O Retorno Dos Seis escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 33
Capítulo 31 - I'm really proud of you.


Notas iniciais do capítulo

Ooioi gente! Aqui está um capítulo mais engraçadinho e calminho de ORDS!

Espero que gostem >

Mrs.~~



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Nove me encara, surpreso e abalado com meu pedido. Ele busca palavras para dizer alguma coisa, mas é impedido pelo pessoal que acaba de chegar, carregando algumas sacolas de plástico com comida.

– Olá, Nove! – Marina e Ella falam ao mesmo tempo. Elas o abraçam e depois vem me cumprimentar.

– Ei, Jo... – Marina dizia, antes de perceber o estado de minha perna. Ela se assusta e entra em pânico. – O que aconteceu aqui?!

– Calma, Marina... – Sarah chega, acalmando-a. – Nenhum mog, nem nada. Apenas um acidente, não é mesmo, Nove?

– Sim... – Nove responde, abaixando a cabeça e saindo de casa. Ele volta trazendo o máximo de sacolas que consegue, para ajudar Malcolm e Jones, que conversam na varanda. Ele vai e volta três ou quatro vezes, e coloca tudo na cozinha. Depois, pega as sacolas das mãos de Cinco e Sam, que estão parados sem saber o que fazer e olham para minha perna e meu ombro.

Nove chama Jones e Malcolm, que estão acompanhados de B.K, para entrar, chama Seis para vir até a sala e manda todos sentarem. Somente ele fica em pé.

– Eu preciso falar uma coisa para vocês, pessoal... – Ele começa. – Hoje, eu tive uma discussão com John, que acabou virando uma briga e eu o machuquei. Mais uma vez. Eu também machuquei Sarah e Seis. – Nove diz, olhando para Seis que está sentada ao lado de Marina e Ella. Ela desvia o olhar e enxuga uma lágrima que escorreu de seus olhos. – E eu preciso pedir desculpas a todos eles. Eu não sou um exemplo de pessoa e principalmente de amigo ou namorado, mas eu posso tentar. Eu quero melhorar. Não quero mais brigar com ninguém. Quero trabalhar em equipe, e para isso eu preciso da ajuda de vocês.

Sarah começa a olhá-lo orgulhosa e um pequeno sorriso se forma em meu rosto. Ela se levanta e abraça Nove, que retribui o gesto.

– Nove, tudo o que eu quero é recomeçar. – Ela sussurra. E, para minha surpresa, o durão, cai em lágrimas. Ele afunda a cabeça no ombro de Sarah, que acaricia seus cabelos. Eu olho para Seis com a consciência pesada e ela assente, se levantando e vindo em minha direção. Com sua ajuda, eu me levanto, agora sem sentir absolutamente nenhuma dor.

Caminho mancando até Sarah e Nove, que agora não estão mais abraçados. Os dois estão lado a lado. Como bons amigos. Eu paro em frente do “durão” e estendo a mão, com um sorriso enorme se instalando em minha boca. Ele também sorri e aperta minha mão. E depois o aperto de mão vira um abraço. Ele chora, soluçando e dizendo repetidas vezes “me desculpe”.

– Está tudo bem, Nove. Tudo bem... – Digo. Ele se afasta e olho em meus olhos. Sinto-os clarearem ao invés de escurecer e sorrio mais só por sentir isso. – Nove, eu tenho que admitir... Você é realmente péssimo para trabalhar em equipe. – Eu falo, rindo, sendo acompanhado por todos. – E eu quero muito que isso mude. Só pelo que você teve coragem de falar, se redimir, pra mim, já vale. Mas você sabe que não é só comigo e com a Sarah.

Ele assente e se vira para Seis. Ela choraminga e sorri ao mesmo tempo. Vejo, de canto de olho, muitos olhinhos emocionados com toda essa situação e me sinto feliz.

Seis começa a se mover até Nove, que toma a frente e sai em sua direção. Ele a abraça e a gira no ar, colando seu corpo no dela. Depois de coloca-la no chão, ele coloca suas mãos em seu rosto e a beija. Um beijo cheio de perdão e amor. Uma mistura de sentimentos que nem eu sei explicar.

Aproximo-me de Sarah, que está olhando para mim, e coloco as mãos em seu rosto. Puxo-a para mim e a beijo também. Fecho os olhos e penso na sensação de ter Sarah mais uma vez em meus braços. Só minha. E eu só dela.

Nos beijamos até perder o fôlego. Vejo Seis e Nove, agora sentados no sofá, trocando beijos a maioria do tempo, e abraçados. Oito está com o braço por cima dos ombros de Marina e ela está com a cabeça encostada em seu braço. Ella e Sam entrelaçam os dedos e trocam muitos olhares. John me abraça e eu encosto minha bochecha em seu peito.

Ele me olha e sorri, acariciando meus cabelos loiros e beijando minha bochecha uma vez ou outra. B.K corre até nós e o barulho de suas patinhas ecoam pela sala. Ele arranha de leve minha perna e eu o pego no colo. 

– Bom... Já que eu estou aqui, queria conhecer um pouco mais vocês! – Cinco diz, quebrando o clima romântico, já que ele está sozinho. Ele se levanta e ocupa meu lugar, o de BK e o de John, nos deixando sentar no sofá maior, perto de Sam e Ella. – Eu sou Cinco, mas podem me chamar de Jake. – Ele fala, sorrindo.

– Eu sou Quatro, mas pode me chamar de John, Cinco. – John o responde.

– Eu sou Seis, mas pode me chamar de... Hm... Seis. – Seis também responde, sorridente.

– Eu sou Sete, mas me chamam de Marina. – Sete fala.

– Eu sou Oito, mas me chamam de Oito – Oito responde, e todos caem na gargalhada, inclusive eu.

– Eu sou Nove, e... Eu quero escolher um novo nome. – Nove diz, pensativo. – Que tal... Hm... Andrew!

– Andrew?! – Seis diz, surpresa.

– É, Andrew. Gosto desse nome por causa daquele ator famoso... – Nove diz, mesmo não sabendo de qual ator falava. Era somente uma justificativa.

– Eu sou a Dez, mas pode me chamar de Ella. Quase ninguém me chama de Dez. – Ella diz, fofa e simpática.

– Eu sou Sam, o amigo esquisito do John. – Sam fala, sorrindo.

– Eu sou Malcolm, pai do amigo esquisito do John. – Malcolm brinca.

– E eu sou o General Richard Jones, mas pode me chamar somente de General ou Jones.

- E esse é Bernie Kosar! - John diz, feliz. Ele pega Bernie no colo e acaricia seus pelos. BK late e olha para John, que assente com a cabeça e depois o coloca no chão. Ele corre até Cinco e o cheira, depois se sentando ao seu lado.

Cinco sorri e joga os cabelos ruivos pra o lado, fazendo um hairflip. Ele fica um pouco sem reação após isso e para quebrar o gelo, eu me levanto.

– Que tal prepararmos um lanche! Estou morrendo de fome...

– Ótima ideia, Sarah! – Malcolm responde. – Assim aproveito um tempinho para ajudar Jones a proteger a casa.

– Isso mesmo... Vamos lá tirar os equipamentos do carro. – Jones fala, se levantando.

– Eu ajudo Sarah a fazer o lanche! – Seis diz. – Vamos lá meninas?

Ella e Marina se levantam e nós vamos para a cozinha, deixando os meninos sozinhos.

Olho para Sarah até ela desaparecer entrando na cozinha. Minha vontade é de ir lá só para lhe dar um beijo, mas é uma longa caminhada para quem está com um maldito ferro enfiado na perna.

Sam me olha e sorri. Eu o abraço e bagunço seus cabelos. Nove chama Cinco para se sentar ao seu lado e eles conversam.

– Sam, acho que está na hora de você me ajudar com uma coisa. – Eu digo, baixinho.

– Tudo que precisar, John.

– Ok. Ajude-me a levantar.

Sam se levanta e coloca meu braço ao seu redor, me impulsionando para frente. Nós andamos até o quarto mais próximo e entramos. Ele me leva até a cama e depois volta para fechar a porta. Eu em deito, devagar e abro os braços e as pernas.

– Sam, precisamos tirar essa faca e esse ferro do meu corpo. Se eu deixar aí vai ser pior.

– O QUE? Nada disso, John! Se você tirar, aí sim vai ser pior.

– Não vai não, Sam. Eu consigo aguentar a dor. Só preciso que me ajude a estancar o sangramento, ok?

– Ah, John! Você sabe que odeio ver sangue...

– Pare de ser medroso, Sam! Vamos, pegue algumas toalhas no armário e lençóis. Vou começar...

Eu fecho meus olhos e penso em Lorien. Penso em Henri e todos os outros Cepâns. Sinto uma descarga de energia descer pelo meu corpo e se prender ao ferro. Eu tento mexê-lo com minha telecinesia e sinto-o rasgar minha carne por dentro. Estremeço e continuo a puxá-lo para cima. Localizo minhas energias ali e continuo a puxá-lo. Grito de dor, mas ignoro.

Sinto Sam começar a ficar com falta de ar e grito para ele se focar.

– SAM! FOCO!

Ele não parece me ouvir, então abro meus olhos. Ele está paralisado olhando para o buraco com um ferro atravessado no meio, que transborda sangue e mancha o colchão.

– SAM! – Grito seu nome o mais alto que posso, e ele acorda. Imediatamente, ele coloca a mão no ferro e o puxa rapidamente. Urro de dor e vejo o interior de minha perna, totalmente preto e vermelho ao mesmo tempo.

Sam joga o ferro longe e começa a colocar toalhas e lençóis no buraco. Eles logo mancham de vermelho, tendo que ser trocados a cada minuto. A dor invade minha mente, e sinto tudo começar a escurecer.

Não dessa vez! Penso.

E não adormeço. Continuo firme, sem gritar. Fecho os olhos e penso no legado de cura. Logo o sinto descer até o buraco e começar a funcionar. Bem lentamente, mas a dor começa a passar. Abro os olhos e olho para minha perna por um instante, e vejo a carne ser “costurada” pelo legado.

Tudo volta a funcionar perfeitamente lá dentro. Mas quando o legado começa a costurar a pele, volto a gritar de dor. Fecho os olhos e penso em não desmaiar.

– Está quase lá, John! – Sam gritou para mim. – Não desista!

Começo a ficar sem fôlego e sinto a tontura subir a cabeça. Olho para o teto e o vejo girar. E bem depressa a dor passa, junto com o mal estar. Minha perna está novinha em folha, depois de muito sangue.

Precisaremos de um colchão novo; Lençóis e toalhas também... Admito em minha mente.

Sam sorri para mim e olha várias vezes para o lugar, onde permanece apenas uma pequena cicatriz cinza. Eu sorrio e mexo a perna para cima e para baixo.

– Ok... Um já foi. Falta a adaga. – Sam diz, destruindo minha felicidade.

– Sam, é só arrancá-la. Igual você fez com o ferro. Bem rápido e sem pensar, está bem?

Ele apenas assente e se encaminha até o lado da cama. Ele coloca a mão no cabo e se prepara. Eu fecho os olhos e espero a dor começar; E aí que ele puxa. Grito de dor e abro os olhos, vendo o sangue jorrando do meu lado. Coloco a mão imediatamente no ferimento e tento o curar o mais rápido possível.

Uma luz azul clara desce da minha mão e se transfere para o ombro preto e roxo, que começa a ficar cor-de-pele. Eu respiro rápido e estanco o máximo que posso do sangue que ainda jorra pelo pequeno furo, até o legado acabar seu trabalho.

Assim que o sofrimento acaba, deito-me na cama. Suspiro aliviado e fecho os olhos. Penso em dormir ali mesmo, sem dizer nada a Sam, ou sem me importar com o sangue que me cobre, mas tenho que me levantar e mostrar isso a Sarah.

– John? Acorda, John. – Sam começa a falar. Ele coloca a mão em meu ombro e eu abro os olhos. Ele sorri e eu o abraço em um movimento rápido.

– Eu disse que conseguiria. – Digo, vitorioso.

– E eu sabia que nós iríamos conseguir. – Ele responde.

– Obrigado, Sam. Sem você, eu provavelmente teria morrido. – Falo, me afastando e apertando seu ombro.

– Vamos, o lanche já deve estar pronto.

Eu assinto e me levanto. Penso em tomar um banho rápido e é isso o que vou fazer.

– Sam, vou tomar uma ducha rápida e já vou. Não comente com ninguém o que aconteceu. Quero fazer uma surpresa pra Sarah.

– Ok, Sr. Apaixonado. O banheiro fica em frente ao quarto. Tem algumas roupas do meu pai no armário, pode pegá-las. Até daqui a pouco. – Ele diz e abre a porta para sair.

– Até...

Me encaminho até o armário no final do quarto e pego uma calça jeans. Procuro uma camiseta que me sirva, mas todas são um tamanho menor. Realmente o pai de Sam é bem baixinho...

Penso que está calor, então só uma calça jeans deve servir. Pego-a e procuro uma toalha limpa. Assim que tenho tudo em mãos, vou para o banheiro.

Lavo bem os antigos ferimentos só para ter certeza de que eles realmente sumiram. Deixo a água cair no meu cabelo, que provavelmente deve estar fedendo muito. Passo o shampoo e o condicionador, e estou pronto. Enxugo-me e coloco a calça. Passo um pouco as mãos no cabelo, para ajeitá-lo de um jeito que Sarah goste.

Abro a porta do banheiro e sigo em direção à cozinha. Todos estão em pé e conversam, a minha espera. Assim que entro no cômodo, Sarah me olha e fica surpresa. Ela sorri e corre em minha direção e me abraça, gritando de alegria.

– Não acredito que fez isso, John! Você é maluco mesmo! – Ela brinca, enquanto está me abraçando.

– Eu queria fazer uma surpresa para você, e não queria que me visse sofrendo. Não mais. – Eu respondo, beijando a ponta de seu nariz.

Todos sorriem de alegria e depois nos sentamos para lanchar. Comemos omeletes com bacon e queijo e tomamos refrigerante. Após o lanche, vou para o quarto e me deito na cama, que eu definitivamente não arrumei e não vou arrumar. Começo a pegar no sono, quando Sarah entra no quarto e fica parada na minha frente, com os braços cruzados.

– Não acredito que nem ao menos tirou o lençol sujo de sangue! – Ela diz indignada.

Eu sorrio e começo a me levantar para ajuda-la a arrumar.

– Estou cansado, meu amor. – Eu respondo.

– Eu sei, John. Deixe que eu arrume pra você... E sabe... Não tem mais nenhum quarto disponível, nem mesmo os sofás... Será que você não se importa de...

E eu a interrompo, puxando-a para mim com minha telecinesia e beijando seus lábios.

– Eu não me importo de jeito nenhum... – Digo, entre o intervalo de um beijo e outro.

– Mas, pelo menos deixa eu arrumar a cama para nós... – Ela fala, se afastando e puxando o lençol sujo para o lado, e o jogando no chão quando o retira por completo da cama. Ela coloca um novo lençol, agora meio amarelo e dois travesseiros com fronha azul. Sarah coloca tudo o que tem sangue em uma pilha de roupas sujas no canto do quarto. Depois se encaminha para a porta, fechando-a. Eu a olho e penso como ela sempre foi linda e assim que está próxima o suficiente, eu a puxo pela cintura e a beijo devagar.

– Você não sabe o inferno que foi ficar sem você durante cinco anos. – Eu admito, a abraçando.

– Eu senti saudades John... Não sabia o que fazer sem você. – Ela me olha nos olhos e uma lágrima escorre até sua bochecha. Eu a enxugo com o polegar e seguro sua mão. Levo-a até a cama e nos deitamos, abraçados.

– Sarah, eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado. Seria capaz de fugir com você, agora. Mas você sabe que precisam de mim. E agora que você tem legados, posso leva-la a Lorien, e envelhecer junto a ti.

Ela me beija suavemente e sorri. Imagino que isso seja um sim...

– Mas agora precisamos dormir. Você está muito cansado, e amanhã treinaremos. – Eu assinto e ela encosta o rosto em meu peito, levando meu braço ao seu redor. Adormeço pensando no quão seria bom ter uma família com essa menina extraordinária.

São 6h15 da manhã e estamos acordados. Tomamos um café reforçado e logo estamos lá fora, para treinar. John parece estar bem melhor, sorrindo e brincando com Nove, Cinco, Sam e B.K. Jones e Malcolm conversam sobre câmeras de segurança para colocar ao redor da casa. Ontem à noite, eles colocaram um fio em volta do quintal, que vai até a entrada de floresta e volta, com algumas lâmpadas penduradas, para que possamos treinar até de noite.

O treino começa com John e Cinco controlando o fogo, ateando-o em alguns pedaços de madeira e levantando os pedaços com telecinesia e jogando o mais longe que conseguir. Ao meu lado, Nove e Oito lutam um contra o outro, usando golpes meio “humanos” demais. Seis, Sete e Ella levitam coisas e lutam contra um boneco improvisado que Malcolm conseguiu fazer com os lençóis sujos de John.

– Sarah! Venha cá! – Sam me chama.

Eu me aproximo dele e pergunta o que foi.

– Vamos treinar também! – Ele diz, sorridente.

– Eu e você? – Pergunto, segurando a risada.

– Sim, ué! Aposto que venço nas artes marciais! – Ele brinca.

– Ok, então. – Eu começo. – Vamos começar com uma corrida pelo quintal. Três voltas, e quem ganhar escolhe o próximo treino. Pode ser?

– Pode! – Ele diz, se preparando. Eu coloco um perna para trás e me preparo também. – Um! Dois! Três! JÁ!

Corro como o vento, sem ver o que passa por mim. Completo uma volta enquanto Sam ainda está na metade. São quase 300 metros, mas que parecem centímetros para mim. Completo a prova em menos de dois minutos.

– Ganhei, Sam! – Grito para ele, que está começando a segunda volta agora.

– Ei, isso é injusto! Você tem legados! – Ele fala e eu sorrio.

– Ok... A próxima prova é... Hm... Ter que se esquivar dos objetos... ?

– Essa tá no papo! Trenei isso com John...

– Há cinco anos...

– É, pode ser.

– Vai, você começa.

Ele se posiciona a minha frente e eu pego alguns pesos de meio quilo que achei na dispensa. Jogo o primeiro peso, e Sam se esquiva. Jogo o segundo, e ele tem sucesso. Mas começo a aumentar o ritmo. Jogo um peso, pego o outro com telecinesia e o jogo novamente.

Ele resiste a três batidas do peso na perna, mas desiste quando um quase acerta sua cabeça; Minha vez.

Ele joga o mais rápido possível, mas nenhum sequer passo perto de mim. O último peso parecia acertar em cheio meu rosto, eu o seguro com a mão, e devolvo a Sam, que está boquiaberto.

– Eu deixei você vencer... – Ele mente.

– Ainda bem, imagina se você não tivesse deixado! – Brinco com ele, que finge dar uma risada e volta a ficar sério. Agora a atenção está centrada em nós. John e Nove, sentados na grama olham para cá, assim como Seis, Marina e Ella.

– E o último treino é... – Faço suspense, tentando pensar em um exercício que seria legal treinar. – Luta!

Sam se enche de entusiasmo, enquanto John enrijece e fica tenso. Bernie Kosar, que está ao seu lado, deitado, levanta a cabeça, olhando para John atenciosamente.

Calma, John. É só treino... Penso, sabendo que ele vai escutar. Ele logo fica tranquilo, e volta a relaxar os músculos.

– Vamos lá, Sarah! Essa eu ganho... Mas não quero machucar você. Acho melhor desistir...

– Nem pensar, Sr. Goode. Eu vou lutar mesmo!

Ele posiciona as mãos acima do queixo e cerra os punhos. Eu faço o mesmo, e começamos a nos aproximar. Ele tenta na sorte um soco na direção da minha bochecha, mas eu esquivo e acerto um soco na boca do estômago. Ele coloca as mãos no local e da gemido de dor. Mas volta a se levantar, decidido.

– Vamos lá, Goode! – Nove grita.

– Vai, Sarah! – John também grita, rindo depois e empurrando Nove para o lado.

Nós voltamos a nos aproximar e ele tenta me acertar com uma sequencia de socos e chutes, mas quando ele tenta chutar minha cintura, seguro sua perna e a giro, fazendo-o cair no chão. Ele grita, mas nada de escândalo. Estendo minha mão e ele se levanta, acertando um soco no meu nariz. Eu caio para trás e coloco a mão no local atingido. Vejo o sangue na minha mão e sorrio.

– Vem cá, Sam! – Grito e corro em sua direção. Acerto um soco no rosto e outro nas costelas, sentindo algumas se quebrarem. Ele acerta outro soco em meu rosto, mas sem impacto. Continuamos nessa sequencia até eu chutar sua barriga e jogá-lo para trás. Ele cai de costas e não tenta levantar. Ele geme de dor e abre os olhos.

– Caramba, Sarah, que chute forte! – Ele brinca. O ajudo a levantar e encerramos o treino. Quase três horas se passaram nessa “brincadeira”. Foi ótimo poder “treinar”, mas espero poder usar meus legados nas próximas horas. Espero poder mostrar o que sou capaz de fazer.


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Notas finais do capítulo

ehuehuehuehue Sarah x Sam *u* Espero que tenham gostado! >



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