Broken - Season 1 escrita por Stéfane Franco


Capítulo 11
Capítulo 10 - The Return


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco mas aqui estou!! :)
Este capítulo ficou grande, me empolguei demais...
Espero que gostem ^^



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– Regina –

Passaram-se dois meses desde que Belle aceitou tomar minha poção... Seu passado com o Rumple foi apagado, e novas memórias implantadas, sua personalidade foi alterada, e a antiga Catherine Mills estava de volta.

Nesses dois meses, minha mãe a ensinou tudo de ruim que poderia, como técnicas de captura e tortura. Belle se saia muito bem, com certeza possui talento para magia.

Embora o efeito da poção seja forte, algo deu errado. Ao mesmo tempo em que pensa fazer algo ruim, seu lado bom grita o contrario, deixando-a confusa e instável. Em um minuto está fria e calculista, mas de repente, se arrepende e começa a chorar.

Frequentemente, Belle perde a noção do que está acontecendo e explode, destruindo algo. Henry se apegou muito a ela, mas tem medo. Hook se aproveita para provocá-la o tempo todo, mas sempre se dá mal, apenas algumas costelas quebradas.

Cora, como sempre, tenta ao máximo puxá-la para as trevas definitivamente, mas, como sou contra tal atitude, apelo para o lado bom de Belle, que ainda existe. Porém, o que causa maior confusão dentro dela não somos eu ou minha mãe, e sim a gestação de 5 meses. Estou muito preocupada, pois isso não é normal. Preciso de ajuda, e tem que ser “dele”.

– Regina? Está tudo bem? – disse ela, tirando-me de meus pensamentos.

– Não. Preciso que faça algo.

– Precisa que eu faça algo por você? Nunca pensei ouvir isso tão amigavelmente.

– Não estou brincando Snow, é sério.

– Tá, desculpa. E o que posso fazer por você? Se for mais um daqueles pedidos para que eu morra...

– Não é nada disso, só preciso que dê um telefonema.

– Só isso? Tudo bem...para quem?

– Preciso que ligue para a Emma e peça para trazer o Gold.

– Que eu saiba, ele está procurando o filho... Por que ele voltaria antes de encontrá-lo? O que está tramando Regina?

– Você sabe que ele já encontrou Baelfire, e estou fazendo um favor a todos nessa cidade.

– Um favor à cidade? Você e Cora juntas não é o suficiente?

– Você já percebeu como a Belle está descontrolada e confusa, não é? Ela e a Ruby discutem frequentemente, e minha mãe a está incentivando para usar magia e matar quem se intrometer em seu caminho. Estou tentando dissuadi-la dessa ideia, mas não está dando certo... O único que poderia trazê-la de volta, é o Gold.

– Regina, você é a culpada pelo que houve a ela. Por que a preocupação?

– Tenho meus motivos, alias, não te devo satisfações sobre o que faço ou deixo de fazer. Vai ligar para a Emma ou não?

– Tudo bem, mas não saberei o que dizer...

– É claro que não. Apenas ligue e me coloque na linha.

– Muito bem... Espere aqui que vou ligar para ela.

Ótimo. Agora só preciso convencer Emma que trazer o Gold é o melhor a se fazer.

– Emma? Sou eu, tudo bem por aí? – começou Snow – Que bom... Sim, Emma, eu te liguei por outro motivo...

Enquanto Snow conversava com Emma, Belle provavelmente estava praticando magia na floresta com Cora...

– Regina

– Sim?

– Aqui. Por favor, não comece uma briga.

– Não se preocupe, eu sei me controlar.

Snow foi para o quarto, enquanto eu pegava o telefone e começava a conversar com a Xerife Swan.

– Emma, é Regina.

– Regina, o que você quer?

–Preciso de um favor.

– Um favor meu? Ora ora, quem diria não é? Não esperava por isso...

– Estou falando sério. Sua mãe já te contou o que houve com a Belle?

– Sim...

– E o Gold já sabe?

– Não, achei melhor poupá-lo de mais uma decepção.

– Aprecio sua consideração, mas terá que trazê-lo para Storybrooke.

– Por que? O que houve com ela?

– Belle está piorando muito rápido, sua personalidade é instável, num momento está calma e pacífica, de repente, algo a irrita e ela estoura, destruindo tudo que estiver pela frente. Tenho certeza que a qualquer momento matará alguém. Estou tentando ajudá-la, mas não está dando certo, ela tem sido influenciada por alguém muito convincente. A única pessoa que pode trazê-la de volta é o Gold.

– Mas... se ela está tão ruim assim, por que você simplesmente não a prende na ala psiquiátrica novamente? Ou usa sua magia para impedi-la? E como uma moça tão delicada como ela poderia fazer mal a alguém?

– Ela não é um animal para eu simplesmente predê-la! Ao que parece, você não está a par de tudo.

– Tudo? O que quer dizer?

– Muita coisa aconteceu desde que Gold viajou...

E assim, comecei a contar a história toda, sem detalhes, afinal, ela só precisa saber o básico.

– Regina, você é louca não é? O Henry mora na mesma casa que a Cora e o Hook! Ele pode se ferir!

– É claro que não! Ele é meu filho! É óbvio que tomei precauções!

– Tá... Tudo bem. Até porque, se ele estivesse em perigo, minha mãe já teria avisado. Quanto ao Gold, não acho que conseguirei levá-lo sem contar a história toda, além do mais, o filho não quer ir à Storybrooke.

– Falta uma coisa que ainda não te contei. Quanto ao filho, convença-o de que o pai precisará dele mais que nunca.

– Tem mais??

– Belle está grávida.

 

– Do Gold?

– É óbvio não é Emma? O problema e que ela pensa que é do Hook.Os dois não se suportam, mas por conta da gravidez, se aturam.

– Meu Deus...

– Emma, acho melhor não contar sobre a gravidez ainda..

– Tá. Vou conversar com eles.

– Certo. Faça tudo que puder para trazê-lo.

– Ok – disse Emma, desligando o telefone.

– Emma –

– Meu Deus...

– O que houve Emma? – disse ele, me assustando.

– Você adora fazer isso não é Neal?

– Fazer o que?

– Me assustar desse jeito, ouvir coversas alheias...

– Não faz drama Emma, acabei de chegar. Mas você está preocupada, o que houve?

– Temos que voltar a Storybrooke.

– O quê? Por quê?

– A cidade está com um certo...problema, e o único que pode impedir uma tragédia é seu pai.

Contei parte da história para Neal, convencendo-o a voltar para Storybrooke.

– Nossa..nunca imaginei que ele teria uma...namorada.


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– Regina –

“Dois dias se passaram”

– Alô?

– Sra. Prefeita?

– Sim?

– É o Dr. Hooper.

– Ah sim, o que quer Dr. Hooper?

É a Belle. Ela está discutido com a Ruby novamente, mas dessa vez parece sério. A Srta Lucas insultou o bebê e a senhora na frente dela, como deve imaginar, ela perdeu o cotrole e agora está tudo pelos ares no Granny’s. Sem contar que a pele dela está estranha, como se fosse explodir ou algo assim...

– Dr. Hooper, estou saindo agora, por favor, tente não perturbá-la mais do que já está.

– Sim, claro. Mas não demore, a janela está em pedaços, não acho que dure muito tempo até a Madre Superiora chegar.

Assim que desliguei o telefone, me lembrei de algo: Henry estava comigo.

– Mãe, o que houve com a Belle?

– Ela perdeu o controle, mas dessa vez é sério. Preciso chegar antes que ela faça uma besteira.

– Eu vou com você.

– O quê? Não. Você fica.

– E arriscar ter uma visitinha da Cora ou do Hook? Não, fico mais seguro ao seu lado, e não dá tempo para você me deixar com meus avós.

– Seu menino diabólico! Pior que você está certo... Ok, entre no carro, mas não saia de lá de modo algum, entendeu?

– Sim senhora.


– Neal –

– Até que essa cidade não é feia...

– É velha mas tem seu charme. – respondeu Emma.

– Tem certeza que precisamos ir andando até a loja? Você não tem carro Emma?

– Ah... Tenho, mas..., Neal, é saudável andar. Vamos e pare de reclamar.

– Tá, desculpa.

Ela às vezes me irrita. Como aceitei vir até essa cidadezinha? Ah, claro, segundo Emma, “seu pai precisará de você, e a ex-namorada precisa dele.” Ainda não entendo como uma mulher pôde se apaixonar por ele...

– Parece que vai chover... O tempo está bem feio... – só mesmo Emma para puxar um assunto como esse... – e frio.

– Isso não é chuva. É magia dearie.

– Magia? Mas como?

– Emma, esqueceu-se de Regina e Cora?

– Tinha que ser essas duas.

– Quem são Regina e Cora? – perguntei.

– The Evil Queen e The Queen of Hearts, respectivamente. – Disse Emma.

– Ah, isso explica tanta coisa… não sou dessa época Emma

– Você só precisa saber que ambas são poderosas e cruéis feiticeiras, e a Regina é a prefeita da cidade.

– E mãe adotiva do seu filho, não se esqueça dearie.

– Espere, “seu filho”? Você tem um filho?

– Ah...obrigada Gold.

– Ele saberia uma hora ou outra.

– Saberia de quê? – já estava nervoso. Como assim Emma tem um filho? Com quem??

– Depois eu explico.

– Ah, Emma, você é a lei por aqui, não é?

– Sim...?

– Não deveria multar aquele carro por excesso de velocidade? – disse eu, apontando para um veículo que cruzava a esquina.


– Regina –

– Pare!

– O que foi Henry?

– Ali atrás! É a Emma! E o Sr.Gold está com ela! Volte, por favor.

Ela conseguiu, trouxe Gold! E, aparentemente, no momento certo. Imediatamente virei o carro e fui na direção deles, parando abruptamente.

– Regina! Você está louca? E a história de que ele estava seguro?

– Oi Emma! – disse Henry, saindo do carro e abraçando-a. Eu também resolvi sair, afinal, o carro travou. Ótimo.

– Henry, fique aqui. Depois te explico Emma, estou com pressa.

– Com pressa? E isso é motivo para sair com uma criança em um carro aquela velocidade??!

Regina!! Ainda bem que está aqui, vamos logo, não temos tempo! - gritou Archie, que corria na nossa direção – Você tem que nos ajudar!

– Archie? E por que...

– Agora não Emma. – cortei-a. – Henry, espere aqui! – disse eu, correndo ao encontro de Archie.


– Neal –

– Ok...ela não parece tão perversa assim...

– Cala boca Neal. Henry, o que aconteceu? Desde quando a Regina ajuda pessoas?

– Achei que soubesse... Ela não te ligou? Não é por isso que voltou?

– Quem é ele? – disse eu, finalmente.

– Oh... e aquilo no céu é obra dela? – falou Emma, ignorando-me totalmente. Então, aquele garoto saiu correndo na mesma direção que Regina.

– Henry! Espere!

– Eu quero vê-la!

– Não Henry! É perigoso! Droga... – E Emma saiu correndo também.

– Ok, isso já virou palhaçada. Você vai correr também pai?

– Mesmo que quisesse, acho que é um pouco impossível meu filho. – disse meu pai, quebrando o clima tenso. – Mas deveríamos ir e ver o que aconteceu. O céu está muito escuro, e tenho certeza que é fruto de magia negra. Algo ruim está acontecendo.


-– narrador –

Ruby estava deitada no meio da rua, as janelas do Granny’s estilhaçadas, e todos os clientes observavam a cena com medo. Belle estava em pé, de frente para Ruby e de costas para Regina, que corria o mais rápido posssível para tentar impei-la. Emma também corria na direção deles, porém parou quando viu o motivo de tamanha agitação. Henry continuava a seguir a mãe.

– Belle, pare com isso! Por favor! – gritou Granny. Gold e Neal andavam o mais rápido que podiam, mas após ouvirem a gritaria, Rumple se apressou, surpreendendo Bae.

– Eu me enganei com você Belle, sempre pensei que fosse uma moça gentil, delicada e incapaz de fazer mal a alguém, mas olhe para você agora! Está igual à Regina, uma bruxa má que não tem o amor de ninguém! Você não presta! Nunca prestou!

– Você não sabe nada sobre mim Ruby, nunca soube! E não se atreva a usar essa sua boca suja para falar qualquer coisa da Regina!

– Eu falo o que quiser! Você pode me matar, mas nada mudará o fato de que você é um mostro, assim como sua irmãzinha e essa criança, deve ser outro mostrinho crescendo!

– Ruby pare! – disse Granny.

O céu acinzentado agora era em tons de vermelho, raios cortavam constantemente, o vento golpeava seu rosto com força. Uma energia maligna parecia finalmente se libertar de Belle.

Sua pele ficou mais pálida que de costume, suas veias pareciam saltar do pescoço, e seus olhos tornaram-se brancos, totalmente sem cor. Só então Ruby percebeu que passou do limite.

– Belle! Não! – gritou Regina.


– Regina –

– Belle, por favor! Pare com isso!

– Não, ela procurou tudo isso, agora terá que arcar com as consequências.

– Belle – disse eu, me aproximando cada vez mais - por favor, pense no que está fazendo.

– Eu não preciso pensar, quem ela pensa que é para me dizer aquelas coisas? Ela não é nada, NADA!

– Eu sei, concordo com você Belle, mas por favor, pense no seu filho...

Suas mãos recuaram um pouco, mas não totalmente, aproveitei a chance e entrei na sua frente, assustando-me.

Oh meu Deus... Belle, no que você se transformou?

– Belle, olhe para mim. Isso, foque em mim, querida, apenas em mim –segurando seu rosto em minhas mãos, começamos conversar.

– Belle querida, você não pode fazer isso, você vai matá-la.

– É a intenção.

– Não, não é. Belle, me dê sua mão. Agora feche seus olhos.

– Por que?

– Você confia em mim?

– Ruby, corre! – gritou Granny, desconcentrando Belle, que voltou a segurá-la com o pensamento.

– Quietos! Belle, olhe para mim.

– Ela ia fugir, e não vou permitir – disse Belle, aproximando-se de Ruby.

– Belle, não dê ouvidos à ela, você não vê que tudo que ela quer é te tirar a consciência e te fazer perder essa criança? – exclamei, pousando uma de minhas mãos em seu ventre. – Belle, não permita que ela consiga o que quer.

– O que? Eu não quero nada! Não ponha palavras na minha boca!

– Cala a boca Ruby! – gritou Granny ao mesmo tempo em que eu, acenando para que eu continuasse.

– Belle, responda-me: você confia em mim?

– ...sim...

– Então segure a minha mão.

– Isso... agora, feche os olhos.

– Mas..

– Confie em mim, sou apenas eu, Regina.

Ficamos cerca de minutos daquele modo, ambas paradas, Belle de olhos fechados e eu segurando sua mão. O céu foi calmamente voltando ao normal...

– Muito bem, agora respire fundo...se acalme Belle, ninguém vai te machucar, não vou permitir. Eu estou aqui, sempre estarei.

Uma lágrima escapou de seus olhos. Seu rosto voltava ao normal, assim como a temperatura de suas mãos.

– Muito bem Belle, agora, quero que pense em uma criança de olhos azuis em seus braços, o seu filho. Consegue imaginar isso? - Com um aceno concordou, toda a raiva e ódio foram se dissipando, e Belle voltava a si.

– Continue de olhos fechados. Agora me diga: vale a pena sacrificar esse futuro por causa de alguém como Ruby?

– Não... – sua voz estava fraca, seus olhos, mesmo fechados, choravam incessantemente.

– Você está certa, não vale a pena. Agora, por favor, solte-a. – Suas mãos foram recuando, até que Ruby estava com os pés no chão novamente e correu na direção da avó. – Isso mesmo Belle, agora olhe para mim. - Seus olhos voltaram à cor azul de sempre.

– Nunca mais faça isso, só vai machucar você e seu filho, acredite.

– Eu acredito em você.

Pousei ambas as mãos em seu rosto e olhei no fundo de seus olhos, dizendo:

– Estou orgulhosa de você Belle.

Então, como um criança procura a mãe, Belle chorava ainda mais, agarrando-se à mim.

– Não se preocupe Belle, está tudo bem agora, você vai ficar bem.

– M-me desculpe Regina, não pude me conter. Depois que ela falou aquelas coisas horríveis sobre você e minha filha, não aguentei, era como se não fosse eu... Sei que parece loucura, mas não era eu... Você me entende? – Belle suplicava por perdão em meus braços, não pude evitar e comecei a chorar também. Afastei-a de meus braços e segurei seu rosto.

– Hey, nunca mais pense que é louca, pois você não é! Está me ouvindo? Não é. E eu te entendo Belle, eu sei o que está sentindo, você está confusa... Mas não se preocupe, vou te levar para casa e preparar um chá bem quente, você vai ver que logo passa. Está tudo bem agora Belle - “Farei de tudo para protegê-la, nem que para isso tenha que enfrentar minha mãe”.

– Vamos querida, você precisa descansar...

Com um dos braços ainda servindo de apoio, sequei suas lágrimas e a conduzi de volta para o carro, onde quatro pessoas observavam.


– Emma –

– Realmente, muitas coisas aconteceram por aqui desde que partimos...

– Você não faz nem ideia. – disse Henry.

Ver Belle usando magia realmente foi surpreendente, mas observar Regina a impedindo de matar Ruby superou qualquer expectativa.

– Então... aquela é a Belle? – perguntou Neal. Só então percebi que Gold assistiu a cena.

– Sim...

Com o olhar fixado em Regina abraçando-a, seu rosto era indecifrável. Mas quando Belle se virou, mostrando a gravidez, a surpresa passou por seus olhos, seguida por dor e angústia, e Neal percebeu.

          – Papa, está tudo bem? - Fiz sinal para que não continuasse, e parece que ele entendeu, pois não insistiu.

– Srta. Swan, se importa de verificar o que houve com o meu carro por favor? Eu quero sair daqui o mais rápido possível. – Disse Regina, parando ao meu lado com Belle nos braços.

– Claro. Olá Belle.

– Xerife Swan. – acenou ela. Seus olhos estavam inchados, com certeza chorou por um tempo, e a voz era fria, sem emoções. Enquanto me dirigi ao carro, Henry se aproximou dela.


– Neal -

– Você está melhor Belle?

– Sim, obrigada Henry. – respondeu a moça, com um meio sorriso, finalmente se dando conta de que era observada. – E vocês dois, quem são?

– Você não se lembra de mim? – perguntou meu pai, com a dor visível em sua voz.

– Eu deveria?

– Não, Belle, você não deveria. Este é o Sr. Gold, ou Rumpelstiltskin, The Dark One. – esclareceu Regina.

The Dark One? – seu olhos brilharam imediatamente, um sorriso diabólico formou-se em seus lábios. – Então estou olhando para o ser mais poderoso nessa terra?

– Talvez... – começou Regina, mas foi logo cortada por Belle.

– É um prazer conhecê-lo. E quanto a você?

– Ah, sou Neal Cassidy, filho dele.

Sua aparência era cansada, mas não tirava em nada a beleza que possuía. Como uma mulher tão linda e delicada pode fazer tamanho estrago? Ainda mais grávida!

– Regina, o pneu está furado, se você não tivesse parado, aconteceria um acidente bem grave, e o Henry sairia ferido...

– Emma, francamente, você acha que eu arriscaria a vida dele assim? Ele é meu filho!

– É meu filho também!

– O quê? Ele é seu filho? – perguntei.

– Não é da sua conta Neal.

– É claro que é! Quantos anos ele tem?

Regina deve ter percebido onde isso chegaria, pois imediatamente interviu.

– Henry, vou levá-la para casa agora, você pode por favor vir comigo? Precisarei da sua ajuda com ela.

– Hey, eu mal cheguei e você já vai levá-lo de mim? Nem pensar, ele vem comigo!

Todos estavam tensos, eu nervoso com a possibilidade e Henry ser meu filho, meu pai não tirava os olhos de Belle, esta apoiada nas mãos de Regina. Emma estava disposta a iniciar uma briga com a prefeita ali mesmo.

– PAREM! - gritou Belle, mas o que me chamou a atenção foram seus olhos, pois começaram a brilhar como dois diamantes, realmente hipnotizantes.

Sua voz era firme e... tentadora.

– Emma, você sairá do caminho agora – disse ela, focando nos olhos de Emma, que imediatamente obedeceu. “Emma recebendo ordens sem pestanejar?”

– Belle - repreendeu Regina, amorosamente - Vamos Henry – foi então que percebi, Emma estava imóvel.

– Regina...

– Agora não Gold. Mais tarde passo na sua loja, temos muito que conversar.

E assim, Regina, Belle e Henry saíram juntos.

– O que diabos foi isso? – perguntou Emma, voltando ao foco.

– Emma, ele é meu filho?


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Notas finais do capítulo

Desculpem por qualquer erro q tiver...
O que acharam?? Reviews pf!!!!
Não percam o próximo capítulo, ele revelará muitas coisas ^^



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