This Boy, Ma Boy escrita por Giovana Horan


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prazer em conhecer-te


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu vou começar a postar essa, se tiver um bom aceitamento, eu continuo rápido (ou tento pq estou com outra fic, uma de origem dos guardiões, pra escrever também), mas se não tiver um bom recebimento, por ser o primeiro capitulo e tals, eu continuo a escrever mas posto depois, ok? ENtão se gostarem, por favor comentem =D



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Sou Thalia Madinson. Rápida descrição pra que não fiquem tão perdidos: cabelos castanhos ondulados e longos, pele branca, mas não chega a pálida, aliais, ainda moro no Rio de Janeiro, sou magra, talvez até demais. Meu rosto não tem muito o que chame atenção, traços simples e finos, acho que a única coisa que gosto nele são os olhos verdes que puxei do meu pai.

-Filha???? Já está arrumada? Os Moore chegam em meia hora - E essa é minha mãe, Hellen falando do andar de baixo. Minha mãe e meu pai são conhecidos e influentes, os Moore são um casal que se mudaram dos Estados Unidos pro Brasil, sabe-se lá por que.

-Claaaro que estou mãe, falta só minhas sandálias - Disse enquanto corria até o armário, procurar ainda um vestido - E eu não estou mentindo - escutei a risada estridente da minha mãe no andar de baixo - EEEEI! - deixei-me rir também, mas não havia necessidade de já estar arrumada, me arrumo rápido, e é só um casal amigo dos meus pais.

Tomei um banho rápido só pra me livrar do calor do final de novembro.

Peguei um vestido azul claro, de alças, apertado no busto até a cintura, e depois solto e levemente armado indo até quase o joelho. Não me importei muito com acessórios, não tinha muito pra que, então permaneci com meu pingente que uso direto, três pássaros ligados pelas pontas das asas voando em direção do meu ombro direito, e os brincos de pedrinhas que já estava. Muito menos me maquiei muito, só delineador fino pra destacar os olhos verdes e um batom claro.

Coloquei uma sandália de salto não muito alta, só pra não me sentir anã no meio dos adultos.

Depois de me olhar no espelho mais uma vez desci a escada esperando que os convidados dos meus pais ainda não tivessem chegado.

-Mããeeee! -gritei descendo o primeiro lance de escadas e virando pra ver a sala do alto do segundo lance - opa - gritar foi um erro, minha mãe estava cumprimentando os Moore junto com meu pai na sala de jantar - Olá! - sorri sem graça.

-Então essa é Thalia - a senhora estrangeira me cumprimentou com um sorriso enquanto eu terminava de descer.

-Caleb venha aqui - disse o rapaz virando-se pra trás. Na porta estava ainda meio dentro, meio fora da casa um garoto de cabelos escuros, forte e de olhos de um azul profundo que me deixava curiosa sobre ele. Era muito bonito, qualquer garota se apaixonaria por ele ao primeiro olhar, a não ser que esteja viciada em outro alguém a quase 2 anos, o que é o meu caso.

- Filha, essa é Rose Moore, Tom, e acho que mencionaram o nome do Caleb - minha mãe me abraçou do lado pela cintura - Ele vai estudar com você.

-Mas o ano letivo não está acabando? - cruzei o olhar com o dele por um momento, esperando que ele respondesse.

-Meu ano letivo já acabou antes de nos mudarmos - ele disse numa voz calma e que pouco revelava.

-Ah, sim, o ano letivo nos estados unidos acaba em julho, não é? - andei até ele enquanto os adultos se dirigiam à varanda pra tomar vinho ou qualquer coisa - Você pode entrar sabe? - ele riu e entrou.

-Pensei que ia ficar chato de mais, meus pais não avisaram que teria alguém da minha idade - ele falava em um português quase perfeito, mal se percebia que ele não era daqui.

- Você já havia vindo ao Brasil? Você fala quase fluente.

- Minha mãe é brasileira, e já vim aqui nas ferias - ele riu - e qual o seu nome? 

-Thalia.

-"Delia"? -ele Pronunciou de uma forma estranha

-Ok, nem tão fluente - eu ri - Thalia. Com "Tê".

-Telia?

-Depois você aprende. - eu saí rindo com ele em direção à sala de estar - fique a vontade - me joguei no sofá.

-Se sobrasse lugar no sofá eu me jogaria - ele riu e se deitou no tapete - mas o tapete não é mesmo nada mal - nós rimos e ficamos muito tempo conversando sobre tudo, sobre a vida antiga dele, das expectativas, sobre tudo.

-o jantar está na mesa - minha mãe veio nos chamar.

-Já vamos -eu estendi os braços -CALEB! me levanta? - fiz uma carinha fofa.

-folgada - ele me levantou num puxão que me fez esbarrar nele.

-Que bom que se entenderam, mais um amigo que eu tenho que ficar de olho na minha princesinha - minha mãe fez uma cara de brava depois começou a rir.

-Para de tentar fazer o trabalho do papai, mamassita, o Caleb é meu novo escravo - nós dois começamos a rir deixando minha mãe confusa - calma, é piada interna.

Seguimos pra sala de jantar e nos sentamos à mesa pra nos servimos junto com os outros. A comida da minha mãe é deliciosa, e não faltavam comentários sobre isso.

-Green, passa as batatas? - Caleb disse se dirigindo a mim e todos na mesa ficaram com cara de bunda enquanto eu ria.

-Ele não consegue dizer meu nome direito, ou está querendo me encher o saco, mas o fato é, ele me deu esse apelido - passei as batatas pra ele que também ria pra si.

O resto do jantar foi tranquilo e depois da sobremesa os adultos ficaram na mesa conversando sobre... Coisas chatas que eu não estou nem ai, e eu e Caleb fomos pra varanda, onde ainda estava uma garrafa de vinho e as taça espalhadas. Sentamos em dois pufes em silencio.

-É muito bom esse... - Caleb disse segurando a garrafa - você deveria provar.

-Ahn, eu não bebo, e como você sabe?

-Bem, meu pai costumava ter uma adega enorme, agora ela está bem reduzida por causa do espaço da casa nova, mas eu já provei muitos vinhos. Na verdade já provei varias bebidas, com ou sem meu pai. - ele disse e serviu um pouco em duas taças - um gole não vai te matar, nem te deixar "drunk", não sei a palavra em português - ele riu fraco e me estendeu uma taça.

-ok, um gole - disse depois de hesitar e peguei a taça - e a palavra que você quer é bêbado, chapado, embriagado, mamado, tem vários adjetivos - eu ri e dei um gole do liquido. Era doce, mas um pouco amargo, equilibrado, parecia perfeito, apesar de que eu só tenha tomado champanhe... E vodka, mas isso é outra historia de momentos "fossas" / "no fundo do poço".

-Gostou? - ele agitava a taça fazendo o vinho escuro girar e parecer mais claro e vermelho.

-É perfeito. Não que eu tenha muito o que comparar.

-Vai ter, vou te levar na adega do meu pai um dia aí. - ele sorriu e terminou a taça dele. 

-Vai me transformar em alcoolatra?  - ergui as sobrancelhas.

-Hm... -ele fingiu pensar - talvez - vindo dele, não da pra duvidar.

Ficamos conversando e rindo até os pais dele o chamarem pra ir pra casa, o que foi um problema, por que eu me desesperei, pra que meus pais não vissem as nossas taças e quase as quebrei enquanto escondia, vai que eles não gostem da ideia de eu ter um amigo que me faz beber um gole que seja de vinho...

Depois ajudei minha mãe com a louça, e subi pro quarto. Teria ligado para minhas melhores amigas, Karol; Érika; Mari ou Lara, pra falar do meu novo amigo e futuro estrangeiro na nossa escola, mas elas o conheceram amanha, a surpresa vai se melhor.


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Notas finais do capítulo

Comentem, pooooooooooooooor favor! E QUEM NÃO LEU AS NOTAS INICIAIS: VAI LER PREGUIÇOSO! KKKK



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