Can I Have This Dance? escrita por Dawseyride shipper


Capítulo 3
Maybe I Be In Love With Him


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. Surpresas estão por vir. ;)



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–Eu adoraria, mas não. Mudei-me recentemente e ainda não estou preparada para uma visita. Um dia, quem sabe? – Sua expressão de decepção quase me fez mudar de ideia, mas não podia. Tê-lo em minha casa, sozinho comigo, era muito arriscado.

–Então você está realmente tentando me evitar? Não gostou de mim? – Senti meu corpo se retesar. Mas logo ele sorriu e eu relaxei. – Calma, gata. Eu só estava brincando. – E piscando pra mim, ele se virou e foi embora.

Caminhando de volta a casa, sentia-me estranha. Talvez cansada ou fraca. E com certeza, com fome. Isso não pode acontecer agora. Ficar com fome está fora de cogitação.

Ao chegar, dirijo-me à cozinha, abro a geladeira e pego duas bolsas de sangue. Alimento-me como se não tomasse sangue há dias. Esse garoto realmente me deixou com fome!

–Droga! Isso só tende a piorar.

Decido trocar de roupa e sair pra dar uma volta de bicicleta. Na cidade, acho um parque e fico pedalando ao redor. Um pássaro de repente me distrai e quando torno a olhar pra frente, tem alguém ali. Perco o controle do guidão e acabo me desequilibrando.

–Rebekah! Desculpe-me! Eu não pretendia que se machucasse. – Droga. Eu comecei a sangrar, mas antes que pudesse me recompor, o arranhão já havia cicatrizado. – Você se machucou?

–Não foi nada, Stefan. Estou bem.

–Mas tem sangue na sua perna.

–Não sei de onde surgiu. – Mostrei-lhe minha perna – Viu? Nenhum machucado. – Sorri de maneira doce para ele.

–Bom, já que eu te atropelei e você se machucou, mas não se machucou, - ele apontou para minha perna, um tanto intrigado – aceita tomar um sorvete comigo como pedido de desculpas?

Ele nunca desistiria. Então, já que estávamos cercados de pessoas, resolvi aceitar. – Ok, você venceu. Eu vou. Mas é apenas um sorvete.

Enquanto eu me esforçava para tomar todo o sorvete, apenas para não chateá-lo, Stefan se mostrou muito divertido e inteligente. Trocamos números de telefone e, como já escurecia, decidi ir para casa. Não podia, nem devia ficar perambulando por aí. Afinal, era um ser da noite.

Em casa, resolvi mandar um sms para o Stefan, agradecê-lo pela gentileza e pela preocupação.

*Obrigada por ser gentil e se preocupar comigo. Faz tempo desde que alguém o fez pela última vez. Posso encontrar você amanhã antes da aula?*

Sua resposta é quase imediata. Parecia que estava esperando que eu lhe enviasse a mensagem.

*Gentileza é meu nome do meio ;) mas não faz mal nenhum cuidar de uma menina linda como você. E além disso, a culpa foi minha. Claro que podemos nos ver antes da escola. Meu tio tem uma lanchonete. Fica a dois quarteirões da escola. Podemos tomar café da manhã lá. S.*

Mais uma mensagem pra confirmar, a qual ele me respondeu com o endereço da lanchonete. A ideia de comer alguma coisa não me agradava, mas eu me encontraria com o Stefan. Tudo mais é apenas detalhe.

Sentia-me uma típica adolescente, e não uma vampira mais velha que todos os adolescentes do colegial juntos. Estava empolgada com meu encontro.

Um desconforto me tomou repentinamente. Droga, estou com fome novamente. Eu não sentia tanta fome assim. Decidi ignorar a sensação. Liguei o rádio no volume máximo. Não há vizinhos para reclamar! Comecei a dançar por toda casa e decidi ir procurar a roupa que usaria amanhã na escola.

Opto por calça jeans e bata branca com uma sandália de pedrinhas. Junto também um cordão comprido com pingente de coração, uma maxi pulseira e brincos de pedrinha em formato de estrela.

Estranho toda essa empolgação que sinto. O que está acontecendo comigo? Será que estou me apaixonando? Não! Não posso me permitir. Estou condenada a uma vida de solidão nas trevas e não me atrevo a levar ninguém comigo. Mas não posso impedir o sorriso bobo que surge no meu rosto. É, estou apaixonada. Mas ele provavelmente não sente o mesmo. Eu sou apenas a garota nova na escola que veio de fora. Ele está sendo hospitaleiro. Tentei afastar esse pensamento. Se fosse apenas hospitalidade, ele não insistiria tanto para me acompanhar. Essa nova linha de raciocínio me fez ficar mais tranquila. Voltei minha atenção para a música. Cantava gritando e dançava com movimentos super exagerados. Quando me dei conta, já passava da meia-noite. Decidi relaxar um pouco. Deitei-me na cama e fiquei encarando o teto até cair no sono. Sonhei que era humana e eu e Stefan estávamos juntos e felizes com nossos amigos. Eu sorria para ele de forma apaixonada. Toda a cena do sonho mudou subitamente e a nova imagem continha um Stefan lívido e sem vida e eu estava prostrada ao seu lado com gotas de sangue pingando da boca. Acordei assustada pulando da cama. Afugentei as imagens do sonho, me levantei e fui até a geladeira pegar uma bolsa de sangue. Notei que a primeira prateleira estava vazia. Eu não tomei tanto sangue assim. Alguém roubou minhas bolsas. Assim que o pensamento me ocorre, um vulto passa pelo corredor atrás de mim. Correndo, sigo para onde ele foi. Surpreendo-me ao dar de cara com alguém que conheço, mas não esperava ver.

–Você?


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Notas finais do capítulo

O jeito da Rebekah pensar a deixa tão... HUMANA! rsrs só que não.



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