Make Me Keep Wanting You escrita por Salvatore, Miih Salvatore


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Então meninas, mais capitulo pra vcs, espero que gostem e leiam as notas finais.



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POV Vitor

Eu estava tentando clarear a mente quando vi a Ju e uma galerinha em frente ao Quadrane, a Ju estava com uma lata de spray nas mãos e tudo indicava que ela estava indo fazer alguma besteira, parei a moto e desci, chamei por ela mas dei de cara com a selvagem.

- A não você de novo cara deixa de ser enxerido.

- A maluca suicida. Eu disse a encarando.

- Maluca suicida é...

- A mãe. Eu a interrompi. – Olha garota não to aqui pra falar com você e sim com a Ju. Disse e me afastei dela.

- Ju você ia pichar o muro?

Ela abaixou a cabeça, parecia envergonhada, mas voltou a me olhar nos olhos.

- Ia Vitor, eu sei que é errado, mais eu tenho que fazer desculpas. Ela então simplesmente se abaixou pegou a lata de spray e começou a pichar, quer dizer aquilo não era nem piche parecia mais um monte de borrão.

- Isso mesmo Barbie extravasa.  Um carinha gritou, ele e mais outro então pularam o muro, junto do Gil e da Ju, acompanhados por uma outra garota eu fiquei apenas olhando, aquela não parecia a Ju que eu conheço, resolvi pegar minha moto e ir embora eu não tinha nada haver com isso, mas quando cheguei no local que deixei minha moto encontrei a louca da suicida pichando minha caranga, a moto estava totalmente suja, e a garota ainda se divertia enquanto estragava minha moto, senti uma raiva tomar conta de mim, a menos de vinte quatro horas eu havia salvado aquela louca e agora ela estava estragando algo que era tão importante pra mim, avancei nela e joguei a lata no chão.

- Tá louco bonequinho?

- Você é doente garota o que te fiz pra fazer isso com minha moto?

- Você existiu, agora tchau. Ela disse e ia saindo.

- Aonde você pensa que vai? Perguntei segurando seu braço.

- Isso não te importa, me solta.

- Não você acha que vai sujar minha moto e vai sair assim, nem pensar.

- Ah é eu apenas sujei. Ela disse saindo do meu aperto.- Faltou isso. Ela empurrou minha moto no chão com força.

- Você tem problema. Eu afirmei.

- Devo ter mais não te importa. Ela ia saindo mais eu a segurei novamente.

- Eu sei o seu problema, você é uma dessas meninas mimadas, que sempre teve tudo em casa, nunca teve que batalhar pra ganhar nada, não que eu esteja falando que eu tive que trabalhar cedo pra conseguir o que tenho, sempre meus pais me deram tudo, mais a nossa diferença é que eu tive carinho e atenção do meus pais e você não teve isso, eu tenho dó, pena de você que pra compensar isso agora fica querendo chamar a atenção, você faz isso por atenção, mais eu não vou ficar dando ibope pra louca não. Eu a soltei, ela pós a mão no pulso e pude ver que ficou um pouco vermelho, me arrependi na hora de ter segurado com força seu braço. Olhei seus olhos e as lagrimas já desciam.

- Você é um babaca!!. Ela gritou e pegou um spray na bolsa abriu e começou a tacar toda a tinta em mim.

- Para,para agora. Eu consegui pegar a lata e atirar longe.

- Agora sim você tá legal, posso dizer ate bonitinho. Ela gargalhou e limpou as lagrimas que haviam descido.

- Louca, selvagem, criança.

- Bonequinho, Ken, “BICHINHA”. Ela enfatizou a ultima palavra.

- “BICHINHA” você é uma tola mesmo. Eu peguei na cintura dela e colei nossas testas, rocei meu nariz ao dela e passei minhas mãos de leve nas suas costas que estavam nuas por causa da blusa, senti ela estremecer  e o corpo ficar mole, aproximei mais nossos corpos ela me olhava olho no olho, ate que se aproximou mais de mim e fechou os olhos encostando seus lábios ao meus, eu então a soltei e me afastei. – Um “BICHINHA” lhe causando tal efeito Selvagem. Eu sussurrei próximo ao seu ouvido. Ela me olhou com raiva e avançou em mim, me dando socos no ombro, eu então segurei seus braço com força.

- Você acha que eu queria te beijar, se enxerga. Ela disse irritada.

- Eu não só acho, mais tenho certeza, mais eu nunca iria me interessar, por uma menininha fútil, zangada com os pais, que acha que entrando em uma gang com um monte de outros irresponsáveis pode chamar alguma atenção, você é uma boba garota, tá na hora de crescer. Eu soltei seus braços, ela me olhava com raiva, mais alguém precisava abrir os olhos dela.

- Fútil ou não, não me enche idiota. Ela então saiu e pulou o muro do colégio, apenas peguei minha moto que estava toda zuada e deixei no estacionamento do colégio, peguei um taxi e voltei pra casa. Quando cheguei em casa tomei banho e deitei, mais a imagem que daquela menina desorientada não saia da minha cabeça, eu tinha pena dela, tão jovem, tão linda e tão perdida na vida, queria poder ajuda-la, mais como?

Fim do POV Vitor

POV Fatinha

Eu e o Bruno chegamos e já passava das duas da manha, a noite na boate tinha sido boa, apesar de eu ter certeza que o Bruno ficou meio incomodado com o assedio que eu estava sofrendo, os caras haviam ficado em cima mesmo, perguntando da onde eu era, quando faria o proximo show, pude notar o olhar do Bruno, me senti mau por ele, mais o que eu ia fazer. Estavamos na porta do Hostel.

- Então quer ficar? Perguntei e mordi o labio inferior.

- Acho melhor não. Ele passou a mão no meu rosto e pós uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Você tá chateado comigo?

- Por que estaria?

- Não sei, você pode me dizer se algo te incomodou?

- Acho melhor entrarmos se formos conversar.

Eu apenas assenti e entrei no Hostel pelos fundos ele me seguiu, chegamos no meu quartinho e eu tranquei a porta, ele sentou na cama e eu fiquei encostada na parede o encarando.

- Então?

- Tá certo Fatinha, eu fiquei sim encomodado com aqueles caras em cima de você, pra falar a verdade odiei, a forma como eles te olhavam, tocavam, isso me deixou irritado e eu não sei disfarças Fatinha desculpa.

Eu me aproximei dele e o abracei.

- Não precisa disso Bruno, eu te amo, e nenhum daqueles caras me importa, você tem que entender que esse é o meu trabalho e eu preciso disso, não consigo me sustentar só com o salario do Hostel, compreendi por favor.

- Eu compreendo, só não queira que eu fique feliz com isso, por favor.

- Tá mais acho melhor você não ir em show nenhum Bruno.

Ele concordou com a cabeça.

- Vou indo. Ele se levantou.

- Tem certeza?

- Tenho. Me deu um selinho e saiu, eu então tomei banho e me deitei, quando já estava quase adormecendo, ouvi uns barulhos vindo da recepção, peguei uma vassoura e fui ver o que era, ao chegar lá me deparei com o Sal, caido no chão, as mãos estavam no estomago e ele sangrava muito.

- Sal você tabem? Me ajoelhei ao seu lado.

- Não muito. Eu o ajudei a se levantar e carreguei ele para seu quarto com um pouco de dificuldade, sentei ele na cama voltei na recepção e peguei a caixa de primeiros socorros, voltei para o quarto dele e ele estava deitado na cama, me aproximei e pus minha mão na sua testa ele estava muito quente e suado, dei um remedio pra ele e pedi que fosse tomar banho, voltou usando apenas uma calça moleton, se deitou na cama e eu comecei a passar alguns remedios em seus machucados.

- O que aconteceu Sal?

- Nada, aii. Ele reclamou.

- Como nada, hoje eu te vi junto da Valentina na boate, eu vi também os homens te levando quando ela saiu.

- Não era nada Fatinha. Ele disse fazendo careta.

- Para de mentir, me conta o que houve.

- Aqueles caras são um grupinho que eu tinha uma rixa lá em Brasilia, não sei como me acharam.

- Isso tá mau explicado, me conta melhor.

Ele suspirou e falou:

- Eu conheci eles no dia em que resolvi participar de um racha, eu sei que é errado, mais a adrenalina me impediu de não aceitar a proposta, tá ai que eu ganhei e ai começou a briguinha, tudo piorou quando eu fiquei com a irmã de um deles, por isso sai de Brasilia, fiquei com medo deles.

- Você com medo?

- É. Ele disse abaixando a cabeça, meio que envergonhado

- Mais só foi isso mesmo?

- Foi, eles vieram atrás de mim e me deram essa tremenda surra.

Eu terminei de cuidar dele peguei minhas coisas e já ia saindo.

- Espera. Ele segurou me braço.

- Brigado Fatinha. Ele sorriu.

- Não foi nada, somos amigos, não somos?

- Pena que só isso, pena que você não conseguiu se apaixonar mim. Ele sorriu fraco.

Eu apenas sorri de volta e sai, me doia escutar essas coisas, ainda mais por que o Sal era um amor, voltei pro meu quarto, me deitei na cama e peguei meu celular na escrivaninha, tinha duas mensagens, olhei a primeira e era do Dinho.

“ Fatinha precisamos conversar é sobre a Valentina, me liga ou manda mensagem.”

Resolvi deixar pra falar amanha com ele, estava muito tarde, a outra mensagem era do Bruno.

“ Desculpa minha linda por eu ser tão idiota, te amo é isso que importa, ate amanha. “

“ Também te amo, ate amanha, meu moreno. “

Depois de tudo isso consegui dormir.

Fim do POV Fatinha

POV Sal

É dessa vez me dei mau, o Marcão se irritou e mandou me darem uma surra, ele deu o aviso, quando estava na boate com a Valentina, depois que ela subiu para o seu quarto recebi um telefonema e fui atender do lado de fora, mais ai eles me levaram e deram a maior surra, por sorte a Fatinha me achou e cuidou de mim, a verdade é que eu estava completamente apaixonado por ela, e eu tinha que ficar com aquela garota, a queria só pra mim, eu sentia uma raiva só de saber que ela estava com aquele idiota do Bruno, mais ela ia voltar pra mim, nem que fosse a força, alguém bateu na porta me interropendo, me levantei e senti uma pontada na cabeça, devia ser pela surra, abria a porta e dei de cara com a argentinazinha gostosa.

- Hola, puedo entrar?

Eu apenas sorri maliciosamente e dei espaço pra ela, então fechei a porta.

Fim do POV Sal


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Notas finais do capítulo

Gostaram, então comentem por favor, cada vez mais as leitoras estão sumindo, mais no fundo entendo pois esta corrido pra mim, até sumi de algumas fics que leio, mais tá ai o capitulo espero que tenham gostado, a verdade é que estou muito desmotivada porque malhação esta um saco nem assisto mais, e também talvez a team LiDinho ira sair da Fic, os motivos dela eu não sei, mais ainda iremos conversar. Até o proximo capitulo.
Team BruTinha



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