Tales Of A demigod: The Twelve Moons escrita por Alany SunOfMoon


Capítulo 4
Tres Velhas Senhoras




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Eu acordei desnorteada, minha mãe não estava mais na cama. Hoje era sábado, talvez ela fique em casa.

Me levantei. Urgh, meu corpo doía, olhei em volta. O quarto da minha mãe era o lugar que eu mais gostava da casa, porque era sutil. As paredes brancas, a cama também, com lençóis igualmente brancos e colcha azul em linho francês, um abajur branco, cortinas brancas, uma poltrona roseada no canto perto da janela, uma mesa de vidro com vários livros e um notebook, a porta do closet, o banheiro, é minha mãe gosta mesmo de branco.

Ha mais a vista de toda a New York de manha era a melhor, morar em um prédio a uma Rua da Time Square era maravilhoso, dava pra ver que a cidade já estava movimentada. É, eu fui a ultima a acordar.

Passei pelo corredor principal. Na sala, minha mãe estava em pé em frente à janela com o celular e o tablete na mão, Carmen devia estar na cozinha. Eu não gostei de quando viemos morar aqui todo mundo se afastou e ficou só nos três, Carmen despachou Clear para New Orleans com o pai dela. Mas eu, talvez pudesse passar metade das férias com meus avos em Madrid e o resto com minha mãe. Menos mal.

Sentei na cadeira.

-Bom dia Carmen!

-Bom dia querida, dormiu bem?

-Dormi muito, já bem eu não sei.

-O que houve?

-Pesadelos de novo.

-Você tem esses pesadelos desde que veio pra cá, se ate hoje não mudou não muda mais. Mas esse deve ter algo a mais para te deixar assim.

-É. Ele foi mais esquisito que o normal.

-Não se preocupe minha flor, esta tudo bem. - disse ela passando a mão em meus cabelos e depositando um beijo em minha testa - Esta tudo bem.

-Mas o que temos para o café de hoje, estou faminta.

-Bom me diga uma coisa que eu já não saiba, tem ovos, bacon, e...

-E...?

-Cupcakes.

-Há, mas você quer me matar vou sair daqui rolando.

Tomei meu café e fui para sala, minha mãe ainda estava no telefone. Sentei no sofá e liguei a TV no noticiário estava passando qualquer coisa sobre terremotos no Japão. Talvez fosse sobre isso que minha mãe conversava no telefone, ela e suas causas sociais.

-Já vai?

-Tenho que ir meu bem aconteceu algumas coisas e também vai ter um evento semana que vem, preciso organizar tudo.

-Tudo bem.

Ela saiu da sala. Continuei assistindo a TV, não tinha nada para fazer.

Minha mãe voltou usando uma blusa social, calça jeans, e um terno azul escuro por cima, e segurando umas pastas.

-Eu já estou indo viu você fica sozinha?

-Porque sozinha?

-Carmen precisa arrumar umas coisas na cidade.

- Tudo bem, fica tranquila eu sei me cuidar mamãe.

-Tchau!

-Tchau.

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Fiquei algum tempo assistindo TV e nem me dei conta, acabei adormecendo no sofá. Me ajeitei. Decidi tomar um pouco de agua, voltando pra sala, alguém bateu na porta. Fui atender. Quando eu abri havia três senhoras, com bolsas, vestidos e chapeis de tricô, com uma pele enrugada.

 -Pois não senhoras desejam alguma coisa?

-Há querida estamos tão cansadas pode deixar-nos entrar. –Disse a primeira.

-Já nem sabemos como viemos parar aqui. –Disse a segunda.

-Claro, mas como vocês passaram pelos seguranças e o porteiro lá em baixo?

-Há minha jovem já nem sabemos. -a terceira lamentou. As três senhoras entraram em minha casa e ficaram olhando a sala.

-Meu doce, estamos com a garganta muito seca você por acaso teria algo, um suco, agua?

-Há é claro, eu vou buscar, só um instante.-voltei a cozinha e enchi três copos de suco de laranja, bom isso não era normal três senhoras baterem em um apartamento no meio da tarde? Era melhor eu levar o suco assim elas iriam embora o mais rápido possível. Tentei ligar para a portaria, mas ninguém me atendia lá embaixo, estranho depois eu desço e vejo oque aconteceu talvez seja um porteiro novo ou Ardolf tenha saído.

Voltei para a sala, mas não encontrei as três senhoras na sala, merda elas foram entrando no apartamento olhei pelo corredor e fui ate o fim onde tinha a sala de piano, há elas estavam de costa para mim.

-Senhoras vamos voltar para a sala, por favor.

Bem a reação delas não era esperada, elas voaram por cima de mim e do nada tinha três criaturas com peles esticadas e asas de morcego sobrevoando minha cabeça, com o susto encostei-me à parede.

-Há meu deus, calma ae oque é que esta acontecendo aqui.

-Nos viemos de pegar semideusa antes que eles te salvem. - disseram as três com um chiado.

Não deu tempo de reagir elas sobrevoaram a minha cabeça com a intenção de me agarrar, me jóquei contra o chão da sala de piano, as duas me atacaram em seguida voando em minha direção com chicotes nas mãos me levantei e sai correndo pelo corredor sendo seguida pelos monstros, chequei a sala, as criaturas agarraram minha blusa e me jogaram no sofá, elas deslizaram as pontas dos chicotes a minha volta. Encolhia-me cada vez mais. Elas subiram ate o teto foi minha chance me levantei e corri ate a porta que ainda estava aberta. Olhei para todos os lados confusa, no andar em que eu morava a única vizinha que eu tinha era a Senhora Worcksford que já era idosa e com certeza devia esta gastando sua fortuna em um chá beneficente. Avistei a escadas de emergência empurrei a porta e desci desesperada, desci 23 andares quando cheguei ao térreo eu estava exausta.

As portas do fundo dava pra uma rua sem saída, eu não podia voltar para casa, com aquelas coisas lá, elas estavam atrás de mim e com certeza não iam atormentar minha família. Ajeitei meu moletom, eu ainda estava mal vestida usava somente um short jeans, um blusão do Mickey, um moletom preto de Harvard que é da minha mãe, e all star, os cabelos em uma trança. New York corria normalmente, e eu andava sem rumo pelas ruas, acho que nunca estive tão confusa.

Talvez tudo fosse só ilusão, ou eu enlouqueci de vez. Talvez fosse só imaginação. Talvez fosse uma crise e eu não fui atacada por monstro, eu devia ter parado de assistir tanto filme de terror quando minha mãe mandou.


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