Avalon's Guardians escrita por LordeCronos


Capítulo 15
Capítulo 15




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/326496/chapter/15

A batida que ela sentira a fez acordar. Vanessa adormecera no colo de Astrid, e agora se perguntava o que havia ocorrido. Eles ainda estavam na pequena nave voadora de Allan, que cheirava a carro novinho. Ele mexeu em alguns botões e sussurrou alguma coisa com Aris.
-O que tá pegando? – Vanessa perguntou.
-Eles tão falando de alguma coisa sobre a mecânica da nave. Acho que teve algum problema. – Astrid respondeu.
-Homens... – Lessien resmungou.
Nós três ficamos sentadas no banco macio sossegadas até que Allan pousou a nave num campo aberto. As poucas árvores que haviam ao redor balançavam violentamente com a força das hélices.
-Ok, garotas... Allan e eu andamos checando umas coisas aqui no motor e na diretriz de combustão, e ...
-Ai,dá pra falar logo qual é o problema, cabeça de bagre?! –Astrid exclamou, impaciente.
-O que o Aris quer dizer é que estamos com um problema na nave e eu preciso voltar imediatamente pra Fonte Rubra e pegar novas baterias ou recarregá-la. Pode ser dos dois modos. –Allan simplificou.
-Então você não pode nos levar ao reino da Lessien, é isso?- Vanessa perguntou. 
Allan mordeu os lábios e abaixou a cabeça.
-Desculpa, eu sei que devia ter tido mais cuidado.
-Não, tudo bem. – Vanessa se levantou e foi até ele. – Você foi muito prestativo só em nos trazer até aqui. Obrigada... – Vanessa falou, e abraçou Allan. Antes ela o achava exibido e idiota, mas agora tinha certeza que ele faria de tudo para ajudá-la.
-Que é isso, princesa... – Allan falou com sua voz macia de novo. – Avalon é minha casa também.
-Ok, se querem se agarrar que nem dois coelhos é melhor não fazer na minha frente. – Lessien falou, revirando os olhos e fazendo Astrid e Aristelin rirem alto.
-Temos que ir agora. Ligamos se precisarmos de alguma coisa. – Vanessa falou.
Assim, os quatro desceram da nave pela rampa, e depois observaram Allan apertar alguns botões e se teletransportar para outro lugar.
-Agora somos só nós. – Astrid falou, tentando descontrair o clima, mas sentindo-se terrivelmente assustada.
-Por onde vamos, Lessien?- Vanessa perguntou.
-Bom... O Allan foi bem eficiente, estamos bem perto de casa. Só precisamos descer essa colina e passar por um rochedo bem ali. – Ela apontou para um rochedo ingrime que ocultava um buraco fundo.
Vanessa e Lessien foram na frente, Aristelin na retaguarda e Astrid tentando não cair, rasgar as roupas e não deixar os sapatos caírem. Foram descendo a colina por caminhos ingrimes de rochas, plantas pontudas e ervas daninhas.
-Ai, peraí! Será que a gente não pode se transformar e sair voando? Seria muito mais fácil! – Astrid falou.
-E gastar nossa energia? Não, assim está bem. – Aristelin falou, descendo as pedras e barrancos com facilidade.
-Argh, tá bom! Mas se eu quebrar uma unha aqui eu juro que dou um grito tão grande que vai...
-Ô papaguaia, dá pra sossegar o facho ai? Uma unha quebrada vai ser fichinha pro que você vai ter que agüentar nos próximos dias! –Lessien exclamou.
-Ah, falou a Maria José, que não usa um pingo de maquiagem e não tá nem ai pro seu look, né? – Astrid resmungou alto.
-Vocês duas querem parar? Que saco! – Vanessa exclamou, olhando para trás e olhando firme nos olhos da elfa e da ninfa.
-Desculpa, Nessa. – Lessien e Astrid falaram juntas.
Elese finalmente desceram a colina, as roupas sujas de fuligem e alguns arranhões nos cotovelos. Lessien indicou o rochedo, e eles andaram rapidamente até lá. De repente, Aris parou. As outras perceberam e olharam estranho pra ele.
-Sinto ondas de energia por aqui. – Aris falou.
-Como é que é?- Vanessa perguntou.
-Eu posso sentir ondas sanguíneas e energéticas de todas as criaturas. Existem milhares nos vigiando agora. – Aris sussurrou.
Vanessa olhou ao redor e não viu nada, apenas um grande campo seguido por uma planície ao longe. Haviam alguns arbustos secos perto deles, mas nada ameaçador.
-É, eu... Também não sinto nada agradável na terra. As plantas estão com medo de alguma coisa. – Astrid falou. 
Os quatro ficaram em silêncio, e olharam sorrateiramente ao redor.
-Vamos tentar seguir com calma até o buraco do rochedo. – Lessien sussurrou.
-Isso. Se fingirmos que não estamos ligando, o tal monstro que está aqui vai embora. – Vanessa falou. Os quatro então seguiram em frente em silêncio, fingindo ignorar a energia negativa que emanava ao redor. O rochedo estava cada vez mais perto, só precisavam subir um pequeno rochedo. Lessien e Aris foram na frente, pularam o rochedo com facilidade e estenderam as mãos para ajudar Vanessa e Astrid e subirem.
Mas a ninfa e a fada sentiram uma mão escamosa segurar os seus ombros, e apertá-los como se fossem de borracha. As duas gritaram alto ao olharem para trás e virem duas tenebrosas lâmias, mulheres serpentes, olhando-as com seus olhos amarelos de réptil, com suas peles viscosas e dentes afiados. 
-Lâmia!! – Astrid gritou, apavorada.
As lâmias jogaram Vanessa e Astrid para trás, e bateram em Aris e Lessien com suas caudas de cobra fortes e cobertas de escamas.
-De onde eles surgiram? - Lessien perguntou.
-Cuidado! – Aris gritou, e eles dois pularam par ao lado a tempo de não serem mordidos por uma terceira lâmia que apareceu detrás do rochedo.
O tritão e a elfa juntaram-se às outras e juntos viram que mais lâmias foram surgindo. Elas saiam de dentro da terra, através de buracos sinuosos que elas faziam.
Vanessa sentiu sua prima ninfa tremer ao ver tantas mulheres cobras sibilando para eles ao mesmo tempo. As lâmias foram se aproximando cada vez mais, fechando um círculo ao redor deles. Vanessa olhou para cima ao ouvir a risada de Marva ecoar no ar, como se... Não, Vanessa tinha certeza que aquilo era obra dela.
-Não temos tempo pra isso. Temos que voar. – Vanessa falou. Os quatro se entreolharam e entenderam a mensagem. Aristelin juntou as mãos e formou uma barbatana com elas.
-QUARTZO MÁGICO!!
-GALADRIEL MÁGICA!!
-NINFEA MÁGICA!!
-CHARMIX MÁGICO!!
As lâmias puseram as mãos em frente aos rostos ao verem aquela forte luz emanar dos quatro jovens. 
Eles se transformaram, e agora não tinham mais medo daquelas minhocas gigantes.
Vanessa bateu as asas e alçou vôo, saindo do círculo de lâmias. Elas começaram a gritar e sibilar, tentando pegar Vanessa no ar.
-TURBILHÃO SUBMARINO!!-Aristelin desenhou um cículo com o tridente, formando uma cascata de água brilhante, que jogou as lâmias para longe. Ele jogou o tridente no chão, fazendo-o tornar-se uma prancha de surf voadora, e juntou-se a Vanessa no ar.
-Sério, vocês precisam fazer um tratamento de pele. – Astrid falou. – SOPRO DE PRIMAVERA!!
Ela soltou um pó amarelo sobre as ninfas, e flores gigantes saíram da terra seca, e foram aprisionando as mulheres cobras no chão como correntes verdes.
-Vamos! –Vanessa chamou Astrid e Lessien, e as duas foram correndo até o buraco do rochedo. Lessien ouviu um barulho de areia se movendo, e viu ao longe no chão mais lâmias aparecendo por debaixo da areia.
-FLECHA DE RAIVA!! – Ela lançou uma flecha de fogo pelo seu arco, que fez as lâmias pararem e gritarem de dor. Lessien correu para o buraco e desceu junto de Vanessa e os outros.
Eles chegaram a uma espécie de corredor de terra muito escuro, com apenas uma luz vermelha na frente. Correram até lá e chegaram ao fim. Vanessa viu impressionada o imenso castelo com várias escadarias e paredes cor de pastel, jardins verdes ao lado de uma praia belíssima... Mas tudo agora parecia nocivo ao verem tantas lâmias rastejando de um lado para o outro, despreocupadas. Cada uma mais feia do que a outra, e mais ameaçadora também.
-Não! Essas lagartixas tomaram a minha casa! Que droga!! – Lessien gritou, esmurrando a parede do túnel onde eles estavam.
-Shhiu! Elas vão ouvir a gente! – Vanessa sussurrou. Mal haviam dito isso, ouviram o barulho de alguém se aproximando do outro lado da abertura do túnel. Eles se esconderam atrás de uma coluna que havia ali dentro e viram um grande lâmio corpulento, com um arpão de aço e pedras preciosas. Ele era corpulento, olhos amarelos e com uma fina listra no lugar da pupila e uma enorme cauda de cobra assim como as outras. Ele olhou pelos lados, procurando algum intruso, mas eles estavam bem escondidos. O guarda entrou novamente no reino e esqueceu da entrada. 
-Ufa, ainda bem que cobras são meio cegas. – Astrid falou.
-Eu não entendo isso... – Aris falou.
-O que? – Vanessa perguntou.
-É, também não entendo como eles conseguiram tomar o meu reino. – Lessien falou, olhando para o chão com uma expressão de pura raiva.
-Não, não é isso. As lâmias não tem essa aparência monstruosa e com certeza não são tão perigosas assim! – O tritão falou. 
-Como você sabe? Já falou com uma lâmia? – Astrid perguntou.
-Minha mãe é velha amiga da rainha das lâmias, Callisto. Ela era muito bonita, e com certeza não tinha um jeito ameaçador e peçonhento como elas. – Ele falou.
-Entao, como elas ficaram com essa cara de jararaca? – Astrid perguntou.
-Só pode ter coisa da Marva nisso daí. Ela envenenou o coração das lâmias e das outras criaturas, assim como fez com as nossas mães. – Vanessa falou.
-Ok, podemos deixar de falar sobre isso agora? Podemos cuidar das lâmias depois, agora temos que dar um jeito de entrar ai e falar com o oráculo do meu castelo. – Lessien falou.
-É, Lessien tá certa. Assim que vencermos a Marva vamos salvar todas elas. Vamos! – Vanessa falou, e avançou. Porém, percebeu que haviam milhares de lâmias por ali, elas passavam pelas ruas, vielas, como cidadãs normais, mas com caras ameaçadoras e dentes pra fora, prontas para comer qualquer coisa diferente que avistassem. Não havia nenhum elfo ou outra criatura por ali.
-Como a gente vai passar sem ser visto? – Lessien perguntou.
-Podemos ir voando, elas não podem nos alcançar! – Astrid ponderou.
-Não, se voarmos vai causar um tumulto enorme, e elas vão atacar o castelo. –Aristelin falou.
-Mas parece que não temos outra escolha. – Vanessa falou. Então, Astrid ergueu os braços, Aristelin segurou a prancha de surf feita de quartzo azul e Lessien endireitou os pés, como se os preparasse para correr. – Quando eu disser. Atenção... – Vanessa eriçou as asas e começou a batê-las de leve. – Já!!
Os quatro alçaram vôo, e sobrevoaram o reino de Lessien. Vanessa viu o quanto era lindo e iluminado, o quanto as casas eram bonitinhas e arrumadas, todas com cristais e janelas coloridas, e o castelo perto reluzia de encontro ao sol poente. Aristelin deliciou-se com o cheiro do mar ali e começou a sentir uma desesperadora saudade de casa. 
Não demorou muito, eles ouviram gritos agudos e rujidos esquisitos. Olharam para baixo e viram as milhares de lâmias e lâmios gritando e jogando seus braços para cima, todos na ponta das caudas de serpentes, querendo agarrá-los com as garras. 
-Vamos, rápido! –Lessien exclamou. 
Eles deram um impulso e voaram rapidamente até o castelo de Lessien. No chão, as lâmia os seguiam como crianças seguindo uma pipa errante.
Vanessa voou na frente e bateu de encontro a uma janela de vidro. Deu um chute nela e conseguiu entrar, abrindo caminho para os outros. Ela sufocou um gritou ao ver uma lâmia escalando as paredes do castelo e se aproximando das janelas. Jogou-a para longe com um jato de nuvem, mas viu que várias outras a imitavam. 
Astrid voou até a janela e olhou com raiva para elas.
-FLORA ESPINHENTA!!
Ela jogou um feitiço ao redor do castelo, fazendo milhares de plantas cobertas de espinhos circularem as paredes, machucando as lâmias e fazendo-as caírem do alto. Vanessa olhou em volta e viu que não havia nenhuma alma viva por ali. Nem mesmo as lâmias haviam entrado no castelo.
-Acho que estamos seguros por enquanto. – Astrid falou.
-Valeu, cacatua. – Lessien sorriu.
-Ei! Cacatua é a vovozinha!
-Lessien, onde está o oráculo? – Aris perguntou.
-Eu... Ah, lembrei, a sala dele é por aqui. – Ela falou, indicando um corredor com tapeçarias e paredes claras. Eles foram andando tranquilamente até um quarto lacrado.
-Nossa, alguém devia estar querendo mesmo muita proteção. – Astrid falou.
-Isso é uma fechadura élfica, só pode ser aberta por outro elfo. Por isso as lâmias não conseguiram invadir o castelo, só alguém com sangue élfico pode abrir as portas do meu reino. – Lessien explicou, deixando Vanessa fascinada.
-Então, faz favor. –Astrid pediu, indicando a fechadura.
Lessien se aproximou do cadeado e tocou de leve com o dedo. O simples contato com o ferro o fez brilhar intensamente, e eles ouviram um barulho de trinca se abrindo.
A porta se abriu lentamente e eles entraram. 
Era uma sala escura e aparentemente inabitada, mas Lessien garantiu que havia alguém ali.
Quando entraram mais na sala com pouquíssima luz, um vulto magro e caiu do teto e pôs-se de pé na frente deles.
-Como entraram aqui, suas minhocas nojentas? Tiveram que matar um elfo para me capturar?! – O vulto gritou, apontando uma espada enfeitada e afiada para Vanessa, que ia na frente.
-Calma, calma, viemos em paz. – Lessien falou. Então, ela falou alguma coisa em uma outra língua que Vanessa nunca ouvira na vida. 
-É élfico, língua de elfo. – Aristelin falou. O homem se distanciou um pouco e ascendeu algumas velas. Vanessa pode ver que ele era um homem magro e narigudo, mas tinha um charme bem atraente, algo que uma mulher humana não dispensaria nunca. Seus cabelos lisos e cumpridos caiam até os ombros, sem conseguir cobrir suas grandes orelhas pontudas. Olhou para suas roupas e viu que ele parecia não ter mais nada para vestir além daquela túnica branca.
-Oh, sim, sim, claro... A princesa Lessien, Elfa do Coração Ardente. – Ele falou, apontando para Lessien. Depois foi apontando para cada um deles. – Você, pequena flor, é Astrid, Ninfa da Primavera... Esse jovem forte, inteligente e garboso é Aristelin, Tritão das Marés, e você... Ah... a bela Vanessa, Fada das Nuvens.
Vanessa sentiu um arrepio ao ouvi-lo falar seu nome.
-Eu sei exatamente o que precisam saber, e vocês precisam saber agora. Não podem parar, não há muito tempo! – Ele falou, arregalando os olhos.
-O que precisamos fazer para derrotar Marva e conseguir nossos reinos de volta? – Vanessa perguntou.
-Sabemos que precisamos do poder das Enchantix, mas como podemos conseguir? –Astrid perguntou.
-Oh, boa, boa pergunta minha querida. – O oráculo falou, e alçou vôo assim como Lessien, soltando um tipo de pó pelos pés e “nadando” pelo ar. Ele pegou uma vela e foi seguindo para cima, mostrando que havia ali uma gigantesca estante de livros, em que ele foi pegando um por um e folheando rapidamente. Foi levitando por ela e procurando, até que achou um livro verde e o jogou sobre a mesa em frente a Vanessa e os outros.
-Ai está todas as respostas. – Ele gritou do alto. Os quatros se aproximaram e Vanessa abriu o livro. Coincidentemente, ou predestinadamente, abriram na página onde falava exatamente do poder Enchantix. Aris pôs a cabeça no ombro de Vanessa e começou a ler.
-“Vindo da palavra ‘Encanto’, é um nível de poder que pode ser adquirido por toda e qualquer criatura mágica com aparência humana, como uma fada, uma bruxa, uma ninfa, sereia, elfa, centaura, duende, entre milhares de outras. A aparência do Enchantix é similar à aparência que muitos imaginam criatuas mágicas, como ...”

-Ai, tá bom, deixa de blá blá blá, fala logo como a gente faz pra adquirir! – Astrid perguntou, impaciente.
-“Para adquirir o poder Enchantix...” – Aristelin continuou. – “O que é altamente requerido para toda criatura mágica em desenvolvimento, é preciso que o indivíduo salve a vida de alguém do seu povo, consagrando-se como herói(na) e concluindo sua jornada de conhecimento dos próprios poderes.”
Os quatro ficaram calados, sem saber o que falar.
-Então, é isso? Vamos ter que percorrer todos os reinos pra adquirir o Enchantix? – Lessien perguntou.
-Ai, Deus, o que eu não faria por uma cama quentinha e gostosa agora... Só de pensar já estou morta de cansada. Quem sabe se... Ah... Aaah!!
Astrid gritou e gemeu e caiu de joelhos no chão. Vanessa foi até ela assustada e a viu apertar a cara como se ouvisse um som insuportável.
-Elas estão vindo! As lâmias cortaram as minhas plantas, elas estão entrando no castelo!
-Não, não é possivel! As portas são feitas por uma proteção mágica, como elas...- Lessien começou a falar, mas ela mesma se deu conta que as lâmias não haviam pensado num outro modo de entrar. Por debaixo.
Nesse momento, sentiram o chão tremer, e ele começou a rachar.
-Voem!!-Vanessa gritou, e todos saíram do chão voando até o Oráculo, ainda pendurado no alto.
-O que está acontecendo? – O Oráculo perguntou.
-Temos problemas! – Astrid falou.
As lâmias saíram do buraco formado no chão, prontas pra cravar as presas em quem alcançassem.

CONTINUA


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Avalon's Guardians" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.