O Retorno Dos Seis escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 6
Capítulo 6 - 5h15min


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Me desculpem por demorar a postar... -sorry

Bom, eu queria saber duas coisas sobre vocês, então...

1º Quando leem os livros, imaginam os atores do filme como os personagens dos livros? (por exemplo. Jake Abel como Mark James - Dianna Agron como Sarah Hart...)

Porque eu sou assim >< Amo o Alex e a Dianna, então fica muito melhor as cenas de John e Sarah, imaginando os dois *o*

e 2º Estão gostando? Porque eu não sei se está bom ou não então...

Opinem sobre o 6º cap.!

beijooos, e boa leitura! ^^



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Olho para Nove e ele retribui com um sorriso. Odeio a ideia de ter que me levantar logo agora, mas mesmo assim peço ajuda para conseguir ficar em pé. Fico imaginando quem que veio me ver, pois não tenho “amigos” por aqui, muito menos alguém que queira me visitar...

Nove abre a porta e me segura, para eu não cair. Na sala, vejo Seis, Marina e Ella conversando com um homem baixo, que está de costas para mim. Ele usa uma calça jeans, all-star e uma jaqueta cinza. Seu cabelo meio marrom com preto, tem um pequeno topete, pelo que posso ver.

Ouço um barulho de patas de cachorro no chão de madeira no apartamento. Bernie Kosar. Minha Chimæra está de volta. Por isso não o vejo há meses, meu pequeno Bernie. Abaixo para afagar sua cabeça e ele lambe minha mão. Estou muito feliz de te ver John. Sorrio para ele e o pego no colo, fazendo carinho por todo seu corpo.

Concentro-me novamente na conversa, e Seis percebe que me aproximo. Ela vem até mim, e cochicha em meu ouvido – Johnny, você não vai acreditar... –

Seis é interrompida quando a mão do homem me cumprimenta. Faço o mesmo, e quando olho para cima, não acho possível que ele esteja aqui. Sam. Meu melhor amigo está de volta. Meus olhos brilham e logo o abraço. Um abraço forte e duradouro. Fecho os olhos, e penso em como ele deve ter passado esses últimos anos. Uma lagrima escorre no meu rosto, e logo a enxugo. Sorrio tanto que nem consigo falar direito. Até que algumas palavras saem de minha boca:

– Sam... Não pode ser... Com... Como chegou aqui? –

– Bernie me encontrou.– Estou um pouco impressionado, pela persistência de Bernie. Mas sei que ele é capaz de ter feito isso e muito mais... – Ele me ajudou e devo isso a ele. – Bernie desce de meu colo e vai até Sam. – Não é mesmo Bernie? –

– Mas... Onde você esteve? Na caverna? Na base no Novo México? –

– Bom, me tiraram da caverna, mas não foram os mogs, o que me deixou curioso. – Foram os agentes do FBI, penso. – Me colocaram no carro e tentaram me fazer falar qual número era quem, onde estavam, me deram uma droga estranha e tudo mais... Até que percebi que alguém estava junto a mim. Era Sarah. Dava para perceber só pelo perfume dela. Mas isso, se não me engano, foi a, sei lá, seis, cinco anos atrás... Desculpa cara, não pude fazer nada para ajuda-la, por mais que eu queira... –

Ele continua a falar, mas me perco nas memórias. Só de pensar que pude resgatar Sam no dia que encontrei Sarah, que ele também estava lá e eu nem sequer o procurei me dói. Me envergonha. Deixar meu amigo esperar quase seis anos para ser resgatado...

Sam acaba de falar e Oito avisa que a pizza chegou, pedindo para todos nós irmos para a cozinha para comer. Ella e Marina admiram Sam de longe, enquanto ele e Seis conversam sobre tudo o que ele passou até chegar aqui.

Todos se sentam à mesa e eu decido colocar uma camisa mais limpa, pois essa está toda ensanguentada. Quando volto, Oito e Nove estão em pé fazendo piadinhas e o resto de nós dá risada. Até mesmo eu, que ando meio deprimido com o que aconteceu nessa semana.

Sento-me entre Ella e Marina. Estou de frente para Sam, que está entre Seis e Nove que parou de ser bobão e decidiu comer um pouco. Oito está esquentando as pizzas e pegando refrigerantes para todos, já que é seu dia na cozinha hoje. Conversamos sobre Bernie, sobre nossos tempos em Paradise, sobre como Seis encontrou Marina e Ella, sobre como Oito e as meninas chegaram até nós no Novo México, até que Sam entre em um assunto um tanto quanto chato:

– E então, andam treinando? –

– Não muito Sam... – Nove responde. – Na verdade desde que chegamos aqui não treinamos nada... Os mogs andam muito quietos, sabe? –

– Não é perigoso vocês estarem sem o costume de lutar e tudo mais? –

– Bom perigoso é né, mas todos estavam cansados... Não custa tentar mais uma vez não acham? Amanhã treinaremos então! – Seis diz, empolgada.

Fico quieto e como mais um pedaço de pizza de queijo. Decidimos ficar um pouco na sala para conversar mais. Assim que tento me sentar, sinto uma pequena vertigem, e quase caio. Por sorte Marina está ao meu lado e me ajuda. Todos olham um pouco assustados e Sam pergunta:

– Tudo bem, John? –

– Tudo sim... Só fiquei um pouco tonto... –

Ando com dificuldade até o quarto, mas logo consigo chegar até minha cama antes que qualquer coisa possa acontecer. Coloco um pijama velho mesmo e decido tentar dormir, o que não acontece. Nove entra no quarto devagar, mas ele vê que notei sua presença:

– Desculpa Quatro... Tentei não te acordar, mas... –

– Relaxa cara, nem tinha dormido ainda... –

– Ah, assim sim... Bom, já que não dormiu ainda, posso te perguntar uma coisa? –

– Claro Nove, o que quiser... – Meio sonolento, ouço atentamente a Nove.

– Bom, já tá muito na cara que eu estou completamente apaixonado pela Seis? –

– Depende né... Você é sempre muito durão... Dê uma chance a si mesmo, seja romântico, não o “imã de garotas”... –

– Mas eu nunca terei chance mesmo... Ela gosta de você, e parece que do Sam também! –

– Mas com o Sam ela nunca ficará, você sabe disso... É como eu e Sarah, nosso futuro é muito improvável. –

– É, eu sei... Eu realmente gosto dela cara, tipo, pra valer, sabe? Ela é tudo pra mim, assim como Sarah é pra você. Após cinco anos embaixo do mesmo teto, eu acabei me apaixonando por ela... Faria tudo para tê-la em meus braços. –

Sinto-o enxugar uma lágrima mesmo no escuro, do outro lado do quarto. Nunca vi Nove assim... Ele parece realmente sensível. Para deixa-lo tranquilo, digo:

– Nove, eu sei que um dia isso acontecerá. Pode ter certeza... – O sinto sorrir e também sorrio. – Agora se não se importa, vou tentar dormir um pouco... –

– Claro, à vontade. Boa noite. –

Penso no que Nove acabou de dizer e reflito no quão péssimo amigo eu sou... Beijar a garota que meu quase irmão está a fim é dar uma facada em suas costas... Caio no sono, e mais uma vez, tenho um pesadelo...

Estou no campo de batalha do Novo México. Há dois focos de luz na sala. Um em mim, e um em Sarah. Tento chama-la mas de nada adianta. De repente, Sarah está a minha frente, olhando diretamente para meus olhos, sem desviar o olhar por um segundo. Sinto sua respiração, e uma força estranha me faz aproximar, mas não para beijá-la. Pego a faca em minha mão, e enterro em seu coração. Ela grita de dor e cai no chão. Logo largo a arma e me atiro em sua direção, tentando revivê-la. Mas é tarde demais. Ela está morta. Eu a matei. Com minhas próprias mãos...

Acordo num pulo, e respiro forte. Decido ir até a cozinha, para tomar um pouco de água. Olho para minha cama e vejo sangue em todo o lençol. Abro a porta bem devagar e por sorte, Nove não acorda.

Dirijo-me a geladeira, e pego uma garrafa d’água. Bebo todos os 500 ml que estavam nela, e ainda estou morrendo de sede... Olho para o relógio, que marca 5h15min da madrugada. Sento-me no sofá da sala e ligo a TV, já que não vou conseguir mais dormir.

Tento achar alguma coisa boa e acabo deixando no canal de notícias, assim me ligo um pouco no que está acontecendo no mundo. Penso no pesadelo que tive, e agora sei o que ele quis dizer. Eu ter beijado Seis é igual enterrar uma faca no coração de Sarah. Magoá-la. Matá-la. O mesmo vale para Nove, mas no momento, penso apenas na minha namorada... Era ela quem deveria estar 24hrs na minha cabeça, não Seis...

Uma porta se abre rapidamente, e eu pulo do sofá. Para me acalmar, vejo Seis vindo em minha direção e reclamando:

– Caramba John! Assim você vai me matar de susto! –

– Desculpa Seis... É que eu que me assustei... –

Vejo-a pegando um copo, colocando água e vindo se sentar ao meu lado.

– Bom, não estou conseguindo dormir e decidi tomar um pouco de água... E você, Johnny? –

– É, tive um pesadelo e acho que estou só impressionado demais com o que aconteceu... –

Ela cruza as pernas, coloca sua cabeça em meu ombro e diz:

– Não se preocupe, foi só um sonho... –

Entrelaço minha mão na dela, e a beijo na testa:

– Obrigado Seis... – Nos olhamos por um instante e sorrimos. Queria ter a coragem de beijá-la neste momento, mas não sou capaz de fazer isso com Sarah e Nove mais uma vez...

Olho para a tevê e vejo um acidente de carro que aconteceu na Califórnia. Dois carros e uma moto envolvidos. A moto está todo destruída e os dois carros com uma das laterais amassadas. Mas a imagem começa a chiar. E logo há um corte na energia.

Ouvimos passos pesados. Sentimos um cheiro forte no ar. Um cheiro que não invadia nossos pulmões há anos. Tentamos ir até a porta, mas logo uma explosão nos joga para trás. Canhões disparam por toda a parte e nós gritamos pela Garde desesperadamente.

Mogadorianos. Eles estão aqui. Nos encontraram. E se não fizermos nada, vamos morrer.


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Notas finais do capítulo

aiai, qualquer erro de ortografia, ou erro sobre a história mesmo, só mandar no review :3

hahaha :P



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