Capítulo Doze

-Nada mal - Percy exclamou rindo diante da bela visão do palácio de Poseidon.

-Gostou? – Poseidon perguntou sorrindo enquanto olhava o palácio.

-Sim. – Percy respondeu.

Percy nunca conseguiu ver como ficou Atlântida depois da guerra já que quando foi embora o reino ainda estava em reconstrução.

“Oceano iria gostar deste lugar” Percy pensou.

Percy mesmo sabendo que Atlântida não chegava aos pés do reino de Oceano tinha que admitir que aquele lugar era simplesmente magnifico.

-Vamos entrar?

-Claro.

Depois de ver alguns lugares do castelo Percy e Poseidon se encaminharam para a área de treinamento e lá Percy viu uma das pessoas, ou melhor, ciclope que mais sentiu falta.

-Percyyyy! – Tyson gritou vindo correndo em direção a Percy que sorriu.

-Eu preciso respirar. – Percy disse em meio ao abraço de Tyson, este que estava diferente fisicamente pois estva maior e mais musculoso, mas pelo jeito era o mesmo irmão maluco que ele conheceu.

-Ops! Desculpa maninho.

-Sem problemas grandão, mas e ai como está o grande general dos Ciclopes?

Percy disse rindo para o irmão que corou com o comentário.

-Estou bem, só estava com saudades de você, mas pelo menos tenho visto alguns pôneis.

“Pôneis malditos,
Pôneis malditos,

Venha com agente atolar...
Odeio barro,
Odeio lama,

Que nojinhoo...

Não vou sair do lugar..

Te quieroo.”

Percy se lembrou da música assim que Tyson disse a palavra pônei, o motivo da lembrança e que o Mikki, um filho de Eurínome sempre cantava essa música quando alguém caia de algum cavalo alado já que os mesmo eram MUITO ariscos.

“Eu não devia ter caído tantas vezes daquele maldito cavalo” Percy pensou, mas logo ouviu a voz de seu irmão lhe chamando.

-Percy?

-Ahm?

-Meninos eu sei que acabaram se se reencontrar, mas Percy eu preciso conversar com você em particular. – Poseidon disse interrompendo os irmãos.

-Tudo bem pai, tchau Percy! –Tyson disse.

-Tchau Grandão.

Tyson saiu todo feliz em direção à arena enquanto Percy segui Poseidon de volta para dentro do castelo.

Enquanto passavam por um longo corredor Percy decidiu tirar a dúvida de uma noticia que tinha recebido ainda quando estava no acampamento.

-Pai o que aconteceu entre você e Anfitrite? – Percy perguntou para Poseidon que pareceu não se incomodar com a pergunta.

- Bom Percy eu e Anfitrite no começo tínhamos fogo e paixão, mas como ocorre com pessoas que não se amam isso acabou. Começaram as traições, o tempo passou e antes da guerra Anfitrite se apaixonou e essa foi à deixa para um divorcio.

-Nossa pai agora você foi quase um filosofo.

Percy disse rindo e Poseidon revirou os olhos.

Depois de andarem mais um pouco chegaram em frente a uma enorme porta de mármore azul com um tridente desenhado. La dentro era o escritório de Poseidon e diga-se apesar de ser um escritório ele lembrava MUITO o seu dono.

-Bom Percy essa guerra com certeza vai ser pior que a outra e a prova já temos, mas sei também que podemos vencer. Da última que estivemos nessa situação de dei como presente a Contracorrente e dessa vez te darei o escudo de Perseu o Hóplon.

(N/A: Gente o escudo que foi dado a Perseu pelos deuses não era o Hóplon, na verdade não tem nada a ver, mas achei que séria apropriado o nome para o escudo)

Percy ficou quase impressionado com o escudo, este era realmente lindo.

-Uou! Pelos Deuses é lindo, obrigada pai. – Percy disse e Poseidon sorriu.

-De nada Percy e fico feliz que tenha gostado. – Poseidon respondeu.

Percy passou o resto do dia conhecendo o castelo e é claro conversando com seu pai e Tyson.

“Amanha é o grande dia” Percy pensou irônico antes de cair no mundo de Morfeu.

Continua...