crime durante o mês, mas esses crimes vem aumentando em uma velocidade incrível, e principalmente aqui no ifba, a quantidade de homicídios e suicídios feitos por alunos tem aumentado em 300% do ano passado pra cá, isso em apenas um mês de aula.

–Mas isso só acontece com as pessoas que já estão envolvidas neste meio, de fato duas pessoas se mataram e uma assassinou um homem desde que eu entrei aqui no colégio, mas não acho que exista um motivo real para essa suspeita toda de vocês.

–Sim, Gabriela, pode ser que isso realmente seja um evento meio que “natural” só estamos nos precavendo para que não seja algo de fato planejado.

–O que podemos fazer agora é apenas continuar investigando e torcer para que isso seja apenas mais uma pegadinha do destino- Finalizou Daniel.

–Certo... opa, já é 14:40 e o professor de matemática já foi pra sala, vamos logo se não ele não vai nos deixar entrar-concordou Gabriela enquanto andava em direção da escada que ligava o estacionamento com o corredor do pavilhão estudantil.

–Beleza, e só pra saber, ouvi boatos de que o professor de português passou um debate sobre aborto para duas equipes fazerem amanhã, a galera tinha dito que devido a falta de pessoas que nós estamos na sua equipe Gabriela, é verdade isso?-Daniel falava enquanto junto a Davi se levantava do banco de madeira para ir em direção a sala de aula.

–Sim, sim, estamos na mesma equipe.

–Bem, eu e o Davi não vamos poder vir amanhã pois vamos ajudar o pai dele com alguns casos que estão quase solucionados, então nós vamos ficar sem a pontuação do debate?

–Não, não, o professor na certa vai fazer a próxima equipe se apresentar antes do que ele tinha marcado, na certa vai ser o pessoal que ficou com o tema da eutanásia, podem ficar tranqüilos que eu aviso o pessoal que nós não temos como apresentar amanhã.

O debate de português era um trabalho que consistia em, tendo já um tema pré escolhido em sala de aula, os alunos iam estudar sobre o mesmo e daí formariam duas equipes de seis pessoas: uma a favor e outra contra o tema posto em questão, essa era uma forma de fazer com que os alunos treinassem uma redação argumentativa oral.

Por fim, deram dezoito horas da tarde e os alunos foram liberados para poderem esperar pelo escolar que chegaria por volta de uns dez a quinze minutos mais tarde do que a hora em que eles saíram. Nas mentes de Davi, Daniel e Gabriela a conversa que tiveram no banco ainda estava a perturbar suas mentes como fantasmas ou almas penadas. ”Será que existe algum motivo pré meditado para que a violência no bairro e na instituição tivesse aumentado tanto?”, “será que alguém se beneficiaria com isso”, no momento, essas eram questões sem resposta e com o tempo eles foram deixando a mente dos jovens. Mal sabiam eles que o maldito cheiro da morte subia com alegria pelos muros da instituição.


Dia 6 de abril de 2013, sol, ifba, campus Simões filho, 12h40min horas da tarde.


Daniel e Davi tinham acabado de chegar na escola, estavam felizes por terem terminado o serviço do pai de Davi com sucesso e loucos para saber o que tinha ocorrido no debate no dia anterior o mesmo que eles faltaram.Ao chegar um pouco mais perto do corredor do pavilhão estudantil avistaram Gabriela sentada em um dos vários bancos de concreto enfeitados por mosaicos feitos pelos próprios alunos em um antigo trabalho de artes.Entusiasmados os dois logo foram ao encontro da nova amiga com o intuito de abraçá-la e saber das novidades do dia anterior.

–Ei, Gabriela, levanta e vem falar comigo, o Davi também está aqui. -Disse Daniel super alegre por reencontrar a ruiva.

Gabriela ficou quieta, e seus amigos logo perceberam que tinha algo de errado, Davi logo teve um mal pré-sentimento e junto com Daniel correu em direção da amiga.

–Gabriela, Gabriela, você está bem? O que foi que houve?-Davi segurava os ombros da amiga sem saber o que se passava.

–Pelo amor de Deus, o que foi que houve, por que você está assim?

–Eles...mat...morrer...

–O que foi? Eu não ouvi nada- Daniel balançava a amiga insistindo em fazê-la ter alguma reação.

–Eles morreram, e mataram um ao outro!- Gabriela gritou e chorando se escondeu nos braços dos dois rapazes

Daniel e Davi não entendiam o que se passava com a garota e se entre olhavam com um olhar de dúvida procurando um no outro a resposta para aquela reação inesperada de Gabriela.O professor de português que ali passava viu o que estava acontecendo e tomou a voz.

–Acho que ninguém vai conseguir explicar pra vocês o que foi que ocorreu aqui ontem, mas Gabriela falou que vocês poderiam ajudar, venham comigo que quando chegarmos lá vocês vão entender o que se passa aqui.

Sem dizer mais nenhuma palavra os dois amigos seguiram o professor por todo o percurso do pavilhão acadêmico até chegarem aos auditórios próprios para aula que existiam ao fim do corredor. O professor abriu lentamente a porta do auditório 1 e fazendo sinal para que os dois entrassem, se absteve de ver novamente a cena horrenda que se escondia por traz daquela parede.

–MEU DEUS!- Daniel gritou ao ver tão horrenda cena. No canto inferior do auditório os corpos de seus colegas estavam em estado de putrefação.

5 mortes.2 revólveres.2 assassinos.Futuros perdidos.Cadáveres.Sangue.Balas.Morte.Os jovens que viram a cena de imediato entenderam que existia algo de muito errado naquela escola, realmente existia algo por trás daquelas mortes e eles tinham que descobrir.

As trombetas da morte vieram anunciar que seu reinado de sangue estava apenas começando.

continua...


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Notas finais do capítulo

bem pessoal, agradeço por terem lido até aqui, vocês não tem ideia do esforço que tive de fazer pra esta história estar aqui, viva e forte. peço-vos que por favor deixem sua opinião logo abaixo, comentem, discutam, deem sugestões, um forcinha, enfim, digam o que acharam da história, o autor agradece e aplaude aos que puderem fazem tão boa ação. XD



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