A Undead Story: Parte 2 escrita por GabrielMarcellus


Capítulo 3
Capítulo 7 — "Um Olhar Para Matar"


Notas iniciais do capítulo

Os Originais arriscam seu plano de construir um exército contra Tatia Petrova para o mundo, fazendo-os descobrir sobre a existência de vampiros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/326189/chapter/3

[Mystic Fall’s Mystic Grill, noite].

— Ei, Matt, porque vai sair mais cedo hoje? — perguntou Jeremy, terminando de lavar o último copo da enorme pilha de louças que havia do seu lado.

— Tem uma festa hoje na clareira, e Jer, você tem quer vir.

— Claro. Mas porque a pressa? Ainda são 19h30min.

— Porque alguma coisa irá acontecer lá. Aqueles vampiros novos ainda estão na cidade, se lembra? Nós temos que ir nessa festa, alguma coisa pode acontecer.

— Claro, claro... mas meu turno hoje acaba 21h00min, eu te encontro lá.

— Tudo bem então.

   Fora do Mystic Grill, bem longe dali, Arya Petrova escutava a conversa de Matt Donovan e Jeremy Gilbert.

 [Mystic Fall’s Floresta, madrugada].

— Ei, Jeremy! Amber duvidou que você viesse, eu disse “Ele vem garota, fica calma.” Ha ha, ela estava te esperando há muito tempo! — gritava Ashley para Jeremy e Matt, que acabavam de chegar à festa na clareira.

   Garrafas de cerveja e bebidas alcoólicas cobriam o chão da floresta, assim como gritaria e cantoria. 

— É mentira dela, Matt! Eu... eu não disse nada. — Amber estava quase caindo de tão bêbeda que estava, e Matt ajudou-a levantar quando ela caiu no chão.

— Ei, Amb, vai para casa — hoje não é uma noite muito boa para estar aqui.

   Amber olhou para Matt, furiosa.

— Você quer dizer, comigo? Não é uma noite boa para estar comigo? — Amber tropeçava no próprio pé enquanto tentava levantar.

— Não, Amber, eu não...

— Não. Você quer saber? Eu entendi. Vai ficar com sua loira branquela. Como é mesmo o nome dela? Caroline. Aposto que ela está te esperando.

— Ei, Matt. — disse Jeremy detrás de um arbusto. Matt deixou Amber continuar falando, sozinha, enquanto ele saia de perto da fogueira na floresta. — Aqui, cara.

   Matt desviou de plantas que prendiam em sua blusa e entrou entre o arbusto. Há uns 5 metros deles, havia outra clareira, vazia.

— Bem que você disse. — disse Jeremy. — O que... ? Bruxos? — continuou Jeremy ao ver um homem colocando um caldeirão sob uma pedra.

— Tem uma mulher ali, olhe. — apontou Matt. Logo entrava na clareira uma linda jovem, aparência de 20 anos, com cabelos ondulados e sorriso angelical.

Sangue, da Petrova humana, Elena Gilbert!

— O que eles estão falando sobre Elena? — perguntou Matt, preocupado.

— Sobre o sangue dela. Matt eles estão fazendo um ritual.

   Jeremy olhou entre os arbustos e viu o homem que falava. De repente, alguém apareceu atrás dele, quebrando seu pescoço.

Sentiu saudades? — perguntou a mulher, virando o rosto.

— É... É Elena. disse Jeremy, vendo o rosto da mulher que quebrara o pescoço do homem.

[Nova Orleans — Green Bridge]

— Nik, conte-me como fez Elijah aceitar essa “loucura” de plano? Não me diga que o hipnotizou? Ou ameaçou empalá-lo?

— Cale a boca, Kol. Elijah aceitou facilmente quando ouvi o nome de Tatia.

— O irmão dela, Daghor me compeliu; e também compeliu Katerina para atacarmos Bonnie — a bruxa que anda com os Salvatore & sua turma. Nós temos que ter um exército.

— Que assim seja. Eu estou faminta, vamos parar com o falatório e... — disse Rebekah, e no estante seguinte ela parou no meio da ponte, fazendo um carro parar por quase atropelá-la.

— Oh, meu deus! — gritou à senhora, saindo do carro. — Querida, você está bem?

— Não... — Rebekah fingiu uma tosse e à senhora se aproximou dela.

— Vamos, vou levá-la ao hospital. Oh, meu deus! Desculpe-me...

— Não é necessário. — Rebekah virou e enganchou seus dentes no pescoço da senhora, balançando o rosto para todo lado. Faminta, Rebekah quase drenou a vida dela. Depois soltou-a no chão.

— Será engraçado essa velha correr mais rápido que você, irmã. — disse Kol, rindo enquanto se aproximava. — Mais tão lenta assim, já matei umas três pessoas.

— Saia, Kol. — Rebekah abria a porta do carona de outra pessoa, jogando-a no chão e atacando-a.

   Nesse momento vários carros na ponte paravam para ver o que acontecia. O trânsito e o caos se instalavam na ponte, fazendo motoristas buzinarem e ambulâncias apitarem o alarme mais alto ainda. Klaus gostava do perigo, então deixava os motoristas atropelarem ele e depois ele subia no teto do carro, esperando as vítimas á abrir a porta para atacá-las. Elijah entrou em uma ambulância, alimentando-se do motorista. Mas ao ver a garota de sete anos, ele mudou de ideia.

— Por favor, não! Ela está quase morrendo. — implorou a mãe.

   Elijah mordeu o pulso e botou na boca da menina.

— Pronto, logo, logo ela ficará melhor. — disse Elijah.

— Policiais! Aqui! — gritou uma mulher; aparência de 21 anos. Rebekah estava deitada no meio da ponte, onde o trânsito fizera os carros baterem deixando um espaço circunferencial na rua.  — Ela foi atropelada! Está sangrando!

   Quatro policiais foram até ela, que estava deitada sobre a poça de sangue que bebera do pescoço da senhora de idade.

— Preciso de uma ambulância na Green Bridge, rápido! — disse o policial, se aproximando de Rebekah.

   Ele tocou o pescoço dela e percebeu.

— Está morta!

— Surpresa! — disse Rebekah, atacando o policial no pescoço. Largou o corpo no chão, e pegou a arma dele rapidamente. — Que loucura, eu também pensei que eu estava morta!

— Abaixe a arma agora! — disse um dos policiais.

— Que tal eu abaixar você? Pequeno idiota. — Rebekah atirou no policial, matando-o na hora. — Quem mais quer brincar?

— Devagar Rebekah. Quer que ele descubra o que somos? — disse Elijah, chegando perto dela.

— Você sabe irmão? Eles deveriam! O mundo todo deve estar vendo o que está acontecendo aqui nesse exato momento. Então, pra que o drama? Ai! — continuou Rebekah, agora gritando para as pessoas ao redor dos policiais. — Como estou faminta.

— Podemos te alimentar, é só passar a arma.

   Rebekah gargalhou, não conseguindo conter.

— Você sabe? Acho que não. O meu cardápio é meio... peculiar. — assim que Rebekah terminou a frase ela pegou alguém da plateia e começou a morder o pescoço. Os policiais se assustaram, e começaram a atirar nela.

— Isso não doeu. — continuou ela. — Agora, isso... — Rebekah correu até um dos policiais e quebrou seu pescoço. —... deve ter doído.

[Mystic Fall’s — Casa dos Gilberts]

— Elena não está bem. — disse Damon, parado em frente à porta do quarto dela. — Cai fora, pequeno Gilbert.

— Ela está trancada o dia todo ai, eu sei. Mas eu preciso falar com ela. — disse Jeremy, tentando passar pela brecha que Damon deixará ao ficar na frente dele.

— Ã-ã. Sem chance. Deixe-a descansar e você resolve conversar com ela depois.

— Não. Eu quero falar com ele, Damon. — disse Elena, aparecendo atrás dele. Elena enxugou os olhos e tentou sorrir. — Entre.

   Jeremy entrou no quarto com Damon. Jeremy olhou para Damon e Damon olhou para Jeremy. Elena olhou para Jeremy e depois para Damon. Damon olhou para Elena novamente. E depois para Jeremy.

— O que ele, ãhn, faz aqui, mesmo? — falou Jeremy, quebrando a tensão.

— Estou protegendo sua irmã, se você não consegue entender.

— E eu seria uma ameaça? Pare de me seguir até o quarto.

— Vou parar de seguir quando quebrar seu pescoço.

— Olhem! Parem! Eu entendi que vocês ainda não se entendem, mas... então Jer, o que você falar?

— Eu e Matt fomos á festa na clareira ontem à noite. E estavam fazendo um ritual.

— Adolescentes. Sempre fazem. — disse Damon.

— Não esse tipo de ritual! Um de verdade, havia um bruxo e uma vampira igual a você lá...

— Katherine. — disseram Damon e Elena ao mesmo tempo.

— É ele estava usando seu sangue ou algo assim, nós não entendemos direito. — disse Jeremy, sentando na cama ao lado de Elena. — Como você está? — continuou ele ao ver o diário dela do seu lado.

— Eu... não estou bem. Bonnie se foi e agora nada será como antes. E temos algum vampiro ou bruxo na cidade querendo algo com meu sangue, e agora Katherine... eu não... não sei o que fazer. — Elena abraçou Jeremy.

— Todos nós estamos tristes. Ty e Caroline ainda não sabem. — disse Jeremy. — Que Bonnie... você sabe.

— Desculpe interromper, mas aqueles irmãos que passaram aqui na cidade devem ter haver com isso.

— O que está querendo dizer, Damon? — perguntou Elena.

— Arya e Daghor, aqueles vampiros que conhecemos no Mystic Grill. Aposto que tem algo a mais nessa história. Pense! Os Originais estão correndo de alguém, Klaus deixa uma estaca de carvalho vermelho em um cofre no seu quarto... e agora Katherine. Tem algo muito errado acontecendo, e nós vamos descobrir. Agora. — Damon pegou sua jaqueta na porta e saiu.

— Onde você está indo? — no momento em que Elena completou a frase as luzes da casa desligaram.

— Tem alguém aqui. — disse Damon. Elena, Jeremy e Damon desceram a escada com cuidado, sem fazer barulho, quando as luzes começaram a piscar. Damon bateu de cara com uma parede invisível quando pisou no último degrau da escada, e viu quem estava do outro lado do campo invisível, com a mão apontada para ele.

— Super Bonnie! — sorriu Damon.

— Bonnie? O que...? — perguntou Elena, perplexa.

— Eu não sei como eu acordei. Eu só sei que acordei. Sinto como se não se lembrasse do que aconteceram nas últimas 48 horas.

— É porque você não se lembra! Estava morta. — disse Damon.

— Damon. — disse Elena, dando aquele olhar á ele.

— Ei pessoal, olhem. — disse Jer, aumentando o volume da TV.

“— Um massacre horrível nessa tarde de sexta-feira levou a vida de 167 inocentes vítimas de vampiros. Sim, vampiros. Mordidas nos pescoços, sangramentos impossíveis de ocorrer por morte natural causaram esse terror  presenciado na cidade Nova Orleans. O apocalipse pode estar apenas começando, mas vós digo: coloquem alho em suas portas. Não deixem as crianças saírem de casa tarde da noite. Esses demônios estão á solta por ai, e nós vamos cuidar disso.” — dizia um repórter de dentro de uma delegacia. Ele parecia assustado.

— Que merda foi essa?! — gritou Damon. — Algum idiota nos expôs para o mundo! Imagine quanto alho vai acabar dos mercados até o final do mês, esses idiotas! Ficaremos sem arroz por um bom tempo.

— Damon, isso não tem graça. — disse Bonnie. — Algum vampiro...

“As 167 vítimas sumiram depois do massacre que aconteceu essa tarde em Nova Orleans, na Green Bridge. Aqui é da CNN News, boa noite.” — Jeremy havia mudado de canal.

— Parece que o mundo todo agora sabe.

— Nós temos coisas mais importantes para nos preocupar agora. — disse Damon. — Estou indo até o Mystic Grill.

   Elena, Bonnie e Jeremy continuaram vendo a TV. Quando Rebekah Mikaelson apareceu na TV como uma das seriais killers, Elena gritou:

— Ah, não... os Originais.

[Mystic Grill]

— Uma dose de tequila, Matt. — disse Caroline, sentando no banco.

— O que faz aqui?

— Estou esperando Tyler. Ele disse que já estava vindo, não sei por que ele demora tanto.

— Bem, eu sei. — disse Arya Petrova entrando no bar. — Vamos, meu amor, mate todo mundo. — dizia ela, compelindo Tyler, que estava sendo arrastado para dentro do bar. — Eu quero que você se transforme.

— Que merda...?! Não pode fazer isso! — disse Caroline, se aproximando da vampira.

— Quem é ela? Car? — disse Matt, saindo detrás da bancada.

— As coisas estão prestes á mudar nessa cidade. — disse Arya, sorrindo maleficamente para Caroline e Tyler.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Leiam e comentem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Undead Story: Parte 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.