O Retorno Dos Seis escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 8
Capítulo 8 - Melhor resistir do que se entregar


Notas iniciais do capítulo

Hey Hey pessoal! Desculpem-me não ter postado muito a semana passada, mas esse fim de semana vou postar 3/4 capítulos ~uhuuuu o/~

Bom... Aqui vai o cap. 8 ;)

~uma pergunta antes~ já ouviram Shelter do The XX, é trilha sonora do filme *-* Muito diva!

whatever...

Boa leitura :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/325544/chapter/8

Seis não se move, e começo a me preocupar com isso. Pelo que pude ver, ela se chocou com a parede tão fortemente, que se não tiver quebrado algumas costelas, será pura sorte. Passo a mão em meus cabelos ensanguentados, sentindo o profundo corte na cabeça. Procuro me esconder atrás do sofá enquanto o resto de nós não aparece.

Nove abre a porta assustado e só com a parte debaixo do pijama. Sem tempo de reagir, é atingido por um canhão mogadoriano. Mas rapidamente se levanta, corre, desviando-se dos tiros e chama o resto da Garde. Ella e Marina correm e se abrigam atrás da mesa caída da sala de jantar. Tento acordar Seis e por sorte não sou atingido por um tiro.

Um tiro? De pistola? Porque os mogs usariam armas humanas para nos atacar? Não teria sentido isso... Olho para a porta e vejo a agente Walker, a agente da base no Novo México. O FBI está aqui, com os mogs. Quando seu olhar se encontra ao meu, um sorriso malicioso percorre sua boca. Tenho vontade de mata-la agora, mas perderia muita informação útil para todos, então me controlo. Ele mira em mim e em Seis, mas com minha telecinesia, jogo-a para trás, quase derrubando os mogs.

Nove e Oito estão atrás da parede, se virando para ataca-los de vez em quando. Concentro-me em Seis, mas ela ainda não se levanta, o que me deixa em pânico. Esqueço tudo que está a minha volta, não ouço mais nada e penso somente nela. Na garota mais linda de Lorien, que agora está precisando de mim. Coloco-a em meu colo, e passo a mão em seus cabelos, agora da cor loira, radiante como a luza do sol. Olho para ela, como um romântico apaixonado e a puxo para mim, pensando como curar seus graves ferimentos.

Sinto que estou perdendo-a. Ela respira com dificuldade e estou sentindo uma leve queimadura no tornozelo. Não, mais uma cicatriz não! Ainda mais a sua Seis! Vamos lá, sobreviva! E agora? O que eu faço? Se Seis se for, me culparei para sempre, por não ter feito simplesmente nada para salva-la...

– Marina! Marina, me ajude! Rápido! – Grito. Logo, Marina está ao meu lado me perguntando o que aconteceu, e aponto para Seis.

Ela puxa-a para seu colo e coloca a mão no tórax dela. Sinto a queimadura que me atormentava ir embora, e um alivio invade meu coração. Agora que sei que Seis ficará bem, volto para luta.

Walker está atirando contra todos, e decido ir atrás dela primeiro. Nove e Oito me dão cobertura, e saio correndo pelo corredor. Acendo meu lúmen, para enxergar melhor e ataco o primeiro mogadoriando que vejo pela frente. Jogo-o contra a parede e na hora de atacar mais uma vez, ele segura minha mão e a empurra para trás. Distraído comigo, Nove pula em cima dele e, com uma faca, o mata friamente.

Com a cabeça, agradeço Nove e prosseguimos. O corredor fica cheio de cinzas, e pisar em cima delas é horrível. Sei que eles destruíram Lorien, mas é uma coisa meio cruel demais... Sei que se um dia falar isso, todos me criticariam, então decido nem comentar com os meninos...

Passamos em frente ao quarto de Sam, e aviso que vou entrar. Eles assentem com a cabeça, e ficam espertos para atacar qualquer mog que vier. Abro a porta devagar e procuro-o na escuridão. Acendo meu lúmen bem fraquinho e o vejo encolhido perto da janela. Toco seu ombro e cochicho em seu ouvido:

– Sam, precisamos sair daqui... Agora. –

– Eu sei... Mas estou com medo, John. Se eles nos levarem de novo para aquela sala? Onde eu e Sarah fomos torturados e quase mortos? –

Aquilo doeu em meu coração. Nunca o vi tão vulnerável e apavorado como hoje.

– Sam, eu estou aqui. Não deixarei eles encostarem um dedo em você. Prometo. –

Ele concorda com a cabeça, enxugando uma lágrima. Ajudo-o a se levantar e vamos até a porta.

– Pronto? – Pergunto.

– Pronto. –

Ao sair, pego uma arma que deixei na gaveta e dou na mão de Sam. Sei que provavelmente não fará efeito contra os mogs, mas acho que isso pode encorajá-lo. Nos encontramos com Oito e Nove e corremos até Seis.

Vê-la acordada me alivia. Nossos olhares se encontram e um sorriso largo se forma em meu rosto. Mas ele logo desaparece. Sinto uma dor enorme na perna e caio no chão. Passo a mão na canela e sinto o sangue quente. Um tiro. Estou prestes a desmaiar quando Marina me reanima, e cura o ferimento, retirando a bala.

– Obrigado Marina... –

– Que isso Quatro, estou aqui para isso. – Ela sorri e olha para cima, olhando Sam, que é pego por trás, deixando a arma cair e sendo arrastado até a entrada do apartamento. Levanto-me rapidamente, mas a agente Walker já está com uma pistola colada na cabeça dele. Levanto as mãos em sentido de rendição para os mogs que se aproximam e peço aos outros que façam o mesmo.

– Ora, ora, ora... Olha o que achamos aqui. A Garde inteirinha reunida, sem um pingo de treinamento e um humano que pode nos contar tudo que precisamos saber, afinal, depois de vocês morrerem hoje alguém tem que sobreviver para contar a história... Ou não. – A agente ri alto, debochadamente. – Bom... Agradeçam ao jovem Quatro por nós estarmos aqui. Graças ao “amor da vida dele” conseguimos a localização exata de vocês. Não é maravilhoso? Claro que é! Acabamos de pegar a Garde inteira, e vocês ainda querem lutar? Contra 15 mogs aqui, mais alguns agentes lá fora? Acho melhor se entregarem, a não ser que queiram ver muito, muito sangue humano no chão. –

Seu olhar desafiador me enoja. Quero arrancar sua cabeça e queimá-la no momento, igual vi em um filme, mas isso só colocaria Sam em perigo.

– Acho melhor você se render agente Walker. – Grita Nove. Confiante ele dá alguns passos para frente. Mas logo recua, quando um mogadoriano de quase dois metros e meio o confronta.

– Continuando... a hora é agora meus amigos! Mas se não vão se entregar, preciso que vejam algo... –

A agente joga Sam para cá, que cai em meus braços.

– Tudo bem cara? –

– Tudo sim John... –

Seis se aproxima e o leva para trás de nós. Sem entender muita coisa, dois agentes de óculos escuros entram na sala, arrastando um homem com um saco preto no rosto. Jogam-no no meio da sala, caindo de joelhos e com o rosto virado para nós. Suas mãos amarradas para trás, sua blusa rasgada e cheia de sangue indicam que ele já está com os mogs à um bom tempo.

Um mog se aproxima do homem, e tira o saco da cabeça violentamente. Não conseguimos ver muita coisa, pois sua cabeça está abaixada. Ele é careca e sua barba é bem mal feita. Quando ele se levanta, Sam passa correndo por mim e grita:

– Pai! –

Pai? Malcolm Goode está vivo? Não é possível... Preciso fazer alguma coisa. Sam reencontrou seu pai, e não deixarei que ele o perca novamente.

– Tá bom Walker. Você venceu. Eu me entrego. –

– John, tá maluco mermão? Você se entregando ou não, vai ser morto de qualquer jeito! – Nove grita comigo. – Melhor resistir do que se entregar! –

Ignoro-o e continuo a falar:

– Minha vida pela de Sam, Sarah e Malcolm. –

A agente concorda com a cabeça, pega a pistola que estava na mão de um dos agentes e atira. Três tiros certeiros acertando meu tórax.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Desculpem pela demora :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Retorno Dos Seis" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.