Quando O Gelo Queima! escrita por Andreia Johansen Franco


Capítulo 1
OneShot


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira Fic sobre um casal que eu amo, Kula Diamont e K´Dash, espero que gostem.



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O vento noturno sopra suavemente as cortinas brancas como a neve, a jovem bailarina do gelo tem sua figura revelada quando a fraca luz da lua invade o imenso espaço do quarto, mostrando-a desperta como em todas as noites dos últimos três meses. Kula sempre tem o mesmo sonho, se vê subjulgada a vontade de Rugal Bernisten que a tortura a procura de mais poder, Drenando cada vez mais de seu poder de Gelo, o sofrimento é imenso, até que o jovem lutador do fogo a liberta de seu opressor. Protegida em seus braços Kula sempre acorda na intenção de retribuir o bem feitor com um sorriso e talvez um beijo, mas ele nunca está lá, pelo menos até essa noite. Os olhos vermelhos como um rubi bem lapidado se deparam com a figura de seu salvador de pé em sua janela, e por um momento a jovem acredita ainda estar sonhando. O príncipe cor de ébano se aproxima calmamente da fada da neve, e com um sutil sorriso de canto de boca e um movimento rápido o jovem de olhos cor de safira rouba um beijo dos lábios da pequena. Agora abraçada naquele de quem ela tanto sentiu falta Kula não consegue dizer uma única palavra. Durante tanto tempo ela ensaiou no espelho o que iria dizer a seu amor quando ele voltasse, mas agora nesse momento, sentindo o calor de seu corpo e a força de seu abraço sua mente se torna vazia. A voz rouca de K sussurra no ouvido da menina a única coisa que passa na cabeça dos dois nesse momento:

- Senti saudade!

-Eu também! Kula responde instintivamente.

Olhos brilhantes se encontram, ambos tem muito a dizer, a perguntar, mas não hoje, não essa noite. K' não quer falar, não pretende estragar o momento com palavras, Kula não tem o que dizer, a felicidade a faz ficar muda. Os lábios dos jovens se encontram mais uma vez, caricias e abraços são seguidos de suspiros. O jovem lutador esperou demais para ter sua dama em seus braços e agora se recusa a larga-la. Percorrendo com beijos delicados a nuca da menina, o jovem nota sua pele fria esquentar e seus pelos se arrepiarem. Kula sente seu corpo amolecer e como gelo em uma brasa ela derrete nos braços de seu príncipe. Ele a faz repousar no colchão macio da cama suavemente, os olhos dele fintam o corpo dela, que conta apenas com uma fina camisola de seda para cobrir toda sua feminilidade. Os olhos dela observam com atenção o tórax exposto do rapaz agora sem sua jaqueta, revelando as marcas de muitos combates vencidos, mas que, porém não diminuíram sua beleza. As mãos pequenas dela percorrem gentilmente o corpo dele que corresponde com beijos por toda a base de seu pescoço deslizando suas mãos fortes por seus braços e os livrando das alças de sua camisola. Agora com seus belos seios a mostra a jovem com as bochechas avermelhadas de vergonha tenta ocultar seu busto com os braços enquanto a camisola totalmente fora de seu corpo tem seu fim no chão do quarto. K' sabe não ser justo deixar sua amada envergonhada diante de sua própria nudez, então em um movimento rápido o rapaz se levanta da cama e retira o resto de roupa que lhe sobra no corpo, revelando mais de sua masculinidade para a jovem dama. Com um sorriso maroto no rosto K' se aproxima novamente de Kula que suspira ansiosa e nervosa ao mesmo tempo. Enquanto beijos são trocados a ultima peça de roupa da menina agora faz par com sua camisola no chão do quarto acompanhado das roupas do rapaz como um casal perfeito. K' a beija pelo corpo toda a deixando ainda mais arrepiada, fazendo sua pele se aquecer. Os lábios quentes dele encontram seu sexo a fazendo estremecer. Uma risada malandra escapa da boca da menina que a completa com uma frase:

- Faz cócegas!

O rapaz sorri para ela se aproximando de seu rosto:

- Isso também faz cócegas?

Beijos são dados ao redor dos mamilos eriçados em seus seios firmes e provocantes fazendo um trajeto até sua orelha fria a deixando ainda mais arrepiada. O jovem lutador se encaixa no corpo da jovem lutadora, gemidos e suspiros são seguidos de beijos ardentes provando que ambos estavam ansiosos por esse encontro. K' se move gentilmente sobre o corpo de sua amada se colocando cada vez mais dentro dela a ouvindo gemer baixinho em seu ouvido o fazendo delirar, a pele fria de Kula agora aquecida pelo calor do corpo de K' é uma mistura de prazer e descoberta. A menina entrelaça suas pernas na cintura do rapaz esperando mais da sensação de rigidez de seu membro, suas mãos percorrem toda a extensão das suas costas, uma das mãos se fixam na base da nuca de K’, enquanto a outra segura firme em seu braço. O rapaz se deixa levar pela empolgação do momento, tornando o ritmo dos movimentos mais intensos, fazendo ambos gemerem de prazer. Utilizando de sua força o rapaz rapidamente se levanta trazendo a jovem consigo, sentando-se na cama tendo Kula em cima de si. Suas mãos apertão a cintura da menina que acaricia as mechas acinzentadas de seus cabelos, os movimentos voltam ao seu ritmo ardente, as mãos de Kula se colocam nos ombros de K’ como quem procura por apoio. K’ coloca uma de suas mãos nas costas da jovem, como quem quer evitar que ela caia, enquanto a outra se mantém firme em sua cintura. Os olhos de K’ não perdem nenhuma reação de Kula, desde suas bochechas avermelhadas até seu corpo estremecido, poderia ficar ali naquele momento eternamente, se perder em êxtase com a mulher que ele tanto ama. Seus corpos dividindo a mesma temperatura, seus olhos o mesmo brilho, suas bocas o mesmo som... Mas mesmo o corpo de um lutador tem suas limitações, e após alguns minutos o inevitável acontece. Os gemidos se silenciam, os movimentos cesam os olhos se encontram. K’ repousa sua cabeça no busto de Kula ouvindo bem de perto as batidas frenéticas de seu coração, fazendo a menina sorrir quando esse diz a ela:

- Eu precisava disso!

- Do meu corpo ou de um abraço? A menina pergunta.

- Precisava ouvir as batidas do seu coração!

Kula fica ainda mais vermelha, mas ainda sim pergunta:

- Por quê?

- Porque esse é o som daquilo que me faz querer continuar vivo!

K’ olha profundamente nos olhos de Kula:

- Eu te amo mais do que a mim mesmo!

Kula sorri com uma fina lagrima fugindo de seus olhos, essa fora a primeira vez em tantos anos de companhia que K’ dissera isso a ela, finalmente ela sabia o que ele realmente sentia por ela e a revelação a fez chorar, não lagrimas de tristeza, mas sim de alegria por saber que seus sentimentos eram correspondidos todo esse tempo apesar da estranha relação de silêncio e cumplicidade dos dois.

- Eu também te amo muito!! Disse ela.

Os dois se abraçaram e permaneceram ali parados juntos, curtindo um a companhia do outro até o amanhecer, pela primeira vez ficaram juntos por toda uma noite, não como amigos, aliados ou amantes, mas sim como almas gêmeas, como namorados.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, se tiver uma boa repercurção eu vou escrever mais.