Make Me Keep Wanting You escrita por Salvatore, Miih Salvatore


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Então gente espero que gostem desde capitulo. Desculpa a demora.



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Capitulo 2

Pov Fatinha:

Eu não acreditava nas palavras da Juliana, nem da de medico nenhum, eu tenho certeza que o Dinho vai acordar logo, ele nunca desiste, apesar de ter ido embora, quando eu insisti que ficasse e lutasse pela “MARRENTINHA” dele.

Flashback On:

- Dinho você tá louco, deixar a escola e ir se aventurar, ao invés de ficar aqui e lutar pela Lia, eu não concordo.

- Fatinha não é questão de concordar, eu já tomei minha decisão eu vou embora, já fiz a Lia sofrer demais, não vou ficar aqui, só vendo ela me tratar com desprezo, é melhor mesmo que eu vá, pelo menos por um tempo.

- Mas e eu?? Como vou conseguir ficar aqui sem você, já percebeu que você é a única pessoa que me entende, que me defende, Dinho fica.

- Não dá Fatinha, mas eu volto eu juro.

Ele me abraçou forte, limpou algumas lagrimas que caiam do meu rosto.

- Isso é uma promessa Maria de Fatima, eu volto.

Essas foram as ultimas palavras do Dinho, ele pegou a mochila e se foi.

Flashback Off

- Fatinha, Fatinha!!

Me dei conta que alguém me chamava, me virei e era a Rita.

- Oi Rita, o que foi?

- Só queria saber se você vai na reunião do C.R.A.U, hoje?  To subindo pro apartamento do Bruno agora.

- A claro que vou, só vou falar com o Michel, mas pode indo, te encontro lá.

- Tá bom.

Procurei o Michel, e o encontrei em um dos quartos, falando ao telefone, assim que me viu pediu e momento e me encarou.

- Oi chefinho. Disse tentando fazer charme.

- Fala Senhorita Maria de Fatima.

-Nossa tá bravo hoje?

- Não Fatinha, mas diga o que você quer?

- Então tava precisando dar uma saidinha, pode?

- Vai lá Fatinha, mas vê se não fica horas fora, e você vai ficar de plantão hoje viu.

- Tá bom, Michel até daqui a pouco. Disse saltitante.

Ótimo o Michel havia me deixado sair, agora eu  precisava explicar pro pessoal que eu precisava me ausentar do grupo um tempo o Dinho precisava de mim, e o Michel eu dava um jeito, sei lá fazia drama, mas o Dinho era o mais importante no momento.

Cheguei no prédio, subi pelas escadas mesmo, cheguei na porta do apartamento e apertei a campainha.

- Oi Fatinha. Disse o meu Bruno, com aquele sorriso lindo dele.

- Oi gato. Não resisti. Olhei ao redor do Ap. e vi a esquisita da Ana e o resto do pessoal.

- Tá atrasada Facinha. Disse a Ana tentando me provocar.

- Eu trabalho patricinha, não sou uma desocupada que os papais pagam a faculdade.

- Então entra Fatinha, e chega Ana, todo mundo aqui entende que a Fatinha trabalha. O Bruno disse, dando espaço pra que eu entrasse.

Eu entrei e sentei perto do Nélio, eles continuavam falando sobre algo como ajudar a replantar o parque perto do quadrante. Mas sinceramente eu não estava prestando atenção nenhuma, queria mesmo era ir pro hospital ver o Dinho.

- O que acha Fatinha, Fatinha. OH FATINHA!! O Bruno praticamente gritou.

- Oi desculpa, mas o que mesmo você disse?

- Ah fala serio você não escutou nada garota? Reclamou Ana.

- Desculpa gente é que eu tava pensando no Dinho.

- Ele melhorou? Perguntou o Bruno, daquele jeito como se soubesse que não, havia mudado nada, mas só perguntou por educação.

- Sim, hoje ele apertou a minha mão vocês não acreditam, o quanto foi a minha emoção, os médicos disseram que pode ter sido um espasmo, ou engano meu mas não foi, tenho certeza que não.

- Sei, mas Fatinha eu andei falando com o Lorenzo e sei lá sabe..

- Nem continua Bruno, eu sei o que você vai falar e isso não é verdade, mas eu vim aqui hoje porque eu vou precisar ficar um tempo fora.

Todos me olhavam não entendendo, menos a cobra da Ana  que estava toda sorridente.

- Eu explico, preciso ficar mais tempo no hospital com o Dinho, a Alice tá gravida e precisa descansar, o pai do Dinho tem o trabalho e só sobram eu e a Lia, com o trabalho no Hostel e a escola não da tempo de ficar vindo nas reuniões e depois hospital.

- Tá certo Fatinha, você precisa mesmo ajudar o Dinho. Disse a Rita.

O Rasta e o Nélio concordaram, a Ana parecia estar nas nuvens, olhei pro Bruno esperando sua confirmação, mas ele parecia nervoso.

- Tudo bem Bruno?

- Não, não tá tudo bem não Fatinha, o Dinho tá praticamente morto, o que tá mantendo ele vivo são os aparelhos, ele não apertou a sua mão, você tem que enxergar que ele se foi, e a vida continua.

Eu fiquei estática, apesar do Bruno não ser a pessoa mais sensível do mundo não esperava ouvir isso dele, senti meus olhos pesarem.

- Você não tem o direito de falar isso, o Dinho tá vivo e ele vai voltar pra todo mundo que ama ele, você não tem coração Bruno, em pensar que eu fui completamente apaixonada por você . Minhas lagrimas já estavam rolando o Bruno estava pasmo comigo.

- Fo.. fo.. foi apaixonada, não é mais?

- Não, não consigo gostar de uma pessoa assim, que só enxerga o próprio umbigo, e você diz que se preocupa com os outros,  você só se preocupa com você mesmo. Minha voz quase não saia, olhei ao redor da sala e todos nos olhavam, sem acreditar no que estava acontecendo. Eu só consegui passar a mão no meu rosto e sair de lá correndo, ouvi o bruno ainda gritando por mim, mas que ele se dana-se ele merecia mesmo ficar com a sonsa da Ana, eu não queria ao meu lado um cara, frio e sem sentimentos e era assim que o Bruno era.

Cheguei no Hostel e sentei na recepção, peguei um espelho em uma gaveta e me olhei, por sinal meus olhos estavam vermelhos e meu rosto inchado.

- Oi você poderia me ajudar ? Uma voz grossa perguntou. Eu estava tão irritada queria mas era mandar todo mundo pro inferno, olhei pra cima e vi um sorriso lindo, dentes perfeitamente brancos, acabei por sorrindo de volta como uma boba, imagina a minha cara que horrível já que tinha chorado.

- Oi meu nome é Saulo e o seu?

Fim do POV Fatinha.

Pov Lia:

Assim que sai da escola resolvi ir direto para o hospital, comeria algo por lá mesmo, ao chegar no hospital como sempre fui a recepção e lá me deram o crachá de visitante, entrei no elevador, estava passando tanto tempo no hospital que eu já me sentia familiarizada com o ambiente, cheguei no andar do quarto de Dinho, entrei no corredor e vi uma certa bagunça na porta do quarto, Alice estava chorando abraçada ao marido, Mário não chorava, mais parecia bem abatido, me aproximei já temendo o pior, não era possível só de pensar que Dinho havia... Não Lia ele está bem, cheguei perto e ouvi Mário conversando com o médico.

- O melhor Mário seria desligar os aparelhos, já se passaram dois meses e o Adriano não mostrou nenhum sinal de melhora.

Alice escondeu o rosto no peito de Mário e chorou mais ainda. Mário olhou para Alice e retomou a conversa com o Médico:

- Eu quero o melhor pro meu filho e se esse for o melhor assim será feito. Mário falou baixou, baixo como se estivesse tentando convencer a si mesmo.

Interrompi a conversa não era possível que eles queriam matar o Dinho:

- Não acredito vocês estão pensando em...

Mario me interrompeu :

- Sim, Lia agente esta pensando é o melhor pra ele.

Uma revolta tomou conta de mim, meus olhos já estavam embaçados pelas lágrimas:

- O melhor para o Dinho é ficar com agente, ele vai acordar eu sei, vocês vão matar ele pelo amor de Deus ele ainda tá respirando, Vocês não podem tira-lo de mim.

Não conseguia me controlar eu soluçava e chorava cada vez mas, antes que eles me respondessem sai do hospital correndo, peguei um taxi, não era possível eles iriam mata-lo, ele iria acordar era só questão de tempo, chorei tanto que o taxista perguntou se eu estava bem, ele me deu uma caixa de lenços, chegamos em frente ao misturama, paguei e desci do carro, tudo que passava pela minha cabeça era como eu poderia viver sem o Dinho sem as implicâncias dele, sem ele.. Meus pensamentos forram interrompidos por um grito:

- Cuidadooo!!  Quando olhei pra frente vinha uma moto em minha direção.

O motoqueiro conseguiu desviar e caiu no chão com a moto, tudo que consegui fazer foi sentar no asfalto e chorar como nunca havia chorado deixei as lagrimas escorrem sem vergonha, senti uma mão tocando meu ombro ao me virar vi um garoto de cabelos pretos lisos, e lindos olhos azuis, ele parecia um anjo.

- Você esta bem? Eu te machuquei? Quer ir pra um hospital?

Eu só conseguia chorar, aos poucos consegui me controlar e respondi soluçando:

- Eu to bem, eu acho.

Ele me olhou e se sentou ao meu lado:

- Não parece, Você se machucou? Quer que eu te leve ao hospital?

- Tudo que eu menos quero é ir pra um hospital, mas eu estou machucada muito machucada.

Seu olhos azuis me fitaram preocupados:

- Aonde você se machucou?

- Meu problema medico nenhum pode resolver.

E tudo voltou de novo as lagrimas vieram com mais força e voltei a chorar.

Sua testa estava franzida:

- Se você quiser desabafar eu posso te ouvir.

Contei tudo para ele que não me interrompeu momento algum, mas me dei conta do que estava fazendo contando minha vida inteira para um estranho.

- Deixa pra lá você não tem que me ouvir, me desculpa pela confusão que eu causei.

Ele me encarou, soltou eu sorriso encantador e me estendeu a mão, me ajudando a levantar.

- Que isso, não me custa escutar o que você tinha pra falar.  E além do mais todos temos problemas, o que importa é que ninguém se machucou, alias meu nome é Vitor.

 - O meu é Lia, prazer em te conhecer Vitor, obrigada por tudo. Disse estendo a mão para ele, e abrindo um sorriso.

- Tenho a impressão que seremos grandes amigos.

P.O.V  Orelha:

Traíra, isso que a Lia era uma traíra mau o Dinho “ Morreu” e ela já tá lá se exibindo pra outro, mas hoje mesmo todo mundo do Quadrante fica sabendo quem é a Lia Martins de verdade.


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Notas finais do capítulo

Ainda não sei se o final vai ser Litor ou Lidinho, tenho que conversar com a Team Lidinho... Deixem seus comentarios.