Fairy Tales - The Light Angel's Darkside escrita por Rin Bloodriver


Capítulo 1
Capítulo 1 The Thunder Dragon Slayer's Soul


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo serão apresentados a vocês Cris Dragoclaw e seus amigos ^-^ Boa Leitura!



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Cris acordara com os primeiros Raios de sol em seu rosto. Ela bufou, impaciente, jogando o travesseiro no rosto para tapar a claridade e quem sabe, voltar a dormir. Mas é claro, não conseguiu. Um som diferente invadiu seus ouvidos, preenchendo-os e ecoando em sua cabeça.

Ela abriu os olhos e virou o rosto em direção a origem do constante ruido. Uma pedra atingira sua janela. A garota levantou-se de sua cama, enrolando-se nas cobertas e caminhou em direção. assim que chegou lá, outra pedra atingiu o vidro com força, desta vez, rachando-o e a fazendo cambalear para trás, com o susto. Ela praguejou algo inaudível, a voz ainda rouca. Depois de certificar-se de estar bem equilibrada e depois de um longo bocejo, abriu as janelas - ou o que restou delas - e olhou para baixo.

Sora gritava ruidozamente "Nee-chaan", e estava prestes a jogar outra pedra, quando notou a presença de Cris, abrindo um sorriso que iluminou seus olhos azulados.

A garota revirou os olhos resmungando algo como "garotinho idiotamente ansioso".

– Você me deve uma janela nova. - Disse, calmamente, como se aquilo fizesse parte de rua rotina.

– One-chaan! - gritou ele, com seu costumeiro sorriso bobo na cara - Onee-chan! Já esta na hora de levantar - Anunciou - vamos temos um serviço! O mestre em pessoa nos escalou para este. Isso é otimo, estou sofrendo com falta de dinheiro!

– Como sempre, não é? - Pergunta, como se estivesse registrado apenas a ultima sentença. Ela bocejou e tentou arrumar a franja castanho-alaranjada - me espere na guilda. Não demoro - sem nem ao menos esperar Sora assentir, a maga fecha as janelas trincadas e, ainda resmungando por ter sido acordada tão cedo, vai para o banho.


Depois de se vestir com suas costumeiras botas de couro, sua regata trançada, suas calças escuras, e equipar-se com suas adagas gêmeas, desceu a escadaria de seu prédio, em direção a Fairy Tail.




Por onde passava, as pessoas a saudavam com "Bom dias", acenos animados de mão ou cabeça e a garota sempre retribuía com "Olas" simples e diretos. Seguiu assim pelo resto do caminho, ate que por fim, a maga notou um tumulto em frente a uma loja de artigos magicos.




– É melhor devolver-me isso - disse um velho senhor, a entrada da porta segurando uma vassoura.


– Eu quero comprar! - gritou um garoto de uns 15 anos de idade que segurava um medalhão prateado entre os dedos.

– Ótimo, me de o dinheiro - o senhor estendeu a mão para o garoto que olhou nervoso ao redor e começou a correr em disparada - para seu azar - em direção a Cris.

A maga logo notou o que estava acontecendo. Olhando torto para o garoto, se aproximou.

– Pare por ai, moleque - Advertiu seria, tentando impor alguma autoridade. Talvez não fosse necessário usar a forca. Ela era bastante conhecida em Magnólia e a maioria preferia evitar confusão com ela.

O garoto cambaleia para frente ao tentar parar de correr de repente. Ele olha de Cris para a multidão atrás dele, que se aproximava cada vez mais. Com um riso maroto no rosto, ele saltou.

Cris ficou abismada com a altura que ele alcançara. Em um segundo estava parado, próximo a ela, no outro estava em cima do prédio, correndo pelos telhados.

– Você! - gritou o vovô, ofegante, ainda com a vassoura em mãos - Eres da Fairy Tail, não é?! Me ajude!

Cris acena com a cabeça em sinal afirmativo, sem dizer nada, pula em direção a placa de um restaurante, pendurando-se na barra de aço, tirando de lá, impulso necessário para uma cambalhota, e, por fim, cair de pé em cima do mesmo telhado que o garoto.


Cris correra sem destino sobre as telhas vermelhas, mas logo avistou o meliante, e mais rapidamente ainda, o alcançara.




Estavam lado a lado, em uma disputa de velocidade sobre os telhados das casas e predios de Magnólia..




– Quem é você?! - perguntou o garoto, assombrado com a velocidade de Cris - é uma maga também?


Cris apenas fica em silencio por um instante, correndo ao lado do garoto.

– E o que mais você pensa que posso ser? - resmunga - Agora, o que foi isso que você pegou? Devolva-me e posso fazer com que as coisas fiquem mais amenas para o seu lado.

Ele sorri, desdenhoso

– Vai é? - ele solta uma risada debochada - veremos.

Ele fechou os olhos, o que Cris achou um tanto estranho, mas tratou de sacar suas adagas.

– Vento do Norte, sopre em direção as terras do senhor das geleiras. Mahou: Winter Spirit's Race - Cris não conseguiu acompanhar o que acontecera. O tal garoto já não estava mais por perto, sua presença foi substituída por uma forte massa de ar gelada que a atingiu com força, fazendo-a diminuir o ritmo da corrida.

– Maldito... - Estava claro que o perdera. Ela saltou do alto do telhado, caindo ruidozamente no chão de pedra. Depois de socar a parede algumas vezes, deu-se por vencida. Trataria de ir a Fairy Tail para mobilizar a maior quantidade de pessoas possível para caçar o vermezinho. Cris pensava que estava fazendo isso em nome do velho senhor que pedira sua ajuda, mas, la no fundo, ela sabia: Era tudo para satisfazer seu orgulho.


Ela caminhou, perdida em pensamentos, e quando percebeu, estava no pátio da Guilda.




Antes de se quer adentrar a sede da Fairy Tail para relatar o roubo a o mestre, Cris ouviu um barulho irritantemente alto.




– Cris nee-chaan! - gritou Sora, batendo em suas costas - bem na hora! Esta com tudo pronto para partir?


Cris olhou para Sora. "De onde ele surgira?" Perguntavasse. "Ótimo, estou tão distraída que não notei nem a presença dessa gazela saltitante"

– Tudo. - Respondeu - Só... Tenho que falar com o mestre antes.

– O mestre não esta. - Explica Sora, puxando Cris pelo braço - agora vamos, temos que nos encontrar com um novo membro que o mestre selecionou exclusivamente. Seremos os tutores dele.

– Tutores? - Cris resmunga - Nosso próximo trabalho é ser babá de alguém?

– Não exatamente... - comentou ele, meio sem graça - ele é um feiticeiro importante de onde veio. Ele esta em Magnólia para servir um favor a Fairy Tail. É ai que entra nosso trabalho. - ele fez uma pausa, olhando ao redor - e vamos partir assim que os outros chegarem... Ora! Lá estão! - Sora acenou animadamente para uma garota muito pálida de longos cabelos negros que se aproximava em uma marcha fúnebre - Julliet! - ele abriu um sorriso caloroso para a garota - até que enfim! Pensei que íamos mofar aqui te esperando - ele abriu seu costumeiro sorriso bobo no rosto. Ela o encarou, inexpressiva.

– Então o que estamos esperando? - Sua voz era um misto de puro tédio e irritação.


Ela olhou de canto de olho para Cris, e seus lábios se exforçaram para dar-lhe um sorriso - Ohayo, Cris-san.




Cris sorri da mesma forma, respondendo ao cumprimento.




– Ohayo, Julliet-san - Seu tom soou mais suave, mas, logo reassumiu a postura seria de sempre - Então vamos logo? E... Pra onde exatamente?


– Que parte do "vamos esperar todos chegarem" você ainda não entendeu? - diz Sora, brincalhão - e por falar nisso...

O garoto direcionou o olhar para os portões da Fairy Tail, onde uma criança de cabelos loiros de aparentemente uns 12 anos de idade, adentrava a guilda.

– Yo! Hagure-chan! - Saudou Sora, levantando os bracos, para, com sucesso, atrair a atenção do garoto que correu de encontro a o grupo.

– Ohayo! - saudou - então, vocês são os magos que participarão desta missão comigo?

– Sim... - Afirmou Julliet, distante

– Vocês devem ser, Natsuki Sora-kun, Julliet Howard-san e você é a tão conhecida, Cris-kun, estou certo?

– Sora! Isso mesmo! - O garoto mais velho dera uns tapinhas na cabeça loira de Hagure, parabenizando-o - mas me chame apenas de Sora.

– Prazer... - disse Julliet, destraída.

– Certamente... - Cris acena para o garoto. "Famosa?" Pensou. Para Cris chegava ate soar engraçado que algo assim fosse dito sobre ela. Afinal, até pouco tempo atrás, ela era uma ninguém. - Veremos se vai ser de fato um prazer te conhecer - E sorri, de maneira ate simpatica. Algo inedito para Sora.

– Então, let's go! - gritou Sora, caminhando animado em direção aos portões.

– Sim... - Julliet caminhou vagarozamente - quase arrastando-se - atrás de Sora.

– é! - Hagure gritou - aproposito, meu nome é Hagura Riku, mas pode me chamar de Riku - dizendo isso, tratou de acompanha-los, alcansando Sora.

Cris suspira. A unica pessoa de fato sensata no grupo era Julliet. Mas, mesmo conhecendo-a a um certo tempo, não deixava de ter arrepios quando ela estava por perto. Ela deu de ombros, e por fim, acompanhou os passos da amiga.

– Julliet - começou - me diga os detalhes desse trabalho... Onde vamos? O que exatamente teremos que fazer?

Julliet não respondeu de imediato, e quando estava prestes a faze-lo, Sora vira de costas, ainda caminhando, e olha para Cris com uma enorme interrogação formando-se em seu rosto.

– Ora! De que adianta saber essas coisas? - Disse, sorridente - vamos ter uma aventura e é isso que importa.

– Sim! - concordou Riku e ambos caíram em gargalhadas.

Cris encara os dois indignada, pensando no que poderia ter no lugar do cérebro deles. Sem mais paciência, da um tapa nas costas de Sora. O garoto choraminga.

– Parem de enrolar... vamos, os detalhes.

– Bem, já que insiste... O que você sabe sobre a magia Dark Crower?

– Hum... Que é uma magia. - Responde, arrancando risinhos de Julliet.

Sora a encara, pela primeira vez no dia - e talvez ate mesmo no mês, serio.

– Não brinque com isso. É uma magia muito poderosa.

– A Dark Crower é uma magia a muito selada pelos feiticeiros santos - afirmou Riku

– E isso inclui o mestre, Cris. - completou Julliet.

– Vou lhe ser sincero, não sei muito sobre esta magia, mas o mestre pediu para conferirmos se esta tudo em ordem. Acredita-se que a Fairy Law foi uma magia baseada na Dark Crower.

– Eu sou da Guilda Windy Heart - comentou Riku, subindo a manga de sua camisa, deixando a tatuagem de algo parecido com um coração com asas entrelaçadas a vista - nosso mestre, Meskeru, mandou-me para fazer a manutenção do selamento.

– E nossa função é garantir que Hagure-san chegue lá em segurança. - Exclareceu Juliet

– E sim, vamos nos encontrar com outros magos mandados por outras guildas relacionadas de alguma forma a Dark Crower, o Corvo do Pesadelo. - Acrescentou Sora.

– É um trabalho bem simples, na verdade - anunciou Riku, confiante - apenas precisamos conferir os selos quando estivermos no local onde eles foram.

– Entendi... - Disse Cris. O trabalho parecia simples de mais, apesar de se tratar de uma magia muito poderosa, seja lá o que ela faça.


Não falaram depois daquilo. Passaram grande parte do dia caminhando. Indo em direção aos vales. O Sol já esta se pondo, quando decidiram montar acampamento em um vale cercado por arbustos e grandes rochedos.




Ainda não era noite, mas a fogueira já estava acesa e os sacos de dormir preparados.




– Não vai tirar o quimono, Julliet? - Sora pergunta a garota, que observava o céu escurecer com um tanto de ansiedade.


– Não... Obrigado. - Responde, sem nem se dar o trabalho de olhar para o garoto de cabelos castanhos.

– Você só veste isso, não sei como...

– Ouviram isso? - Interrompeu Hagure, que olhava assustado em todas as direções.

Nenhum dos três magos da Fairy Tail assentiu. Julliet se posicionara em posição de luta, assim como Sora.

– Quem esta ai? - Rosnou Cris, sacando suas adagas.

O Silêncio foi mortal. Não houve resposta.

– Não tente se esconder, sinto sua presença - Anunciou Julliet, em um tom de voz elevado - Não apenas a sua, como a de seus amiguinhos também.

O silencio mortal foi então quebrado por um muxoxo impaciente.

– Tsc, nos descobriram. - Uma voz rouca e pesada ecoou por entre o vale. várias sombras escuras pularam dos arbustos, revelando uma duzia de homens trajando roupas pretas e botas de couro.

– Não achei que nos encontrariam... Usamos uma magia para...

– Não adianta, - anunciou Sora, um sorriso gélido no canto do rosto - Julliet não é uma maga qualquer. Ela... - O garoto olhou para ela, que assentiu, como se desse permissão para que falasse - Digamos que a noite, ela é invencível.

Julliet alongou-se, bocejando com vontade.

– Finalmente! - Disse, animada - estava mwe sentindo vuneravel.

– Tche!! Não me façam rir - ladrou um dos homens de preto - são apenas crianças, vamos executa-los de uma vez e comunicar a "Ele".

– Não acredito que confiaram o selamento de uma magia tão poderosa a nenês de colo!

Todos caíram em gargalhada, todos, inclusive, Sora, Cris e Julliet.

– Rapazes, - começou Julliet, seu rosto exibia uma expressão quase demoníaca - vocês tiveram o azar de ter como missão nos derrotar.

– Eu sinceramente, - Sora estalou os dedos - tenho pena de vocês.

– Deixe-me cuidar deles. - pediu Cris.

– Todos seus, só não os mate, precisamos arrancar informações. - disse Julliet.

– Caras, vocês estão prestes a virar torradinho nas mãos da Cris. - fez uma pausa, e logo prosseguiu - Cris Dragoclaw, Dragon Slayer do Trovão Selvagem.

As adagas de Cris foram iluminadas por uma energia pulsante. De seu corpo, eletricidade brotava.

"É, talvez essa missão não seja tão chata quanto achava", pensou, antes de bradar suas lâminas e partir para o combate.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso. Espero que tenham gostado ^-^ Vou demorar a postar o próximo chap, tenho que atualizar outras fics minhas que andam um tanto largadas por falta de tempo. Mas tentarei atualizar Aqui de 15 em 15 dias! Bem, Reviews? Elas são bem vindas e eu adoraria receber algumas 'uu' Thanks For Ready! See Ya!



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