Escola De Dobradores escrita por Sophia Charlot


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galera, consegui finalmente escrever um capitulo, mas a coisa tava triste em! kkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/327953/chapter/5

Meu primeiro jantar aqui na escola, estou nervosa quando saio do quarto, descemos e saímos do quarto, Vitor nos esperava escorado na parede.

Seguimos até o grande salão onde a mesa do banquete estava cheia de coisas gostosas, seguimos para lá e pegamos uma bandeja começando a colocar as comidas:

—Isso aqui é muito bom!- olha para Vitor que estava atrás de mim, ele apontava para um prato que realmente parecia delicioso. Decido aceitar a sugestão dele e me sirvo do prato.

—Estou tão nervosa que acho que nem vou conseguir comer a metade do que peguei aqui!- falo para ele que sorri de canto, olho bem para ele agora e percebo que é muito bonito, os cabelos pretos assim como os olhos e a pele alva como alguém que não gosta muito de sol, não tem como não sorrir diante disso, alguém com o elemento Fogo, não gostar do sol.

—Esta rindo do que?- agora é Mirela quem pede.

—Nada não!- sentamos numa mesa onde Mateus já nos esperava.

—Demoraram em!- ele reclama.

—Não tenho culpa se meus cabelos são difíceis tá!- Mirela joga os cabelos para trás, olho para ela com a sobrancelha erguida, essa frase era minha! —E não reclama que você já esta comendo!

—Mesmo assim é ruim ficar aqui sentado sozinho, as pessoas comentam!- olha discretamente para os lados, todos estavam distraído comendo e rindo, pareciam nem se importar se alguém estava ou não sozinho ali.

—A próxima vez aceita vir com a gente!- Vitor fala depois de engolir. Mateus o olha bravo.

—Ta bom, agora chega antes que isso se transforme em briga de verdade!- Mirela fala antes que piorasse a situação mais ainda.

Terminamos de jantar, mas ficamos ali por mais um tempo conversando, assim fiquei sabendo que Vitor tem uma irmã mais velha e que deixou a namorada recentemente. Mateus mora com a avó, já que os pais são separados e é filho único. Mirela tem um irmão mais velho também, que esta noivo, e ela ta ficando com um garoto lá da escola dela a algum tempo e ele não se resolve se pede ou não ela em namoro de uma vez:

—E lá vem ela repetir essa história pela milésima vez!- Vitor revira os olhos e eu sorrio. —Já te falamos Mirela, larga mão desse cara, ele só quer te usar, por isso não se resolve quanto a relação de vocês!

—Eles tem razão, deixa ele de lado e segue pra outra!- aconselho.

—Vou pensar! Mas e você Alice, o que pode contar para nós sobre você?- fica mais animada, assim que Vitor vira-se para olhar para mim fico corada.

—Bem tenho um irmão mais velho como vocês já viram, como sou caçula e a “menininha” da casa, minha mãe fica super protetora quanto a mim. –dou de ombros e tomo mais um gole de suco.

—Só isso?- pede Mirela ainda curiosa.

—Quer saber mais o que?- olho para ela.

—Sei lá, namorado, amigas, o que gosta de fazer!- gesticula com as mãos.

—Não tenho namorado, minha amigas se chamam Maria e Eduarda e são gêmeas, e gosto muito de ler por isso me encantei pela biblioteca imensa daqui!- dou de ombros.

—Que gênero de livros você gosta?- Vitor pergunta.

—Sou louca por um bom romance!- viro olhando para ele que esta sentando do meu lado, Mirela e Mateus do outro lado da mesa. Vitor sorri. —Você gosta de ler?

—Muito também, mas sou mais de aventura, drama, ficção cientifica!- da de ombros. —Não curto muito romance!

—Você vai à biblioteca com frequência?- precisaria de alguém para me ajudar naquele imenso lugar nos primeiros dias, senão me perderia total ali.

—Quase sempre, as vezes passo as horas livres lá! Se quiser te ajudo!- faço que sim com a cabeça. Viro para frente para olhar para Mirela e Mateus, mas não estavam mais ali, Vitor também percebe. —Já esta ficando tarde, acho melhor ir dormir!- levanta da cadeira e me ajuda a fazer o mesmo. —Vou te acompanhar até a porta de seu quarto.

Agradeço e começamos a seguir pelos corredores escuros da escola, o ar estava mais frio há essa hora então abraço meu próprio corpo para conseguir me esquentar:

—Esta gostando daqui?- Vitor puxa assunto.

—Muito, parece ser bem legal e hoje na aula fiquei animada por conseguir fazer alguma coisa! Você que é demais, vi o que fez essa tarde!

—Aquilo não foi nada de mais!- sorri tímido. —E com o tempo você acostuma com esse lugar sabe, aqui é demais quando você se acostuma. Vem, quero te mostrar um lugar bem legal!- segura minha mão me levando sei lá para onde, e como sempre pelo caminho por onde passamos as tochas iam se acendendo.

Reconheço o caminho pelo qual seguimos, não demora muito e estamos em frente a porta da biblioteca, passamos pela primeira sala onde tem os computadores e depois entramos na parte em que não poderia ter luz, Vitor acende uma pequena chama na mão para conseguirmos passar por ali, seguimos até mais o fundo, estou confusa, mas o sigo, chegamos ao fundo e ele procura por algo na parede:

—Achei!- puxa um tipo de alavanca abrindo uma porta e me puxa novamente pela mão, entramos no lugar que é que um corredor estreito, chegamos a um lugar mais aberto que sinto uma correnteza de ar, Vitor joga algumas bolas de fogo numas tochas e vejo o lugar onde estamos.

É lindo, um lugar com as paredes de vidros que dava para olhar o céu, uma noite estrelada, no chão tinhas alguns vasos com flores, a correnteza vinha de um dor vidros que estava aberto, mas não me importo mais com o ventinho frio:

—Venho aqui sempre que preciso pensar, acabei encontrando por acaso mês passado quando me estressei e fui a biblioteca para ficar sozinho!- olha para o céu.

—Mais alguém sabe desse lugar?- pergunto e Vitor faz que não. —Obrigada por compartilhar comigo então!

—Você é uma garota legal!- da de ombros, vai até uma cadeira de praia que tinha ali deitando nela. —Gosto de vir aqui durante a noite e ficar olhando para o céu.

Me aproximo até onde tem outra cadeira como aquela a ajeito para conseguir ficar deitada também e olhar para o céu:

—É lindo mesmo!

Ficamos mais um tempo ali conversando, mas quando ficamos em silencio acabo pegando no sono:

—Alice!- sinto alguém mexer em mim, abro os olhos. —Você pegou no sono, acho melhor voltarmos!- me ajuda a levantar.

Descemos de volta rápido e Vitor me deixa em frente ao quarto das garotas, nos despedimos e entro, subo rápido as escadas já que ninguém estava ali na salinha de televisão, entro no quarto:

—Onde você estava até agora?- pede coçando os olhos.

—Amanhã conversamos!- troco de roupa e vou dormir. v


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tchau õ/
beijo beijo