A Estrela e o Príncipe escrita por Mavis Vermilion


Capítulo 3
Sol do Meio Dia


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooiiii. Tudo bom? Como que foram nessa primeira semana de aula? Os que nao estudam, como é que foi a semana? XP
Sinto muito ter demorado tanto com o capitulo, mas ainda ta no prazo né. Esse ficou maior que os outros, acho que ficou legal. (desculpem os erros) :s
Venham confirir....
Ação!



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Capitulo II – Sol do Meio Dia

Já era dia no reino e Lucy estava caminhando por aí observando tudo o que acontecia, as pessoas, seus afazeres, suas expressões. Tudo fazia parte de seu roteiro por assim dizer, como nem todos os reinos deixam transparecer suas políticas ela precisava se infiltrar neles e reunir informações de como era a vida ali, ou seja, fazia seu julgamento do rei analisando o povo, pois eles seriam o reflexo do rei.

Ela conversava com as pessoas sempre de forma discreta, sem deixar ser reconhecida e captava todos os tipos de sentimentos que as pessoas expressavam a respeito da vida no reino. Nas Terras Quentes o trabalho não era diferente, ela já havia conversado com muita gente e até aqui o rei parecia uma pessoa boa, que protegia seu povo, sendo mal somente aos inimigos.

- Bem Plue, parece que é um lugar agradável de viver afinal. Se não fosse o calor nós poderíamos ficar mais um pouco, mas isso aqui é quente de mais pra mim.

- Pum, Puuum, pum.

- Acho que devemos conversar com mais algumas pessoas por ai, dar uma olhada no castelo talvez e acharmos algo para comer antes de irmos embora.

- Pum, pum.

Enquanto Lucy caminhava por ai discretamente, os homens do rei também faziam seu trabalho tentando descobrir se a Estrela estava no reino ou não. Pena que mesmo estando em grande numero não fosse fácil identificar uma única pessoa em meio a milhares sem fazer nenhum tipo de alarde. Igneel fora muito explicito quando disse para não alarmar o povo.

......................

Os guardas não eram os únicos a procurar Lucy pelo reino, Natsu e happy também tentavam encontrá-la, claro que a sua maneira. Natsu corria por todos os lados olhando para todas as pessoas, podia ser escandaloso e meio burro até, mas conhecia bem as pessoas do reino, parece que conseguia guardar seu cheiro de tal forma que as tornavam inconfundíveis, se a tal Estrela estivesse no reino ele iria encontrá-la. Já Happy voava por cima das casas, ruas, lojas, tudo onde fosse possível enxergar as pessoas, não tinha o olfato de Natsu, mas sua visão aérea era ótima. Os dois haviam apostado mais cedo pra ver quem iria achar a Estrela primeiro, o vencedor poderia fazer mais perguntas a ela, esse era o prêmio.

De uma das torres do castelo Igneel observava a movimentação de seu filho em meio ao povo, se divertia olhando o garoto. Sabia que nem ele e nem Happy ficariam quietos no castelo sabendo da existência de uma pessoa desconhecida, Igneel conhecia bem a curiosidades dos dois. Não os proibiu, pois sabia que seria o jeito mais fácil de encontrar a garota caso ela realmente estivesse ali, mesmo os guardas sendo números eles não tinham a habilidade de Natsu e Happy, muito menos tamanha força de vontade. Não conhecia bem a Estrela, mas seu extinto lhe dizia que ela não representava ameaça nenhuma, porém assim como todos os outros tinha curiosidade de conhecê-la, saber mais a seu respeito e quem sabe até, torná-la parte do reino.

- Com sua licença meu rei. Até o momento não conseguimos achar a garota, mas continuaremos procurando como Homens. – O grande homem de cabelos brancos estava de joelhos na porta dos aposentos de Igneel.

- Não se preocupe com isso Elfman, creio que agora é só uma questão de tempo até que a encontremos. Natsu e Happy entraram na caça também, hahaha. – Igneel permanecia olhando pela janela.

- Mas meu senhor, não será um problema caso os dois a encontrem? Digo, eles são Homens muito barulhentos para assuntos tão delicados, se me permite dizer.

- Ora Elfman, com certeza eles farão um grande alarde quando a encontrarem, mas isso iria acontecer de uma forma ou de outra, o povo logo saberia que ela está aqui. – O homem dos cabelo de fogo se vira para o que ainda estava de joelhos. – Mas isso não me preocupa agora, pois sendo aqueles dois tenho certeza que as pessoas vão achar que é mais um de seus jogos.

- Mas meu senhor...Gostaria que eu mandasse alguns Homens para ficarem próximos ao mestre Natsu?

- Não será preciso, só quero que fique de guarda. Se possível gostaria que pedisse aos homens que cessassem a busca.

- Certo meu senhor. Transmitirei a ordem como um verdadeiro Homem.

- Obrigado Elfman.

Elfman faz uma reverencia e sai dos aposentos do rei, segue se dirigindo até onde a frota dos guardas esperava por novas ordens. Em seguida Igneel também se retira de seus aposentos, mas diferente de Elfman, se dirige até a sacada que dava vista ao pátio principal do castelo, local onde fazia seus encontros com o povo. Seguia para lá por causa de seus instintos.

Natsu continuava a correr pelas diversas ruas do castelo, parando algumas vezes para absorver os odores do local e tentar captar algum que fosse diferente, até agora achara três, mas nenhum era da tal garota misteriosa. Happy tinha um critério diferente, buscava pessoas que escondessem suas roupas com capa e capuz, aquelas que davam a impressão que tentavam se esconder do olhar das pessoas, também avistou algumas pessoas com essas características, mas ao se aproximar descobriu que nenhuma batia com os dizeres dos livros.

Ambos já estavam ficando famintos, por isso Happy desceu para encontrar com Natsu e decidir como iriam prosseguir.

- Natsuuuu, vamos comer alguma coisa, eu quero peixe, senão não vou conseguir voar mais.

- Eu também estou morrendo de fome, mas e se ela desaparecer enquanto comemos, quem sabe ela volte para o céu?

- Você não prestou atenção ontem no que seu pai disse? Não é uma estrela de verdade.

- Eu sei, mas mesmo assim, nós não sabemos o que ela consegue fazer, então como podemos ter certeza de que ela não pode voltar pro céu?

- É dessa vez tenho que admitir que você tem razão. Mas eu preciso... – Mas Happy foi interrompido pelo nariz de Natsu que captara um cheiro novo. – O que você achou?

- Acho que pode ser ela dessa vez, vamos Happy, ela não esta muito longe daqui.

- Aye Siiiir!

......................

Lucy percebeu certa movimentação e inquietação nas pessoas que até minutos antes não existiam. Então resolveu perguntar a uma senhora que estava sentada na frente de sua casa o que estava acontecendo, para ter certeza do que se tratava.

- Com licença senhora, mas por que de repente as pessoas começaram a ficar um tanto inquietas?

- Ah minha querida, vejo que não é daqui, isso acontece graças ao príncipe Natsu. Ele é um garoto muito animado e as vezes gosta de brincar em meio ao povo.

- Entendi, então é uma criança. Por isso tanto barulho de repente.

- Não, não querida. Ele deve ter a sua idade, quantos anos você tem?

- Hum... Acho que dezessete.

- Huhuhu, vejo que também não gosta que perguntem sua idade, mas isso é comum entre nós mulheres. Mas sendo assim o príncipe tem a mesma idade que você.

- Mas faz todo esse escândalo?

- Isso é porque ele vive a maior parte do tempo no castelo, e não tem muito que fazer, por isso vive brincando com seu gato por ai. É um ótimo garoto.

- Ah tudo bem, muito obrigado senhora. Adeus.

- Adeus querida.

Agora Lucy já sabia o que causava tanto estardalhaço, mas ainda achava estranha a ideia de um príncipe tão barulhento. Estava tão distraída com seus pensamentos que mal teve tempo de ver o que acabara de acertá-la na cabeça.

- Ai ai ai ai. O que aconteceu? – Ela estava meio zonza tentando se situar. – O que foi essa pedra que jogaram em...

- AIIIIIII. Do que sua cabeça é feita moça, granito?

- Ãn porque esse gato azul ta falando? E você é o cabeça dura aqui. Por que se jogou em cima de mim?

- Eu não me joguei em você, eu cai enquanto tava voando. Eu disse pro Natsu que eu estava com fome de mais pra voar, mas ele não quis ouvir... Falando nisso, cadê ele? NATSUUUUU.

- Voando? Natsu? Mas o que você... – Aí Lucy se lembrou de que a senhora havia lhe dito que o nome do príncipe era Natsu, e se isso estivesse correto ele estava prestes a encontrá-la. Será que queria prendê-la? Achou melhor sair dali, pelo menos de perto de toda aquela gente.

Assim que se levantou percebeu que sua capa havia caído deixando-a mostra, e acabou chamando mais atenção do que gostaria. Inclusive a atenção do gato escandaloso, que a olhou de cima a baixo enquanto pensava em algo.

- Você é a Estrela? Achei que seria alguém mais interessante.

- O que? – Ela não sabia se devia confirmar quem era, pois não tinha certeza do que queriam com ela, estava um pouco confusa com a cabeçada. – Do que você esta falando? Me da licença ta, eu tenho que ir.

Quando foi sair para o lado contrario ao de Happy e tentar escapar dos olhos da multidão topou de cara com Natsu que vinha correndo até onde o amigo havia “aterrissado”.

- AI AI AI AI. O que acontece com vocês daqui, não podem andar com um pouco mais de cuidado? Ou é implicância comigo mesmo? – Agora ela estava sentada de frente para Natsu.

- Quem é você? – O garoto dos cabelos rosa indagou. – Não é daqui tenho certeza, seu cheiro é estranho.

- QUEEE? Sabia que não é educado ficar cheirando as pessoas, e como assim meu cheiro é estranho, esta insinuando que estou fedendo? – Agora já se punha de pé irritada.

- Natsuuuu, preta atenção, eu tenho quase certeza de que essa garota é a estrela. – Happy sussurava mais alto do que deveria para Natsu. – Ela não é normal, a cabeça dela é feita de ferro, é muito estranha.

- Pare de falar como se eu não pudesse ouvir você seu gato maluco. Você que chega do nada se atirando na minha cabeça e fala que eu sou estranha. E você garoto, não devia correr por ai desse jeito.

As pessoas ao redor estavam um pouco confusas com as duvidas de seu jovem senhor, mas mais do que isso elas estavam espantadas com o fato de uma garota desconhecida falar com o príncipe desse jeito, ainda mais na presença de Igneel que observava tudo da sacada do castelo. Todas permaneceram em silencio deixando que somente o som da discussão dos três se propagasse.

- Você é a tal garota que se chama estrela? Por que você veio aqui? Melhor como você usa as estrelas? Não, não, por que você derruba reinos? Da onde você veio?

- Pare de fazer tantas perguntas seu doido. – Ela da uma olhada em volta e entende a situação em que está. – Ao que parece já me acharam. Então pra responder sua pergunta, eu sou sim a garota conhecida como estrela, não que meu nome seja esse.

- Então como você se chama? E como...

- Pode parar. Não comece com essa avalanche de perguntas outra vez. Me chamo Lucy Heartfilia.

Da sacada do castelo Igneel ainda observando o acontecimento resolve intervir.

- Lucy Heartfilia. A garota conhecida como Estrela por todos os reinos, aquela que vem pondo grandes reinos a baixo, o que alguém tão importante vem fazer em meu reino?

- Olá senhor Igneel, vejo que é um homem muito bem informado. Já que conseguiram me achar acho que devo responder pelo menos às suas perguntas. Vim aqui para reunir informações a respeito da forma que governa as Terras Quentes. Como é de seu conhecimento o mundo de fora não sabe muito bem como as coisas funcionam por aqui, então resolvi dar uma passadinha para conhecer o lugar. – Ela abre um grande sorriso para Igneel.

- E então o que foi que descobriu? Vai tentar um enfrentamento contra meus homens?

- Visto as informações que adquiri de seu tão simpático povo. – Ela faz um agradecimento às pessoas em volta. – Afirmo que seu reino é pacifico e um ótimo lugar para se viver, claro que devo desconsiderar esse calor. Senti em cada palavra que o senhor é um ótimo governante.

- Hahaha. Então suas intenções agora são?

- Obviamente que se aqui não há ninguém contra quem eu devo lutar, então irei me retirar e seguir meu caminho até outros reinos que precisem de mim.

- Gostaria de saber por que você faz tudo isso?

- Infelizmente nem tudo pode ser respondido. Gostaria que compreendesse.

- É claro que compreendo afinal você se infiltrou em meu reino sem minha permissão e eu estou aqui conversando com você pacificamente, não é mesmo?

- Admito que meus meios nem sempre são os mais agradáveis para com os reis, mas o senhor sabe muito bem que não sou querida em todos os lugares, por esse motivo acho que é sempre bom me prevenir.

- Você esta certíssima, sua segurança em primeiro lugar. Mas você deve concordar que se eu acabasse com você aqui nesse momento, meu reino seria intocável pois seriamos conhecidos como aquele que apagamos uma estrela. – Igneel disse tais palavras no mesmo tom sereno que estava conversando até agora, mas mesmo assim foi possível ver o tremor que percorreu todas as pessoas que assistiam a conversa, Lucy sentiu a pressão que se forçava contra ela, mas não esboçou um único tom de fraqueza.

- Pai! – Berrou Natsu um tanto alarmado com as palavras do pai. – O senhor não pode matá-la. – Lucy estranhou a atitude do garoto que até então se mostrara muito infantil.

- Ora Natsu, e por que eu não devo acabar com esta invasora agora mesmo? Ela pode vir a se tornar uma ameaça para nosso reino no futuro. Ela mesma disse que estava reunindo informações a nosso respeito. – O tom de Igneel não se alterava, ele até parecia estar sorrindo.

- Não pai, isso não é verdade. Ela não nos atacou em nenhum momento, nem fez mal a ninguém. Eu consigo sentir que ela não é uma má pessoa e sei que o senhor também sente isso. Então por que esta falando esses absurdos?

- Já que você notou. Eu só a estava testando, queria ver até onde ela se manteria calma perante a situação, tinha que ter certeza de que ela não estava mentindo. Fico feliz em ver que em meio a esse tempo que passa brincando no reino você tenha crescido tanto a ponto de entender as intenções de alguém.

- Nossa Natsu, desde quando você deixou de ser tão tapado?

- HAPPY! Não estrague o momento, você quebrou todo o clima. E Eu não era tapado coisíssima nenhuma.

- Claro que você é tapado Natsu. Outro dia mesmo você começou a conversar com uma das estatuas do castelo.

- Mas isso foi porque estava escuro e eu tinha certeza que era um dos guardas. – Agora todas as pessoas já estavam descontraídas novamente, algumas até tinham de segurar o riso para não serem indelicadas.

- Vejo que já esta tudo bem então, todo mundo se acertou, não vamos ter que lutar nem nada. Por isso se me permitem vou seguir meu caminho, caso o senhor ainda tenha alguma preocupação quanto às informações que obtive, tenha certeza que foram coisas triviais, até peço para que me recebam outras vezes se for possível. – Ela sorri divertidamente.

- Mas você não deve ir embora. Eu e o Happy temos muitas coisas pra te perguntar.

- Eu não posso, vejo que já perturbei de mais a ordem por aqui. E como esta tudo resolvido eu devo continuar meu caminho.

- Ora senhorita Heartfilia, deveria ficar ao menos mais alguns dias, creio que notou que meu filho e seu amigo estão encantados com sua presença.

- Ah, sim notei. Mas não é certo, pessoas me esperam em outros reinos.

- Ora Senhorita Heartfilia, não faça tal cerimônia, fique conosco pelo menos mais um dia para saciar a curiosidade de meu filho e também um pouco da minha própria.

- Já que o próprio rei insiste tanto para que eu fique, creio que seria falta de respeito não aceitar. Ficarei até amanha, mas permanecerei na hospedaria em que fiquei ontem.

- Tudo bem, se prefere assim. Quero que nos acompanhe em um banquete amanha. Depois poderá ir.

- Aceito o convite. Muito obrigada.

- Natsu. Happy. Deixem nossa convidada em paz por hoje, amanha poderão perguntar o que desejarem a ela.

- Mas pai...

- Amanha Natsu. – O rei agora estava sorrindo para todos, como se quisesse acabar com a confusão que fora essa conversa. – Peço que todos me desculpem por tal alarde e confusão, mas continuem seus afazeres.

As pessoas dizem que tudo estava bem, que o rei era incrível, alguns diziam que a estrela era uma ótima pessoa, outros diziam que conversaram com ela, todos queriam comentar e fazer parte do acontecido. No fim fizeram uma reverencia ao rei e o saudaram antes que ele se fosse. Obviamente isso seria comentado por um tempo, mas todos retomaram suas rotinas rapidamente como lhes fora pedido.

- Natsu e Happy certo? Peço que voltem a fazer o que quer que vocês estivessem fazendo antes de me acertarem daquela forma, vou descansar um pouco pra tentar passar essa dor de cabeça. Nos vemos amanha então?

- Ah certo. E desculpe ter atropelado você, nos queremos você inteira amanha para perguntar a respeito de tudo.

- Aye. Desculpe ter acertado sua cabeça dura.

- Desculpe ela não ter sido dura o suficiente para desmaiar você. Hahahahaha. – Mesmo ela tendo dito isso em um tom acido, não estava realmente ressentida com os dois. – Até amanha.

Agora tudo estava normal, cada um em seu devido lugar. Lucy um tanto quanto dolorida. Natsu e Happy tão curiosos e felizes quanto de costume. E Igneel sentia-se como Natsu, pois também tinha perguntas que gostaria de fazer.   

...................

Desta vez a Feiticeira Escarlate viajava até um lugar conhecido por alguns como o Pântano das Almas, lugar de aparência duvidosa, pois de longe não se enxergava muito bem o que havia no local, não que por dentro a vista fosse muito melhor. O que permeava o pântano eram árvores secas e retorcidas, uma água escura que estava por todo o chão e sussurros podiam ser ouvidos de qualquer lugar do pântano, mesmo que não houvesse uma única pessoa por ali.

No lugar mais afastado do Pântano das Almas havia uma montanha e no alto dela uma caverna. Era aqui que a Feiticeira Escarlate acabara de chegar. Ao entrar na caverna era como entrar em um mundo paralelo, tudo muito limpo, iluminado, digo que era muito bem decorado por sinal, mesmo sendo uma caverna, mais parecia uma sala de um castelo.

- Vejo que seus gostos continuam os mesmos. Para a Alma de Satan este lugar não é certinho de mais?

Surge de algum lugar da caverna uma mulher sorridente, em um vestido que usufruía alguns tons de rosa e outros de roxo, que demarcava as curvas de seu corpo mostrando o quão esbelta ela era, tinha longos cabelos brancos e belas orbes azuis. Após aparecer responde a Feiticeira.

- Há quanto tempo não nos vemos Feiticeira Escarlate. – Ela diz em meio a um riso suave. – Acho que não devemos ser tão formais assim, não é mesmo Erza.

Erza agora se mostrava em meio à luz “normal”, uma mulher com uma expressão firme, forte e ao mesmo tempo serena e pacifica. Uma mulher de corpo esculpido, tanto quanto o de Mira, tudo nela se encaixava perfeitamente. Sobre o corpo um vestido um tanto quanto branco,vermelho e azul, com um decote farto porem comportado, o vestido cobria as costas e ao chegar à cintura se abria ao lado de cada perna. Os olhos eram de um ônix misturado a avelã tornando-os únicos, mas o mais marcante era seu cabelo escarlate solto sobre os ombros.

- Huh, Mira. Vejo que continua evitando seu apelido. Mas já deve saber o que me trouxe até aqui não é mesmo?

- Não é que eu evite o apelido, é só que já tem muito tempo que não me chamam assim. Você veio por causa daqueles três, também estava observando-os. Vai ser um grande acontecimento, o que você tem em mente?

- Nada muito concreto ainda, quero esperar mais um pouco, até que os três comecem a agir para então tomar minhas decisões. Mas eu gostaria de saber sua opinião a respeito dos que carregam os grandes sentimentos.

- Acredito que são os mesmos que os seus. Eles têm sentimentos fortíssimos. A estrela Lucy cresceu muito, cada vez mais vem se tornando uma mulher digna de grandes coisas. O príncipe é um menino muito bobo, mas tem fortes intenções, claro que seu gatinho deve ser levado em conta também, aquele animal é muito mais do que os olhos podem ver. Só me preocupo com o outro, ele esta começando a agir, mas não gosto das sombras que envolvem seus caminhos.

- Você não gostar das sombras chega a ser irônico não? Mas eu também acho as sombras dele um pouco estranhas. Esta difícil olhar o que acontece lá ultimamente.

- Isso só mostra que ele esta se preparando para agir. Ele sabe da nossa existência e poderes, era de se esperar que tomasse providencias. Você acha que os Seis Reinos vão entrar todos nessa historia?

 - Não tenho certeza se todos entrarão ativamente, mas acho que todos participarão de alguma maneira. Falando nos reinos, ela continua protegendo seu reino?

- Seu poder não cessa, e ela não entra em nenhuma de minhas previsões, é incrível a forma como ela protege seu reino. Ela é tão intrigante quanto os que carregam os três sentimentos.

- Concordo, ela também não aparece nas minhas previsões, mas algo me diz que ela será incrivelmente importante para a mudança. Você tem alguma aposta ou lado que pretende defender?

- Apostas não. Mas quero ter certeza sobre certas coisas antes de tomar um lado.

- O mesmo pra mim, mas acho que estou pendendo para a Estrela e o príncipe.

- Acho que a partir de amanha já poderemos começar a tomar nossas providencias. Mas estou simpatizando com aquela que mantém seu reino protegido.

- Acho que já vou então. Nos veremos logo.

- Quase me esqueci, você percebeu a pequena presença daquela sombra no reino de Igneel?


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Notas finais do capítulo

Ohhhhh coisas estao pra acontecer. Tenho tanta informção na cabeça que ta complicado de transformar em texto, mas vou dando um jeitinho.
até que ficou longuinho o capitulo né Minna.
Continuem comentando Onegai. Amei os comentarios anteriores.
Alguem tem alguma duvida? É só mandar.
Agora a respeito do proximo capitulo °o° nao sei quando sairá, talvez eu consiga montar mais um no carnaval, senao acho que fica pro fim de semana que vem. vamos ver né.
Beijinho - Beijo - Beijão
Ja ne *u*



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