Quem eu devo ser.(Dramione) |atualizada| escrita por Jéssica Malfoy


Capítulo 4
Capítulo 3: Perdida em pesadelos.


Notas iniciais do capítulo

Bom antes de tudo desculpa a demora, vou responder todos os comentários.

Esses dias que passei sem postar, me deu um branco, quem escreve sabe que existe esses momentos, mas a fanfic está voltando com força total.

Esse capitulo, ficou interessante, de certa forma. espero que gostem.



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Hermione POV

Você Devem imaginar como me senti quando descobri o que realmente tinha feito. estou em choque. Todos dizem coisas pra mim, mas eu não consigo entender nada. Sinto alguém me chocalhando com força.

-Hermione você está me ouvindo!

Pisquei mais uma vez, e vi Harry me olhando assustado.

Fiz que sim com a cabeça.

Ele suspirou.

- Ufa. Professor acho que devemos levar a Mione para a enfermaria.

- E a aluna nova? –ouvi  alguém dizendo.

Parecia tudo tão fora do lugar, eu sabia que eu estava ali, mas sentia meu corpo fora do lugar, tudo estava fora de foco.

- Vamos Granger. –senti alguém puxar brutamente meu braço.

Não tive forças pra desvencilhar, fui seguindo pelos corredores, ainda atordoada.

- Dá pra andar depressa Granger? –

 - O que?

- Acorda Granger... –a voz parecia tensa.

Senti minhas pernas ficarem bambas. Eu ia cair a qualquer momento.

-Acho que vou desmaiar...

Quando vi já era tarde, senti minha cabeça bater no chão com força, e então tudo apagou.

- Só pra saber professora, ela vai ficar bem?

- Sim senhor Malfoy, foi apenas o choque. Mas o senhor pode me explicar melhor o que aconteceu?

- Tudo indica que ela foi enfeitiçada...

- Sei, depois que ela acordar irei conversar com ela. E a garota nova?

- Já foi medicada e a mandaram para a sala comunal.

- O senhor pode ir, ela já está bem assistida...

- Se não se importar, vou ficar mais um pouco.

Aquela conversa parecia fora de fundamento. Draco querendo ficar pra ver como eu estava.

- O que ele faz... Aqui?

- Senhorita Granger- ouvi a expressão animada da professora McGonagall. – Como a senhorita se sente?

- Tonta... – Abri lentamente os olhos. – O que ouve?

- o senhor Malfoy irá explicar melhor, bom quando a senhorita tiver alta, vá até minha sala para conversamos. –Ela parecia preocupada.

- Claro. Obrigada professora.

- Não a de que querida. Senhor Malfoy.

Ele acenou com a cabeça.

Ela foi embora, e nos deixou sozinhos.

- Onde está o Rony e o Harry?

- Na aula...

Ele suspirou.

- Porque você está aqui? –Olhei desconfiada.

- Porque não tem um lugar melhor pra ir... E ver você assim, é meio engraçado. –disse sorrindo.

- Me deixe Malfoy. Quero os meus amigos, não você.

- Mas acontece que eles não podem vim...

- Prefiro ficar sozinha...

- Achei que o Weasley fosse seu namorado. Não estavam já planejando como seriam os filhos cabelos de cenoura, e dentucinhos...

Eu não respondi, resolvi ignorá-lo. Logo meus amigos chegariam e o colocariam para fora;

- Hei Granger, você não quer mesmo saber o que aconteceu.

Não respondi.

- Granger, responde.

Olhei pra cima, logo ele iria cansar de me atormentar.

Ele ficou quieto por um estante.

- você foi enfeitiçada, e atacou a aluna nova.

Como assim, eu não...

Draco POV

Antes de ela me responder, ela começou a berrar feito uma louca.

- ESTÁ QUEIMANDO, SOCORRO.

- O que está queimando Granger. –fui até ela assustado.

- Me ajuda Malfoy, socorro, estou sangrando e queimando.

- Granger, para, para. Não tem sangue nenhum.

- Tem sim, para de me torturar, por favor. –ela dizia desesperada.

- Eu, mas eu não estou fazendo nada.

- SOCORRO, ELE VAI ME MATAR. ME SOLTA ESTÁ QUEIMANDO, MEU CORPO ESTÁ EM CHAMAS.

Agora ela estava chorando.

- Não chora... Vou chamar a diretora alguém.

Antes que eu pudesse chamar alguém, ela ficou imóvel, e fez uma cara feliz, e foi fechando os olhos suavemente.

- obrigada... –ela sussurrou.

- Pelo que?

- Podia ter sido pior.

Então ela fechou os olhos e adormeceu.

O que será que ela quis dizer com isso.

- Oque está acontecendo a aqui? Madame Pomfrey chegou.

- Não sei ela começou a passar mal, e agora desmaiou.

Ela foi até a Granger e começou a examina-la.

- Chame a diretora senhor Malfoy.

- Mas...

- Vá logo.

Droga, sempre sobra pra mim. Devia ter ido embora, quando a diretora sugeriu, mas essa vontade louca de irritar a Granger, sempre me ferra.

Fui até a diretora e expliquei o que aconteceu. Voltamos para a enfermaria, e a Madame Pomfrey disse:

- Ela está dormindo.

- Dormindo?

- É ainda não sei bem o que aconteceu, mas é algo muito serio.

- O que aconteceu exatamente? –insitiu a professora.

- Não conseguimos acorda-la, ela está adormecendo profundamente e não sei até quando.

Me bateu uma estranha vontade de ficar ao lado dela, mas a tirei da cabeça no mesmo instante que a mesma surgiu.

- Melhor eu ir, logo os amigos dela vão está aqui.

- Tudo bem senhor Malfoy, obrigada por sua ajuda.

Ela olhava protetora para mim, coisa estranha.

Bom, vou indo...

Sai da enfermaria anda confuso com toda a historia, eu podia ajudar a Granger a descobrindo tudo o que aconteceu, mas eu não tinha nada a ver com a historia, e além do mais nós não suportamos um ao outro, e graças a ela meus pais estão presos, ela não merece minha ajuda, eu a odeio, e sempre vou odiá-la, desde o primeiro momento em que a vi, e ainda piorou quando soube que ela era uma sangue ruim.

Passou algumas semanas, e a Granger ainda estava na enfermaria, fiquei curioso em saber porque, mas não era da minha conta.

Todos os dias eu me sentava na mesma arvore, pensando sobre minha vida, e de como estava solitário. Não via mais graça em encontrar meus antigos amigos, aqueles mesmos papos de “odeio sangues ruins, e vamos irritar os pirralhos do primeiro ano” já havia me cansado a muito tempo. E eu não tinha nenhum amigo de verdade mesmo, nunca tive.

- Então é aqui que você se esconde Draco?

Olhei e era a Lovegood.

- O que quer estranha?

- Somos todos estranhos Draco, depende muito dos olhos de quem vê.

- O que? – A olhei confuso.

- Não importa... Bom estou aqui porque a diretora quer ti ver.

- Me ver, pra que?

- Não sei, deve ser algo com a Hermione?

- O que eu tenho a ver com a sangue ruim?

- Não a chame assim. –pela primeira vez eu vi a Lovegood brava, ela sempre aceitava as piadas sobre ela numa boa, ela deve gostar mesmo da Granger. –você vai ou não?

- Acho melhor não. – senti um enorme medo de ver o estado dela.

- Mas a diretora o está chamando...

- Tudo bem... Aonde ela está?

- Na enfermaria.

Então ela saiu, sem se despedir nem nada. Maluca.

Fui apreensivo até a enfermaria e bati na porta.

- Pode entrar, senhor Mlafoy.

Abri a porta, e a vi deitada na cama, pálida, seus lábios tremiam, e sussurravam alguma coisa que eu não podia ouvir.

Os Weasley, e o Potter estavam lá também. Perfeito.

- Boa tarde diretora. O que a senhora quer?

- Senhor Malfoy, o estado da senhorita Granger piorou, e achamos que descobrimos o motivo.

Ela parecia triste.

- Bom... quer dizer eu acho, e o que eu tenho a ver com isso?

- Eu não sei bem, mas...

-O QUE ELE FAZ AQUI?

Droga o Weasley abriu sua maldita boca.

- Eu o chamei aqui senhor Weasley.

- Pra que, ele só vai piorar o estado dela...

- Rony você sabe do porque a diretora chamou o Malfoy aqui, mesmo que eu também não concorde, acho que é o melhor pra ela. –disse o Potter.

Então uma voz fraca surrou bem baixinho.

- Draco... Draco... ajuda.

Eu olhei em direção da voz que disse meu nome, era a Granger.

- O que foi isso? –perguntei chocado.

- Não fazemos ideia. –disse a professora. Mas nós desconfiamos o que a senhorita Granger tenha.

- E o que pode ser.

- Ela está presa em uma espécie de feitiço do sono, e provavelmente deve está sonhando com o senhor.

- Não pode ser. – eu ri nervoso. - E porque não a tiram desse sonho?

- Porque não conseguimos, ou você acha que chamaríamos você se já tivéssemos resolvido isso. –disse a Voz rancorosa do cabeça de cenoura.

- Senhor Weasley o senhor não está facilitando as coisas...

- Draco...

- Ela não pode parar de dizer meu nome? –disse sufocado, alguma coisa em meu peito se sufocou a ouvir ela sussurrar meu nome daquela maneira.

- Não, ela está dizendo isso a semanas...

- Eu só quero entender porque a senhora me chamou aqui, não faz sentido. Olha eu sinto mesmo pela Granger, mas ela não é da minha conta, e além do mais você três, -disse olhado para o Potter e o Weasley. –Destruíram minha vida, não merecem minha ajuda.

Estava saindo da enfermaria, quando a diretora chamou mais uma vez meu nome.

- Você é o único que pode ajuda-la, fique, por favor. –Disse a professora com a voz suplicante.

E agora, como negar o pedido da direto de Hogwarts. Uma coisa eu sei, eu não posso ajudar a Granger, porque se fizer isso, vou me arrepender pelo resto da vida. 

FIM DO CAPITULO.


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Notas finais do capítulo

E ai o Draco vai ajudar a Mione, e como será que ele vai fazer isso?
Cometem, quem sabe vocês acertam.
Espero que tenham gostado, e sinto muito pela demora no poste do novo capitulo.Tentarei não demorar no próximo.
Até o próximo.



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