Avalon's Guardians escrita por LordeCronos


Capítulo 6
Capítulo 6




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Vanessa abriu os olhos, mas fora como se ainda estivessem fechados. Estava num lugar de completa escuridão, não conseguia enxergar nem a palma da mão. Tentou se levantar, mas havia algo prendendo seus pés na parede. Continuou sentada, arqueou as costas e começou a girar o dedo indicador direito no ar.
-Nuvem Azul...
Ela sussurrou, e uma fumaça brilhante e azul iluminou a sala, e foi se espalhando pelo ar a cada movimento do dedo de Vanessa. Ela viu que estava num quarto com paredes de pedra, e ao longe havia uma porta de madeira, aparentemente difícil de abrir. Ela tentou se levantar novamente, mas a fumaça azul mostrou que haviam correntes prendendo seus pés. 
Ela apontou para as correntes, e a fumaça azul foi serpenteando até elas, apertando-as cada vez mais, até que elas quebraram.
Vanessa correu até a porta, mas viu que estava trancada. Moveu o dedo pela porta e a fumaça clareou uma fechadura. Vanessa apontou para ela e a fumaça azul entrou por ela, procurando um lugar para se agarrar. Mas pareceu não surgir efeito. Vanessa juntou as duas mãos na frene do corpo e exclamou:
-Furacão Azul!
A fumaça ficou maior, e começou a formar um pequeno mas forte redemoinho, e ela conseguiu ouvir o barulho da trinca se debatendo dentro da porta. Ela apertou as mãos com mais força e finalmente a trinca cedeu, permitindo que ela saísse.

Ao entrar em contato com a luz, seus olhos doeram um pouco. Ela viu depois que estava num enorme corredor, com paredes de azulejos verdes, tochas queimando e iluminando e várias portas iguais à por onde ela saíra. Astrid e Aris deviam estar em algumas delas. Mas ela não teve tempo de procurar: Ouviu longos passos vindo da outra direção. Escondeu-se atrás de uma coluna, esperando o guarda passar. Era um enorme ogro, igual aos que os tinham atacado, corpulento, fedorento e pele ressecada. Ele passou por ela sem notar sua presença, e Vanessa conseguiu escapulir. Ela entrou em outro corredor, maior ainda.

Não sabia o que fazer! Seus amigos poderiam estar em qualquer lugar. Onde começaria a procurar?

"Vanessa?! " Ouviu uma voz. Olhou para trás, para os lados, mas não via ninguém. "Vanessa, ta me ouvindo?"
Era a voz de Astrid. A voz dela ecoava nos seus ouvidos.
-Sim! Estou aqui! Cadê você?- Vanessa perguntou.
"Não faço ideia! Está tudo tão escuro!" Astrid disse, com a voz meio chorosa.
-Calma, eu vou te resgatar. Minhas nuvens vão te trazer pra cá.- Vanessa falou, confiante. Ela ergueu a palma da mão e criou um monte de fumaça nas mãos, que ficaram dançando e escorrendo como água. - Achem a Astrid!
Ela jogou a bola de fumaça para frente como uma bola de vôlei, e ela foi voando rapidamente pelas portas, buracos, paredes e todos os lugares.

Astrid se assustou ao ver uma luz no meio da escuridão de sua cela. As fumaças passaram por debaixo da porta, e depois a abriram com um redemoinho. Depois, circularam a fina cintura de Astrid e a levitaram pelo corredor afora. A ninfa ria daquele transporte mágico, sentindo cóssegas ao contato com as nuvens.
Finalmente, elas a levaram até Vanessa, e as duas primas se abraçaram.
-Nossa... É impressionante, pra alguém que descobriu que é uma fada em menos de uma semana, você tá se saindo muito bem! - Astrid falou.
-Ah... Que é isso. Eu apenas faço a primeira coisa que vem em mente. E as coisas simplesmente acontecem. - Vanessa falou. Mas nem ela tinha certeza de como ela controlava tão bem os seus poderes.
-Acho que é por causa da sua mãe. Ela é uma das fadas mais poderosas de todas! Tanto que é a Rainha suprema. - Astrid falou, olhando Vanessa fascinada, percebendo semelhanças no rosto dela e do de sua tia. 
Vanessa suspirou. Ela queria tanto conhecer a mãe, dizer a ela o quanto ela amava ser uma fada, como ela finalmente se sentia parte de alguma coisa. Esquecendo de seus desejos, se lembrou:
-Ai meu Deus! O Aris! - Vanessa falou. Astrid abriu a boca chocada. 
-Ai não! Não! Será que eles comeram ele? Eles devem gostar de carne de sereia! - Astrid choramingou levando as mãos ao rosto.
-Calma, calma, a gente vai encontrá-lo. Só precisamos...
-Espera. Deixa que eu faço isso. - Astrid falou, se agachando e erguendo a palma da mão. Um pózinho amarelado surgiu em sua mão, e ela o soprou.

-Rastro de flores! - Astrid exclamou. 
No mesmo momento, o pózinho foi criando uma trilha de lores e grama por onde passava, e foi se esgueirando pelos corredores.
-Legal! - Vanessa falou.
-Vamos, ele foi por ali! - Astrid falou, pegando a mão de Vanessa e seguindo o seu pó de ninfa.

Após passarem por mais um corredor, descerem uma escada e entrarem num grande salão sem portas, o rastro de flores e grama se dissiparam no ar, assim como o pó mágico.
Elas observaram onde estavam, e viram vários esqueletos de humanos e sereias, todos de cabeça para baixo, erguidos num grande mastro sobre uma tina de água. 
-Isso é horrivel... - Vanessa sussurrou.
-Deve ser uma sala de prisão reservada para sereias! Isso é terrível! - Astrid falou. As duas foram procurando, mas nenhum sinal de Aristelin.

-Olha!- Astrid falou.
Vanessa olhou na direção onde ela apontava, e viu seu amigo tritão erguido de cabeça para baixo sobre uma tina de água. Ele estava desacordado, sua grande cauda de peixe presa num mastro de madeira.
-Aris! Aris acorda! - Astrid falou.
-Vamos, acorda, Aris!- Vanessa falou, as duas se aproximando dele e tocando seu peito e costas. O tritão despertou de um susto, assustando elas também.
-Ah, são vocês... - Ele falou, depois fez cara de confuso. - Por que estão de cabeça pra baixo.
Elas apenas sorriram amarelo e apontaram para cima. Aris olhou para si, e viu sua situação. Ele suspirou, como se aquilo fosse só um treinamento chato, e fácilmente ergueu o tórax até a barbatana, começando a desatar a corda que o prendia. Vanessa ficou espantada com o tamanho da força física que ele tinha.
Assim que ele se soltou, caiu dentro da tina de água. Ele sentou na borda da tina cuspindo e fazendo careta.
-Argh, eca, água de pântano! Pfu! Pfu! - Ele reclamou, cuspindo a água suja. Vanessa e Astrid o ajudaram a se soltar, e eles estavam prontos pra sair, quando ele escorregou e caiu de cara no chão. 
-Err, uma ajudinha aqui viria a calhar, né? - Ele falou, balançando a barbatana no chão como um peixe fora d'água.
-Ele é um tritão, só volta a ter pernas se ficar seco. - Astrid falou. Vanessa entendeu o recado. Ela ergueu a mão e jogou uma fumaça em Aris, fazendo-o se secar. Porém, eles esqueceram de outro detalhe. Aris estava com pernas de homem, e... Com todos os outros apetrechos de homens, se é que me entendem.
Eles tinham esquecido das roupas dele.
Astrid soltou um gritinho agudo, enquanto Vanessa ficou mais vermelha do que uma maçã e tapou os olhos.
-O que foi, gente? - Aris perguntou, confuso.
-Dá pra se recompor, por favor?! - Vanessa perguntou, apontando para ele sem enxergá-lo. Aris olhou para si mesmo, e depois entendeu. Ele enrubesceu, e depois apontou para si mesmo, fazendo aparecer as roupas em que viera vestido.
-Ok, tô pronto.- Ele disse.
-Ai, agora nunca mais vou esquecer daquela imagem... - Astrid falou, ainda com vergonha de olhar para Aris. -Aquilo parecia uma... 
-Gente, gente, foco! Nós temos que descobrir um modo de sair daqui! Rápido! Precisamos de alguma janela. Poderemos sair voando.

Os três correram pelos corredores sombrios e silenciosos, até que eles avistaram uma luz diferente das tochas que iluminavam os cantos. 
-Deve ser uma janela, vamos! - Vanessa falou e os três continuaram a correr. Chegaram ao lugar daonde via a luz, mas recuaram no mesmo instante. Não era uma janela. Era o refeitório dos ogros!
Eles almoçavam gororobas mal cheirosas e restos humanos que colhiam nas florestas.
-Corre!!- Astrid gritou, e os três deram meia volta e correram pelo lado oposto. Ouviram os ogros gritarem violentamente e correrem atrás deles. Eram tão grandes e volumosos, que a cada passo o chão tremia. Os corredores iam ficando cada vez mais estreitos, e Vanessa estava exausta de tanto correr. Aris a puxou.
-Rápido, a gente se esconde aqui!!- Ele chutou uma porta, e os três entraram rápidamente. Olharam pela porta semi aberta os ogros seguirem pelo corredor, sem terem visto o esconderijo deles.
-Acho que... Só corri tanto... Assim... Quando teve liquidação de cashmere no shopping! -Astrid falou, ofegante e pondo a mão no peito. 
-Como vamos sair daqui? Não é possivel que não exista nenhuma janela ou porta de saída! - Aristelin falou. Vanessa olhou para o lado, nos quarto escuro onde estavam. 
Ela foi tateando as paredes, a procura de alguma fresta de luz ou porta que desse em outro quarto.
-Vem, gente, talvez tenha algo por aqui.- Ela falou. Aris e Astrid começaram a imitá-la, procurando no escuro um modo de sair dali.

-Precisam de ajuda, queridos?
Vanessa e Astrid gritaram de susto, enquanto Aris pôs-se na posição de defesa na frente das duas.
-Quem está ai?! - Ele perguntou, a voz alta.
Uma luz se ascendeu, e uma mulher encapuzada se iluminou na escuridão. Ela abaixou o capuz e mostrou seu lindo rosto fino e longo, olhos grandes e negros, e os cabelos dourados presos no alto da cabeça.
-Não tenham medo, só quero ajudar.- Ela garantiu.
Os três relaxaram, mas Vanessa e Astrid puseram as mãos nos braços de Aristelin, só pra garantir.
-Quem é a senhora? - Vanessa perguntou. 
-Sou prisioneira, assim como vocês. Acho que vocês foram mais espertos, conseguiram fugir, não foi? - Ela perguntou.
-Não foi fácil. - Vanessa disse. A mulher se aproximou.
-Ouçam, não há janelas e portas de saída aqui porque estamos numa prisão subterrânea. - Ela falou, com a voz calma e gentil que começara. - Eu sei exatamente onde é a saída, mas sempre que tentava escapar era pega pelos ogros, e agora minha magia está muito fraca...
Ela pareceu triste e exausta. Vanessa sentiu muita pena.
-Nós vamos tirá-la daqui, só precisa contar onde é a saída. - Vanessa disse. A mulher sorriu, agradecida.
-Não, querida. Eu sou um caso sem solução, não se preocupe comigo.- Ela disse.
-Mas...
-Há um outro corredor, depois desse, e nele um lance de escadas. No alto da escada estará a saída. - A mulher falou, interrompendo-a. Depois, ela parou, e virou a cabeça um pouco de lado, como se tivesse ouvido alguém sussurrar em seu ouvido. - Eles estão chegando! Sejam rápidos!
-Vamos. - Vanessa falou, se aproximando da porte a abrindo. Ela viu o corredor vazio, e fez sinal para que os outros saíssem.
-Deve ser por aquele corredor.- Aris falou, apontando pelo caminho que os ogros seguiram.
-Tem certeza que não quer ir com a gente?- Vanessa perguntou para a mulher dentro da cela. Mas, ao olhar dentro, viu apenas a escuridão. - Cadê ela?
-Ela sumiu! - Astrid falou, também espantada. - Esquisita.
-Meninas, também estou assustado, mas temos que seguir as instruções dela. Vamos! -Aris falou.
-Sabe, seria tudo bem mais fácil se a gente não precisasse mais correr. - Astrid falou, pondo as mãos na cintura e revirando os olhos.
-Tem razão.- Vanessa disse.
Ela endireitou a coluna e cruzou as mãos no alto da cabeça. Seus amigos fizeram o mesmo.

-CHARMIX MÁGICO!! - Vanessa exclamou.

-NINFEA MÁGICA!! - Astrid exclamou.

-QUARTZO MÁGICO!! - Aristelin exclamou.

E numa explosão de luz, os três se transformaram. 
Vanessa levitou no ar, com suas lindas asinhas de fada batendo ferozmente, Astrid levitou erguendo os braços, deixando que sua roupa leve e brilhante de ninfa balançasse ao vento lindamente, e Aristelin ergueu seu tridente, que se desmenbrou e se transformou numa prancha de surfe feita de quartzo azul, fazendo-o levitar com sua incrível armadura azul e pernas cobertas de escamas verdes.

-Vamos nessa, gente! - Vanessa falou, voando na frente e sendo seguida pelos amigos. Aristelin surfava no ar, fazendo manobras radicias e inclinando o corpo para frente para ir mais rápido. Astrid permanecia de braços abertos, enquanto o os laços, fitas e a cauda de seu vestido faziam-na equilibrar-se e voar.

Eles chegaram ao lance de escada, mas estava com uma grade de ferro na frente. Ouviram urros e gemidos vindo de outro corredor ao lado das escadas. Os ogros os viram, e vieram correndo.
-Ah não, lá vem eles! - Astrid gemeu, medrosa. Aristelin ergueu a mão direita fechada, e seu punho foi coberto por uma luz azul e fluida, que parecia queimar em sua mão. 
-Turbilhão Marinho!!- Ele gritou, e deu um murro na grade, destruindo-a como uma onda do mar destrói um rochedo fraco. A fada, a ninfa e o tritão subiram as escadas voando, enquanto os ogros passavam apressados pelas paredes apertadas e acabam por destruí-las.

Os três chegaram no fim das escadas, e viram apenas um quarto vazio. Olharam para cima, e viram uma abertura cumprida, como se fosse uma chaminé, com o caminho coberto de espinhos e galhos afiados.
-Não tem jeito de passarmos por ali! - Vanessa falou. Ela olhou para trás e viu a sombra dos ogros se aproximando. 
-Deixa comigo. - Astrid falou. Ela voou e chegou perto da abertura, e apontou as mãos para as plantas afiadas.
-Sopro da Primavera!! - Ela exclamou.
Um pó cheiroso e cor de rosa pulou das mãos da ninfa para as plantas, e foi se espalhando por todas, transformando os espinhos em flores leves e de pétalas macias, facilitando a passagem.
-Rápido! - Aris gritou, quando os ogros finalmente chegaram à sala. Vanessa bateu as asas com força e subiu pela abertura, sentindo o vento zunir nos seus ouvidos, de tão rápido que estava. Ela olhou para o lado e viu seus amigos voando rapidamente ao seu lado.
Por fim, chegaram ao topo, e finalmente haviam saido da prisão, voltando para a floresta cheia de ervas daninhas e cheiro de enxofre.
Os três gritaram "Uhuul!!" e se abraçaram felizes.

Então, olharam para o lado e viram uma luz amarelada resplandecer. Dela, viram aparecer a mesma mulher que conheceram na prisão. Ela era muito bonita por sinal. Tinha um grande vestido dourado, e cabelos dourados agora caídos no ombro esquerdo.

-Olá de novo, amiguinhos. - Ela falou, sorrindo simpática.
-Ah, como a senhora...? -Vanessa perguntou, confusa.
-Querida, desculpe se menti, mas nunca estive presa ali! Eu vi vocês serem capturados e resolvi ajudá-los de alguma forma. - Ela falou, bondosa.
Os três se olharam, sorrindo.
-Mas quem é a senhora, uma fada? - Astrid perguntou.
-Digamos que eu sou... Uma amiga.- Ela disse, sorrindo deliciosamente. Vanessa sentia-se confortável perto dela. - Agora preciso ir. Até breve, fada das nuvens.
Vanessa se surpreendeu. Ela lhe chamara do mesmo modo pelo qual a bela mulher dos seus sonhos lhe chamara. Mas ela não parecia nada com ela, a mulher dos seus sonhos era vestida de negro e tinha um olhar mais frio. A mulher vestida de dourado desapareceu, deixando um cheiro confortante de lareira queimando.
-Como ela sabe quem eu sou? - Vanessa perguntou.
-Dã, todo mundo sabe, boba! - Astrid falou.
-Ih, tá ficando tarde. Melhor eu voltar pra casa! - Vanessa disse, sentindo a mudança do tempo em contato com o poder das nuvens.
-Não esquenta. Seu pai não vai nem notar. - Aris falou.

Vanessa moveu a mão e criou uma porta de fumaça. Os três passaram por ela e chegaram bem no pátio do condomínio de Vanessa. 
Os três subiram até o andar dela, e pararam em frente à sua porta. Vanessa se virou, sem a mínima vontade de dizer tchau.
-Vocês precisam mesmo ir? Eu tenho um colchão de acampamento. - Vanessa disse. Os dois sorriram.
-Desculpa, amiga, mas a mamãe deve tá me procurando. E normalmente ela quer me levar pro spa toda quinta de tarde. - Astrid disse. 
-A gente volta, não se preocupa. - Aris falou, sorrindo.
-Então, tá... Vou sentir falta de vocês.- Vanessa falou. Ela nunca tinha tido tanta certeza de algo na vida.
-Também vamos. Beijo! - Astrid falou, soprando um beijo para ela.
-Tchau, princesa! - Aristelin falou, fazendo seu tridente azul aparecer e com ele criando um portal, para onde eles voltaram para Avalon.

Vanessa suspirou, já sentindo falta dos amigos, mas também feliz de estar em casa.

Abriu a porta, e encontrou seu pai na cozinha.
-Oi, querida. Seus amigos vão querer bolo de laranja? - Ele perguntou, pondo luvas de pano para pegar o bolo no forno.
-Não, eles já foram. Coisas a fazer. - Vanessa falou. - Desculpa a demora, é que...
-Demora? Que é isso, esqueceu o relógio, foi? - Ele perguntou.
Vanessa olhou para o relógio de parede, e ficou ao mesmo tempo espantada e aliviada. Não havia nem meia hora que eles haviam saído, mas na verdade estiveram em Avalon há aproximadamente umas duas horas! Na Terra o tempo funcionava diferente, ou talvez Avalon não tivesse regras assim.

Vanessa foi até seu quarto e só se deu conta do quanto estava cansada quando se deitou na cama. 
Levou um susto quando sentiu um par de botas em cima de sua barriga. 
-Como você OUSA me deixar aqui sozinha, sua fada desnauturada?? - Lirali perguntou, possessa. 
-Ah, acredite amor, você não queria ter passado pelo que a gente passou. - Vanessa disse. - Mas foi um dia incrível.
-Não quero saber, você tinha que ter lembrado de mim, sua safada! Que saco, nem lembra da própria pixie, parece que nem me quer mais! Eu hein e ainda mais...
E Lirali foi tagarelando e reclamando, enquanto Vanessa caia no sono calmamente, tendo certeza de que era ótimo estar novamente em casa.


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