Dora agarra a mão de Lupus e a minha e à levanta, as pessoas começam a gritar. O hino de Panem começa a tocar novamente, minha cabeça começa a gira olho para Ray e vejo ele abraçando uma pessoa .

Os pacificadores segura no meu ombro e nos leva para dentro do edifício, os fotógrafos e repórteres iam correndo atrás da gente. Como sempre Lupus se exibia queria ser o centro das atenções, ele passava a mão no seu longo cabelo preto e pousava para uma foto a pesar que estava bem vestido. Seu rosto é perfeito, seus olhos pretos iguais a uma escuridão, sua face sedosa e lisa.

Os pacificadores me deixou numa sala vazia, e saíram fechando a porta, fico pensando sobre tudo que estava acontecendo, de repente meus pais chegam minha mãe sai correndo para mim abraçar quase me derrubando.

-Não filha não quero ti abandonar, você tão jovem ainda não merece isso –Diz minha mãe chorando.

Meu pai me abraça, mais não demonstra nenhum sentimento, pois acha que homem não deve chorar, mais eu sei que por dentro esta sofrendo, tendo que deixar sua única filha partir.

Escuto uma discussão lá fora e saio para ver o que estava acontecendo, ao chegar me deparo  de frente com Ray, e vejo ele brigando com os pacificadores para falar comigo.

-Largue ele agora! eu o conheço  –Digo num tom de voz grossa , Ray você por aqui !

-É que eu vim me despedi de você não sei se eu vou ti ver mais outra vez  então eu quero ti dizer uma coisa.

Fala! Pois eu não tenho todo tempo.

Os pacificadores não deixaram Ray termina de fala e o pegarão a força  pelo braço levando para fora do edifício então Ray gritou bem alto e claramente Johanna eu te amo.

Quando eu ouvi aquelas palavras fiquei paralisada sem ar, parecia que aquele edifício ia se desmoronar em cima de mim outra vez.

Meu pai me agarrou pelos braços, e me levou de volta a sala.

Para me acalmar minha mãe cantou uma musica que eu gostava de ouvir quando eu era pequena.

Disseste que nunca me deixaria

Disseste que a vida me abalaria

Disseste que no mundo eu teria aflições mais eu sei

Quando o mundo cai ao meu redor

Teus braços me seguram

Quando o mundo cai ao meu redor

És a esperança pra mim

Quando o mundo cai ao meu redor

E as forças se vão encontro abrigo em Ti

Segura-me

Segura em minhas mãos...

Quando eu vejo a escuridão da noite

Quando eu vejo a tragédia vindo sobre mim

Mesmo assim eu descanso em Teus braços de amor pois eu sei...

Quando o mundo cai ao meu redor

Teus braços me seguram

Quando o mundo cai ao meu redor

És a esperança pra mim

Quando o mundo cai ao meu redor

E as forças se vão encontro abrigo em Ti

Segura-me

Segura em minhas mãos...

-Essa musica é tão linda mãe, obrigado por esta comigo  –Digo chorando

-Sempre vou estar com você! não importa para onde você for –Diz minha mãe chorando de felicidade.

Os dois me dão um abraço bem apertado, e eu retribuo o mesmo, pode ser que esse seja o nosso ultimo abraço.

Filha boa sorte faça de tudo para vencer por mim e por sua mãe espero tive-a  aqui de novo –Diz meu pai

-Estamos com você... Sempre!-Diz minha mãe

-Mãe e pai vou me esforça, eu prometo que vencerei o Jogos Vorazes pois quero encontrar com vocês outra vez.

-Adeus filha!  –Diz meu pai e minha mãe com uma cara de felicidade

Aquela tristeza que estava dentro de minha mãe foi ocupada pela felicidade, pelo amor que eu tenho por ela, e isso fez que ela ficasse alegre não por me ver parti, mais por ver uma filha crescendo enfrentando coisas pela sua família e pelo seu Distrito.

Os pacificadores chegam para nos levar embora, de repente vem os fotógrafos e repórteres me fazer pergunta sobre o acontecimento de Ray, eu não digo nada só faço sorri

Lupus se morde de raiva, pois os repórteres só querem saber da declaração de Ray e não dão nem a mínima para ele.

Encontro na estação os moradores do Distrito 7, pessoas da Capital reunidos para ver os tributos que partem para Capital.

 Sei que as únicas pessoas torcendo por mim é minha família e Ray, o resto do Distrito 7 depositam sua fé em Lupus, pois eles acham que é a única pessoa do Distrito 7 que tem a capacidade de ganhar os Jogos Vorazes.

Vejo da janela do trem meus pais acenando, lá no fim da multidão.

-Adeus pai e mãe.

- O que sentimental estou até emocionando –Diz Lupus

-Prazer meu nome é Lupus Sprouce e o seu...

-Johanna Mason!

-Você até que não é de se jogar fora!

-Não seja modesto! vocês garotos são todos iguais, nunca admite que uma garota é  linda.

-Para uma lenhadora você até que é ousada. Garota não brinque com fogo que você pode se queimar ou ater urinar na cama, pensei que sua mãe tinha te falado sobre isso.

Me levanto da poltrona e vou em direção a Lupus –Vai ver se eu estou catando lenha vai!

-Johanna Johanna Johanna !

-Você achou meu nome doce para ficar repetindo?

-Você tira qualquer pessoa normal do serio!

Lupus se levanta da poltrona e segura minha mão! -Garota boca fechada não entra mosca! Se quiser sobreviver até os Jogos Vorazes vire minha amiguinha.

-Isso foi uma ameaça! Se for pode ficar sabendo que eu não tenho medo de morre, pois se eu tivesse não colocaria 20 fichas para ser sorteada.

Lupus não resistiu ao seu instinto, e veio com tudo pra cima de mim, eu não recuo fico parada esperando Lupus dar um soco em mim. Fecho meus olhos e espero...

-Porque parou...

-Sentir pena de você! Não queria machucar esse rostinho lindo.

–Sei garoto... me engana que eu gosto.

Quando Lupus se distraiu me agachei, apoiei uma mão no chão esticando a perna direita, dando  um giro de 180°, levando Lupus ao chão, montei sobre ele e segurei seus braços.

-Gatinho você não quer me machucar, mais eu tenho o maior prazer em te causar dor física.

Saio de cima de lúpus e solto seus braços, ele se levanta já alterado.  Irritado Lupus pega um copo de vidro e lança em minha direção.

-Agora você vai aprender uma lição patricinha! –Não seu maluco!

Me agacho desviando do ...  de repente a porta se abri e aparece um homem misterioso

-Danou-se , vai agarra nele! –Diz lúpus com a mão na cabeça.

-Cuidado moço! –Digo assustada

O copo vai em direção ao homem, o tal levanta seu braço direito e com a mão segura o copo.

-Alguém perdeu esse copo... –Diz o homem irônico

–Oh mim desculpe! Não era para acerta no senhor, era para acerta nessa garota.

-Você queria matar ela?

-Não só queria causar um grave ferimento nela!

-Bom desvio Johanna... –Obrigada, mas o senhor me conhece?

-Sim! Eu assistir a colheita de vocês. Prazer Lupus e Johanna, meu nome é Charlie Miller.

-Serei o mentor de você!