Capítulo 8

O pessoal ainda decidiu ir ao parque de diversões para se divertirem. Quando estava anoitecendo todos voltaram para o lugar onde estavam hospedados. Quinn, Finn, Kurt e Rachel voltaram juntos para casa. Quinn não demorou muito a ter que ir embora, ela nunca ficava muito, para o desgosto de Finn. Na verdade ele não sentia tanto agora, era até bom ela não ficar muito lá. Os três comeram uma coisa gostosa que Rachel cozinhou para o jantar, e todos se prepararam para dormir.

Kurt estava super ansioso, na noite seguinte Finn e Quinn estariam noivando, e numa festa que ele praticamente tinha organizado por distância, ele visitava Lima frequentemente, mas ele não entendia por que as melhores idéias dele surgiam quando ele estava em Nova Iorque. Vai ver a cidade o inspirava, ele e Quinn faziam reuniões pelo Skype, e ela sempre valorizou muito a noção de moda dele. Quinn não gostava muito de Kurt, na verdade ela adorava Kurt, mas tinha problemas para aceitá-lo como homossexual. Na cabeça dela era errado, mas ela não manifestava a sua opinião, não queria arranjar problema logo com o irmão de Finn e com o cara que estava organizando o seu casamento. Então atuar sempre foi a solução para ela.

Kurt sabia que a ansiedade ia o atrapalhar a dormir, então passou uma máscara que fazia bem para a pele e dava uma sensação de relaxamento e foi se deitar.

Rachel suspirou quando Kurt subiu.

-Parece que o universo adora nos deixar sozinhos – Ela se lamentou

-Não é uma coisa horrível Rach – Ele pegou na mão dela e começou a acariciar – Você ama a minha companhia que eu sei pequena. – Ele levou a mão dela até a boca e depositou um leve beijo. Rachel não pode deixar de morder o lábio.

Eles estavam sentados em lados opostos da pesa, mas as mãos de ambos estavam no centro, unidas.

-Você realmente não sabe o que a palavra “controle” significa né? – Ela perguntou e deu uma leve gargalhada em seguida.

-Controle nunca foi uma virtude para mim. Não nasci com esse dom. – Ele deu aquele sorriso de lado e olhou diretamente para ela – E não é tão fácil com você aqui. Você.. Mexe comigo Rach! Sempre mexeu, eu sei que a gente não vai acontecer, e que eu não estou facilitando para você. Você tem tentado se manter longe e eu não deixo, mas eu não consigo evitar de te querer, de te amar tendo você aqui, tão perto. – Ele soltou tudo o que estava sentindo.

Rachel de repente começou a chorar, se levantou e foi correndo para o andar de cima. Finn ficou muito confuso com a atitude dela, até um pouco irritado. Se levantou e foi até a porta do quarto dela. Bateu algumas vezes e a chamou.

-Rach! Rachel me responde – Ele falava baixo para não acordar Kurt – Por favor, eu sei que você não está dormindo.

Rachel bufou, estava sentada em sua cama, com os cotovelos apoiados nas pernas e as mãos estavam em suas têmporas. Se levantou bruscamente e abriu a porta. Puxou Finn para e dentro e a fechou novamente. Ela foi se sentar de novo, mas ele a puxou e a prendeu entre os seus braços.

Ela começou a distribuir tapas pelo seu abdômen e ombros.

-Seu idiota! – Lágrimas caiam pelo seu rosto – Você não tem esse direito. Eu estou aqui tentando não pensar, tentando não enlouquecer por estar te deixando ir. Até por que eu não tenho o direito de te querer agora. Eu estou tentando não me importar e você do nada diz que me ama. Que me AMA!? Você ficou louco??

Finn segurou os punhos de Rachel.

-Calma pequena, calma. – Ele tentou tranqüilizá-la. Ela sussurrava xingamentos direcionados para ele, não tinha mais forças para lutar, apoiou as mãos no ombro de Finn e chorou, chorou como um bebê que se perde da mãe. Finn delicadamente a fez olhar para ele, ela o olhava com tristeza, como se doesse quando ele a olhava nos olhos.

Então Finn a beijou, ele segurou o rosto dela para que ela não pudesse fugir. Mas Rachel estava tão fragilizada, que esse beijo foi o que faltou para ela se entregar totalmente àquele sentimento.

Quando Rachel passou os braços dela em volta do pescoço de Finn, ele retirou as mãos do rosto dela e segurou pela cintura. Ele aprofundou o beijo.

Os dois estavam perdidos.

Eles se beijaram por vários minutos, Finn pode perceber que as lágrimas cessavam e Rachel estava mais entregue a cada momento. Ele acariciou as costas dela apenas com um dedo, ele subia e descia pela linha entre as costelas. Rachel se arrepiava com aquilo, mas também não deixou barato, levou as mãos para debaixo da camisa dele e começou a dar leves arranhões. Finn se afastou de repente e a encarou. Ela ainda tinha o olhar triste, mas estava um misto de tristeza e paixão. Finn tirou sua própria blusa, passou o braço quase abaixo da bunda de Rachel e a suspendeu, com ela entrelaçando as duas pernas em sua cintura. Finn a carregou até a cama que ela estava dormindo por esses dias, era a antiga cama de solteiro dele, então era até consideravelmente grande. Finn a colocou na cama delicadamente, ela o encarou e passou as mãos pelos braços dele, Finn fechou os olhos apreciando a carícia. Rachel queria senti-lo de todas as maneiras, foi passeando as mãos pelo corpo dele, até que parou com a mão em cima do cinto e mordeu o lábio. Ela sentou na cama e ficou de frente para ele que estava ajoelhado, fez questão de abrir o cinto lentamente e mordendo o lábio sedutoramente no processo. Finn gemeu torturado. A pegou furiosamente pela cintura puxando a blusa dela para os lados, colou sua boca com a dela novamente enquanto terminava o trabalho de rasgar a blusa dela. Rachel soltou um gemido de expectativa. Finn agora distribuía beijos pelo pescoço, busto, ignorou o sutiã e a beijou no abdômen, arrancando suspiros dela, ele colocou as mãos na barra da saia dela e foi puxando para baixo lentamente, e ia dando beijos por onde a pele aparecia.

E então ali estavam os dois, Rachel apenas de roupa íntima, e Finn agora tirava a calça para se igualar a ela. Voltou a beijá-la, com mais paixão que antes. Os dois já estavam mais do que entregues, e queria logo se perder um no outro. Finn começou a provocá-la por cima da calcinha, e a mão livre se ocupou de tirar o sutiã dela, Finn não perdeu tempo e logo começou a acariciar e beijar os seios de Rachel, que gemia agora mais freqüência.

Finn já não agüentava mais, assim como ela. Ele retirou o resto de sua roupa, e a de Rachel também. Se posicionou no meio das pernas dela, entrelaçou os dedos com os dela.

Rachel fechou os olhos e sorriu.

-Hey – Ele disse com a voz entrecortada – Olhe para mim pequena – Rachel o olhou nos olhos e então eles viraram um só.

Desejo e amor formaram a combinação perfeita, e os dois tiveram sem dúvidas, a melhor noite da vida deles.