Minha Aventura Lésbica Com Mello escrita por Lenka Volkovesque


Capítulo 6
Pedaço VI




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Fechou a porta.

Virou-se para mim, que estava a dois pés dela.

– Vai! O que está esperando?

Mello me jogou na cama.

– Ah!!

Subiu em mim e tirou a blusa. Toquei-a no tronco, subindo suas mãos até chegar em seu sutiã. Era amarelo com flores pretas estampadas. Fazia a cor amarela parecer mais legal.

Mello pegou minhas mãos e as entrelaçou nas suas. Esticou meus braços para os lados e aproximou os lábios dos meus. Me deu um leve selinho e depois, percorreu meu pescoço com os beiços.

Cada chupão rendia um gemido, um arfar. O som agradável do estalar da boca dela na pele do meu pescoço, os arrepios que me percorriam, meu corpo se agitando sob o dela..

– Calma - murmurou - Eu prometi que seria gentil, não prometi?

Mello continuou com mais uma série de beijos até se levantar de cima de mim. Sentou-se sobre os joelhos. Mordia os lábios, com um olhar travesso. Me sentei na frente dela, sem conseguir cessar os risos.

Mello começou a descer a alça do próprio sutiã. O simples ato de ela começar a puxar o elástico preto já me instigou. A linha entre seu tronco e seu braço já parecia sensual o bastante.

E que seios!

Eram enormes.

Não dava para reparar muito no tamanho quando ela estava de roupas, mas eles pareciam agora bem macios e grandes.

Minhas mãos foram, quase sem pensar, em direção à eles.

– Eu posso...?

– Claro - concedeu Mello generosamente.

Os apalpei de leve. Mexi devagar, com as palmas das mãos bem abertas e preenchidas. Macios, massivos, lascivos.

Depois passei os dedos pelo meio deles, no encontro. Enfiei mais afundo.

Mello estremeceu.


Tirei minhas mãos dela.

– Macios mesmo... - comentei.

Mello me mostrou a língua.


– Mel... - puxei assunto.

– Gostei do diminutivo. Mas prefiro Mello, se não se importa.

– Certo. Mello, não tem medo de alguém chegar e abrir a porta? Sabe, eu não quero que seu pai me veja pelada aqui, por exemplo.

Mello riu.

– Não. Não, não. Meu pai chega tarde da noite.

– O.k.

– As vezes, ele nem vem pra casa.

– Hm....

Mello falou com certo pesar na voz. Me senti numa saia justa. E se ela desabasse agora?

Vi seus olhos se avermelharem.

– Ele nem liga tanto pra mim - sua voz tremia, seus olhos se inundavam - Quase não nos falamos. E quando falamos, ele vem me dizer que preferia uma "postura mais exemplar de mim".

– Mello... ele não.. M-Mello... - tentei acalmá-la.

Quando de fato, a vi surtar.

Mello puxava os próprios cabelos e berrava como se não estivesse falando comigo.

– ELE QUASE NÃO FICA COMIGO, ME DEIXA LARGADA E RECLAMA DO MEU COMPORTAMENTO!!! Ele me ensinou alguma coisa que preste? Ensinou??!! NÃO! TOMA CONTA DE MIM PORRA NENHUMA!!! Depois fica reclamando de eu ser uma "maloqueira porra-louca" que não estuda e só bebe cachaça com os M4n0 Z1k4!! Meia-hora depois de sermão, sai e me deixa sozinha no mundo pra voltar só no século seguinte!!!! FILHO DUMA QUENGA!!!

Mello cerrou os punhos e socou o colchão da cama. Com raiva. Vi raiva em seus olhos, fúria em seu semblante. Senti certo medo.

Mas me senti muito mal por Mello.

A abracei.

Não sabia se ela iria recusar ou me bater. Imaginei que me machucaria ao tocar alguém com raiva.

Mas a abracei.


Mello me abraçou de volta.

Chorava nos meus braços.

– Calma, calma.

Ela titubeava ao murmurar e me molhava com seu pranto. Seu líquido quente e cristalino me percorria pela barriga. O corpo seminu e quente dela tremia sobre o meu.

– E-eu nunca fiz n-nada disso.... nada do q-que ele diz...

– Calma, calma. Seu pai não está aqui. Ele não vai te falar nada de ruim agora.

O fato de eu ser péssima em consolar as pessoas não significava que eu não sofri ao ver Mello triste.

Ela me soltou e sorriu de leve. Limpei suas lágrimas.

- Desculpa.

– Não peça. Você só chorou, não é uma coisa ruim.

– ....

– Não faz nada do que seu pai diz... Você fuma? - perguntei.

– Não. Acho nojento, quem fuma fede pra cacete.


E quem fuma não tem o hálito fresco e doce, com beijos sabor chocolate. Eu deveria saber.


– Bebe?

– Já bebi. Já experimentei bebidas, mas nunca me viciei.

– Ah....

Fiquei mais tranquila ao saber que ela não estava metida em drogas ou coisas do feitio. Acho que metade da minha noia por estar com ela hoje era por isto.


– Meu único vício é o chocolate.

Ri. No fundo, ela é doce e inocente como qualquer garota. Como eu.

Mello se aproximou.

– E agora, você. - me beijou de leve.

Continuei os beijos. Acariciei suas costas nuas.


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