Percy olhava seus amigos, seus colegas, os membros de sua família e via em cada um o medo, a esperança. E percebeu que aquele momento determinaria o destino de muitos ali.

“Que Caos nos ajude” Pensou enquanto se colocava a frente do exercito de semideuses.

O pinheiro da Thalia era o que dividia o acampamento e o exercito de Cronos e Réia que marchavam em direção ao acampamento com um objetivo: destruí-los.

Percy que estava na frente com sua armadura negra feita como sangue de seu mestre estava cercado por Eliza, Nico e Thalia.

Os deuses que estavam encarregados de cuidar do acampamento voltaram ao Olimpo, para juntamente com os outros deuses se prepararem para a guerra.

Percy sabia que podia vencer quem quer que fosse, mas temia pela família que tinha ali.

“Vai dar tudo certo...” Eliza sussurrou na mente do moreno que sorriu.

“Temo por eles Liz”

“Eu também, mas sabemos que no final não podemos mudar nosso destino, nem o deles.”

Percy estava pronto para responder quando sentiu a energia do senhor dos Titãs e sua mulher.

- Eles estão chegando. –Percy disse fazendo que sua voz se espalhasse pelo acampamento.

Todos os semideuses se puseram em forma de ataque, e logo todos puderam ver aquele que acharam ter destruído.

Cronos estava de terno, pois como o bom titã prepotente que era achava incapaz de ser derrotado dessa vez. Réia se encontrava com um vestido que marcava o seu corpo e destacava os cabelos vermelhos sangue.

-Olha o que temos aqui, um bando de crianças inúteis brincando de ser um exercito. – Cronos disse quando chegou em frente ao pinheiro de Thalia.

-Até onde me lembro Cronos esse bando de crianças de derrotou da última vez – Percy disse com um sorriso cínico enquanto dava um passo a frente.

-Meu netinho querido vejo que ainda está vivo. – Cronos disse sarcástico, mas em seus olhos era possível ver o ódio.

- Sim e devo agradecer a minha vida ao seu avó Cronos. – Percy jogou.

Enquanto aquela pequena conversa familiar acontecia, o exército de Cronos se encontrava louco para matar quem quer que fosse.

Já os semideuses se mantinham apreensivos, mas preparados para aquela grande e decisiva batalha.

Quando a frase de Percy chegou aos ouvidos de Réia uma onda de compreensão chegou ao seu ser.

-Então é verdade o que dizem. – Réia se pronunciou pela primeira vez.

A voz da rainha dos titãs era doce, mas podia se sentir a frieza. Réia era manipuladora e sua voz era uma de suas armas.

Cronos não disse nada só ficou pensando no que a esposa dissera.

-Dependo do que dizem minha cara. – Percy respondeu com desdém.

-Cuidado criança pode trabalhar para Caos, mas ainda não é bom o suficiente para derrotar meu marido, muito mesmo com um exercito desses. – Disse a Titânide apontando com nojo os semideuses, sátiros e centauros.

- Você sabe o que eu sou, mas não sabe minhas capacidades Réia. Então vou dar a você e a Cronos uma única chance desistirem disso agora ou em nome de Caos serei obrigada a destrui-los.

A reposta veio de Cronos:

-ATAQUEM!!!

Esse foi o grito decisivo para o inicio da guerra, esse foi o grito de morte para um dos lados.

*******

No Olimpo...

Deuses, Ninfas, Sátiros corriam de um lado para o outro no Olimpo, todos com medo daquela guerra que se iniciará contra os semideuses. Todos ali sabiam, apesar de não admitirem que se o acampamento caísse em pouco tempo o Olimpo e os deuses iriam juntos.

Foi por isso que o senhor dos Titãs atacara primeiro o local onde residia a maior fonte de poder dos deuses.

- Dionísio, Afrodite, Hefestos, Demeter e Perséfone. Vocês devem ficar para ajudarem a proteger o Olimpo. – Athena disse para os cinco deuses que assentiram.

- Poseidon você pode vir conosco?

- Somente uma pequena porção do exercito de Cronos atacou o meu domínio, tenho certeza que meu exercito da conta, então sim vou com vocês.

-Hades?

O deus do submundo somente assentiu.

- Ótimo, então vamos. – Athena disse determinada.

*****

O exercito de Cronos nessa batalha não só continham monstros antigos, como titãs, semideuses e deuses traidores.

Os semideuses lutavam com empenho, com paixão e com o desejo de salvar sua casa e as pessoas que amavam.

Percy e Eliza lutavam como nunca antes, mas apesar de todo empenho e de todo o poder que possuíam não podiam lutar contra todos os monstros, e ver alguém morrer doíam neles, pois desejavam fazer mais. Pois aprenderam a mar aquele lugar e aquelas pessoas.

Cronos e Réia observavam tudo de camarote como se aquele fosse o melhor filme de suas vidas.

- Finalmente terei minha vingança. – Cronos disse e riu.

Mas Réia não estava tão animada como o marido, a Titânide observava Percy e uma onde de preocupação surgiu em seu ser.

Percy era poderoso e isso era mais que obvio, matava em um minuto cerca de sete monstros, enquanto os outros semideuses levavam minutos para matar um.

- Céos. – Chamou a Titânide.

Logo o titã que estava mais a frente observando a guerra se virou e se curvando perguntou:

-Sim minha senhora?

-Acabe com a cria de Poseidon.

-Para que isso Réia? – Cronos perguntou.

-Ele está poderoso e algo me diz que isso não é nem o começo. – Réia disse sem saber como estava certa.

Cronos apesar de não gostar muito mandou o irmão para acabar com o verme que a muito vem atrapalhando seus planos.

Céos era o titã da inteligência, e isso lhe trazia não só uma grande capacidade de luta, mas também um grande poder e temor em seus adversários.

Percy que assim como Eliza buscava se aproximar de Cronos e Réia logo se viu impedido pelo Titã.

- E um prazer conhece-lo filho de Poseidon.

Percy avaliou o homem por alguns segundos antes de dizer:

- Não acho que poderei dizer o mesmo Céos.

O titã sorriu antes de estender a mão para o céu, uma espada de bronze surgiu em sua mão assim como o elmo em sua cabeça completando a armadura.

- E uma pena ter que mata-lo filho do mar, pois vejo sabedoria em seu ser.

- Não posso dizer o mesmo. – Percy respondeu antes de partir para cima do titã.

Continua...