Avalon's Guardians escrita por LordeCronos


Capítulo 10
Capítulo 10




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Digamos que aquela manhã não estava sendo a melhor delas para Vanessa. Estava no meio da prova de Química, e em seguida teria que fazer a de Física. Havia um silêncio estranho na sala de aula, podendo ser ouvidos apenas o som do ar condicionado e o andar do fiscal da prova.

Vanessa olhava para aquelas fórmulas cheia de bases e ácidos e já se sentia enjoada. Queria logo acabar aquilo, e deitar na sua cama e só acordar no dia seguinte.

Acabou a prova de Química e passou para a de Física. Meu Deus, o que eram aqueles traços, aquelas letras ao quadrado? Ah não... 
Ficou desesperada. O professor fora injusto, tinha posto conteúdos a mais na prova, sem nem avisar. 
Então, teve uma ideia. 
Vanessa pegou a caneta na mão e começou a esfregá-la lentamente. 
-Por favor, me dá a resposta, por favor, me dá a resposta! - Ela pediu aos sussurros. Então, enquanto esfregava a caneta, viu que saia uma fumaça azul de suas mãos. Rapidamente, ela jogou os cabelos para o lado, criando uma cortina "natural" para que ninguém visse aquilo.

A fumaça foi acariciando a caneta e fazendo-a marcar as alternativas. Depois, ia fazendo pequenos cálculos ao lado das questões, até que chegou na última página.
Vanessa fez um gesto com a mão e fez a fumaça se dissipar. Ela sabia que o que fizera for desonesto, então pelo menos a última questão faria sozinha.

O sinal tocou e todos entregaram as provas, ainda que algumas incompletas. Vanessa passou pelo portão e voltou para casa tranquilamente. Enquanto descia as escadas, ouvia os garotos nerds da sua sala comentando:
-Ei, cara, cê jogou o Slender ontem à noite? – Um deles perguntou.
-Tá louco, velho? Aquilo dá muito medo, apesar de ser só um jogo. – O outro respondeu.
-É, o jeito que ele aparecesse... E fica perseguindo você... Nossa! – 
Os dois se entreolharam e pareciam aterrorizados.
“Ai, que crianções...” Vanessa pensou. Ela já ouvira falar no que eles estavam falando, era um jogo esquisito que dá medo em todo mundo. Virou um grande sucesso na internet!
-E, sabe, hoje é Dia das Bruxas! E sabem o que dizem? – Um deles perguntou.
-Não... O quê? – O outro perguntou, temeroso.
-Que seres sobrenaturais podem aparecer na Terra ao cair da noite! – O primeiro respondeu.
-Ai, caraca! É hoje que não saio mais de casa! Vai que eu encontro o Slenderman por ai! – O outro falou, e os dois começaram a tremer. 
“Ridículo.” Vanessa pensou. Ela foi descendo pelas escadas, esquecendo-se desse papo idiota de jogo de terror. Foi voltando para casa tranquilamente até que avistou uma cena incômoda.

Uma pobre velhinha estava sendo assaltada por um marginal de boné e roupas de grife, supostamente roubadas. Ele tinha um revolver apontado para a barriga dela, e mandava passar a bolsa e os pertences. Que horror, Vanessa tinha que fazer alguma coisa! Mas ela não podia se transformar ali, e se alguém a visse? Então, juntou as mãos e criou sua fumaça mágica, e apontou para o ladrão. A fumaça foi serpenteando até ele.

O ladrão olhou a fumaça se aproximando, e pareceu espantado. Daonde aquilo vinha? A fumaça, então, tomou a forma de uma mão e agarrou o braço dele, sugando a arma dele. Depois, agarrou o seu pescoço e começou a sufocá-lo, fazendo-o ficar de quatro no chão e engasgar. Depois, a fumaça empurrou a velhinha, como se dissesse para ela ir embora. Ela obedeceu e agradeceu a quem quer que fosse. A fumaça soltou o ladrão, e Vanessa, do canto que estava escondida, deu um empurro no ar e fez uma rajada de vento levantar o ladrão no ar, que deu uma cambalhota e caiu no chão. Depois se levantou e saiu correndo, desesperado. 
Vanessa riu da situação e continuou andando.

Chegou em casa e viu seu pai na varanda. Ele aparentemente lia um livro, ou olhava para algumas gravuras. Ela se aproximou e tentou ver o que ele estava observando.
-Pai?
Assim que ouviu a voz de sua filha, o pai de Vanessa pulou de susto e tratou de esconder o que lia dela.
-Que é isso, garota? Quer me matar do coração? – Ele perguntou, rindo. Vanessa sorriu de leve e tentou ver o que ele escondia.
-Que é que o senhor tem ai? – Ela perguntou, se aproximando para ver.
-Nada. Nada importante, coisas lá do restaurante, nada de importante. – Ele falou, parecendo nervoso. Vanessa desconfiou.
-É um novo cardápio? 
-É... É, estamos revendo uns pratos... Antigos... Ah, deixa de questionário, menina! E a prova, como foi? – Ele perguntou. Isso, ótimo! Ele sempre desvia do assunto quando não quer que ninguém se meta.
-Foi... Bem, até que foi boa. Dava pra fazer. – Vanessa disse.
-Então, é isso, né? Fim de provas, fim de ano? – Ele perguntou.
-Não, ainda tem umas aulas e depois saem os resultados.- Vanessa falou, já ficando exausta de tantas aulas.
-Olha só, minha filha já já vai terminar o terceiro ano... Já sabe o que vai fazer na faculdade, meu bem? – Ele perguntou.
Vanessa suspirou. Não fazia ideia. E sinceramente, ela nunca mais pensara nisso depois de ter descoberto que era uma fada. E aliás, princesa das fadas!
-Não sei, pai. Vou perguntar pra... Psicóloga do colégio se ela pode me ajudar nisso. – Vanessa disse, mas claro sem pensar em realmente fazer aquilo.

O dia passou calmamente, e Vanessa não fez muita coisa. Dormiu a tarde toda, de tão cansada que estava das provas. 
-Nossa, não é a toa que você é tão esquisita, sabia? – Vanessa ouviu Lirali falar.
-Ué! Por quê? – Ela perguntou, relaxada em sua cama, olhando para suas bonecas velhas.
-Uma garota da sua idade estaria passando o dia todinho no computador a essa hora. E você fica ai, olhando pro vazio. – Lirali falou, distraída arrancando fiapos da colcha da cama de Vanessa.
-Ops, desculpa se eu não sou do jeito que você queria! – Vanessa falou, rindo.
-Não, jumenta, isso é algo bom! Você tem sorte sabia?- Lirali falou.
É, Vanessa considerou aquilo. Então, ela se surpreendeu ao ver uma luz aparecer em seu quarto. Com certeza eram seus amigos aparecendo para uma visita. Uma porta brilhante apareceu, e dela Astrid apareceu, parecendo preocupada. Aristelin apareceu atrás dela, também aflito.
-Gente... Aconteceu alguma coisa? – Vanessa perguntou.
-Sim, aconteceu algo horrível! – Astrid exclamou.
-Shiiu! Fala baixo. – Aristelin falou. Vanessa percebeu que seu pai não ouvira, ainda estava relaxado no quarto vendo TV. Astrid e Aris sentaram na cama de Vanessa, enquanto Lirali voava lentamente até Aris e ele fazia carinho nela como num gatinho.
-Me conta, pra que essas caras? O que houve? – Vanessa perguntou, já ficando preocupada com o silêncio deles.
-É que... O Allan sumiu. – Astrid falou.
Vanessa se espantou muito, mais do que pretendia. Seu coração deu um pulo certeiro, e um manto de medo cobriu seu corpo.
-Mas... Como? – Ela perguntou, se esforçando pra não mostrar o tamanho do seu choque.
-Não sei, eu fui procurar ele ontem, mas acabei encontrando isso... – Aris falou, tirando um papel de dentro do bolso, desdobrando-o e mostrando para ela. Vanessa o pegou e leu:

O ESPECIALISTA CORAJOSO E TOLO
FOI PARA A FLORESTA, MAIS QUE AFOITO
E AGORA ELE PRECISA, PRECISA PRA JÁ, 
DA PRINCESA DAS NUVENS, QUE O VÁ RESGATAR

Vanessa gelou. Ela tinha medo de que tinha entendido perfeitamente o que aquela frase queria dizer.
-Ai diz que ele precisa ser salvo por você. – Aris confirmou seus pensamentos.
-É, princesa das nuvens... Mas por que eu? – Ela perguntou.
-Não fazemos ideia. – Aris falou.
-Como “Por que”? Você é a fada mais poderosa depois da Rainha, querida! – Astrid falou. A Rainha... Agora Vanessa se lembrara o quão fria sua mãe fora ao recebê-la pela primeira vez em seu castelo. Ajeitou o cabelo e deixou os pensamentos de lado.
-Ok, vou lá. Mas antes preciso ter certeza que meu pai não dê por minha falta. – Ela disse.
-Não se preocupa. Nisso eu sou ótima. - Lirali falou. Ela saiu do colo de Aris e voou até a porta. Os três a seguiram e viram a pixie para na porta do pai de Vanessa e balançar os bracinhos no ar, criando uma trilha de pequenas estrelas, que foi entrando no quarto e se espalhando no ar.
Aquela coisa que Lirali criara tinha um cheiro estranho, bem doce e confortante, um cheiro que fez Vanessa lembrar de sua cama e deixou-a com vontade de tirar um cochilo. Ela e seus amigos bocejaram ao mesmo tempo, e Lirali deu uma risadinha fofa.
Quase no mesmo instante, eles ouviram o pai de Vanessa começar a roncar alto, dormindo como um bebê.
-Como você fez isso? – Astrid perguntou.
-Eu sou a pixie dos aromas querida, os perfumes podem causar as mais doidas sensações nas pessoas. Agora vocês vão, que eu vou beliscar alguma coisa na geladeira. – A pixie falou, voando até a cozinha.
-Quando ela diz “beliscar” quer dizer esvaziar a geladeira. – Vanessa falou, fazendo seus amigos rirem.

-Então, acho que estou preparada. Não sei em que tipo de encrenca o Allan se meteu, mais vai ser bom acabar com isso. – Vanessa falou. Na verdade ela estava morrendo de preocupação. Como será que ele estava? Será que estava muito machucado? Ela olhou para Astrid, que balançou a cabeça sorrindo.
-O que foi? – Vanessa perguntou.
-Nada. Nada mesmo. – Astrid falou, sorrindo.
-Então, vamos meninas? – Aris perguntou, já na beira do portal. Os três foram transportados até Avalon. Lá estava de noite, deviam ser aproximadamente umas sete horas. Estavam na floresta, mas era possível ver luzes da cidade ao lado.
Aristelin pegou a carta de resgate e virou-a ao avesso.
-Então, onde começamos a procurar? – Astrid perguntou.
-Tem um pequeno mapa atrás da carta. Nós estamos aqui. – Ele respondeu, mostrando a elas um ponto onde estava escrito “Boca da Floresta” e foi seguindo uma linha até uma espécie de losângulo formado de linhas irregulares com o nome de “Recinto”. – E é aqui onde o Allan está preso.
-Tá... Então vamos em frente. É pela esquerda, né? – Vanessa perguntou.
-Isso. Por aqui.- Aris perguntou, e os três seguiram por aquele caminho, fora da trilha.

Foram andando, desviando de galhos caídos e troncos afiados.
-Ai, gente, por que eu sempre uso salto nas horas mais erradas hein? – Astrid perguntou, ajeitando a saia volumosa e tentando se equilibrar nas sandálias de salto grosso e alto.
-Não sei, talvez por que você queira ficar mais alta? – Vanessa perguntou, fazendo Aris dar um risinho.
-Ai, sua chata, claro que não. Nunca consigo deixar de ser estilosa, perdoe-me mundo! – Astrid falou, se segurando em Aris para caminhar.
Os três foram andando, e andando, até que acharam uma cerca de madeira bem longa.

-É aqui? – Vanessa perguntou.
-De acordo com o mapa, é sim! – Aris falou. 
-Ai, não, ninguém falou que eu ia ter que pular isso ai! – Astrid reclamou.
-Ah, qualé, só um pulinho de nada! – Aris falou, tomando a frente dela e pulando a cerca facilmente. Vanessa fez o mesmo, subindo nela e ficando em pé ao lado dele. Astrid revirou os olhos e estalou os dedos. Ela criou fez milhares de flores surgirem do nada e se prenderem do outro lado da cerca, criando uma pequena ponte para que ela passasse. 
-Exibida. – Aris falou, e Astrid balançou o longo cabelo para ele.

Por algum estranho motivo, aquela parte da floresta estava imensamente escura. Vanessa só via o topo das árvores e o céu alaranjado. Na sua frente só uma trilha escura e macabra.
-Gente... Vocês estão ai? – Astrid perguntou. Vanessa pegou sua mão, respondendo.
-Eu to aqui. Aris? – Vanessa chamou seu amigo.
-Aqui atrás. Me dá sua mão. – Ele disse, pegando a mão dela. Os três foram andando no escuro, sem enxergar nada.
-Ai, assim não dá. Alguém acende uma luz? – Vanessa pediu.
-Girassol! – Astrid exclamou, e criou uma flor de girassol pequena suspensa no ar. Ela pegou-a na mão e o botão dela se iluminou, como uma lamparina, e Astrid foi usando-o para iluminar o caminho. Estava bem melhor agora, podiam andar tranquilamente. Bom, não tão tranquilo. Vanessa tinha um frio na barriga, uma sensação de estar sendo observada. Sentia muito medo, não sabia o que a esperava entre as árvores. Ela sentiu que a mão de Aris começou a suar. Ela olhou para trás e viu o lindo tritão olhar para os lados, com cara de assustado.
-O que foi? – Ela perguntou. Ele engoliu em seco.
-Eu não sei. Acho que já vi esse lugar em algum lugar. – Ele respondeu.
-Só se for nos seus pesadelos. Meu Deus, que lugar sinistro! –Astrid falou, ficando mais próxima de Vanessa. A fada não estava mais tranquila que nenhum dos dois. Estava morrendo de vontade de sair voando dali no mesmo instante.

-Ei, o que é aquilo? – Astrid perguntou, quando eles já tinham andado um bom tempo sem parar. Vanessa olhou na direção onde sua prima apontava, e viu um papel pregado numa árvore. Ela se aproximou e arrancou o papel de lá. Voltou para perto dos dois e Astrid pôs a lanterna de girassol sobre o papel.
-Tem alguma coisa escrita.- Vanessa falou, se esforçando para ver, apesar das letras serem um garrancho.
“TREVAS”
-“Trevas”? O que isso quer dizer? – Astrid perguntou. 
-Uma dica pra encontrar o Allan talvez? Sei lá, isso é muito... Esquisito. – Vanessa olhou confusa para Astrid. A ninfa olhou para trás de Vanessa e mudou de expressão.
-O que tem de errado com o Aris? – Ela perguntou. Vanessa olhou para seu amigo e viu que ele estava branco como um morto e olhava de olhos arregalados para todos os lugares.
-Não... Não... – Ele sussurrava. Vanessa se aproximou dele lentamente.
-Aris? O que foi, que tá acontecendo? – Ela perguntou, tomando sua mão. Estava gelada e suada.
-Não pode ser... Tá muito parecido... Muito! – Aristelin falou, tremendo de medo. 
-Ei, ei, calma, calma! – Astrid falou, se aproximando e pondo a mão no rosto dele. – Nossa, você tá suado!
-Isso tá muito igual! Muito igual! – Ele falava, tremendo.
-Querido, calma. Do que você tá falando? Tá parecido com o quê? – Vanessa perguntou, olhando preocupada para ele.
-Esse lugar... Essa página... Essa trilha... – Aris falou, mas de repente ele se calou. Os três se calaram e ouviram um estranho barulho ao longe. Era como uma batida de coração lenta e preguiçosa mas muito alta, vindo de longe.
-Que barulho é esse? – Vanessa perguntou,ficando ainda mais assustada.
-Parece um coração batendo... Ou marteladas. – Astrid falou.
-Não. São passos... – Aris falou, tremendo de medo. 
O som foi ficando mais alto, parecia se aproximar deles. Aris tremia tanto, parecia um coelinho vendo um lobo se aproximando.
-Vanessa, tira a gente daqui, agora!- Ele falou, pondo as mãos no braço dela. – Por favor, a gente precisa sair daqui agora!! – Ele gritou, desesperado.
-Aris, ARIS!! Espera, me fala o que tá acontecendo?! – Vanessa perguntou, já impaciente com ele. 
- Por favor, por favor, a gente tem que sair... AAAAAAAAAHHH!!!
Vanessa quase morreu de susto ao ouvir Aris gritar. 
Astrid olhou para o lado e...
-AAAAHHHHH!! MEU DEEEUS!!
Vanessa olhou para trás lentamente, e o viu.

Um homem alto e magérrimo sem rosto, sem cabelo, apenas com a cabeça branca, os observava, vestido num paletó preto. Era a coisa mais horrível que ela já vira. Vanessa gritou aterrorizada, os três ficaram em pânico.
-CORRE!! CORRE!! – Vanessa gritou, e os três correram para o outro lado, a lanterna de Astrid apontando o caminho enquanto eles corriam desesperados pela trilha.

Os três entraram um pouco na floresta e se esconderam atrás de uma pedra. Vanessa olhou para trás e viu que o homem não estava mais lá.
-Ok... O que DIABOS era aquilo?! – Vanessa perguntou, tremendo. Ela estava assustada, mas Aris estava encolhido e tremendo tanto que dava pena.
-Era o... Era o... Slenderman!- Ele falou, tremendo e gaguejando.
Vanessa piscou.
-Tá falando sério? O monstro daquele jogo idiota? – Ela perguntou.
-Jogo? Que jogo? – Astrid perguntou, os olhos arregalados de pavor. – Quem é doente o bastante pra jogar com aquela coisa?!
-Os humanos da terra criaram um jogo de internet parecido com isso. –Vanessa falou, tentando manter a calma.
-Eu sei... Eu joguei esse jogo. Há muito tempo. – Aris falou. – Eu não fiquei tão assustado na época, até achei bobo, mas vendo ao vivo e em cores... Meu Deus, eu não consigo... Não consigo...
Vanessa viu que ele chorava de pavor. Ela e Astrid se entreolharam, preocupadas.
-Olha, fica calmo, a gente tá aqui, não vamos te deixar sozinho. Mas antes a gente precisa encontrar o Allan! – Vanessa falou. 
-E... Será que o Slenderman pegou ele? – Astrid perguntou. Aquela pergunta fez Aris se encolher mais ainda. Vanessa não sabia o que fazer. 
Os três começaram a tremer ao ouvir o som dos passos daquela coisa de novo.
Vanessa olhou para os lados, atrás de algum lugar pra onde pudessem ir, e ela viu uma pequena casa ao longe.
-Olha! Vamos até aquela casa! – Ela falou.
-Não, lá não é seguro... – Aris falou.
-Vamos, pelo menos até descobrirmos como fugir! Vamos, corre! – Astrid falou, e ajudou Aris a se levantar.

Os três começaram a correr, sabendo que estavam sendo observado por aquele monstro.

CONTINUA


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