Fundamento da Rosa escrita por DarkWasabi


Capítulo 4
Capítulo 4 – O Pássaro da Felicidade


Notas iniciais do capítulo

Sim, o capítulo 4 finalmente chegou. Nas notas finais eu explico mais sobre isso. Aproveite o capítulo com surpresas e quem sabe algo mais :)



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Capítulo 4 – O Pássaro da Felicidade

Julho, 1930

O Pássaro da Felicidade

Uma vez, uma menina achou uma caixa.

O pássaro da felicidade estava dentro dela.

O pássaro a levaria para a Terra do Sempre, ou pelo menos ela esperava.

Cada caixa era menor do que a última.

Em um espaço apertado e escuro,

Ela finalmente achou o seu passarinho.

Mas era tarde demais, tarde demais.

O pássaro estava morto há muito tempo.

Ele conheceu o seu destino sangrento.

Fim.

A última página do livro feito à mão havia sido rasgada, e ele havia algumas manchas avermelhadas que pareciam ser sangue.

Quando a menina infortunada fechou o livro, ela notou que a Princesa fria havia entrado na sala.

Eleanor estava lá, descalça e com um vestido branco. Ela fechava e abria sem parar a porta da gaiola vazia até reparar que Jennifer a observava com medo.

A Princesa disse suavemente: “... O pássaro vermelho. Você encontrou algo que você está procurando? Algo querido para você...?”.

Eleanor saiu da sala depois de pegar a gaiola vazia do seu pássaro que não estava mais lá dentro. Apenas um rastro de penas vermelhas que seguiam para fora da sala. O quarto era completamente diferente do seu. Ele tinha um enorme mapa mundi feito à mão, colado nas paredes lisas de carvalho e o chão de carpete com formatos abstratos que lembravam um caleidoscópio. Sem perder tempo, Jennifer pensou que deveria achar o pássaro para Eleanor. Ao sair da sala, ela viu Diana e Meg conversando em frente à porta dos presentes. Sem ser notada pelas duas, Jennifer ficou encostada na parede para não ser vista por elas e ficou ouvindo a conversa.



– Ela não parece ser nem um pouco suspeita, Diana.






– Verdade, Meg. É melhor pressiona-la um pouco mais.





– Nós argumentaremos mais detalhes mais tarde.

– Ok. Vamos nos encontrar no nosso local secreto.

Então as duas saíram correndo e passando por Jennifer, mas nem a notando. E mais intrigante era que uma delas deixara cair uma pena vermelha no chão enquanto corria. Jennifer achou que seria uma boa ideia fazer com que Brown a farejasse para encontrar o pássaro de Eleanor. Seguindo o cachorro, Jennifer chegou ao Setor 8, o qual se localizava o seu quarto. Porem, nas portas, tinham desenhos de pássaros vermelhos desenhados com o bico virado para a porta. Seguindo esses desenhos, ela passou com Brown pelos setores até chegar ao Terceiro Corredor dos Passageiros. Essa era a sala que havia a escadaria para as portas dos trevos.

Assim que Jennifer entrou na sala, Brown não parava de latir, mas não era à toa. Havia centenas de penas vermelhas no chão

...Há penas de pássaro sobre o chão. As penas formam uma trilha que implora ser seguida.

Subindo a escadaria, Jennifer conseguia notar mais penas vermelhas que caíam levemente do teto escuro que parecia não ter fim. Elas a levavam à porta com o desenho do trevo de uma folha. E dentro da sala mais penas caíam do teto escuro. Ela pediu para Brown parar de latir e ele foi seguindo-a pelo caminho de penas de pássaros que faziam um rastro que levava até o banheiro feminino daquele setor. Dentro do banheiro, havia um pequeno rastro de penas vermelhas que levava para o box com o vaso sanitário. E para a sua surpresa havia um desenho amedrontador na parede. Era de um pássaro vermelho com um garfo na mão direita e uma faca na esquerda olhando para cima e acima dele, uma marca de sangue que parecia fresco. De repente, Jennifer ouve a voz de Meg dizendo do lado de fora “Por aqui!” e logo depois alguns passos de duas pessoas, então ela correu para se esconder dentro do box com o desenho antes que as meninas chegassem. Ela conseguiu ver que eram Meg e Diana que se escondiam no box ao lado do que Jennifer e Brown estavam escondidos. Enquanto ela segurava a boca do cachorro para ele não latir, ela ouvia a conversa das duas.

– Sabe o que, sabe o quê? – Começava Meg com a fofoca

– O quê?

– Eu não gosto dela, eu nunca vou me entender com ela. Sem chances, jamais! Ela é tão azucrinante. – Continuava enquanto Diana assentava seus argumentos – Apenas horrível! Eu não posso suporta-la.

As duas meninas riam e fofocavam da amiga enquanto Jennifer ouvia tudo do box ao lado ficando triste.

– Ela bem que mereceu. – Disse Diana depois de rir

– Sim, ela mereceu.

– Nós somos cruéis demais?

– Céus, não

– É verdade, é culpa dela mesma! Shh... Shh... ! – Terminava Diana antes das duas saírem correndo para fora do banheiro.

Um tempo depois, Jennifer decide sair com Brown também, e para a sua surpresa, Meg e Diana estavam esperando do lado de fora bloqueando a sua passagem.

A Princesa petulante disse: “Ouvindo por acaso, eh, Jennifer? Que menina má.”.

A Princesa sábia aparente disse: “Eu sei o que está fazendo... Está procurando o pássaro da felicidade, não é? Está em uma sala por aqui, mas eu não sei o número da sala...”.

Dessa vez, Diana cortou a fala de Meg e disse:

– Você deve se apressar, Jennifer. Senão o pássaro irá morrer. E isso fará com que a Eleanor chore.

– Não, eu aposto que ela ficará furiosa. Ela vai ficar insana. – Interrompeu Meg ajeitando os seus óculos.

– Então vamos fazer uma aposta para ver se ela vai chorar ou ficar furiosa. Está apostado!

Assim que as duas saiam para outro lugar, alguém assobiava imitando um pássaro. E nesse momento, alguns desenhos de passarinhos de diversas cores estavam desenhados nas paredes. Os bicos deles apontavam para o corredor da sala vinte e seis. Dentro dessa sala, havia uma caixa de ferro bem grande no meio e no canto direito, na quina da parede, um desenho. Era um desenho feito com tinta azul e laranja e preto com força. Mas havia uma coisa escrita nele: “Terra dos Pássaros; População: 834”. Essa caixa de ferro havia um código de três dígitos que Jennifer precisava acertar para abrir esse cofre. Na frente, tinha uma folha de papel grudada escrita “Terra”. Jennifer tentou colocar o número o qual ela havia visto no desenho e ela conseguiu abrir o cofre. Porém dentro dele, havia outro cofre e também uma folha de papel rasgada ao meio. Ele se tratava do “Gráfico de dieta do prefeito da Cidade Birdie.”. O que era calculado apenas aumentava, e na parte rasgada, a qual tinha o número que ela usaria no código, estava vermelho e ultrapassando a quantidade máxima.

Brown cheira a folha de papel e fareja o local onde estaria a outra metade. Passando pelos corredores, ela vê os desenhos de pássaros rosa, amarelo, laranja e azul com números aleatórios de dois dígitos embaixo deles. Jennifer é levada pelo cachorro até uma sala com chuveiros completamente devastada e imunda. Ela pegava um pedaço de papel que estava no chão debaixo de um chuveiro sobre uma pequena poça de água suja e fedida. Nesse papel estava escrito com um giz de cera vermelho “O peso desta semana: 124 kg.” e embaixo um desenho de um pássaro amarelo. “Era esse o código de três dígitos para abrir o outro cofre”, pensava Jennifer enquanto se apressava para abrir o cofre que estava dentro do outro.

De fato, era o código correto, e de dentro do cofre menor ainda havia outro desenho rasgado. Nele dizia: “Papai é ???; Mamãe é ???”. Jennifer simplesmente não conseguia ler o que estava escrito depois das palavras porque estava manchado com um líquido avermelhado. Como era impossível descobrir o código desta vez, Jennifer fez o mesmo dando o papel para Brown farejar novamente e levando-a ao seu destino. Vislumbrando de longe, a menina desafortunada conseguiu avistar Diana sentada na janela. Ao tentar conversar com ela, a ruiva apenas virava-se para outra direção evitando Jennifer, fazendo com que ela prosseguisse com a sua busca pelo outro pedaço de papel.

Ela chegava a uma pequena sala com luz fraca que vinha de uma lâmpada redonda e moderna. Brown latia incansavelmente para o pedaço de papel rasgado deixado em um canto escuro. Jennifer o pega e nota que um pedaço meio que completava o outro, porém, ainda havia outra parte faltando. “Papai+Mamãe+Filha=Família”, estava escrito no pedaço rasgado, e logo embaixo um desenho de um pássaro laranja com uma legenda “Papai”. Jennifer sabia que esse desenho de pássaro era familiar, mas mesmo assim continuou prosseguindo para achar o outro pedaço restante.

No caminho, ela foi seguindo Brown até um lugar diferente, uma grande escadaria, a qual ela conseguia ouvir um assobio que parecia ser de pássaro vindo do alto. Ao chegar quase no topo, viu uma menina em frente ao corrimão em cima de uma cadeira, era de lá que vinha o assobio. “Por que o passarinho não vem até mim?... Por que tem que ser você? Afaste-se! Eu disse, afaste-se!”, ralhava Susan para Jennifer com ódio. Então a menina continuava a subir a escadaria chegando ao topo, onde ela diversas crianças com pescoços alongados e bicos afiados e compridos, sendo que todas grasnavam de uma forma inquietante e sinistra. Entretanto, no meio de todas elas havia uma criança que era muito maior do que as outras que ali estavam. O seu bico, por sua vez, era enorme comparando ao dos outros, e o seu tom de voz era mais profundo também. Além disso, nesse andar havia três possíveis saídas sem contar com a escada a qual Jennifer acabara de subir. E essas saídas eram corredores escuros os quais ela não conseguia ver para onde levavam.

Assim que ela se aproximou dos pássaros para prosseguir a um dos corredores, os pássaros notaram a sua presença, porém antes de avançarem em Jennifer, Brown se jogou na frente das aberrações. Isso fez com que os pássaros diabólicos ficassem bicando Brown incansavelmente, abaixando seus alongados pescoços como se estivessem catando milho do chão. Por isso, Jennifer teve que fazer uma escolha muito importante, qual dos corredores ela escolheria. Tentando com a sua sorte foi no corredor do meio, e assim, quase no fim do corredor viu na penumbra que o piso de madeira polido terminava ali, visto que havia uma enorme vala e parecia que o buraco era eterno e negrume. E na borda do chão interminado, tinha uma grande criança-pássaro sentada no chão com o bico ferido. Sentindo o cheiro de Jennifer, a criatura se ergueu rapidamente e começou a voar com as garras afiadas apontando para a garota. Ela simplesmente soltou um berro ao ver os olhos vermelhos de ódio do humanoide e correu dando meia volta sem nem ao menos olhar para trás. Assim que ela corria, mais o bicho se aproximava dela, como ela estava quase dando de cara com uma criança-pássaro que estava perseguindo Brown.

Jennifer então tropeça em Brown fazendo com que a menina e o cão caíssem no chão um sobre o outro. Enquanto isso, o pássaro que vinha atrás dela se chocou com o que estava perseguindo Brown. Essas duas criaturas começaram a se bicar, fazendo com que os outros pássaros ficassem brigando entre si, abrindo caminho para o cachorro liderar a jovem até o pedaço de papel restante. E com todos os pedaços adquiridos, Jennifer notava que o desenho e o que estava escrito nele não passava de um claro problema de aritmética. O papai, que era um pássaro de penacho alaranjado. A mamãe, com penas esverdeadas, e a filha, com plumas amareladas. Vendo esses rabiscos coloridos, Jennifer se relembrou de ter visto esses pássaros antes, porém, não sabia de onde.

No caminho de volta à sala do cofre Jennifer viu Eleanor, que ainda com o seu vestido branco. Ela estava parada como de costume. Entretanto, a princesa fria estava com um olhar apático contemplando um desenho na parede de um pássaro laranja e com um número embaixo. “É isso!”, pensou Jennifer contente. Ela simplesmente viu o número de um pássaro verde e um amarelo, somou os valores e obteve o número 112. Um número de três dígitos que serviria perfeitamente no cofre. E dentro desse cofre havia outro cofre, o menor de todos, além de um pedaço de manchete rasgado de um jornal. Nele, estava escrito: “Marido pega 60 libras ‘emprestadas’ da conta bancária de 365 libras da esposa”. Já que na manchete havia um número de três dígitos, e o nome do cofre dizia “Casal.”, ela pensou que já que o marido tinha, na verdade, retirado 60 libras da conta da esposa, o saldo seria de 305, na lógica. Porém, ao tentar pôr tanto 365 quanto 305 como código, nada acontecera. Então, meio deprimida, colocou o pedaço de notícia no nariz do cachorro.

Assim que Jennifer colocou a manchete perto do nariz sensível de Brown, ele ficou um pouco estonteado, e quando voltou para si, começou a latir freneticamente. Foi correndo velozmente, de uma forma que Jennifer quase se perdia dele, levando-a para uma sala escura, que ainda era um dos quartos daquele setor. Quando Jennifer acendeu a luz, para o seu espanto, viu Martha caída no chão, embrulhada com diversas camadas de jornal e com uma corda amarrada em volta dela. A maior parte do jornal estava rabiscada com um giz de cera vermelho, todavia, a parte que estava intacta era da seguinte manchete da capa do jornal:

Julho de 1930

O Flamingo Diário

Marido ainda pega mais 30 libras ‘emprestadas’ da conta bancária da esposa.

Era isso o que faltava. Jennifer concluía que o marido tinha pego, na verdade, 90 libras emprestados da conta da esposa. Então esse era o último código, 275. Ela tinha que se apressar, não restava muito mais tempo. Saindo do pequeno quarto, Jennifer vislumbrava alguns diabinhos se aproximando dela. À medida que ela ia correndo e se aproximando da sala do cofre, mais crianças deformadas iam aparecendo das sombras e de dentro dos quartos, e todas elas sussurrando palavras incompreensíveis. E quando finalmente chegou à sala do cofre com Brown, parecia que as vozes não passavam de ecos que desapareciam no ar como névoa.

Após colocar o último código no cofre, havia uma pequena caixa de sapatos meio escura e um pouco úmida. Tinha uma etiqueta pendurada nela escrito com uma letra de forma e com força: “SOLITÁRIO”. Abrindo essa caixa, Jennifer viu algo duro e seco enrolado em um pano vermelho com manchas meio pretas com um tom avermelhado, e desenrolando um pouco desse pano de seda, conseguia ver um pico. Mas antes que pudesse terminar de desenrolar o animal, Eleanor abrira a porta atrás dela. A menina, que estava segurando a gaiola vazia do pássaro, lançou um olhar gélido para Jennifer, que se virara para trás, enquanto se aproximava da jovem sem dizer nada. Diana e Meg estavam na porta de espreita, apenas observando com sorrisos maléficos nos rostos qual seria a reação de Eleanor. No entanto, a princesa fria simplesmente se aproximou de Jennifer, pegou o cadáver do pássaro das mãos de Jennifer e o jogava bruscamente dentro da gaiola que não deixava de segurar.

Feito isso, ela voltava vagarosamente e sem dizer ao menos uma palavra de volta para o setor de primeira classe. As três outras meninas a seguiam sem falar nada também, sendo Meg e Diana estavam preocupadas, assim como Jennifer. Eleanor apenas parou quando ficou de frente à porta dos presentes, do lado de Jennifer e Brown, e rispidamente lançou o pássaro morto dentro da caixa de presentes, e ainda segurando a gaiola com a mão esquerda. Diana e Meg, que olhavam a uma distancia, levantaram os ombros uma para a outra sem entender essa anormal reação da princesa fria sobre a morte de seu pássaro. Nesse instante, Eleanor entrou na sala silenciosamente ignorando todas as meninas. Sendo que Diana e Meg entravam logo em seguida atrás dela, passando um olhar meio retraído para Jennifer antes de baterem a porta com força bem na cara dela.

Mais tarde. Jennifer voltara decepcionada à sala luxuosa que estava antes de procurar pelo pássaro. A jovem notou algo de diferente, os móveis do quarto estavam todos bagunçados, quebrados, e de cabeça para baixo. E também notou a presença do Cavaleiro Balde novamente, porém ele tinha um pequeno quadro de giz apoiado na sua única perna de vassoura. E apenas uma peça de mobília ainda estava intacta, um sofá anil de veludo estufado. E em cima dele, em uma das almofadas, havia uma peça de roupa que se assemelhava à de Eleanor quando não estava com o vestido rosa, e debaixo dessa roupa, uma folha de papel que parecia ter sido rasgada, e ela estava coberta de penas avermelhadas. E lá estava escrito: “A moral: A felicidade eterna é uma lorota.”. Jennifer reparou que esse pedaço de papel se encaixava perfeitamente como a última página do livro “O Pássaro da Felicidade”.

A menina infortunada se recordou de uma promessa que ela havia feito a uma querida amiga...

Então ela escreveu no quadro de giz

Para que ela jamais se esquecesse dela novamente...

“Eterno.”

E essa era a palavra que a jovem escreveu no quadro antes de adormecer no chão de carpete do quarto luxuoso. Quando acordou, estava de volta na sala com o altar e o menino no topo dele. Entretanto, dessa vez, havia apenas dois livros, visto que o que faltava era o que Jennifer acabara de ler.

– Bom dia, Jennifer! Se lembra de alguma coisa nova?...Hmmm, entendo. Você se lembra de uma delas. Mas isso ainda não é bom o suficiente. Você é uma garota tão tola! Depressa! Depressa! Leia a história, Jennifer! – terminou o menino soltando uma gargalhada escárnia.

Jennifer se aproximou do altar e pegou o livro do meio, que estava na frente do menino. Na capa do livro feito à mão se lia: "As Irmãs Bode."

...




























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Notas finais do capítulo

Então, sobre demorar muito. Esse tempo eu estive muito ocupado, bla bla bla... Mas eu não acho que vou demorar muito para postar os outros, então fique preparado(a)!



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