We Can Get It Started For Life. escrita por nsengelhardt, Srta Klippel


Capítulo 7
Capítulo 6 - Marck.


Notas iniciais do capítulo

O capítulo a seguir não é recomendado para menores de 16 anos. Se você não for maior de 16 anos e/ou se sentir ofendido com a linguagem usada aqui, por favor, retire-se.



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Do lado de fora do quarto só se ouviam suspiros e gemidos de prazer, vindos tanto de Lie quanto de Marck.

O quarto de Lie, que antes se apresentava arrumado, estava virado de cabeça pra baixo. Travesseiros cobriam o chão, lençóis - que antes cobriam a cama - agora estavam jogados sobre a escrivaninha do quarto, cobertores embolados no chão e apenas Lie e Marck ocupavam a grande cama que fiava no centro da quarto.

As costas de Marck estavam cobertas por marcas, feitas pelas unhas de Lie.

Durante o rápido e repetitivo movimento de vai-vem, Marck pousou seus lábios no pescoço de Lie, e seguiu até seu peito, assim deixando um rastro de arrepio e formigamento.

Por onde seus dedos ou seus lábios passavam, era deixado um rastro de arrepio. Até mesmo sentia-se uma cócega, o que fazia Lie apertar seu corpo contra o Marck.

Estava tudo bem até alguém tocar a campainha do apartamento de Lie.

Por alguns segundos, Marck e Lie se entreolharam, tensos. Até que Lie se levantou, vestiu um roupão e foi ver o que ou quem era.

Já chegando a porta, o visitante apressado bateu duas vezes na porta. Então mais uma vez, e então outra vez.

Lie hesitou ao olhar pelo olho-mágico da porta. Parada do lado de fora do apartamento estava Anne, que parecia furiosa com algo.

Lie mal falara com Anne desde que chegara à Nova York, mas já tinha falado muito com Marck.

Ela abriu a porta.

- Ah, oi! - cumprimentou Lie.

- Cadê o Marck? - disse Anne, seca e diretamente ao ponto.

- Como assim? Ele não...Está aqui, sinto muito. - Lie já ia fechando a porta de entrada quando Anne empurrou a porta de volta e entrou.

- Não se faça de idiota, pelo amor de Deus. - disse Anne, fulminando Lie com um olhar intimidador, mas não tão intimidador para Lie. - Eu sei que ele saiu com você, e ele não atende o celular e nenhum dos amigos dele sabe onde ele está. Ele só pode estar aqui...Com você!

Lie arqueou uma das sobrancelhas, muito bem feitas por sinal, o que fez Anne se intimidar. A beleza de Lie era uma grande arma contra seus inimigos, enquanto Anne só tinha as palavras ao seu favor, já que era baixa e magricela, como uma adolescente de 14 anos.

- Não sei do que você está falando, querida. - Lie se recostou na parede do hall de entrada, observando suas unhas, sem nem mesmo uma gota de preocupação. Ela tinha a sorte ao seu favor, ela tinha tudo aos seus pés.

- Escute aqui, "querida". - Anne bateu o pé para Lie, chegando perto de seu rosto, o que era impossível por causa de sua baixa estatura. - O Marck é meu noivo, se você não sabe. Ele não é um simples namorado ou um simples amante. Ele é meu noivo! Então trate de dizer onde ele está, ou você é tão burra que não sabe nem onde fica um colher?

Lie limitou-se a dar um risadinha. Aproximou seu rosto do rosto de Anne.

- Você é muito ingênua mesmo, não é? - Um sorriso maléfico e de lábios juntos formou-se no rosto de Lie. - Marck, não te ama. Ele, no máximo, gosta de você como amiga. Ele tem pena de você, e eu tenho nojo de você.

Ditas essas palavras, o rosto de Anne ficou quente e roxo de raiva.

- Você não tem o direito de falar isso, sua vadia dos infernos! - Anne agarrou duas grandes mechas do cabelo de Lie e jogou-a no chão.

Lie bateu com a cabeça no chão. Apesar da tontura, ela se levantou e revidou o ataque com um tapa na bochecha de Anne.

- Você não tem o direito de entrar na minha casa e me agredir, sua rata de esgoto! - Lie cuspiu as palavras em cima de Anne, mas a garota não se ofendeu.

- Ah, eu te agredi? - Anne sorriu, com a bochecha ardendo. - Pois foda-se!

A mesma revidou o tapa de Lie com um chute na coxa. Então Lie se enraiveceu de verdade e partiu pra cima de Anne, atacando-a com socos, tapas e pontapés.

Ali elas ficaram, se arranhando e se batendo, até Marck aparecer na sala de estar.

- O que vocês estão fazendo? - ele falou, num tom confuso.

Anne largou Lie, antes de se levantar do chão, ela chutou novamente a garota na coxa.

Seu rosto estava arranhando, roxo e alguns cortes causados pelas longas - e resistentes - unhas de Lie.

- Você...- Anne falou. Mais parecia um sussurro, pois sua garganta doía por causa da gripe. Ela olhou de Marck para Lie, e de Lie para Marck.

- Caham. - Lie pigarreou, se levantando do chão. Seu cabelo estava tão bagunçado quanto um ninho de rato, a palma de suas mãos estavam vermelhas, suas coxas encontravam-se roxas, pelos chutes de Anne, e seu rosto estava tão vermelho quanto um morango. - Você é mesmo muito ingênua.

Lie soltou uma gargalhada alta. O fato de ela estar rouca fez com que a gargalhada mais parecesse um risada maléfica de bruxa, como nos desenhos animados.

Anne ajeitou sua roupa e seus cabelos louros, jogando-os para trás.

- Nunca mais fale comigo. - ela olhou magoada para Marck. - Nunca mais!

E assim se retirou dali. O silêncio tomou conta do lugar, até que Lie foi até Marck.

- Sinto muito. - ela deu tapinhas no ombro dele. - Mas você não fazia o tipo dela.


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