The Johanna's Games (Jogos Vorazes) escrita por Elder


Capítulo 1
Meu nome é Johanna




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Todos os dias inalo o cheiro das arvores, é como se eu estivesse mais viva , tem vezes que eu me pergunto se é isso mesmo que eu quero pra mim, viver para sempre como lenhadora, viver para sempre no Distrito 7.

Eu gosto muito de onde eu moro, é uma vida calma e tranquila, gosto de sentir a brisa no meu rosto, gosto de ouvir os pássaros cantando.

Olá sou Johanna Mason, tenho 15 anos, moro no Distrito 7. O distrito 7 não é um dos distrito mais  pobre, pois existem pessoas de outros distritos que passam por situações piores do que a minha.

Trabalho como lenhadora junto com meu pai e os seus companheiros, sou a única garota que trabalha como lenhadora, entrei nesse ramo por vontade própria pois meu pai queria que eu ajudasse nos serviços de casa.

Muitos empregados de meu pai não concorda que uma garota trabalhe como lenhadora, eles são preconceituosos e machistas.

Sou muito boa no que faço, melhor do que muitos homens, apesar de não gosta do que eu faço, eu acho que posso fazer mais do que ser lenhadora e sei que eu tenho potencial para isso.

Muitas pessoas do Distrito me ver como uma garota fraca e indefesa, mas eu sei que sou muito mais, finjo de proposito que sou uma menina comportada, inútil que não sirvo para nada. Ninguém me conhece totalmente nem meus pais, nenhuma pessoa nunca viu meu lado rebelde, ousada, pois eu gosto muito de causar.

Muitos garotos me olham como um instrumento sexual deles, pois sou a garota, mas linda do distrito 7, e foi assim que aprendi a ser sarcástica e rebelde com eles. Tenho olhos castanhos, cabelos longos e loiros, com um tom de pele esbranquiçada.

Finalmente chegou o dia da colheita, um dia importante para o Distrito, mas, um dia assustador para algumas pessoas.

Esta fazendo sol. Assim como na maioria das colheitas, Eu estou me preparando junto com minha mãe, meu pai não esta em casa deve ter saído cedo para corta lenha.

Quando desço a escada, vejo minha mãe colocando a mesa para o café, logo depois meu pai chega, e vai para o banheiro tomar banho.

–- Mãe que estranho papai passou e nem deu bom dia a gente.

–- É que ele deve estar assustado, mais do que você filha, pois esse ano você colocou 20 fichas.

–- Mãe você está assustada também?

–- Não filha, só estou um pouco ansiosa! – Dizia minha mãe com uma voz de medo.

Para não preocupar ainda mais minha mãe eu fingi que acreditei no que ela disse.

Todos estávamos na mesa tomando café, só ouvíamos os ventos batendo nas arvores, os pássaros assobiando e as bocas mastigando o alimento, nada mais do que isso.

Então eu me levantei e sai em direção a praça, e disse que encontraria eles lá.

Meu pai e minha mãe ficaram em casa por um bom tempo, parecia que eles não tinham coragem de sair de casa.

Quando cheguei à praça olhei nos olhos daquelas crianças que estavam ali, com olhos arregalados cheios de lagrimas.

Naquele momento eu sentia pena deles, parecia que a vida deles dependesse do jogos vorazes, e por dentro de mim eu sentia um ódio imenso, porque não é justo as pessoas do distrito servi como uma diversão para eles, enquanto as pessoas da capital vivem numa vida boa se divertindo da desgraça e da morte das pessoas do Distrito.

Em seguida encontrei meus pais e abracei fortemente os dois

–- Vai ficar tudo bem! – Disse meu pai tentando passar confiança para mim e para minha mãe que estava muito aflita.

Antes de passar pelos Pacificadores encontrei um velho amigo que nunca mais tinha visto, ele também estava ali entre outros meninos.

Nos conhecemos um tempo atrás na floresta.

Nesse dia eu estava na floresta derrubando uma arvore para corta e levar para meu pai.

Estava chovendo muito no Distrito 7, e as pessoas precisava de lenha para se aquecer, então seria vantagem para meu pai de ganhar dinheiro, para ajudar a nossa família que não estava muito bem financeiramente, então resolvi sair para pegar lenha.

–- Vou sair para pegar lenha!

–- Mas filha esta chovendo muito, esta perigoso sair de casa!

–- Alguém tem que fazer algo para ajudar a nossa família, a senhora sabe muito bem o que agente passa! Papai tá lá se matando no trabalho para colocar alimento, e eu aqui sem fazer nada!

–- Eu não vou ficar de braços cruzados, até mais mãe.

Na floresta estava tudo neblinado, não enxergava nada, só ouvia o barulho do vento batendo nas folhas das arvores provocando um som, e o enorme barulho estrondoso da tempestade.

Encontrei a primeira arvore que estava na minha frente, como o meu machado eu a derrubei, e comecei a corta ela em vários tocos, colocando-os dentro de um saco plástico.

De repente vejo uma arvore caindo em cima de mim, coloquei minhas mãos por cima de meu rosto e fechei meus olhos, pensei que estava morta, mas quando abri meus olhos, vi uma pessoa segurando a árvore e mandando eu sai daquele lugar.

A misteriosa pessoa joga a árvore pro lado.

–- Obrigado por ter me salvado

–- De nada!

Me segue logo ele olhou para mim e deu sua mão, então surpresa dei a minha e olhei para ele e sorri, e percebi que ele era um lindo garoto.

–- Onde estamos

–- Vamos ficar aqui até a chuva passar! –Disse o garoto

–- Oh! Desculpe, meu nome é Ray Evans e o seu?...

–- Sou a Johanna Mason prazer!

–- Sinto que ele olha para mim de um jeito diferente, não sei por que causo isso em todo garoto.

Ele é muito lindo! Seu rosto angelical me encantou, sua voz é em meus ouvidos, melhor do que o canto dos pássaros, e os seus olhos são verde iguais de uma floresta.

Ficamos paralisados trocando olhares, até a chuva passar então ele me acompanhou ate minha casa.

Depois se vimos alguns dias novamente e conversamos um pouco.

E depois nunca mais o vi.

Gritei pelo seu nome Ray ...

Ele estava junto com os outros meninos esperando o inicio da colheita.

Ele veio até a mim e abracei-o fortemente

–- Há quanto tempo agente não se ver!

–- É mesmo – Disse Ray com um grande sorriso estampado no rosto

–- Você está tão alegre, parece que você nem esta se importando se vai ou deixa de ir para os jogos vorazes!

–- Eu estou alegre por te ver de novo pois você é minha melhor amiga, agente viveu tanta coisa junto, até mais.

–Até.


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Notas finais do capítulo

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