Make Me Keep Wanting You escrita por Salvatore, Miih Salvatore


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura minhas lindas..



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POV Dinho

Agora tinha ferrado tudo o Leandro ia pegar o papel e ler pra sala inteira, a Lia me olhava assustada, eu tinha que fazer alguma coisa, me levantei e me aproximei da mesa da Lia com alguns papeis nas mãos.

- Então Lia cadê o papel? Leandro disse.

Quando já estava próximo da Lia que estava com o papel em mãos derrubei todos os papeis em cima da mesa, fingi que ia pegar os papeis e misturei mais ainda, a Lia acabou entendendo o plano e misturou mais ainda os papeis que haviam caído no chão, nos abaixamos juntos pra tentar pegar o papel e esconder, mas não o encontrávamos.

- Te salvei MARRENTINHA. Sussurrei.

- Você não fez mais que sua obrigação, até porque você me pós nessa confusão.

- Eu, você continuou conversando porque quis.

- Ai Dinho você é tão cínico, eu tenho raiva de você, ainda usa a Juliana pra me irritar, de mãozinha dada me poupe.

- Você tá se roendo hein Lia, calma tem Dinho pra todo mundo.

- Eu te ODEIO.

- Você me AMA.

- Chega vocês podem catar toda essa bagunça e voltarem pro seus lugares. Leandro disse um pouco irritado.

Eu sorri cínico pra Lia e terminei de pegar os papeis me sentei e Lia fez o mesmo, ela estava muito irritada, e eu adorava isso, como sentia saudade de irritar ela, de ver ela assim fervendo de ódio de mim, pena que agora as coisas não iam terminar em beijo pelo menos por agora, voltei a olhar pra frente e vi o tal Vitor o “Motoqueirinho fantástico", ele me fuzilava, eu então sorri pra ele debochado.

Fim do POV Dinho

POV Ju

Eu e o Dinho havíamos nos aproximado muito esses tempos, mas eu sei que ele ainda amava a Lia, apesar de não falar nela, hoje na sala de aula eu percebi, o modo como ele a olhava, o jeito como ajudou ela, e a Lia ainda gostava dele, eu sei disso e pra falar a verdade não sei bem o que estava sentindo eu nunca estive tão confusa. Na hora do intervalo me sentei na cantina e fiquei bebendo um suco, o Dinho estava conversando com a Fatinha e o Orelha, continuei ali até que avistei o Gil sentado em um canto do pátio sozinho com fones de ouvido, fui ate ele, fazia um tempo que eu não falava com ele, odiava ver o Gil assim.

- Oi. Disse e o cutuquei.

Ele me olhou e tirou um dos fones.

- Oi. Disse seco.

- Posso sentar?

- Pode.

Me sentei e olhei o Gil nos olhos, ele estava diferente, parecia distante, mais magro, tinha olheiras ao redor dos olhos.

- Você tá legal Gil?

- Eu to ótimo Juliana, mas queria ficar sozinho.

- Gil eu queria...

- O que se consolar comigo, porque o Dinho novamente tá atrás da Lia, Ju eu não sou escape não.

Ele então se levantou e saiu, droga o que tinha acontecido com o Gil, eu estava tão empolgado com o Dinho que nem havia me ligado no Gil, eu pensei que havia mudado, mas continuava sendo aquela egoísta que só pensava em si, abaixei a cabeça, pude então sentir uma mão tocando no meu ombro olhei e era o Dinho.

- O que foi Ju?

- Nada Dinho.

- Eu te conheço, não é pelo o que aconteceu na sala é?

- Não Dinho, a gente é amigo não é? Não tem motivo pra eu ficar brava com você.

- Ju, eu gosto muito de você, se sabe né? Não quero que nada estrague dessa vez nossa amizade.

- Nem eu  Dinho, só acho que to confusa, em relação aos meus sentimentos.

- Eu também to Ju, mas acho que a gente tem que pensar e pensar muito antes de tomar alguma atitude e magoarmos um o outro, eu já me segurei varias vezes pra não te beijar e acabar estragando o que a gente construiu juntos.

- Você tá certo amigo? Estendi a mão pra ele.

- Amigo. Ele me cumprimentou, então nos abraçamos.

Fim do POV Ju

POV Bruno

Sai de casa cedo e fui direto pra comunidade, nesses dois meses eu havia focado muito no C.R.A.U, ajudando na construção da creche, isso havia feito eu esquecer meus problemas e até parar de pensar um pouco na Fatinha, que agora estava namorando mesmo aquele cara, só de lembrar me batia uma raiva, mas eu mesmo havia jogado ela pros braços dele, tirei a camiseta pós estava com muito calor e voltei a pintar uma das paredes, o pior é que eu sabia que a qualquer hora a Fatinha ia chegar pra ajudar, droga como eu ia ficar perto dela.

- Oi. Alguém me interrompeu, alguém não a Fatinha.          

Me virei e lá estava ela, como sempre com aquele sorriso debochado nos rosto.

- Oi Fatinha, e ai tudo bem?

- Tudo sim Bruno, é onde tem outro pincel pra eu te ajudar?

- Então tem ali naquela caixa. Disse apontando uma caixa de papelão jogado no chão.

Ela foi até lá pegou um dos pinceis, prendeu o cabelo e tirou a blusa de frio que estava usando, como sempre vestia uma blusa mostrando a barriga e um short.

- Que cor horrível é essa?

- É um verde água!

- Verde água, ata isso tá mais pra verde vomito, quem escolheu isso?

- Foi eu.

- Tinha que ser.

- Por que tinha que ser?

- Há Bruno, você tem um mau gosto que só Deus viu.

- A cor é ótima, você queria o que uma cor super chamativa não é?

- Não chamativa, mas algo que sei lá fosse mais cara de criança, isso é chato, nada divertido, hum vou ter que customizar depois.

Me segurei pra não discutir com aquela louca, a cor era ótima, voltei a pintar a parede ainda irritado. A Fatinha agora estava quieta, só pintando seu lado, olhei pra ela e não aguentei.

- Ô Fatinha, você tá pintando isso errado, não pinta de cima e depois de lado, pinta de um jeito só.

- Por que não, há Bruno para de ser tão certinho.

- Você quer que eu seja errado, as coisas tem que ser feitas certas só isso.

- Garoto seu problema é que você é muito quadrado. Ela disse fazendo um quadrado no ar.

- Quadrado, não eu não sou quadrado, você que é doida, olha isso se faz assim.

Me aproximei dela segurei em suas mãos e coloquei o braço em volta da sua cintura, senti seu corpo amolecer e sua respiração ficar ofegante.

- Você entendeu? Sussurrei em seu ouvido.

- Si.. sim. Ela gaguejou.

Soltamos juntos o pincel que caiu no chão, ela então se virou e ficamos a centímetro um do outro, pude sentir o cheiro do seu perfume, que saudades eu sentia daquele perfume. Nos olhamos olhos nos olhos, eu ainda estava com a mão na sua cintura.

- Bruno me solta por favor.

- Você quer mesmo que eu solte?

- Não eu não quero, mas nem sempre podemos fazer o que queremos.

Eu então a soltei e passei a mão nos seus cabelos.

- Você gosta mesmo daquele tal de Sal?

- Gosto sim Bruno, ele é bom pra mim.

- Você já me esqueceu Fatinha?

Ela abaixou a cabeça, seus olhos já estavam cheios de água.

- Não infelizmente eu ainda te amo, mas vou te esquecer Bruno eu vou.

- Fatinha. Eu disse levantando o rosto dela pra mim, olhei dentro dos seus olhos.

- Fatinha eu sou louco por você, eu não aguento ver aquele cara perto de você,  só de pensar nele te tocando eu já me irrito.

- Eu não acredito em uma só palavra sua Bruno.

- Fatinha.

- Chega, acabou.

Ela então saiu. Me deixando sozinho, dessa vez acho que havia a perdido de vez, coloquei a camiseta e fui embora, enquanto descia o morro avistei o namorado da Fatinha conversando com um cara eles pareciam na verdade que estavam discutindo, o Sal então pegou um pacote dentro da mochila e entregou pra ele, o cara guardou o pacote e segurou o tal Sal pelo colarinho disse algo pra ele e o soltou em seguida e saiu. Sal apenas ligou a moto e foi embora, achei muito estranho o que tinha acontecido, resolvi ficar de olho se esse cara estivesse aprontando eu iria descobrir, há se ia.

 Fim do POV Bruno 


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Comentem.. Aquele Sal hein que pedaço de mau caminho kk pena que não presta kk.. bjs