Burning Fire escrita por Vânia


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

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A conferencia seria num grande teatro, reservado para poucas e importantes pessoas. Depois que tomei um maravilhoso café da manhã londrinho, e subi ao meu quarto me arrumar, recebi uma ligação dizendo que um carro estava me aguardando na frente do hotel para me levar. Então ser rica era assim? Gostei

Não vi Johnny em momento algum. Não sabia nem o número do quarto dele. E talvez fosse melhorar assim. Nós dois precisávamos esfriar a cabeça. Entrei no carro, coloquei fones de ouvido, e me deixei levar pela paisagem de Londres.

Chegando lá, encontrei várias das pessoas que só tinha visto em artigos nas matérias da faculdade. Conhecê-las pessoalmente foi como ver o seu ídolo teen ao vivo e a cores na sua frente.

Após muitos apertos de mão, achei um lugar bem no meio da plateia, onde ficaria perto do palco o suficiente para ver os rostos dos palestrantes, e longe para não doer o pescoço de olhar para cima. Sim, sou um pouco neurótica.

Estava entretida entre as apresentações com os folders que recebemos na entrada. Viajando nas minhas anotações, e tentando memorizar tudo para contar para Sue e Reed. Mal notei quando vi o próximo palestrante.

Meu coração deu um salto quando vi Johnny naquele palco. Ele me deu uma piscadinha, e eu queria ficar brava pela audácia e rir ao mesmo tempo, por ser o seu jeitinho de sempre.

Depois disso, fui tudo tão rápido. Ouvi um grito. Pessoas apavoradas correndo, se escondendo. Não consegui saber direito o que era. Só levantei e também corri. Não por muito tempo. Alguém me agarrou pelas costas, e meus pés deixaram o chão. A última coisa que vi antes de perder a consciência foi Johnny voando, uma esperança se ascendeu em meu coração, mas apagou logo depois de vê-lo caindo.

JOHNNY ON

                Tentei não encontrar nem procurar por ela. Nós íamos nos ver na conferência. É claro que também fui convidado. Sou o Johnny Storm, cara! Na verdade, eu ia dar uma pequena palestra sobre o que vi naquela época. Quando esses poderes cresceram em nós.

Já conseguia ver os olhos dela rolando quando eu entrasse no palco. Ia provoca-la de algum jeito. Seja fazendo uma piada, piscando, mandando beijos. Afinal, todo mundo sabe que eu não faço o tipo sério. Muito menos numa conferência da NASA.

                Cheguei no teatro onde iria acontecer as palestras principais, e já encontrei vários rostos conhecidos. Pessoas que me estudam até hoje, e alguns que me ajudaram nesse processo de transformação.

                Fiquei em um camarim até chamarem meu nome. A primeira coisa que vi foi ela. Amber estava no meio da plateia, com um olhar iluminado de ver tantas coisas que ela ama, e tanta gente que tenho certeza que ela usa como exemplo.

                Ela estava entretida em alguns papeis, e talvez não tenha ouvido chamarem meu nome, porque quando olhou para cima, fez uma cara confusa e começou a rir, com uma cara irônica. Como se pensasse: “eu não acredito”.

                - Bom dia NASA. – eu disse, com um ar animado. Dei uma leve piscadinha para ela. Como resposta, ela balançou a cabeça em sinal de desaprovação. Mas eu conseguia ver que ela ainda estava rindo.

                Comecei minha palestra de como tudo começou. Essa história vocês já estão cansados de saber. Mas Amber prestava atenção em tudo, e anotava em seu caderno. Eu parei tudo quando ouvi um grito.

                Alguém, logo na frente, gritou apontando para cima. A princípio, não vi nada. Somente todos aqueles importantes homens correndo para seus seguranças, e o pânico se espalhando no salão. Somente vi quando tudo desabou.

                O teto desabou, revelando uma figura escura, com máscara. Um helicóptero logo acima, o segurando com um fio. Não só um. Eram vários.

Quando avistei Amber, ela estava sendo puxada para cima por um daqueles sequestradores, ou seja lá o que eram.

Acionei minhas chamas e voei em direção dela. Não por muito tempo. O alarme de incêndio foi acionado, e perdi minhas forças. Meu fogo se apagou e eu caí no chão duro. Carpete realmente não é uma coisa confortável.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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