Make Me Keep Wanting You escrita por Salvatore, Miih Salvatore


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal, espero que curtam o capitulo e continuem comentando estou sentindo falta das leitoras, agradeço a Viihsmack que favoritou a historia.



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P.O.V Dinho

Abri meus olhos e senti minha cabeça latejar, a claridade estava incomodando um pouco, me virei e lá estava a Fatinha falando como uma gralha, ela parecia estar chorando, mas eu não conseguia me concentrar no que ela dizia.

- Dinho? Ela disse espantada.

- Quem poderia ser. Minha voz saiu fraca, até me espantei o que tinha acontecido.

A doida se jogou em cima de mim.

- Ai, você tá louca Fatinha, saí tá doendo.

- Ai desculpa Dinho, perdão é que não acredito cara que você tá acordado.

Ela disse em meio a lágrimas.

- E não era pra eu estar acordado, onde estou? E faz um favor, fecha aquela persiana ali que a claridade tá me incomodando.

- Tá perai. Ela fechou a persiana e voltou até mim. – Então Dinho olha você tá em um hospital, você sofreu um acidente cara, e ficou em coma tipo uns quatro meses, todo mundo pensou que você já era e...

- Ei calma, não to conseguindo acompanhar.

- Ai Dinho perai vou chamar sua mãe e os médicos, ou eu chamo os médicos e depois sua mãe? Ela pareceu confusa.

- Sei lá Fatinha, como vou saber.

- Tá eu já volto. Ela correu até a porta mais antes de sair se encostou na parede e disse. – Vê se não dorme de novo Dinho, se não eu te mato garoto. Ela então saiu.

Eu não estava entendendo nada a única coisa que me lembro foi de eu ter ido viajar.

Flashback On.

Eu não conseguia acreditar que tinha perdido minha “ Marrentinha” ela nunca iria me perdoar, o que me restava agora era ir embora mesmo, mas não com a Valentina, esse gosto eu não dava pra ela. Subi pro meu apartamento e falei com a minha mãe, ela não queria que eu fosse, mas não tinha como me segurar, eu já havia decidido que ia embora e pronto.

- Dinho mas por que não espera até amanha? perguntou minha mãe.

- Mãe eu preciso ir, não dá mais, não tenho o que fazer aqui, me informei com o Romulo e um amigo dele tá precisando de gente pra trabalhar no barco, eles vão amanha cedo, tem que ser hoje.

- Mas se despedi dos seus amigos, pelo menos.

- Não eu odeio despedidas, vou mandar uma mensagem pra cada um, eles vão me entender. Disse enquanto botava minha mochila nas costas. – Tchau dona Alice. Disse dando um beijo em sua testa. – Cuida bem da minha princesa. Passei a mão em sua barriga.

- E seu pai e o Tico, o que eu digo pra eles?

- Diz que quando eles menos esperarem eu to de volta.

Eu então saí, deixando minha mãe chorando, o que me doeu muito, odiava ver ela assim, desci com minha bike e estava chovendo muito forte, olhei para o Hostel e fui até lá, conversei com a Fatinha e expliquei a situação ela não quis entender muito, mas acabou deixando que eu fosse, ela sabia que era melhor. Peguei minha bike e fui indo, escutei uma voz que eu já conhecia bem vindo do Misturama, não aguentei e fui até lá, era ela que estava cantando uma musica, as letras diziam claramente tudo que ela estava sentindo, era isso que ela queria, que eu fosse, deixei uma lagrima cair e fui embora, acho que todo o amor que a Lia sentia por mim havia acabado, pois ela não soltou sequer uma lagrima, comecei a pedalar mais rápido, precisava fazer essa dor sumir depressa, a chuva ficava cada vez mais forte, não estava conseguindo enxergar direito, ouvi o som de uma buzina e consegui ver apenas um clarão.

Flashback Off

Depois disso não lembro de mais nada, não acredito que fiquei quatro meses desacordado, passei a mão pela cabeça e não senti meus cachos, haviam cortado meu cabelo, não acredito que fiquei desacordado esse tempo todo, o que será que havia acontecido nesse tempo, será que a Lia havia me perdoado, ou pelo menos sentido minha falta?

Fim P.O.V Dinho

P.O.V Vitor

Não acredito que eu e a Lia havíamos nos beijado, que sensação maravilhosa, eu estava completamente apaixonado por aquela doida, ela quebrou o beijo, e ficou me  olhando meio sem entender.

- Você não devia ter feito isso Vitor.

- Lia, eu to gostando muito de você, é por causa do Dinho.

- Não é por isso, ou talvez seja, não sei Vitor.

- Lia, acho que tá na hora de seguir em frente, só a Fatinha que ainda acha que ele acorda, pelo que escutei não tem mais esperanças.

- Eu sei, mas acho que tá cedo, o que vão dizer, na escola.

- Ninguém tem que dizer nada, esse assunto é meu e seu, e acabou, me dá uma chance, eu faço você esquecer o Dinho, por favor.

- Eu não consigo, ou melhor eu não quero Vitor, tantos garotas atrás de você e você invoca logo comigo.

- Eu gosto de você de verdade. Eu segurei seu braço, e fui me aproximando Lia estava hesitando mas eu colei meus lábios aos dela e ela se entregou, ela queria tanto quanto eu.

Fim do P.O.V Vitor

P.O.V Lia

Eu queria o beijo e eu não podia negar, já era hora de ser feliz novamente e se o Vitor gostava de mim como dizia eu iria tentar, sai do beijo do Vitor que me deu um selinho e sorriu com aquele sorriso perfeito:

-  Eu sabia que você queria. Disse sorrindo.

- Você é mesmo um convencido né?

Ele sorriu e me abraçou, meu celular tocava insistente ia atender mas o Vitor pegou da minha mão e sussurrou no meu ouvido:

-  O momento agora é nosso. Ele disse e saiu correndo eu fui atrás gritando:

-  SEU MALUCO DEVOLVE!! VITOR DEVOLVE!! Eu gritei, mas achando graça na brincadeira.

Fui correndo atrás dele, que estava parado me esperando:

- Você é lerda em Lia. Disse dando gargalhadas.

- Desculpa Sr. Perfeito.

Eu me joguei em cima dele e nos caímos na areia, eu cai por cima dele e pude encarar aqueles lindos olhos azuis, ele então se jogou por cima de mim e me beijou um beijo calmo mas intenso, ele foi se separando do beijo me olhou e disse:

- Você é perfeita Lia, Namora comigo ?

As palavras dele ecoavam na minha cabeça, eu ainda amava o Dinho, mas sentia uma coisa pelo Vitor que eu não sei explicar ele me fazia feliz e era isso que eu precisava de felicidade:

- Eu aceito Vitor.

Vitor saiu de cima de mim e me ajudou a me levantar, me segurou e rodopiou no ar:

- Vitor me desce. Disse rindo.

- Tá bom MINHA LINDA . Ele destacou as ultimas palavras.

Sorri e deu um selinho nele:

- Quem diria que um cara tão descolado que nem você, seria tão brega...

Vitor sorriu e retrucou:

- Eu brega, eu to é apaixonado, olha tenho um poema que eu fiz que diz claramente a nossa historia. 

- Fala, quero ver.

- Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.

Ele me abraçou, e eu senti uma vontade de chorar, mas segurei o choro e passei a mão no seu rosto.

- Brega tá vendo. Eu disse sorrindo.

- E você é chatinha, lindinha e muito marrentinha.

Com somente uma palavra do Vitor eu me lembrei do Dinho, e por um momento me senti arrependida do que estava fazendo:

- Não me chama assim.

Sua testa estava franzida:

- Assim como ?

- De marrentinha.

Ele me olhou serio :

- Por que ?

- Ai por que eu não gosto, mas chega desse papo vamos embora meu pai vai me matar, e a Ju também graças a você.

Ele sorriu e me deu o capacete, Subimos na moto e o Vitor deu partida em 20 minutos estávamos na frente do meu prédio, desci da moto e dei o capacete do Vitor:

- Eu já vou tá, mais tarde eu te ligo.

- Relaxa eu vou subir, e explicar pro seu pai por que você demorou.

- Ótimo assim ele não pega no meu pé.

Fomos subindo e pegamos o elevador, era impossível como ele e o Dinho eram diferentes, o Vitor era responsável e sempre pontual, já o Dinho aventureiro e cheio de opiniões. Mas os dois conseguiam ser românticos, cada um da sua maneira, o Dinho fazendo aquelas surpresinhas românticas e o Vitor com a poesia, o que era a coisa mais brega e mais linda do mundo. O elevador parou e nos descemos, peguei a chave na bolsa e entrei, Vitor veio logo atrás de mim, minha vô estava sentada no sofá conversando com o meu pai, entrei e eles nem notaram:

- Oi gente.

- Oi seu Lorenzo. Disse Vitor estendendo a mão

- Oi Vitor.

- Dona Paulina.

Ela olhou Vitor e o cumprimentou.

Estranhei o fato da minha vô não reclamar que eu e o Vitor estávamos cheios de areia:

- Gente tá tudo bem aqui?

Meu pai olhou para minha vô que fez um olhar preocupado:

- O que a Raquel fez agora ?

- Nada minha filha, eu preciso que você se sente.

Vitor me olhou e disse:

- Acho que eu já vou Lia, amanha a gente se vê.

- Nada disso você fica.

Sentei e o Vitor sentou ao meu lado, meu pai parecia apreensivo:

- Filha eu recebi uma ligação do hospital...

- Pai aconteceu alguma coisa com o Dinho?

Olhei para o Vitor ele parecia nervoso.

- Sim, hoje a tarde o Dinho, ele.. ele acordou Lia.

Minhas perna estavam tremendo, senti meu rosto queimar meus olhos estavam enchendo de lagrimas, eu queria levantar dali queria ir no hospital pra poder ver ele de novo, me virei e o Vitor estava me olhando parecia inseguro, um lado meu queria ficar com o Vitor e falar que estava tudo bem e que a volta do Dinho não mudaria nada, mas o outro queria ir ate o hospital e ver o Dinho e poder ouvir ele me chamar de “ MARRENTINHA” mais uma vez, só mais uma vez.

Fim do POV Lia


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram do capitulo, deixem rewiens informado o que precisa ser melhorado e se tiverem dicas para alguma coisa podem falar sugestões são aceitas, acho que a Team Lidinho informou que só poderemos deixar um capitulo por dia por causa das aulas e por causa que voltei a trabalhar desculpem bjs e até a proxima