POV Dinho

Se era isso o que a Lia queria era isso o que eu iria fazer deixar ela em paz, tá certo que eu errei e fiz ela sofrer, mais eu também tenho sentimentos, vou seguir minha vida, sentei no sofá, ainda não conseguia acreditar em tudo o que tinha acontecido, senti meu celular vibrar, peguei e vi uma mensagem de um número desconhecido.

“Engraçado que no hospital quando eu perguntei você não me respondeu, mas pelo menos uma pergunta foi respondida eu sou melhor que o seu namoradinho né? Por que aquele beijo que você me deu respondeu tudo”

Droga alguém tinha pegado o papel, mais quem poderia ser, me levantei e fui beber água, então alguém tocou a campainha fui ate a porta e olhei pelo olho magico me espantei em ver que era a Lia, abri a porta e ela entrou já me empurrando e dizendo:

- Você é mesmo um crianção né Dinho, mandar mensagem pra me assustar!!

- Tá louca, eu também recebi sua louca.

- Recebeu ?

- Claro, você quer ver pra confirmar?

- Quero.

Peguei o celular e dei pra ela, ela pegou e leu a mensagem, deu pra perceber que eia ficou sem graça por me acusar.

- É .. desculpa Dinho, foi mal.

- Foi mal não foi péssimo Lia, caramba se acha que eu ia ficar fazendo essas coisas pra que?

- Ah sei lá, pra estragar meu namoro?

- Você me pediu pra te deixar em paz e eu vou te deixar, agora acho melhor você ir, você tem muita coisa pra resolver.

- Como assim eu. Ela pareceu indignada.

- Descobrir quem tá com o papel, você não quer que o Vitor veja não é?

- É mais isso é um problema nosso, você que começou com essa palhaçada.

- Tá fui eu, mas eu não tenho nada ver, até porque sou solteiro se alguém ver não tenho que dar satisfações da minha vida.

- Mais eu tenho, pro Vitor.

- Nosso como você mudou ter que dar satisfações pra namorado, mas não posso fazer nada, tchau Lia.

- Não mudei em nada só que se o Vitor ver ele não vai gostar, sem falar que rolou beijo Dinho, eu preciso de você, por favor.

- Lia você acabou de falar pra te deixar em paz, agora quer minha ajuda, o que eu ganho com isso.

- Você só faz as coisas pensando no que vai ganhar em troca, você é mesmo um egoísta. Ela então se afastou de mim e se aproximou da porta, eu segurei em seu braço e a puxei mas a Lia acabou tropeçando no sofá e caindo em cima de mim. Estávamos tão próximos que podia sentir seu hálito, que saudade desse cheirinho de hortelã, senti a pele da Lia se arrepiar ao meu toque.

- Voc.. você prometeu Dinho. Ela gaguejou.

- Foi sem querer, eu vou cumprir Lia, vou ficar longe de você. Eu então me levantei e a ajudei também. – Vou te ajudar a descobrir quem é, e já tenho até um palpite.

- Quem?

- Orelha.

- Claro, sempre aquele idiota, vamo lá?

- Vamos sim Lia. Peguei meu celular que tava jogado no sofá e sai junto com a Lia. Fim do POV Dinho

POV Ju

Não conseguia acreditar no que eu estava vendo o Gil beijando aquela garota, senti meus olhos encherem de lagrimas e quando percebi já estava chorando, a verdade é que quando vi a Lia e o Dinho se beijando na peça doeu, mais ver o Gil com aquela garota estava sendo mil vezes pior, sai correndo de lá, tentando secar as lagrimas, mas elas não paravam de cair parecia que eu nunca mais ia parar de chorar, cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, pra minha sorte o Bruno não estava me deitei na cama e continuei a chorar, a cena parecia que não saia da minha cabeça ficava repetindo toda hora as palavras do Gil e o beijo, eu não deveria ligar já que eu mesma o dispensei, mas eu estava ligando e muito, droga como eu não percebi que eu estava apaixonada mesmo era pelo Gil, me deixei confundir por uma coisa que não existia mais, eu amava o Dinho mais como amigo, nada além disso, agora eu percebi e talvez fosse muito tarde, ou não, não quer dizer que só por que ele beijou aquela loira que ele gostava dela, eu ia lutar pelo Gil, eu não iria deixar ele pra ela assim de mão beijada, sequei minhas lagrimas e fui tomar um banho mais tarde o Sr. Gilberto iria receber uma visitinha minha.

Fim do POV Ju

POV Fatinha

Depois que sai do misturama fui pro Hostel, hoje eu não estava nada bem, ficava toda hora pensando no Bruno, nas palavras dele como eu queria acreditar, mas mesmo assim não era aquilo que eu queria ouvir e sim que ele me amava ou que estava apaixonado por mim, me deitei na cama e alguém bateu na porta.

- Entra.

- Oi minha princesa. Disse o Sal.

- Oi, onde você tava, te liguei e você não atendeu.

Ele entrou e fechou a porta, se sentou na cama.

- Há eu tava resolvendo uns assuntos meus, mas não vi sua ligação, meu celular também tá uma porcaria.

- Sei, Saulo.. Saulo. Eu disse e fiz bico.

- Que isso minha linda, se sabe que você é a coisa mais importante pra mim não sabe?

- Sei.

Ele me abraçou e começou a me beijar, nesses dois meses em que estávamos juntos eu havia conseguido enrolar o Sal pra não transarmos, mas estava ficando difícil, eu inventei umas historias e acho que estava dando certo só não sei por quanto tempo. Ele quebrou o beijo e ficou me fitando, parecia ter algo a me dizer.

- Você quer falar alguma coisa?

- Quero, Fatinha eu vou precisar viajar pra Brasília por uns dias.

- Mas pra que?

- Tenho que resolver um assunto por lá, mais são apenas quatro dias, eu prometo que não demoro.

- Tá certo, quando você vai?

- Daqui a pouco.

- Mas já, é preciso gata, vai ser a ultima vez depois sou todo seu. Ele disse me agarrando e tascando um beijão em mim.

- Se cuida Sal, falo serio viu.

- Você também. Ele então me deu um selinho e saiu, tomei um banho e peguei uma foto na caixinha, tá não era uma foto qualquer era a foto do Bruno, aquela que eu amassei e prometi jogar fora, como eu queria o Bruno aqui comigo, me deitei na cama e abracei a foto, acabei adormecendo.

Fim do POV Fatinha

POV Bruno

Depois do que eu vi na entrada da comunidade resolvi ficar de olho no tal de Sal, assim que ele saiu e eu fui atrás dele, mas ele veio foi pro Hostel, continuei por ali esperando ele sair, quando já estava desistindo avistei ele saindo com uma mochila, pegou a moto e saiu eu fui atrás de carro, ele parou em um lugar isolado eu fui seguindo ele, ele então se encontrou com um cara e começaram a discutir.

- Então Sal cadê a minha grana?

- Você viu que eu entreguei uma parte hoje cedo não foi.

- Uma parte aquilo não era nem metade do que você tá me devendo Sal.

- Eu sei, mas eu tive uma ideia.

- Que ideia.

Quando o Sal ia falar a tal ideia eu acabei tropeçando e cai fazendo um barulho, tive que correr dali antes que acontece algo comigo, agora eu tinha que ficar mais que esperto até porque ele iria aprontar só não sei o que.

Fim do POV Bruno

POV Sal

Eu havia conseguido enganar a Fatinha, ela estava pensando que eu ia pra Brasília, cheguei no horário marcado para encontrar o Marcão ele não estava com cara de bons amigo, quando cheguei ele já começou a discutir comigo, consegui acalmar a fera e expliquei o plano que eu tinha bolado pra pagar a grana dele.

- Cara minha namorada trabalha em um Hostel, o lugar é cheio de gringo, se você me arrumar dois caras a gente assalta esse lugar hoje.

- Isso não é arriscado não Sal?

- Não, eu to com ela há dois meses já, sei todo o esquema do lugar.

- Tá certo, só não vai dar pra ser hoje, pode ser amanha a noite.

- Tudo bem, mas ninguém toca na Fatinha.

- Quem?

- Minha namorada.

- Por mim tudo bem, mas se sabe as vezes os caras gostam dela e tirar umas casquinha não mata em nada.

- Tá certo, mas só se precisar e nada além de uns beijos viu, por que o premio maior é meu. Eu sorri, ele também deu um meio sorriso e foi embora peguei minha moto e fui embora também, a única coisa estranha foi um barulho que havíamos escutado, mas não encontramos nada então deveria ser algum bicho que passava por ali.

Fim do POV Sal